Notícias ao Minuto 1x214p Cultura /cultura <![CDATA[Portugal e o Mundo ao minuto]]> <![CDATA[Série sobre Camilo Castelo Branco estreia 92ty se na RTP no sábado]]> Cultura /cultura/2805201/serie-sobre-camilo-castelo-branco-estreia-se-na-rtp-no-sabado /cultura/2805201/serie-sobre-camilo-castelo-branco-estreia-se-na-rtp-no-sabado?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[No ano em que se assinala o bicentenário do nascimento de Camilo Castelo Branco, a televisão pública dedica uma série documental à vida e obra do maior escritor romântico português, que se estreia no sábado, na RTP3.]]> <![CDATA[

Dividida em 15 episódios, a série "1000 x Camilo" propõe um retrato abrangente do autor de "Amor de Perdição", conhecido como um dos mais satíricos, realistas e inovadores escritores da literatura portuguesa, mas também da sua obra e legado, anunciou a RTP, em comunicado. r65k

 

Começando pela sua biografia, a série percorre temas como a sua dimensão literária, o papel como polemista e satirista, a sua ligação ao Porto e o fascínio pela morte.

Em cada episódio, a série conta com intervenções de várias personalidades da cultura, literatura e outras áreas, como a ex-ministra da Cultura Isabel Pires de Lima, o escritor Mário Cláudio, o médico e investigador Manuel Sobrinho Simões, o psiquiatra Júlio Machado Vaz, a atriz Rita Blanco, o poeta e crítico literário Pedro Mexia e o escritor Afonso Reis Cabral.

Nascido em Lisboa, em 1825, Camilo Castelo Branco foi um dos mais importantes e prolíficos escritores da literatura portuguesa do século XIX, sendo considerado a principal figura do Romantismo português, embora vários traços da sua escrita tenham também antecipado o Realismo.

A vida intensa de Camilo Castelo Branco, marcada por amores tumultuosos, polémicas públicas, doença e tragédia pessoal, reflete-se fortemente na sua obra.

Autor de mais de 260 obras, Camilo escreveu romances, contos, peças de teatro, ensaios, crónicas, críticas literárias e cartas, tendo-se destacado pela rapidez com que escrevia e pela enorme diversidade de estilos.

Os temas mais frequentemente tratados nos seus livros eram o amor, a paixão destrutiva, o adultério, a hipocrisia social, o anticlericalismo, o sofrimento humano e a morte.

Entre as suas obras principais, contam-se "Amor de Perdição" (1862), o seu romance mais célebre, uma tragédia amorosa inspirada na sua própria vida; "A Queda de um Anjo" (1866), uma sátira política e social; "Eusébio Macário" e "A Corja", um díptico sobre exclusão social, destino trágico e a crítica ao meio em que as personagens vivem; "O Livro Negro do Padre Dinis", "Mistérios de Lisboa" e "Novelas do Minho", que exploram o Portugal rural, os vícios da sociedade e o clero.

Camilo misturava lirismo romântico, ironias mordazes, elementos realistas e até góticos, e a sua escrita era marcada por uma crítica social subtil, mas cortante, tendo tido grande influência na literatura portuguesa posterior, incluindo autores como Eça de Queirós, que, apesar das diferenças, o irava.

Órfão desde cedo, Camilo estudou em seminários e teve uma vida boémia no Porto, viveu uma relação escandalosa com Ana Plácido, com quem foi preso na Cadeia da Relação do Porto.

Terminou a vida cego e profundamente deprimido, vindo a suicidar-se em 1890.

A casa onde Camilo viveu e morreu, em São Miguel de Seide, é atualmente um museu dedicado à sua vida e obra.

Este ano, celebra-se o bicentenário do seu nascimento, com várias iniciativas comemorativas, incluindo a série documental "1000 x Camilo" que se estreia no sábado pelas 18:35.

Leia Também: Prime Video mostra cada vez mais anúncios aos subscritores

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-13 14:18:35
<![CDATA[Biografia de Herberto Helder revela o homem por trás do poeta]] 6lp6c Cultura /cultura/2805108/biografia-de-herberto-helder-revela-o-homem-por-tras-do-poeta /cultura/2805108/biografia-de-herberto-helder-revela-o-homem-por-tras-do-poeta?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A primeira biografia do poeta Herberto Helder, da autoria de João Pedro George, fruto de sete anos de investigação, testemunhos e documentos inéditos, separa o homem do mito, revelando facetas desconhecidas de alguém que foi simultaneamente "grande e pequeno".]]> <![CDATA[

"Se eu quisesse, enlouquecia" - frase retirada do texto "Estilo", o primeiro da obra "Os os em volta" -- é o título desta monumental biografia, de quase 900 páginas, editada dez anos após a morte de Herberto Helder, pela Contraponto, na sua coleção "Biografias de Grandes Figuras da Cultura Portuguesa Contemporânea".

 

Nela, o sociólogo e crítico literário João Pedro George, que assinou também biografias de Luiz Pacheco e Fernando Pessoa, mergulha nas sombras e luzes da vida de Herberto Helder e revela o homem por detrás do poeta, fornecendo um retrato humano e literário do autor que ou a vida a fugir da fama.

Nas palavras da própria editora, "João Pedro George oferece aos leitores a história nunca contada de Herberto Helder, nome maior da literatura em língua portuguesa e mitificado não só pela obra, mas também pela necessidade de isolamento das mundanidades do mundo literário, das instituições, dos prémios e da exposição pública".

"Escritor puro e de raríssimo talento, capaz de criar, desde cedo, um lugar próprio nas literaturas de língua portuguesa -- poucos, como ele, exerceram tanta influência na poesia portuguesa da segunda metade do século XX --, Herberto Helder era, também, uma personagem por trás da qual o homem se escondia", acrescenta.

A pessoa que representava essa personagem, os abismos que guardava dentro de si, as recordações, os traumas e angústias que transportava, a sua capacidade de amar, a origem da força da sua poesia, foram tudo aspetos da vida de Herberto Helder que o biógrafo dissecou, através de cartas do próprio e de testemunhos inéditos de quem mais de perto com ele conviveu, para revelar "pela primeira vez, e com grande nitidez, o ser humano por detrás do poeta".

Deste retrato resultam aspetos mais controversos ou íntimos que poderão justificar uma declaração que João Pedro George faz no final do livro, no texto dos agradecimentos, segundo a qual "haverá coisas que a família e os amigos gostariam de ignorar", mas que ele, "como biógrafo, tendo-as descoberto, não poderia esconder".

Um dos aspetos que aborda é a infância difícil do poeta, vivida na Madeira, mas marcada pelo conflito com o pai e pela perda precoce da mãe, o que o levou a viver em constante fuga: migrou para Lisboa, ando por Trás-os-Montes, Coimbra, Paris, Bruxelas, Amesterdão, Antuérpia e Santarém.

Mais tarde, Herberto Helder cultivou amizades com marginais, prostitutas, loucos e artistas malditos, o que moldou a sua visão do mundo e da literatura e também lhe abriu as portas do meio literário.

A sua vida emocional e afetiva também foi conturbada, pois viveu em depressão e melancolia, teve duas mulheres e foi pai de dois filhos, mas segundo João Pedro George, não lhes deu o afeto esperado, e só se dava a sacrifícios pelo trabalho literário.

A muito se devem os testemunhos de quem privou de perto com Herberto Helder, primeiramente a viúva do poeta, Olga Lima, a quem João Pedro George agradece a "indispensável colaboração", tendo-o guiado "através das suas memórias de quarenta anos de vida em comum com um escritor de imenso talento, mas também de ego sombrio, difícil e bastante vincado".

Essas conversas, permitiram-lhe "ver o poeta e o ser humano pelos olhos da mulher que melhor o conheceu", descreve João Pedro George, acrescentando que a filha do poeta, Gisela Oliveira, acedeu a rever algumas informações "de outro modo impossíveis de clarificar", mas que o filho, Daniel Oliveira, "não quis colaborar", impossibilitando a correção ou o complemento de opiniões constantes da biografia, "nomeadamente o testemunho de terceiros".

Em "Se eu quisesse, enlouquecia" fica-se a saber que Herberto Helder ou fome e refugiou-se na solidão, foi perseguido pela PIDE e pela censura, teve empregos variados e alguns até insólitos, como angariador de clientes para prostitutas.

Contam-se ainda, entre as funções que desempenhou, delegado de propaganda médica, meteorologista, publicitário, redator de notícias na rádio e ajudante de produção na RTP.

Viveu em Luanda, como repórter, e conheceu os horrores da guerra, tendo escapado por pouco à morte.

O sociólogo quis "deixar claro" que procurou "fazer uma abordagem honesta tanto às qualidades como aos defeitos de Herberto Helder, um homem tão preso à terra como qualquer um de nós".

Entre as várias personalidades a quem agradece, não apenas os testemunhos, mas também terem-lhe disponibilizado cartas escritas por Herberto Helder ou documentos com informações sobre episódios indocumentados da sua vida, inclui-se a escritora e ensaísta Maria Estela Guedes, a quem João Pedro George atribui "descrições sobre curiosos traços da maneira de ser de Herberto Helder, em particular o modo como ele se serviu dos críticos e dos académicos para divulgarem a sua poesia".

"As suas informações permitiram-me construir uma imagem muito mais complexa e humana do poeta", acrescenta o biógrafo, para quem Herberto Helder foi um grande poeta e um grande mistificador, que se serviu de críticos e académicos para esculpir a própria estátua e preparar a posteridade".

João Pedro George escreve que, "com o tempo, Herberto Helder desenvolveu uma espécie de obsessão revisora". "Contraiu a doença da busca permanente da perfeição e pureza da língua, fazendo com que só conseguisse vislumbrar nos livros os erros cometidos".

"Corrigia-os assim que eram publicados, polia as frases sem descanso, para as renovar e purificar. As primeiras versões baseavam-se na livre associação de imagens, nascida do inconsciente, para serem depois disciplinadas pela inteligência. Uma inteligência penetrante, sempre tendida para a abstração, que o impelia a depurar os poemas de todas as imperfeições, como ervas daninhas num jardim muito bem cuidado".

Ao tentar desconstruir a figura mítica de Herberto Helder, João Pedro George encontrou, e revela aos leitores, "uma pessoa grande e pequena, ingénua e maliciosa, bondosa e perversa, humilde e vaidosa, cordial e calculista, inspirada e atormentada, brilhante e viciada na retórica, genial e machista".

"Um homem, enfim, em quem o vácuo moral corria parelhas com a grandeza dos momentos de altíssima inspiração".

Leia Também: África e Europa? Livro de Carlos Lopes "aponta dedo para os dois lados"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-13 12:09:31
<![CDATA[África e Europa? Livro de Carlos Lopes "aponta dedo para os dois lados"]] 3n3h4m Cultura /cultura/2805101/africa-e-europa-livro-de-carlos-lopes-aponta-dedo-para-os-dois-lados /cultura/2805101/africa-e-europa-livro-de-carlos-lopes-aponta-dedo-para-os-dois-lados?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O antigo secretário executivo da Comissão Económica das Nações Unidas para África Carlos Lopes considera que Europa e África vivem numa ilusão, criticando os líderes africanos por se comportarem como crianças compradas com um chupa-chupa.]]> <![CDATA[

"Do ponto de vista prático, os europeus acham que altruísmo e fazer caridade é uma forma de ajudar e compensar [África] pelos males do ado e, portanto, praticam isso de uma forma quase automática; e os africanos pensam também que se vão desenvolver graças à ajuda ao desenvolvimento e, por isso, tanto uma como outra premissa são erradas, porque na realidade nós precisamos de transformação estrutural das economias", explicou Carlos Lopes.

