Tensão entre fabricantes chineses. BYD acusada de irregularidades

Está instalado um clima tenso entre construtores automóveis na China devido à 'guerra de preços'. E, agora, a BYD enfrenta novamente acusações de irregularidades em híbridos plug-in.

Logótipo da BYD

© Getty Images

Notícias ao Minuto
12/06/2025 08:52 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

Auto

Híbridos

A indústria automóvel chinesa a por uma forte 'guerra de preços', mas as tensões não se ficam por aí – com a BYD a ser, agora, alvo de novas acusações sobre irregularidades em alguns veículos.

 

De acordo com a Reuters, em 2023 a Great Walls Motor recorreu aos reguladores chineses para acusar a BYD de usar depósitos de combustível não pressurizados nos híbridos plug-in Qin Plus e Song Plus – em que a gasolina evapora mais rapidamente do que nos depósitos pressurizados, violando os limites de emissões definidos na China.

Em maio, a GWM 'voltou à carga' e recordou que a investigação ainda estava em curso. A BYD reagiu ao assegurar cumpria todos os padrões de emissões exigidos na China. O que não impediu a Geely de se juntar à GWM nas acusações no último fim de semana: "Wei Jianjun [presidente da GWM] é uma pessoa genuína e honesta, e ele é o denunciante da nossa indústria", afirmou o vice-presidente da Geely, Victor Yang.

O dirigente falava, segundo a Reuters, numa conferência automóvel em Chongqing, na qual também assegurou que a Geely conduziu os seus próprios testes de emissões que sustentam as suspeitas existentes.

Aquela agência de notícias escreve que Li Yunfei, diretor-geral de marca e relações públicas da BYD, usou a rede social Weibo (numa publicação que, entretanto, ficou indisponível) para assegurar que os depósitos não pressurizados em causa estavam em conformidade quando foram usados entre 2021 e 2023. Porém, já foram alterados na sequência de queixas de clientes.

Nas últimas semanas, a BYD tem protagonizado algumas polémicas. Na China, voltou a reduzir significativamente o custo do seu modelo mais barato, intensificando a 'guerra de preços'.

Há, também, a alegada questão das emissões poluentes que aqui escrevemos, para além dos processos abertos contra 'influencers' por pretensa difamação. E, além-fronteiras, a BYD foi alvo de um processo por parte do Ministério Público do Trabalho do Brasil por trabalho escravo e tráfico humano. A ação abrange, igualmente, duas empresas de construção que prestavam serviços exclusivos para a marca no território brasileiro.

Leia Também: BYD visa 'influencers' com processos por difamação

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