Grupo planeou envenenar israelitas em Portugal? PJ está "atenta"

Uma mulher denunciou à imprensa israelita que havia planos "sinistros" para envenenar israelitas no Boom Festival. Para além desta situação, em cima da mesa estariam também planos para "urinar na comida" dos festivaleiros vindos de Israel.

Polícia Judiciária, PJ

© Global Imagens

Teresa Banha
11/06/2025 08:45 ‧ ontem por Teresa Banha

País

Polícia Judiciária

A Polícia Judiciária (PJ) está "atenta" à possibilidade de ter sido traçado um plano para envenenar israelitas durante o Boom Festival, que decorre em julho em Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco.

 

As declarações surgem depois de a emissora israelita Kan News ter avançado no início desta semana que um grupo, não identificado, trocou mensagens com planos para envenenar israelitas que estivessem no local.

"A ideia deles era infiltrarem-se no Boom Festival porque muitos israelitas vão lá depois de cumprirem o seu serviço nas Forças de Defesa de Israel. E acharam que era injusto que [os israelitas] pudessem ser incluídos", explicou a mulher que denunciou a situação à emissora, que não quis ser identificada.

Questionada pelo Notícias ao Minuto sobre se tinha registo de alguma queixa neste sentido ou se se encontrava a investigar a possibilidade de haver envenenamentos direcionados a israelitas, a PJ disse: "Estamos atentos."

Notícias ao Minuto ou a Guarda Nacional Republicana por forma a perceber se havia alguma denúncia ou investigação em causa, aguardando resposta.

O Notícias ao Minuto está ainda a tentar entrar em o com a organização do festival. 

Segundo a denunciante contou à Kan News, e citada pela imprensa israelita, ela infiltrou-se no grupo em causa, e, de início, começou por ser tudo "apenas ideias disparatadas", transformando-se depois em "planos" com características "sinistras."

A mulher explicou que os planos davam conta de que poderia ser usada estricnina, substância usada como pesticida e proibida em alguns países devido à sua alta toxicidade.

Também em cima da mesma estava a possibilidade aqueles que se iriam infiltrar no festival "defecarem nas tendas de israelitas, assim como urinar na sua comida."

O que diziam as mensagens?

A mulher terá ainda mostrado as conversa à Kan News, e, de acordo com as publicações, diziam o seguinte: "São todos rapazes e raparigas veteranos do Forças de Ocupação de Israel. Estava a pensar em dar-lhes a provar do seu próprio remédio, [como] acordá-los e dizer-lhes que estão a receber um aviso humanitário para abandonarem as suas tendas. Garantir que estão a uma distância segura e depois incendiarem as suas tendas. Dizia-lhes que era o incendiário com mais moral do mundo e depois dava-lhes a gota de estricnina para os animar."

Uma outra pessoa escreveu que "estricnina no ácido deles não é desmembramento de bebés. Afinal, são todos antigos ou atuais membros. O que é um pouco de estricnina para pessoas que desfizeram bebés em pedaços enquanto usavam a roupa interior roubada da mãe."

Segundo a publicação, uma outra pessoa apontou ainda que "o mundo precisa de adotar esta tática [de boicote] onde quer que estejam israelitas."

[Notícia atualizada às 14h19]

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