 

Em entrevista à Lusa a propósito do lançamento da versão portuguesa do livro 'A armadilha do auto-engano - Uma visão crítica das relações entre África e a Europa', o académico e antigo representante da União Africana para as negociações com a Europa e Caraíbas e Pacífico explicou que o título do livro tem a ver com a maneira como os europeus e os africanos olham uns para os outros na altura das negociações.

"O auto-engano é a demonstração de que não é possível explicar a complexidade das relações entre África e Europa apenas pela economia ou apenas pela ciência política e, portanto, quando se faz uma análise mais de fundo, tem que se recorrer à psicologia, porque uma boa parte dos problemas que nós estamos a enfrentar não são objeto de decisões racionais, mas sim de uma espécie de mentalidade dos dois lados que precisa de ser mudada, e que caracterizo como auto-engano, porque é uma espécie de adaptar a realidade à sua própria consideração e à sua própria leitura", acrescentou o economista.

Na véspera da apresentação do livro na Feira do Livro, em Lisboa, Carlos Lopes argumentou que um dos problemas do lado africano é querer que a União Africana funcione como a União Europeia, quando os meios e a delegação de soberania por parte dos Estados é diferente.

"O livro aponta o dedo para os dois lados e mostra que os africanos deveriam exercer a sua soberania de uma forma mais inteligente e mais estratégica; acabam por minar qualquer tentativa de unificação das posições africanas quando se lhes oferece alguma coisa em troca. É como se fosse um rebuçado ou chupa-chupa que deixa a criança feliz, mas que depois estraga porque não tem em consideração os efeitos do açúcar. É um pouco esta metáfora de querer sempre aparecer em primeiro", disse Carlos Lopes.

Segundo o economista, ao serem convidados bilateralmente para uma reunião, os líderes ficam "felizes de poderem, junto das suas populações, mostrar que são reconhecidos internacionalmente".

O problema, apontou, é que, com esse comportamento, "minam imediatamente a unidade do continente, porque deveria ser a União Africana a determinar os diferentes tipos de engajamento, para que houvesse (...) uma certa concertação e uma certa coordenação".

No livro, Carlos Lopes explica que os europeus, durante as negociações com África, tentaram propositadamente fragmentar a apresentação de uma proposta única por parte da União Africana, oferecendo acordos bilaterais a vários países, o que explica haver "13 acordos com África em vez de haver só um".

Questionado sobre se os países africanos estão preparados para delegar uma boa parte da sua soberania na União Africana, Carlos Lopes respondeu: "Preparada não é a palavra exata que eu empregaria, mas vão ser obrigados a considerar esta possibilidade, porque, de facto, a erosão da ajuda ao desenvolvimento com os anúncios que têm sido feitos nos últimos meses é drástica e, portanto, o chupa-chupa está fora do balcão e cada vez fica mais difícil poder continuar a atuar com a ilusão que o altruísmo vai desenvolver [as economias], porque, de facto, a ajuda ao desenvolvimento está a desaparecer a grande velocidade".

Ainda assim, concluiu, a mensagem é de esperança para o relacionamento entre os dois continentes: "é uma mensagem que tenta dar alento a uma relação nova entre a Europa e África, porque se África tiver no seu parceiro principal, que é a Europa, uma relação conforme com as necessidades do futuro e as ambições dos dois lados, nós vamos poder finalmente ter uma contribuição que tem um impacto mundial, não só em África e não só na Europa".

Leia Também: Feira Mostra de Mação com Diogo Piçarra, Bárbara Tinoco e Os Quatro e Meia

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-13 09:36:46
<![CDATA[Feira Mostra de Mação com Diogo Piçarra 293k6b Bárbara Tinoco e Os Quatro e Meia]]> Cultura /cultura/2804728/feira-mostra-de-macao-com-diogo-picarra-barbara-tinoco-e-os-quatro-e-meia /cultura/2804728/feira-mostra-de-macao-com-diogo-picarra-barbara-tinoco-e-os-quatro-e-meia?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A edição deste ano da Feira Mostra de Mação, que decorre entre 02 e 06 de julho, vai contar com cerca de oito dezenas de expositores locais, uma feira do livro, gastronomia, artesanato e espetáculos musicais, anunciou o município.]]> <![CDATA[

A Feira Mostra do Concelho de Mação, este ano na sua 30ª edição, tem como cabeças de cartaz os artistas Diogo Piçarra, Bárbara Tinoco, Os Quatro e Meia e Para Sempre Marco, a par de outros espetáculos de diferentes géneros musicais.

 

Durante cinco dias, o evento, que vai decorrer no centro da vila de Mação, no Largo da Feira, contará ainda com uma mostra gastronómica, momentos de convívio e animação musical, a par de expositores representantes da dinâmica económica, social, cultural e empresarial daquele município do distrito de Santarém.

Os concertos, de entrada gratuita, têm início na noite de quarta-feira, 02 de julho, com o espetáculo Amor às raízes e outros fados, com Francisca Correia e João Vaz, com o projeto musical Para Sempre Marco a subir ao palco principal na noite seguinte.

Na sexta-feira, 04 de julho, atuam Os Quatro e Meia, estando os dias de sábado e domingo reservados para os concertos de Bárbara Tinoco e Diogo Piçarra, respetivamente.

A Feira Mostra de Mação é o principal certame anual do concelho, envolvendo toda a comunidade, desde associações, empresas, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e freguesias.

O certame, que vai ainda homenagear as Pequenas e Médias Empresas Líder e Excelência do concelho, inclui uma mostra de atividades económicas e sociais, com cerca de 80 expositores, quatro bares e seis espaços de restauração com pratos típicos, uma feira do livro e atividades desportivas e culturais.

Leia Também: Castelo de Santo Estêvão em Chaves corre "risco de colapso"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 23:36:57
<![CDATA[Novo prémio literário brasileiro vai distribuir 30 mil euros por autores]] 663f34 Cultura /cultura/2804925/novo-premio-literario-brasileiro-vai-distribuir-30-mil-euros-por-autores /cultura/2804925/novo-premio-literario-brasileiro-vai-distribuir-30-mil-euros-por-autores?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Prémio Literário Candango, que valoriza autores, editoras e projetos de incentivo à leitura em países lusófonos, está com as inscrições abertas até ao próximo dia 25, em sete categorias cujos prémios somam 195 mil reais (30 mil euros).]]> <![CDATA[

Num comunicado, os organizadores do prémio anunciaram que escritores e agentes de leitura do Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe interessados podem inscrever-se nas categorias romance, conto, poesia, capa, projeto gráfico e incentivo à leitura de forma gratuita, no 'site' da premiação, assim como no Prémio Brasília, para autores desta região.

 

Criado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, no Brasil, o Prémio Literário Candango conta  com a parceria do Camões Instituto, da Casa de Angola e de embaixadas de países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (LP), o que amplia o alcance internacional da iniciativa.

A coordenação é do Instituto Casa de Autores (ICA), com curadoria do escritor paulista João Anzanello Carrascoza.

Os vencedores das categorias de melhor romance, livro de contos e livro de poesia receberão um 35 mil reais (5,5 mil euros). O mesmo valor será destinado ao vencedor da categoria Prémio Brasília, voltada apenas para autores nascidos ou que moram no Distrito Federal, onde está localizada a cidade de Brasília, capital do Brasil.

Os vencedores das categorias de melhor projeto gráfico e de melhor capa vão receber 20 mil reais (3,1 mil euros) cada.

Há ainda um prémio de 15 mil reais (2,3 mil euros) para iniciativas de incentivo à leitura, que escolherá o melhor projeto de leitura.

As inscrições devem ser feitas no 'site' do prémio, mediante envio de arquivos em PDF contendo o documento de identidade, cópia da obra, declarações obrigatórias e, no caso de projetos pedagógicos, portfólio detalhado.

Os organizadores adiantaram que a seleção será conduzida por um corpo técnico de 45 profissionais da literatura --- 30 na primeira etapa e 15 na etapa final. Os nomes dos jurados serão divulgados após a premiação.

Como contrapartida, os vencedores das categorias literárias e editoriais deverão doar 20 exemplares das obras premiadas para bibliotecas públicas do Distrito Federal.

Já os vencedores do eixo pedagógico oferecerão uma formação 'online' de, no mínimo, quatro horas.

O anúncio dos vencedores ocorrerá em um evento especial no dia 31 de outubro, na Sala Martins Pena do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília.

Leia Também: Morreu escritor Armindo Reis, que se destacou na literatura infantil

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 23:18:52
<![CDATA["Amo 1w6d4v te". Carta de John Lennon para a primeira mulher vai ser leiloada]]> Cultura /cultura/2804956/amo-te-carta-de-john-lennon-para-a-primeira-mulher-vai-ser-leiloada /cultura/2804956/amo-te-carta-de-john-lennon-para-a-primeira-mulher-vai-ser-leiloada?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A carta enviada por John Lennon à primeira mulher, Cynthia Powell, será leiloada no próximo dia 9 de julho, em Londres e pode chegar aos 46 mil euros. Nela, o cantor dos Beatles faz declarações de amor e queixa-se do colega de banda Paul McCartney.]]> <![CDATA[

Uma carta de amor enviada pelo cantor britânico John Lennon à sua primeira mulher, a artista Cynthia Powell, vai ser colocada em leilão no próximo mês, em Londres. Segundo a agência de notícias -Presse (AFP), estima-se que o documento alcance um valor de até 40 mil libras (cerca de 46 mil euros).

 

A carta, que será vendida pela casa de leilões britânica Christie's no próximo dia 9 de julho, foi escrita em abril de 1962, quando John Lennon tinha 21 anos e os Beatles residiam em Hamburgo, na Alemanha.

"Amo-te, amo-te, amo-te. E sinto imensas saudades tuas", escreveu o cantor e compositor, antes de fazer uma sugestão obscena: "Queria estar a caminho do teu apartamento, com jornais de domingo, chocolates e um vibrador".

Na carta, John Lennon recordou ainda o seu amigo e primeiro baixista dos Beatles, Stuart Sutcliffe, que morrera uns dias antes, e disse à mulher que pensou em visitar a sua noiva, Astrid, mas "seria muito estranho".

Disse ainda ser contra o plano de Cynthia Powell de dividir uma casa com Dot Rhone, então namorada de Paul McCartney, em Liverpool, e justificou: "Nunca estaríamos realmente sozinhos… Imagina tê-la lá o tempo todo quando estivéssemos na cama - e imagina o Paul sempre lá".

"O Paul está a saltar na minha cabeça, está num beliche acima de mim e está a ressonar. Cala-te, McCartney!", escreveu.

Por fim, John Lennon reiterou o amor pela mulher. "Eu amo-te, eu amo-te. Por favor, espera por mim", lê-se.

Sublinhe-se que Cynthia Powell e John Lennon namoraram desde 1958 e casaram em 1962. O filho de ambos, Julian, nasceu em abril de 1963.

