Morte de São às mãos de Jair é notícia lá fora. Funeral será em França

A morte de Conceição Figueiredo, em Oliveira do Bairro, foi notícia lá fora. A mulher, de 69 anos, dividia a vida entre Portugal e França, onde residem os filhos. 

O corpo de São, como era carinhosamente tratada, foi encontrado no dia 1 de junho, numa zona florestal de Mortágua, depois de duas semanas desaparecida. Há menos de uma semana, viria a ser detido Jair Pereira, o principal suspeito do crime, que esteve quase um mês em fuga, e o caso chegaria à imprensa sa. 

A Bleu (Ici), por exemplo, noticia a morte e destaca que São partilhava a sua vida entre o seu país natal, Portugal, e Mourenx, onde era "muito conhecida", tal como toda a sua família.

Escreve ainda que São se mudou para França em criança. Tinha uma casa em Portugal, que visitava frequentemente, sobretudo depois da reforma, e era divorciada do pai dos filhos.

Já o La République des Pyrenées indica que o Ministério Público de Pau pôs a família da mulher em o com a Associação Pirenaica de Ajuda às Vítimas e de Mediação, tendo recebido os familiares na terça-feira, 10 de junho.

Após o repatriamento do corpo da vítima, revela, o funeral deverá realizar-se em Os-Marsillon.

Recorde-se que Jair Pereira, principal suspeito do homicídio, se encontra em prisão preventiva. Está indiciado pelos crimes de homicídio qualificado e profanação de cadáver. 

Jair e São terão sido namorados durante o verão do ano ado, até a mulher colocar um ponto final na curta relação.

Jair nunca ultraou o término e terá desenvolvido, segundo alguns meios de comunicação social, uma "obsessão" pela 'ex', perseguindo-a.

A 18 de maio, o ex-casal foi visto numa danceteria da freguesia de Palhaça, em Oliveira do Bairro e, horas mais tarde, numa pastelaria próxima. A partir daí, nunca mais ninguém viu São.

Já durante a madrugada, Jair dirigiu-se a casa de uns vizinhos e pediu para estes cuidarem da mãe durante uns dias. Avisou que se ia ausentar durante dois ou três dias, por estar "desnorteado".

Em casa, deixou a carrinha e documentos. Quatro dias após o desaparecimento, deflagrou um fogo na garagem da sua moradia, consumindo parte do edifício.

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