O casal separar-se-ia em 1968 e Lennon casou-se com Yoko Ono um ano mais tarde.

Leia Também: Festival instrumental com artistas consagrados e emergentes

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 22:41:11
<![CDATA[Portela vai ter associação focada na cidadania 6p6h6 leitura e arte]]> Cultura /cultura/2804940/portela-vai-ter-associacao-focada-na-cidadania-leitura-e-arte /cultura/2804940/portela-vai-ter-associacao-focada-na-cidadania-leitura-e-arte?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Um grupo de cidadãos vai constituir este mês a Portela Viva, uma associação cívica e cultural, focada na cidadania ativa, na leitura, no cinema, na música e em outras artes, cujos estatutos foram aprovados na segunda-feira.]]> <![CDATA[

Em comunicado a que a Lusa teve o, esclarece-se que a nova associação, sedeada na freguesia de Moscavide e Portela, no concelho de Loures, distrito de Lisboa, "nasce da vontade de um grupo de cidadãs e cidadãos de dinamizar a vida cultural, cívica e comunitária da Portela, com base em princípios de pluralidade, inclusão, participação ativa e valorização da memória local".

 

Os promotores da iniciativa detalharam que querem criar a Biblioteca da Portela, dinamizar clubes de leitura, lançar o Portela Cineclube, promover debates sobre temas locais, nacionais e internacionais, organizar oficinas culturais, sessões de poesia, conferências e concertos, bem como recolher património imaterial e desenvolver parcerias com entidades locais, nacionais e internacionais.

A nova associação é apresentada como "uma entidade independente, aberta à colaboração com todas as forças vivas da freguesia, com um modelo de funcionamento democrático e transparente".

Entre os fundadores encontra-se o realizador e produtor da RTP Rui Nunes, o arquiteto Tiago Farinha Rodrigues, o professor do Instituto Superior Técnico João Seixas e a médica Carla Gouveia.

Leia Também: Escritoras Yael van der Wouden e Rachel Clarke vencem Women's Prize

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 22:34:31
<![CDATA[Festival instrumental com artistas consagrados e emergentes]] 6v2a4h Cultura /cultura/2804918/festival-instrumental-com-artistas-consagrados-e-emergentes /cultura/2804918/festival-instrumental-com-artistas-consagrados-e-emergentes?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Manuel de Oliveira e Tó Trips são alguns nomes do cartaz do Festival Instrumental Portugal, que decorrerá de 03 a 06 de julho, na Póvoa de Lanhoso, e que dará também palco aos tocadores locais, foi hoje anunciado.]]> <![CDATA[

Em comunicado, a organização refere que o cartaz inclui ainda João Frade & João Silva, Sandra Martins e Marta Pereira da Costa.

 

"Um dos eixos centrais do festival é o Palco Comunitário -- Instrumentos da Terra, projeto que envolve dezenas de participantes locais em oficinas e apresentações ao longo dos quatro dias, partilhando o palco com os artistas convidados", acrescenta.

Com entrada livre, o festival pretende valorizar a criação musical instrumental feita em Portugal, promovendo o encontro entre artistas consagrados e emergentes e envolvendo ativamente a comunidade local.

A programação inclui concertos ao ar livre em vários locais da vila, 'jam sessions', oficinas comunitárias e o ciclo de conferências Falar Instrumental, que abordará temas como financiamento europeu, edição musical e novas estratégias digitais.

O Festival Instrumental Portugal é uma coprodução da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso com a Portugal Music 360 e pretende afirmar-se, desde a sua primeira edição, como um evento ível, inclusivo, multigénero e "profundamente" ligado ao território.

Para o presidente da Câmara, Frederico Castro, esta é uma iniciativa "disruptiva", assumindo-se como "o primeiro festival instrumental em Portugal".

O autarca sublinhou o facto de o festival se propor "envolver a comunidade" do concelho, "fazendo com que ela se sinta parte" dos espetáculos.

O projeto "Instrumentos da Terra" é apresentado como sendo "o coração comunitário" do festival.

Coordenado por Mário Gonçalves, o projeto envolve grupos locais de percussão, cordofones, concertinas e instrumentos de sopro de bandas filarmónicas do concelho.

A participação estende-se ao longo de todo o festival, com apresentações distribuídas pelos quatro dias e uma apresentação final na Praça Engenheiro Armando Rodrigues.

O projeto inclui oficinas de percussão tradicional e um programa de ensaios semanais abertos à comunidade.

"Mais do que um momento próprio, este projeto promove o encontro e a colaboração entre o talento local e os artistas convidados, resultando numa partilha viva, intergeracional e singular entre tradição e criação contemporânea", refere ainda a organização.

Leia Também: Primavera Sound abre portas sem chuva e com expectativas para Charli XCX

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 22:11:20
<![CDATA[Património Cultural acompanha situação do Castelo de Santo Estêvão]] 1323p Cultura /cultura/2804941/patrimonio-cultural-acompanha-situacao-do-castelo-de-santo-estevao /cultura/2804941/patrimonio-cultural-acompanha-situacao-do-castelo-de-santo-estevao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O instituto Património Cultural disse que está a acompanhar a situação do Castelo de Santo Estêvão, no concelho de Chaves, onde hoje autarcas e populares alertaram para o estado de degradação e reclamaram obras urgentes.]]> <![CDATA[

O castelo, instalado na vila de Santo Estêvão, no norte do distrito de Vila Real, está classificado como monumento nacional desde 1939, mas, segundo o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, tem vindo "a degradar-se de forma muito consistente nos últimos anos" e o "receio é que possa colapsar".

 

Numa conferência de imprensa que decorreu junto ao monumento, o autarca realçou que se trata de património do Estado, explicou que o município tem alertado desde 2022 diferentes organismos estatais para a necessidade urgente de uma intervenção neste castelo, reconhecendo, no entanto, dúvidas sobre quem é a entidade responsável pela sua gestão.

"A verdade é que até hoje não aconteceu nada", apontou.

ado pela agência Lusa, o instituto público Património Cultural disse que o Castelo de Santo Estêvão "constitui um bem de elevado interesse histórico e patrimonial".

"O Património Cultural, IP tem conhecimento do estado de conservação do Castelo de Santo Estêvão e está a acompanhar a situação", salientou, acrescentando que a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) efetuou um relatório de inspeção e diagnóstico que identifica os problemas e propõe soluções.

O imóvel é, explicou, propriedade do Estado Português, não se encontrando afeto à gestão deste instituto de acordo com o Decreto-Lei nº. 78/2023, de 04 de setembro.

"O Património Cultural, IP, instituto a quem são confiadas as atribuições em matéria de pronúncia sobre as intervenções de iniciativa pública/privada, que incidam sobre o património cultural classificado, está disponível para prestar o apoio técnico na elaboração do projeto e no acompanhamento da recuperação que vier a ser promovida", referiu.

A presidente da Junta de Santo Estêvão, Maria José Barros, lamentou o estado de degradação "drástica" do castelo em consequência das infiltrações e dos invernos rigorosos.

"Começou por ser pouca e pequena, mas, como não houve reparação, neste momento, a degradação é grande e significativa e está-nos a preocupar imenso porque não pode ser visitada e a qualquer momento pode haver até uma derrocada", salientou a autarca de freguesia.

Trata-se de uma torre de menagem medieval, construída em granito e que tem rés-do-chão e mais dois andares. Ao longo dos anos foi sede da casa do povo, acolheu consultas médicas, ali houve ensaios do rancho folclórico, jogos de cartas e bailes e, neste momento, encontra-se fechada.

Leia Também: Castelo de Santo Estêvão em Chaves corre "risco de colapso"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 21:31:37
<![CDATA[Escritoras Yael van der Wouden e Rachel Clarke vencem Women's Prize]] 2c3a4x Cultura /cultura/2804919/escritoras-yael-van-der-wouden-e-rachel-clarke-vencem-womens-prize /cultura/2804919/escritoras-yael-van-der-wouden-e-rachel-clarke-vencem-womens-prize?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As escritoras Yael van der Wouden e Rachel Clarke venceram o prémio literário Women's Prize, nas categorias de ficção e não-ficção, respetivamente, anunciou hoje a organização do galardão.]]> <![CDATA[

A escritora holandesa-israelita Yael van der Wouden conquistou o prémio com o romance 'A Guardiã' (publicado em Portugal pelas Edições Asa), uma história ada em 1961, na zona rural dos Países Baixos, numa casa de família onde uma rapariga, Isabel, vive isolada e marcada por rotinas rígidas, até ver o seu frágil equilíbrio abalado pela presença da namorada do irmão.

 

O que começa como desconfiança transforma-se em desejo, enquanto segredos enterrados --- incluindo a origem da casa, adquirida após a deportação de judeus durante a guerra --- emergem lentamente.

No discurso de agradecimento do prémio, a autora, que se identifica como 'queer', destacou a importância da aceitação da identidade e sexualidade de todas as pessoas, afirmando que quando escreveu o livro, em 2021, criou duas personagens sem esperança para lhes dar o que não deu a si própria, essa mesma esperança.

Yael van der Wouden alertou que todas as pessoas são "testemunhas e cúmplices" da violência e podem "mudar", especificando de seguida a violência em Gaza e na Cisjordânia, mas também a violência praticada contra as pessoas trans.

A médica de cuidados paliativos do Serviço Nacional de Saúde britânico Rachel Clarke venceu a segunda edição do Women's Prize para não ficção com 'The Story of a Heart', que confronta a história de duas crianças ligadas por um transplante de coração, numa obra que alia os detalhes de procedimentos médicos ao impacto humano.

A história decorre em 2017, quando uma menina de nove anos de Devon, chamada Keira, esteve envolvida num acidente de carro que lhe causou uma lesão cerebral catastrófica. Simultaneamente, um rapaz de nome Max, da mesma idade, estava internado há oito meses com uma patologia cardíaca, mantido vivo por um coração mecânico. Esta é a história do transplante de coração de Keira para Max.

Durante o discurso de aceitação do prémio, a autora lamentou os tempos negros que o mundo atravessa, e evocou as guerras na Ucrãncia e em Gaza, assim como os conflitos vividos nas ruas de Los Angeles, para dizer que apesar disso acredita na bondade humana e que esse foi um dos motores da história que quis contar.

"Porque neste mundo feio e fraturado é fácil esquecer que a maior parte das pessoas tentam fazer o máximo para ser boas", acrescentou.

As duas vencedoras do prémio vão receber, cada uma, 30 mil libras (35,6 mil euros).

Este ano, o Women's Prize para ficção celebra a sua 30.ª edição, tendo distinguido a escritora britânica Bernardine Evaristo, autora de 'Rapariga, Mulher, Outra', com o Prémio de Contribuição Excepcional do Women's Prize, uma "edição única" para assinalar este aniversário.

Na categoria de ficção, ficaram para trás os romances 'Linda menina', de Aria Aber, 'De quatro', de Miranda July, 'Conta-me tudo', de Elizabeth Strout, 'Fundamentally', de Nussaibah Younis, e 'The persians', de Sanam Mahloudji, estes dois últimos não publicados em Portugal.

Na área da não ficção, eram também finalistas a cantora e compositora sueca Neneh Cherry, com 'A Thousand Threads', a deputada britânica Yuan Yang, com 'Private Revolutions: Coming of Age in a New China', a conselheira política e especialista em política externa Chloe Dalton, com 'Raising Hare', a bióloga marinha Helen Scales, com 'What the Wild Sea Can Be', e a historiadora e biógrafa Clare Mulley com 'Agent Zo: The Untold Story of Fearless WW2 Resistance Fighter Elzbieta Zawacka'.

Criado em 1996, o Women's Prize distingue anualmente a autora de um livro publicado no Reino Unido, tendo lançado no ano ado uma categoria de não-ficção.

Leia Também: Uma das grandes séries de ficção científica da Apple regressa em julho

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 21:16:30
<![CDATA[Primavera Sound abre portas sem chuva e com expectativas para Charli XCX]] 444q36 Cultura /cultura/2804857/primavera-sound-abre-portas-sem-chuva-e-com-expectativas-para-charli-xcx /cultura/2804857/primavera-sound-abre-portas-sem-chuva-e-com-expectativas-para-charli-xcx?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As portas do Festival Primavera Sound, no Porto, abriram hoje às 15h30, sem chuva e com centenas de festivaleiros, muitos estrangeiros, a entrar de forma pacífica para marcar lugar para a britânica Charli XCX, cabeça de cartaz do primeiro dia.]]> <![CDATA[

A chegar de Bristol, Reino Unido, para assistir pela primeira vez ao festival Primavera Sound, Harrison, de 38 anos, conta que veio com mais quatro amigos ao Porto para ver Charli XCX, Fontaines D. C., mas também Deftones.

 

Conta que foi rápido entrar no recinto e que é um espaço muito verde e calmo, bem diferente dos que conhece em Inglaterra.

Gonçalo Barros, de 19 anos, chegou hoje de Cascais e conta à Lusa que também é a sua primeira vez no Primavera Sound - e que só se deslocou ao Porto para ver o concerto da artista britânica Charli XCX.

Sara Pereira, 19 anos, chegou de Cascais, com Gonçalo e, à semelhança do amigo, estreia-se no Primavera. Diz que esperou cerca de uma hora para entrar no recinto, mas que valeu a pena, porque vai ver a sua artista preferida.

Filipe, 24 anos, oriundo de Bolonha, Itália, está a estudar em Lisboa no âmbito do programa Erasmus, mas decidiu vir ao festival Primavera Sound para ver a estreia em Portugal da britânica Charli XCX.

"Estou cá obviamente para ver Charli XCX", itiu, acrescentando que entrar no recinto foi rápido.

Aurelien, 43 anos, veio da Quimpers, na região da Bretanha, França, com mais dois amigos visitar a cidade do Porto em lazer, e aproveitou para vir ao Primavera para ver alguns dos seus músicos e bandas preferidos, como é o caso de "Jamie XX, Deftones, Charli XCX e Beach House".

O grupo francês de turistas contou que pretende ficar três dias no Porto para assistir ao festival, considerando que o espaço é "lindo, calmo e verde".

Patrícia Lucas, 19 anos, chegou com as amigas de Lisboa para o seu terceiro Primavera Sound. Assumiu que só veio ao festival para ver Charli XCX, porque é muito fã da artista, e que depois vai direta embora.

"Regresso de Flixbus [autocarro] às 06:15. Para haver dinheiro para o festival tenho de poupar no transporte", confessa.

A 13.ª edição do Primavera Sound começou com céu cinzento e algumas ameaças de chuva, mas com o evoluir da tarde os raios de sol foram afastando a atmosfera nebulosa a par das vibrações da música de Surma e Tulipa Ruiz, as primeiras artista a atuar no festival.

O diretor do Primavera Sound, José Barreiro, avançou à Lusa que são esperadas 140 mil pessoas nos quatro dias do festival. Em cada dia estimam-se 35 mil entradas.

A maioria dos festivaleiros são portugueses (70%), mas também há muitos estrangeiros (30%), disse José Barreiro.

Para esta quinta-feira, além da atuação da britânica Charlie XCX, estão anunciadas bandas como Fontaines D.C., Caribou, Anohni and the Johnsons, The Dare, The Jesus Lizard, Angélica Garcia, entre outros.

O festival promete uma programação variada, que vai do pop, rock, ao metal e à eletrónica.

Ao longo dos restantes três dias de festival vão também ar pelo Primavera os Beach House, Deftones, Michael Kiwanuka, Garota Não, Jamie XX, Turnstitle, Wet Leg, Haim, Parcels, TV On The Radio, Kim Deal (Sonic Youth), Squid, Capitão Fausto, entre muitos outros.

Leia Também: Concerto gratuito com Mariza em Coimbra celebra 735 anos da Universidade

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 19:48:43
<![CDATA[Cena 286750 STE condena agressão a ator e apela à participação em concentrações]]> Cultura /pais/2804890/cena-ste-condena-agressao-a-ator-e-apela-a-participacao-em-concentracoes /pais/2804890/cena-ste-condena-agressao-a-ator-e-apela-a-participacao-em-concentracoes?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Cena-STE condenou hoje a agressão, na terça-feira, a trabalhadores de A Barraca, sobretudo ao ator Adérito Lopes, considerando que todos "foram vítimas de uma cobarde e bárbara agressão por um grupo de indivíduos ligados à extrema-direita".]]> <![CDATA[

"Infelizmente estes atos de violência não são singulares, em particular neste dia, o 10 de Junho, basta lembrar o assassinato de Alcindo Monteiro", em 1995, lembra, em comunicado, o Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculos, do Audiovisual e dos Músicos (Cena-STE).

 

A "normalização de discursos reacionários, racistas, xenófobos e fascistas, e a frequência destes atos nos últimos anos exige uma resposta firme do Governo, acionando todos os meios legais para a responsabilização dos agressores", defende a estrutura sindical, sustentando que "o Governo tem de optar se continua a normalizar este discurso ou se se afasta dele, não contribuindo para a sua desvalorização".

Para o Cena-STE, é "urgente" reforçar "a unidade dos trabalhadores em defesa dos valores de Abril, a começar no respeito pela Constituição da República Portuguesa, lei fundamental do país que consagra o princípio da não-discriminação".

"Num momento em que forças fascistas e xenófobas procuram impor uma agenda de ataque aos direitos dos trabalhadores e pôr em causa as liberdades e garantias, a Cultura é resistência e os trabalhadores do setor continuarão unidos em defesa dos valores da Solidariedade e da Liberdade", sublinha o sindicato, que apela à participação "de todos os trabalhadores da Cultura" na concentração a realizar, no domingo, em Lisboa, em frente à sede de A Barraca.

Também haverá protesto em Coimbra, na Praça 8 de Maio, e no Porto, na Praça da Batalha.

Na terça-feira, Dia de Portugal, um ator da companhia de teatro A Barraca, Adérito Lopes, foi agredido por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para o espetáculo com entrada livre "Amor é fogo que arde sem se ver", de homenagem a Camões.

Em declarações à agência Lusa, a diretora da companhia, a atriz e encenadora Maria do Céu Guerra, contou que a agressão ocorreu cerca das 20:00, quando os atores estavam a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos e, junto à porta, se cruzaram com "um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

Na quarta-feira, o Ministério Público confirmou à agência Lusa a abertura de um inquérito para investigar a agressão contra o ator.

Hoje, o advogado de Adérito Lopes, Ricardo Sá Fernandes, em declarações ao jornal Público disse esperar que a investigação ao ocorrido perto das 20:00 de terça-feira, em frente ao teatro Cinearte, em Lisboa, "vá mais longe" do que uma "mera agressão" e inclua "incitamento ao ódio".

A agência Lusa ou o ator e o seu advogado, sobre agressão e a investigação, e aguarda resposta.

Por seu lado, Adérito Lopes, com o antigo ministro da Educação João Costa, assina hoje um artigo de opinião no semanário Expresso com o titulo "Não viveremos no medo que nos querem impor".

No dia 10 de junho, em que "saboreámos as palavras desassombradas de Lídia Jorge e o alerta claro do Presidente da República", foi também o dia em que "um dos autores deste texto foi barbaramente agredido por um neonazi", escrevem Adérito Lopes e João Costa no artigo conjunto.

Adérito Lopes e João Costa sublinham que foi o mesmo dia em que David Munir foi insultado por ser líder da comunidade islâmica e em que um grupo impune da extrema-direita marchou afirmando o seu "orgulho heterossexual", que mais não é do que o orgulho em odiar os outros, escrevem.

Há 30 anos, lembram ainda, Alcindo Monteiro foi assassinado "apenas por ser negro, apenas por ser jovem, apenas por ser".

"Porque odeiam tanto? Porquê um ator? Porque é que ninguém os trava? Porque é que não regulamos o ódio nas redes sociais? Porque é que continuamos a relativizar e a ocultar? Porque é que o presidente da Câmara de Lisboa fala, como se fossem iguais, extremismos à direita e outros crimes?", questionam os dois atores do texto.

E perguntam: Por que motivo o mais recente "relatório RASI [Relatório Anual de Segurança Interna] omite os crimes de ódio, numa tentativa de os retirar do debate público?"

"Porque é que uns continuam a construir perceções erradas sobre a imigração, quando estes crimes hediondos são praticados por cidadãos nascidos e criados em Portugal?"

Enquanto professores, João Costa e Adérito Lopes afirmam sentir que "Portugal precisa de se mobilizar muito fortemente para contrariar, denunciar e rejeitar o crescimento desta violência".

Uma tarefa "que cabe a todos", "em cada bairro, em cada café", "a políticos e não políticos", "crentes e não crentes, jornalistas, trabalhadores e reformados, novos e velhos, homens e mulheres. Todos somos convocados à luta pela sã celebração da diversidade como bem maior", sustentam.

E concluem: "Querem-nos com medo. Mas nós não temos.".

Leia Também: Teatro D. Maria prepara "protocolo de tolerância zero à discriminação"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 19:30:48
<![CDATA[Teatro D. Maria prepara "protocolo de tolerância zero à discriminação"]] 393b6r Cultura /cultura/2804839/teatro-d-maria-prepara-protocolo-de-tolerancia-zero-a-discriminacao /cultura/2804839/teatro-d-maria-prepara-protocolo-de-tolerancia-zero-a-discriminacao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Teatro Nacional D. Maria II (TNDM) está a preparar um "protocolo de tolerância zero a qualquer discriminação", disse hoje à agência Lusa o seu diretor artístico, Pedro Penim.]]> <![CDATA[

O ator e encenador, que assumiu a direção artística do D. Maria em 2021, acrescentou tratar-se de um documento que se encontra "a ser discutido há algum tempo" e que pretende "prevenir qualquer discriminação que possa ter um caráter xenófobo ou racista, misógino ou que possa ser ofensivo a qualquer grupo".

 

O que se pretende é "dar sinal de que no Teatro Nacional não estamos dispostos a tolerar ofensas verbais ou outros insultos ou atitudes que possam ser ofensivas (...), disruptivas e possam perigar a continuidade do espetáculo e a integridade dos intérpretes e obviamente também a sua liberdade artística", frisou.

Este protocolo destina-se a ter em conta "situações de preservação social ou de protestos em contexto de espetáculos de teatro", disse, acrescentando que em alguns espetáculos do TNDM tem havido "aspetos críticos, não só na proteção do público, mas também, sobretudo, dos próprios artistas".

Segundo Pedro Penim, o TNDM tem registado algumas "interrupções de leituras em lançamentos de livros e alguns episódios com reações mais extremas", nomeadamente em "espetáculos para escolas" onde "há todo um conteúdo mais ideológico e mais polarizado que tem perturbado, algumas vezes, o bom funcionamento do espetáculo e a sua continuidade".

Por isso, entre as medidas pensadas no protocolo está a criação de zonas de segurança para artistas, mas também, sempre que possível, a realização de conversas prévias, antes dos espetáculos, "que possam apaziguar aquilo que possa ser uma reação mais extemporânea".

Manifestando-se preocupado e revoltado com a agressão, na terça-feira, ao ator Adérito Lopes, de A Barraca, por um elemento de um grupo de cerca de 30 manifestos neonazis, Pedro Penim lamentou ainda o facto de, "na nossa Assembleia [da República], se sentir em alguma representação política um aval para alguns desses comportamentos".

Por isso, o incidente junto ao Cinearte prova que os agentes da cultura estão, "nalguns casos, em situações desprotegidas".

Para Pedro Penim, o documento de segurança será "um protocolo defensivo, mas também dissuasor", que possa "criar dentro das equipas artísticas e técnicas alguma sensação de segurança para garantir que o espetáculo corra como foi concebido e previsto".

Na terça-feira, Dia de Portugal, um ator da companhia de teatro A Barraca, Adérito Lopes, foi agredido por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para o espetáculo com entrada livre "Amor é fogo que arde sem se ver", de homenagem a Camões.

Em declarações à agência Lusa, a diretora da companhia, a atriz e encenadora Maria do Céu Guerra, contou que a agressão ocorreu cerca das 20:00, quando os atores estavam a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos e, junto à porta, se cruzaram com "um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", relatou Maria do Céu Guerra.

Hoje, a ministra da istração Interna manifestou "repúdio absoluto" pelo ataque à companhia de teatro, considerando-o "um ato inaceitável", e reforçou o compromisso do Governo com a segurança, remetendo a punição deste crime para os tribunais.

Numa declaração à saída do Mosteiro dos Jerónimos, onde decorreu a cerimónia do 40.º aniversário da adesão de Portugal às Comunidades Europeias, Maria Lúcia Amaral destacou três pontos sobre esta agressão por um grupo de extrema-direita.

"Em primeiro lugar, o que aconteceu ontem [na terça-feira], as suas conotações, os seus fundamentos, a sua natureza, releva de um ato absolutamente inaceitável num país como Portugal. Primeiro ponto, algo que não pode ter outro objeto que não o repúdio absoluto", disse.

Em segundo lugar, a ministra disse que o compromisso do Governo "é prevenir, evitar e tudo fazer para que este tipo de atos, quando cometidos, quando não evitáveis, possam ser devidamente sancionados, através de policiamento de proximidade que garanta a segurança e a integridade das pessoas e bens".

"Terceiro e último ponto, quando se cometem crimes, como foi o que aconteceu, num país como Portugal, que é um Estado de direito, cabe à Justiça, aos Tribunais, de acordo com as leis, devidamente perseguir, devidamente castigar os criminosos", afirmou.

Na quarta-feira, o Ministério Público confirmou à agência Lusa a abertura de um inquérito para investigar a agressão contra o ator Adérito Lopes, da companhia de teatro A Barraca, na terça-feira.

Leia Também: Hugo Soares condena ataque neonazi e considera absurdo não o repudiar

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 18:25:25
<![CDATA['Prometeu agrilhoado' é a única produção portuguesa no Festival de Teatro]] 1e81a Cultura /cultura/2804819/prometeu-agrilhoado-e-a-unica-producao-portuguesa-no-festival-de-teatro /cultura/2804819/prometeu-agrilhoado-e-a-unica-producao-portuguesa-no-festival-de-teatro?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A peça 'Prometeu agrilhoado' é a única produção portuguesa a apresentar na 71.ª edição do Festival Internacional de Teatro Clássico de Mérida, a decorrer nesta cidade espanhola de 04 de julho a 30 de agosto.]]> <![CDATA[

Segundo a programação do Festival, o espetáculo, produzido pelo Teatro Livre, será representado em 26 de julho, às 20h00, no Teatro María Luisa, que acolherá sete peças das dezassete que preenchem esta edição do certame, enquanto as restantes dez serão representadas no anfiteatro romano, segundo o programa.

 

"Prometeu agrilhoado", de Ésquilo, conta a história de um titã que foi acorrentado a um rochedo em alto mar e condenado por Zeus a ali viver só, para a eternidade.

Apesar do isolamento, Prometeu é visitado por ninfas, feiticeiras e por deuses, alguns dos quais o apoiam enquanto outros o acusam de ter roubado o fogo do Olimpo e de o ter partilhado com os homens na terra.

Sozinho no meio do mar, Prometeu planeia vingar-se contra Zeus para se libertar do castigo que este lhe impa.

"Prometeu agrilhoado", pelo Teatro Livre, tem direção cénica de Beto Coville, que também interpreta, juntamente com António Camelier, Eurico Lopes, Luísa Ortigoso e Sara Barradas.

Com música de João Balão, desenho de iluminação de Pedro Santos, figurinos e órios de Valentim Quaresma, a peça estreou-se, em julho de 2024, no Teatro Romano de Lisboa. Falada em português, em Mérida terá legendas em espanhol.

Dirigido, como habitualmente, por Jesús Cimarro, o festival, que se estende a Madrid, Regina e Medellín, abre com a peça "Numancia", uma produção da Comunidade de Madrid para o Teatro del Canal, que põe em palco 30 atores.

"Édipo rei", num a produção italiana da Fundação Teatro de Roma, "Ifigénia", "Cleópatra enamorada", "Electra" e "Memórias de Adriano" constam dos espetáculos a representar no Festival.

Leia Também: Castelo de Santo Estêvão em Chaves corre "risco de colapso"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 17:51:07
<![CDATA[Castelo de Santo Estêvão em Chaves corre "risco de colapso". Há imagens]] 3n3ar Cultura /pais/2804683/castelo-de-santo-estevao-em-chaves-corre-risco-de-colapso /pais/2804683/castelo-de-santo-estevao-em-chaves-corre-risco-de-colapso?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O castelo de Santo Estêvão, no concelho de Chaves, está em "avançado estado de degradação" e corre "risco de colapsar", alertaram hoje autarcas e populares que reclamam obras urgentes.]]> <![CDATA[

O castelo, instalado na vila de Santo Estêvão, no norte do distrito de Vila Real, está classificado como monumento nacional desde 1939.

 

"Tem vindo a degradar-se de forma muito consistente nos últimos anos e o nosso receio é que possa colapsar", afirmou o presidente da Câmara de Chaves, Nuno Vaz, que falava numa conferência de imprensa que decorreu junto ao monumento.

O autarca realçou que se trata de património do Estado e explicou que desde 2022 que o município tem alertado diferentes organismos estatais para a necessidade urgente de uma intervenção neste castelo, reconhecendo, no entanto, dúvidas sobre quem é a entidade responsável pela gestão deste património.

"A verdade é que até hoje não aconteceu nada", apontou.

Em resultado das infiltrações, tanto a cobertura como o piso de madeiras estão, explicou, em avançado estado de degradação.

"O nosso maior medo é que as próprias fundações possam estar em causa e esta fortificação, no seu conjunto, possa ruir", salientou Nuno Vaz, que realçou que a conferência de imprensa de hoje é "quase que ato de desespero para chamar a atenção".

O município, segundo o autarca, está disponível para ser parceiro numa solução, até a nível financeiro, para que o monumento volte a abrir portas e se transforme num ativo turístico.

Na vila lamenta-se que o castelo esteja fechado e são muitas as memórias e histórias à volta da torre de menagem medieval, construída em granito e que tem rés-do-chão e mais dois andares. Foi sede da casa do povo, acolheu consultas médicas, ali houve ensaios do rancho folclórico, jogos de cartas e bailes.

Adozinda Chaves, 72 anos, nasceu ao correr do castelo. "Fizemos aqui muitas brincadeiras, também se fizeram muitos eventos e muitas festas, caminhadas. Quando eu era miúda já vinha cá um médico uma vez por semana, lembro-me de trazerem cá as relíquias de Nuno Álvares Pereira, ele seria o dono destas terras nos tempos atrás", contou.

Mas há também mistérios como a "agem secreta" que havia daqui para Chaves, como lhe contava a sua avó.

"É mesmo muito triste ver tudo degradado, tudo a cair. Parece que ficamos esquecidos, o nosso castelo é um património do Estado, é de toda a gente. Por favor não se esqueçam de nós", frisou, defendendo obras de restauro para poder "subir e descer e fazer como se fazia antes".

A fundadora do rancho folclórico Lúcia Teixeira, com 70 anos, disse também ser "uma tristeza" ver o castelo fechado, lembrando que este era um espaço com muita vida.

"Esta torre de menagem tem uma história muito grande, aqui viviam pessoas que ainda hoje se chamam as 'castelas'. Era e é o coração da aldeia, só que agora temos que dizer às pessoas que têm o poder que olhem para nós, porque nós também votamos, também somos gente e quem ama a sua terra gosta de ver as coisas bem", salientou.

A presidente da Junta de Santo Estêvão, Maria José Barros, lamentou o estado de degradação "drástica" do castelo em consequência das infiltrações e dos invernos rigorosos.

"Começou por ser pouca e pequena, mas como não houve reparação, neste momento a degradação é grande e significativa e está-nos a preocupar imenso porque não pode ser visitada e a qualquer momento pode haver até uma derrocada", salientou a autarca de freguesia.

A agência Lusa tentou ar o instituto Património Cultural para pedir uma reação sobre o castelo, o que não foi possível até ao momento.

Pode ver imagens da conferência de imprensa e da degradação do castelo na galeria acima.

[Notícia atualizada às 21h35]

Leia Também: Adiada leitura do acórdão de arguidos julgados por sequestro e roubo

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 16:00:03
<![CDATA[Exposição de Joana Vasconcelos em Madrid prolongada. Até quando?]] 5f285f Cultura /cultura/2804681/exposicao-de-joana-vasconcelos-em-madrid-prolongada-ate-quando /cultura/2804681/exposicao-de-joana-vasconcelos-em-madrid-prolongada-ate-quando?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A exposição 'Flamboyant', da artista portuguesa Joana Vasconcelos, inaugurada em fevereiro nos jardins e no Palácio de Liria, em Madrid, Espanha, recebeu 80 mil visitantes e vai ser prolongada até 31 de agosto, anunciou hoje a organização.]]> <![CDATA[

Intitulada 'Flamboyant. Joana Vasconcelos no Palácio de Liria', a exposição, com 50 obras, algumas delas icónicas da artista, numa intervenção em diálogo com peças dos mestres Velázquez e Goya, entre outros da coleção do Palácio de Liria, iria encerrar a 31 de julho.

 

Trata-se de uma intervenção em que as obras de arte contemporânea de Joana Vasconcelos se fundem com a história deste palácio da Fundação Casa de Alba, à semelhança do que a artista portuguesa fez em 2012 no Palácio de Versalhes, em França.

As peças de Joana Vasconcelos estão expostas nos jardins e salões emblemáticos do Palácio de Liria visitáveis pelo público, mas também em outros espaços normalmente fechados a visitantes, nos quais convivem com obras de mestres renascentistas consagrados como Velázquez, Goya, Rubens, Ticiano e Murillo, pertencentes aos duques de Alba, colocados a decorar várias divisões.

Numa apresentação do projeto aos jornalistas em Madrid, em janeiro, Joana Vasconcelos destacou ser esta a primeira vez que faz uma intervenção num palácio em Madrid, e tem a sua obra é exposta num edifício ainda habitado pela família proprietária de origem.

A intervenção conta com cerca de 50 obras expostas em dois andares do palácio em "muitas salas nas quais se produz um encontro entre o ado e a contemporaneidade", no "diálogo total" que constrói o futuro das "consciências culturais", disse a artista, na mesma ocasião.

Na altura, por seu turno, o presidente da Câmara de Madrid, José Luis Martínez Almeida, disse que a exposição seria "um dos principais acontecimentos culturais do ano" na capital espanhola.

A intervenção artística de Joana Vasconcelos no palácio distribui-se pelas áreas principais, incorporando salas que até agora não podiam ser visitadas, começando no corredor do palácio com dois leões - 'Vigoroso e Poderoso' (2006-2024) - que servem de ponto de partida do itinerário.

Na capela do palácio, pela primeira vez aberta ao público, onde está localizado o 'Coração Flamejante' (2019-2022) do artista, da icónica 'Marilyn' (2011) à mais recente 'Valkyrie Thyra' (2023) ou 'Família Feliz #2' (2023), a exposição inclui ainda novas peças criadas expressamente para a ocasião.

Da mesma forma, os visitantes poderão aceder aos jardins do palácio, geralmente fechados ao público, e irar pela primeira vez 'La Théière' (2025), uma nova obra feita de ferro forjado e vegetação ornamental na forma de um bule de chá em grande escala e cercada por jasmim.

Joana Vasconcelos, nascida em 1971, conta com uma carreira de mais de três décadas, que se caracteriza pela descontextualização de objetos do quotidiano e pela apropriação do artesanato tradicional, que adapta ao século XXI para questionar temas como o papel da mulher, a sociedade de consumo e a identidade cultural.

Vasconcelos representou oficialmente Portugal na Bienal de Arte de Veneza, em 2013, levando um cacilheiro transformado em obra de arte ao recinto principal da mostra internacional contemporânea.

Foi a primeira artista mulher e a criadora mais jovem a apresentar o seu trabalho no Palácio de Versalhes, numa mostra individual, e tem levado a sua produção a instituições como o Museu Guggenheim Bilbao (Espanha), o Palácio Pitti e as Galerias Uffizi (Florença, Itália), entre outras.

A exposição 'Flamboyant' foi inaugurada oficialmente a 13 de fevereiro com a presença do Rei de Espanha, Felipe VI, o ministro da istração Interna de Espanha, Fernando Grande-Marlaska, o duque de Alba e proprietário do Palácio de Liria, Carlos Fitz-James Suart, o presidente da Câmara de Madrid, José Luis Martinez-Almeida, e o embaixador de Portugal em Espanha, João Mira Gomes.

Leia Também: Quatro dias de diversão. Viana do Castelo recebe megaexposição de Lego

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 14:56:18
<![CDATA[Visitas encenadas em Conímbriga celebram 10 anos de recriação histórica]] 6f5wh Cultura /cultura/2804608/visitas-encenadas-em-conimbriga-celebram-10-anos-de-recriacao-historica /cultura/2804608/visitas-encenadas-em-conimbriga-celebram-10-anos-de-recriacao-historica?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A 10.ª edição da recriação histórica 'O Vislumbre de um Império' nas ruínas romanas de Conímbriga, no concelho de Condeixa-a-Nova, que decorre no sábado e no domingo, inclui este ano visitas guiadas com encenação.]]> <![CDATA[

 

 

Segundo aquela autarquia do distrito de Coimbra, a novidade vai proporcionar "uma experiência imersiva que convida o público a mergulhar no quotidiano, nas lendas e nos rituais da Roma antiga".

As visitas guiadas com encenação vão decorrer nos dois dias do certame e são de participação gratuita, embora com inscrição obrigatória até às 13:00 de sexta-feira, através do endereço [email protected].

Como habitualmente, o "Vislumbre de um Império" apresenta um programa repleto de animação histórica, cortejos, mercado romano e oficinas de artífices por entre as ruínas romanas de Conímbriga, o sítio arqueológico mais visitado em Portugal.

"Este não é apenas um evento cultural, é uma afirmação da nossa identidade, construída com o envolvimento de toda a comunidade", afirmou Nuno Moita da Costa, presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, em comunicado.

Destacando que se trata de uma "aposta ganha no âmbito da estratégia de promoção turística" municipal, o autarca salientou ainda que o evento é um "exemplo de como se consegue valorizar o património histórico e criar experiências diferenciadoras" para quem visita as ruínas de Conímbriga.

A instalação de termas no recinto é outra das novidades de "O Vislumbre de um Império", inspirada nas práticas de bem-estar da Roma antiga, em que o público é convidado a experimentar uma breve sessão de relaxamento com massagens e perfumes, "evocando os rituais de higiene e lazer das antigas termas de Conímbriga, onde a saúde do corpo se cruzava com o convívio e o equilíbrio do espírito".

O serviço, gratuito e sujeito a inscrição prévia na tenda do município, estará disponível no sábado entre as 16:00 e as 21:00 e no domingo das 16:00 às 19:00, com duas macas e uma equipa de quatro massagistas, com sessões de aproximadamente 10 minutos.

O município de Condeixa-a-Nova estreou recentemente dois novos vídeos promocionais alusivos à iniciativa, apresentados na BTL 2025, em Lisboa - um dos quais transporta os espetadores à atmosfera cinematográfica da Roma antiga recriada em Conímbriga e o outro oferece uma perspetiva próxima das vivências e emoções do público.

 

 

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 13:03:23
<![CDATA[Festival que celebra refugiados e migrantes estreia 4m6n2u se em Portugal]]> Cultura /cultura/2804548/festival-que-celebra-refugiados-e-migrantes-estreia-se-em-portugal /cultura/2804548/festival-que-celebra-refugiados-e-migrantes-estreia-se-em-portugal?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O festival de arte e cultura Refugee Week vai estrear-se em Portugal, entre 16 e 22 de junho, para celebrar as contribuições das comunidades refugiadas e migrantes que vivem em várias cidades do país.]]> <![CDATA[

Co-fundado por dois artistas, Carlota e MoYah, o festival pretende mostrar o talento das pessoas refugiadas e migrantes "que enriquecem a vida cultural em Portugal" e "promover a inclusão, representatividade e solidariedade através da cultura".

 

Em Inglaterra, onde vive MoYa, o Refugee Week "é um festival muito conhecido", de onde saíram "muitas coisas boas", disse à Lusa o rapper, produtor e ativista artístico, em conversa via zoom.

"O Refugee Week é o maior festival de arte e cultura do mundo dedicado a celebrar as contribuições que as comunidades migrantes e refugiadas dão aos países [onde vivem]", realçou MoYah, de origem moçambicana, que conheceu Carlota, nascida no Porto, em Bristol, cidade inglesa, e tiveram a ideia de criar a versão portuguesa do Refugee Week.

"Achamos que é uma coisa importante, de que Portugal precisa", assinala MoYah, que saiu de Moçambique durante a guerra civil, como refugiado político, e veio viver para Lisboa, onde esteve até aos dez anos, antes de se mudar para Inglaterra, onde reside há 30 anos.

"Cresci em Portugal e ei por muito racismo e achei que podia contribuir ajudando a criar essa iniciativa, que é para trazer as comunidades todas juntas e perceberem-se umas às outras", recordou.

Os promotores consideram o atual momento -- "pelo que está a acontecer em termos de política e muitos incidentes violentos e muito racismo que está a acontecer para [com] comunidades refugiadas e comunidades migrantes" -- "uma boa altura" para realizar este festival.

O Refugee Week tem um formato aberto, "completamente descentralizado", no qual cada pessoa pode propor e realizar iniciativas.

Até ao momento estão previstas duas dezenas de eventos - entre exposições, concertos, oficinas, poesia, piqueniques, encontros comunitários - em Lisboa, Covilhã, Porto e Leiria (a programação está disponível em https://www.instagram.com/refugeeweekpt/).

Entre 16 e 22 de junho, pessoas de várias origens vão refletir sobre "O poder da comunidade", o tema deste ano, focando no "impacto dos gestos coletivos e das ligações humanas no mundo que construímos em conjunto".

No dia 21, em Lisboa, os Jardins do Bombarda vão acolher um piquenique comunitário, com atuações de artistas refugiados oriundos de Bangladesh, Zimbabué e Argélia.

Leia Também: Primavera Sound Porto arranca com Charli XCX e espera 140 mil pessoas

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 11:54:15
<![CDATA[Portugal arrecada três prémios Europa Nostra de Património Cultural]] n3q15 Cultura /cultura/2804489/portugal-arrecada-tres-premios-europa-nostra-de-patrimonio-cultural /cultura/2804489/portugal-arrecada-tres-premios-europa-nostra-de-patrimonio-cultural?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Museu Nacional Resistência e Liberdade-Fortaleza de Peniche, o programa governamental Saber Fazer e o projeto de revitalização da tecelagem tradicional de Almalaguês, em Coimbra, garantiram este ano, a Portugal, três prémios Europa Nostra na área do Património Cultural.]]> <![CDATA[

Instalado na Fortaleza de Peniche, uma das prisões políticas da ditadura do Estado Novo (1933-1974), o Museu Nacional Resistência e Liberdade foi distinguido na categoria Conservação e Reutilização Adaptativa. O projeto de reabilitação e adaptação é do Ateliê AR4, do arquiteto João Barros Matos.

 

Inaugurado em 27 de abril de 2024, 50 anos após a libertação dos presos políticos da ditadura, o museu tem como missão investigar, preservar e comunicar a memória nacional relativa à resistência ao regime fascista português, a partir das memórias e experiências dos que lutaram pela liberdade e pela democracia.

A fortaleza está classificada como monumento nacional desde 1938.

Na categoria Educação, Formação e Competências foi distinguido o programa governamental "Saber Fazer", estratégia para a salvaguarda das artes e ofícios tradicionais.

Este programa apresenta "a produção artesanal tradicional como um setor viável, sustentável e relevante, procurando destacar o trabalho das artesãs e dos artesãos, bem como os produtos, processos e materiais, na sua relação com o contexto sociocultural e a paisagem natural", segundo se lê no seu sítio na Internet.

Entre as artes artesanais, o programa inclui, entre outras, o barro negro, bordados, cestaria de vime de madeira rachada, cutelaria, rendas de bilros, palitos de Lorvão e a construção de violas de arame.

O projeto "Almalaguês - Tecer o futuro com a tapeçaria do tempo", em Coimbra, foi distinguido na categoria Envolvimento dos Cidadãos e Sensibilização. Este projeto visa revitalizar a tecelagem tradicional da freguesia de Almalaguês, em Coimbra, mobilizando a comunidade local e a participação ativa dos mais jovens, em particular.

Aos Prémios Europa Nostra apresentaram-se 251 candidaturas, por organizações e indivíduos de 41 países europeus, que foram avaliadas por um júri composto por 11 peritos europeus em património cultural, distribuídos por comités, segundo as respetivas categorias.

Este ano registou-se um aumento de 45 candidaturas de mais cinco países, em relação ao ano ado.

Por cada categoria foram distinguidos projetos dos quais sairá um grande vencedor que será conhecido a 13 de outubro, numa cerimónia no edifício Flagey, em Bruxelas, que contará com a participação do comissário europeu da Juventude, Cultura e Desporto, o maltês Glenn Micallef, e do presidente executivo da Europa Nostra, o historiador alemão Hermann Parzinger.

A cerimónia acontecerá no âmbito da Cimeira Europeia do Património Cultural que se realiza na capital belga nos dias 12 a 14 do próximo mês de outubro.

Nesta cerimónia será também conhecido o vencedor do Prémio Escolha do Público, que receberá 10.000 euros. A escolha do público é feita 'online' - Public Choice Award -, até ao dia 12 de setembro.

Os escolhidos repartem-se pelas categorias Conservação e Reutilização, Investigação, Educação, Formação e Competência, Envolvimento e Sensibilização dos cidadãos.

Na categoria conservação e adaptação a novos usos, além do Museu Nacional Resistência e Liberdade, encontram-se o projeto do telhado da torre da Igreja de S. Maurício, em Spitz na der Donau, na Áustria, a Câmara Municipal de Antuérpia, na Bélgica, o Hotel Solvay, em Bruxelas, o antigo Mercado Municipal de Nicósia, em Chipre, a casa histórica Kambones 1615, na ilha grega de Naxos, o complexo Cultural de Lodz, na Polónia, a Porta de Alcalá, em Madrid, e a Casa das Camélias, da Wentworth Woodhouse, no Reino Unido, país não associado ao Programa Europa Criativa, da União Europeia (EU).

Na categoria Investigação, os escolhidos foram os projetos The Heritage Trees, da Bélgica, Odeuropa, investigação partilhada pelos Países Baixos, França, Alemanha, Itália, Eslovénia e Reino Unido, o programa de arqueologia glaciar Secrets of Ice, da Noruega, e o projeto pan-europeu Herança Árabe, coordenado por Espanha.

A categoria Educação, Formação e Competência, além do programa Saber Fazer, conta ainda como o programa de voluntariado Herança Europeia, da Alemanha, o Centro Astra de atividades e fontes regionais de Sibiu, na Roménia, e o Pró Monumenta, projeto de manutenção preventiva de monumentos, da Eslováquia.

Nesta categoria também foi distinguido um projeto da Santa Sé, que não está associada ao Programa Europa Criativa, a Escola de Artes e Ofícios da Fábrica de S. Pedro, na cidade do Vaticano.

Na categoria Envolvimento e Sensibilização dos cidadãos estão nove projetos: a tapeçaria de Almalaguês, de Portugal, "A Arte de Proteger [o parque natural de] Bedechka", em Stara Zagora, na Bulgária, Baltic 3D Wrecksite Ontology, da Finlândia, o restauro da catedral de Notre-Dame, em Paris, a campanha de donativos "The Culture of Ukraine has no Means of Defence", da Ucrânia e Lituânia, as Jornadas do Património Cultural, da Polónia, "Casa Ouriço, Inventando um Mundo Melhor", da Sérvia, "Casa Batlló: Integrar a Neurodiversidade no Património Mundial", de Barcelona, Espanha e o Festival All Together, em Kiev.

Na categoria Campeões do Património os distinguidos foram o arquiteto paisagista alemão Peter Latz, nascido em 1939, Inge Bisgaard, nascida em 1958, curadora do Museu e Arquivos da ilha dinamarquesa da Gronelândia, que em 2022 já recebera o Prémio Príncipe Henrique/Europa Nostra, a filóloga moldova Varvara Buzila, nascida em 1955, especialista em etnografia.

A Moldova não está associada ao Programa Europa Criativa, sendo um dos três estados que não fazem parte da UE, com Reino Unido e Vaticano, mas que viram projetos distinguidos com um Prémio Europa Nostra.

Os Prémios Europa Nostra "destacam e divulgam as melhores práticas na área do património na Europa, incentivam o intercâmbio transfronteiriço de conhecimentos e ligam as partes interessadas do património em redes mais vastas", segundo nota de imprensa da organização enviada à agência Lusa.

A Europa Nostra, representada em Portugal pelo Centro Nacional de Cultura, apresenta-se como a maior rede de defesa do património na Europa, mantendo relações com a União Europeia, o Conselho da Europa e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), entre outras organizações.

Os Prémios Europa Nostra foram criados pela Comissão Europeia, em 2002, e têm sido geridos pela organização Europa Nostra, atualmente presidida pela cantora lírica italiana Cecilia Bartoli.

Leia Também: Governo moçambicano suspende contratos de obras para avaliar legalidade

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 10:36:24
<![CDATA[MP abre inquérito a agressão a ator. Um 'filme' de tudo o que se ou]] 3d2046 Cultura /cultura/2804410/mp-abre-inquerito-a-agressao-a-ator-um-filme-de-tudo-o-que-se-ou /cultura/2804410/mp-abre-inquerito-a-agressao-a-ator-um-filme-de-tudo-o-que-se-ou?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ator Adérito Lopes da companhia de teatro 'A Barraca' foi agredido na noite de terça-feira, por um grupo de extrema-direita, quando se dirigia para o espetáculo 'Amor é um fogo que arde sem se ver', onde representa Luís de Camões, em Lisboa. O Ministério Público já abriu um inquérito para investigar a agressão. Ao mesmo tempo, não tardou até que as reações políticas ao incidente se multiplicassem.]]> <![CDATA[

O ator Adérito Lopes da companhia de teatro 'A Barraca' foi agredido na noite de terça-feira, dia 10 de junho, por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para um espetáculo com entrada livre de homenagem a Camões. Na quarta-feira, o Ministério Público (MP) confirmou a abertura de um inquérito para investigar a agressão.

 

Foi através de uma resposta escrita à agência Lusa que o Ministério Público referiu que se confirma "a existência de inquérito"

A agressão ao ator, recorde-se, ocorreu pelas 20h00 de terça-feira, tendo-lhe sido dado um soco no olho. Adérito Lopes ficou com rasgões na cara e teve de ser levado pelos bombeiros para o hospital, onde levou pontos no rosto.

Note-se ainda que a Polícia de Segurança Pública (PSP), segundo explicou à Lusa, foi chamada ao local por "haver notícias de agressões", onde foi ada por um homem de 45 anos, que "informou que, ao sair da sua viatura pessoal, foi agredido por um indivíduo".

A PSP, com as características do eventual suspeito fornecidas pelo ofendido e por um seu amigo, encetou várias diligências nas ruas adjacentes ao Largo de Santos, tendo sido possível localizar e intercetar um homem com 20 anos, suspeito de ser o autor da agressão, adiantou a mesma fonte.

Ator Adérito Lopes já saiu do hospital após agressões. Levou pontos

Ator Adérito Lopes já saiu do hospital após agressões. Levou pontos m4a15

O ator agredido por um grupo de extrema-direita saiu do hospital no início da madrugada. Adérito Lopes ficou com rasgões no rosto e teve de levar pontos.

Notícias ao Minuto | 10:57 - 11/06/2025

Grupo que atacou ator 'apagado' do RASI?

O grupo neonazi Blood & Honour estará por trás das agressões aos atores do espetáculo de homenagem a Camões. Há imagens que mostram pelo menos dois elementos da organização, que foi 'apagada' da versão final do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI). Esta informação é avançada pelo semanário Expresso, que teve o às imagens captadas após as agressões.

Ataque a atores em Lisboa terá sido feito por grupo 'apagado' do RASI

Ataque a atores em Lisboa terá sido feito por grupo 'apagado' do RASI 1z33y

O grupo neonazi Blood & Honour estará por trás das agressões aos atores do espetáculo de homenagem a Camões. Há imagens que mostram pelo menos dois elementos da organização, que saiu do RASI.

 Notícias ao Minuto | 12:37 - 11/06/2025

Não tardou até que as reações políticas à agressão ao ator começassem a surgir. O Bloco de Esquerda quer que a próxima conferência de líderes da Assembleia da República agende um debate sobre o Relatório Anual de Segurança Interna 2024 com a presença do Governo.

"Há muito que o Bloco de Esquerda denuncia a ação perigosa de grupos de extrema-direita que atacam e procuram intimidar profissionais da cultura, profissionais de saúde e ativistas sociais e políticos que defendem os direitos humanos. Estas atuações da extrema-direita não estão, infelizmente, a ter o tratamento que deviam por parte dos poderes públicos", criticou Mariana Mortágua, coordenadora e deputada única do partido.

BE quer debate sobre RASI após agressão a ator

BE quer debate sobre RASI após agressão a ator 144o52

O BE quer que a próxima conferência de líderes agende um debate sobre o Relatório Anual de Segurança Interna 2024 com a presença do Governo, depois de um ator ter sido agredido por um grupo de extrema-direita.

Lusa | 16:35 - 11/06/2025

Também na rede social X (ex-Twitter) Mortágua assinalou que “os neofascistas atacam os livros, o teatro e quem faz a cultura”, uma vez que “acham que podem”.

"O Governo do PSD retirou do relatório de segurança interna a ameaça da extrema-direita. É o maior risco à nossa democracia. Solidariedade com o teatro d’A Barraca. Vamos à luta", escreveu a líder bloquista, na mesma rede social.

Já o secretário-geral do P, Paulo Raimundo notou que o Governo "vai ter de retificar" a ausência dos grupos de extrema-direita no Relatório Nacional de Segurança Interna (RASI).

"O Governo vai ter de retificar isso, nem sequer questiono o contrário, nem sequer me a pela cabeça que vá haver algum debate sobre essa matéria, é tão evidente que é preciso retificar que não me parece que haja algum debate sobre isso", afirmou Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas na sede nacional do Partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV), em Lisboa, após uma reunião com a direção daquele partido.

Agressão a ator? Governo

Agressão a ator? Governo "vai ter de retificar" RASI 5r3h39

O secretário-geral do P defendeu hoje que o Governo "vai ter de retificar" a ausência dos grupos de extrema-direita no Relatório Nacional de Segurança Interna (RASI) e condenou a agressão a um ator da companhia de teatro A Barraca.

Lusa | 19:20 - 11/06/2025

Também o ex-deputado comunista António Filipe se manifestou, tendo escrito numa publicação divulgada na rede social X (Twitter): "Solidariedade total com Adérito Lopes, ator do teatro 'A Barraca' agredido por neonazis. É urgente acabar com a impunidade destas associações criminosas (as tais que o Governo apagou do Relatório de Segurança Interna)".

O Livre apresentou, no dia de ontem, no Parlamento um voto de condenação pelas agressões a Adérito Lopes, manifestando "profundo repúdio", e Rui Tavares, porta-voz do partido, exigiu uma investigação que "castigue os responsáveis".

"A agressão de que foi alvo o ator Adérito Lopes merece a mais veemente condenação e uma investigação que castigue os responsáveis. É inaceitável que uma peça seja cancelada por causa de um grupo neofascista. É o resultado de não haver clareza na rejeição do discurso de ódio", criticou Rui Tavares, na rede social 'X', antigo Twitter.

Também o PAN acompanou a consternação generalizada, tendo igualmente apresentado na Assembleia da República um voto de condenação às agressões ao ator. "Este incidente representa um gesto de grave violência, intolerância e ódio que não é issível num Estado de Direito Democrático e que infringe frontalmente os nossos valores constitucionais mais básicos, nomeadamente a liberdade de expressão, o direito à fruição e criação cultural e a liberdade de criação cultural", pode ler-se no projeto de voto do partido.

Primeiro-ministro (ainda) não se pronunciou sobre ataque a Adérito Lopes

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, ainda não se pronunciou acerca do ataque de que foi vítima o ator Adérito Lopes. No entanto, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, questionado acerca deste silêncio, referiu não haver "razão para polémica", notando que a ministra da Cultura, Margaria Balseiro Lopes, já se havia pronunciado. A responsável pela pasta da Cultura, Juventude e Desporto, saliente-se, repudiou a agressão ao ator, classificando-a como um "atentado contra a liberdade de expressão, contra o direito à criação, contra os valores democráticos". Salientou ainda que "a Cultura é um lugar de liberdade, nunca de medo". 

"A condenação está feita e é clara: estou eu aqui a fazê-la. Não há razão para estar aqui a fazer uma polémica. Temos de nos concentrar naquilo que é essencial, que é a condenação da violência", acrescentou Rangel.

Montenegro em silêncio sobre violência?

Montenegro em silêncio sobre violência? "Não há razão para polémica" 5s5z6p

Questionado sobre o facto de Luís Montenegro ainda não se ter pronunciado sobre os casos de violência em Lisboa, Paulo Rangel recordou que a ministra da Cultura já fez uma "condenação veemente da violência" e defendeu que "não há razão para polémica".

Notícias ao Minuto | 19:41 - 11/06/2025

Em representação do Partido Socialista, José Luís Carneiro apelou a uma "palavra de tranquilidade aos cidadãos". "ito que esteja ainda a recolher informação e dados, mas é evidente que é desejável que possa haver uma palavra de tranquilidade aos cidadãos de reafirmação do que são os valores fundamentais da vida em sociedade. O nosso silêncio não pode ser cúmplice de atos, atitudes e comportamentos que atentem contra valores fundamentais", disse o candidato a secretário-geral do PS , em declarações à imprensa.

Carneiro apontou ainda que, na sua ótica, "quer a istração Interna, quer a Justiça devem pronunciar-se sobre esta matéria", a par da tutela da Cultura, que já repudiou o ataque.

"É nestas alturas que se justifica, do meu ponto de vista, uma palavra pública, por um lado para repudiar, por outro lado para dar uma palavra de tranquilidade pública e de esclarecer o que está a ser feito para, o mais rapidamente possível, levar os responsáveis destes atos à justiça", reforçou.

Carneiro pede

Carneiro pede "palavra de tranquilidade aos cidadãos" após ataque a ator 1k1e

O candidato a secretário-geral do PS apontou que, na sua ótica, "quer a istração Interna, quer a Justiça devem pronunciar-se sobre esta matéria", a par da tutela da Cultura, que já repudiou o ataque.

 Notícias ao Minuto com Lusa | 19:24 - 11/06/2025

Por seu turno, do lado do Chega, André Ventura afirmou que "toda a violência deve ser condenável e deve ser condenada", clarificando que o partido que lidera condena o ataque ao ator da companhia de teatro 'A Barraca' Adérito Lopes, bem como qualquer "violência cometida quer contra grupos sociais, quer contra grupos políticos".

Ventura reiterou que o Chega é "contra todo o tipo de violência, seja ela cometida contra quem for, seja ela cometida por razões que for", vincando que "a política portuguesa não pode ter lugar para a violência" e que é preciso que "não haja a violência boa da esquerda e a violência má da direita".

"O que não podemos é ter presidentes, primeiros-ministros e responsáveis políticos que, quando há um determinado tipo de violência, ficam em silêncio, a ver se o assunto morre e quando há outro tipo de violência, parece que há uma série de comentadores, políticos e jornalistas que adoram dizer as palavras extrema-direita e neonazista".

"Quando há um determinado tipo de violência, ficam em silêncio..." 1d2w6y

O líder do Chega, André Ventura, condenou hoje o ataque ao ator Adérito Lopes, mas criticou o Presidente da República e o primeiro-ministro por criticarem uns tipos de violência e ficarem em silencio perante outros.

 Lusa | 20:23 - 11/06/2025

"Inaceitável" e "atentado contra liberdade de expressão"

"Em Democracia há e tem de haver liberdade de pensar e exprimir o pensamento". As palavras pertencem ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que referiu que "vivemos em Democracia e não queremos voltar a viver em ditadura", ao mesmo tempo que recordou que "em Democracia há e tem de haver liberdade para pensar e exprimir o pensamento, de forma plural e sem censuras".

Marcelo Rebelo de Sousa falou ainda, por telefone, com a encenadora da peça 'Amor é fogo que arde sem se ver', Maria do Céu Guerra, tendo transmitido a sua "solidariedade, extensiva a toda a companhia e seus atores".

Marcelo mostra solidariedade com atores:

Marcelo mostra solidariedade com atores: "Não queremos viver em ditadura" 415n3m

O chefe de Estado assinalou que "em Democracia há e tem de haver liberdade de pensar e exprimir o pensamento, de forma plural e sem censuras".

 Notícias ao Minuto | 16:42 - 11/06/2025

O presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar- Branco também se pronunciou, exigindo "tolerância zero em relação à intolerância" e manifestando o seu "mais vivo repúdio contra uma situação de violência inaceitável".

Já o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, afirmou ter-se aliado aos atores da companhia de teatro 'A Barraca' e notou que "a violência é inaceitável".

“Juntei-me, em solidariedade, aos atores do teatro A Barraca após a agressão a um dos membros do elenco. A violência é inaceitável”, escreveu o responsável, na rede social X (Twitter).

Mais tarde, Carlos Moedas reforçou que este tipo de ataques é "inissível", caracterizando-o como "um ataque à nossa identidade, à nossa cultura e isto não pode acontecer em Lisboa"

Ataque em Lisboa.

Ataque em Lisboa. "Não é só um tema de perceção, é um tema de realidade" 5m4210

O autarca reforçou que já pediu "uma reunião de urgência à senhora ministra" Maria Lúcia Amaral, por forma a "atuar rapidamente".

 Notícias ao Minuto com Lusa | 16:49 - 11/06/2025

Por fim, o candidato presidencial Luís Marques Mendes descreveu o ataque como "inissível, intolerável, inaceitável".

"Absolutamente inissível, intolerável, inaceitável. Toda a violência tem de ser combatida. Não pode haver qualquer tolerância”, disse, acreditando que se impunha, além de “um discurso firme”, que “haja também ação dos tribunais a sancionar quem tem um comportamento desta violência”.

"Agressão cobarde" e "inaceitável". As reações ao ataque a ator em Lisboa 6511p

Diversas personalidades repudiaram o que consideraram tratar-se de um "atentado contra a liberdade de expressão".

Notícias ao Minuto com Lusa | 17:46 - 11/06/2025

Agressão a Adérito Lopes foi notícia lá fora

O ataque ao ator Adérito Lopes foi destacado na imprensa internacional, nomeadamente, através de um artigo da Reuters que se intitula 'Neonazis atacam atores em Lisboa, perturbando as celebrações do Dia de Portugal'.

O artigo dá conta não só da ocorrência, que foi uma agressão "violenta", como também das reações, nomeadamente, na posição do Governo e do panorama geral da atualidade política.

"A União Europeia afirmou que o discurso de ódio está a aumentar em Portugal e que a extrema-direita está a ganhar apoio depois de o partido anti-imigração Chega se ter tornado a principal oposição no Parlamento nas eleições do mês ado", escreve a agência de notícias esta quarta-feira.

Concentrações em solidariedade com ator convocadas para domingo

Foram convocadas concentrações, no Porto e em Lisboa, para o próximo domingo, em solidariedade para com o ator Adérito Lopes.

A concentração 'Não queremos viver num país do medo' foi marcada para as 16h00 em frente ao Teatro A Barraca, em Lisboa, e para as 18h00 na Praça da Batalha, no Porto. É promovida pela sociedade civil e está a ser divulgada nas contas de várias associações nas redes sociais, entre as quais a SOS Racismo e a Plateia - Associação de Profissionais das Artes Cénicas, e de estruturas artísticas como a Palmilha Dentada, os Artistas Unidos e a Plataforma 285.

Convocadas para domingo concentrações em solidariedade com ator agredido

Convocadas para domingo concentrações em solidariedade com ator agredido 5fx6e

Concentrações em solidariedade com o ator Adérito Lopes, vítima de um "ataque cobarde" por um grupo de extrema-direita, estão a ser convocadas para domingo em Lisboa e no Porto.

Lusa | 18:40 - 11/06/2025

Leia Também: Encenador Tiago Rodrigues diz que ataque a ator "não pode ar impune"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 09:40:12
<![CDATA[Silence 4 iniciam digressão que assinala 30 anos do nascimento da banda]] 6v4y41 Cultura /cultura/2804365/silence-4-iniciam-digressao-que-assinala-30-anos-do-nascimento-da-banda /cultura/2804365/silence-4-iniciam-digressao-que-assinala-30-anos-do-nascimento-da-banda?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A banda portuguesa Silence 4 dá hoje em Leiria o primeiro de nove espetáculos previstos para assinalar, em 2025, os 30 anos da constituição do grupo que marcou a música nacional no final dos anos 1990 e início de 2000.]]> <![CDATA[

A lotação do Teatro José Lúcio da Silva, que tem capacidade para aproximadamente 700 espectadores, está esgotada há vários meses para as primeiras datas anunciadas, 13 e 14 de junho, tendo sido posteriormente anunciado um terceiro espetáculo para hoje, que rapidamente ficou também lotado. 

 

O regresso da banda de Leiria a palco suscitou elevado interesse do público, que também esgotou três das quatro datas previstas para o Pavilhão Rosa Mota, no Porto (13, 14, 15 e 16 de novembro) e uma no MEO Arena, em Lisboa (13 de dezembro), para onde foi marcado um concerto extra para o dia 12 de dezembro.

Desde janeiro deste ano, os Silence 4, constituídos em 1995 por David Fonseca (voz e guitarra), Tozé Pedrosa (bateria), Sofia Lisboa (voz) e Rui Costa (guitarra e baixo), têm preparado os espetáculos comemorativos dos 30 anos em Leiria.

À agência Lusa, David Fonseca afirmou que a banda tentou, desde o início do ano, "tentar perceber outra vez a energia" que os uniu há três décadas, para sentir "se ainda estava tudo lá". 

Em jeito de conclusão, o músico considerou que a banda está novamente em forma: 

"Estamos prontíssimos para estes concertos. Até vou mais longe: acho que nunca tocámos tão bem como estamos a tocar agora".

Nas nove datas oficiais previstas para celebrar os 30 anos da banda, os Silence 4 vão tocar na íntegra o primeiro disco, 'Silence becomes it', com "umas surpresas no meio".

O conjunto de atuações que hoje tem início em Leiria pretende festejar 30 anos de percurso da banda que marcou a música nacional, atingindo com o álbum de estreia, 'Silence becomes it' (1998), os 240 mil discos vendidos, um dos mais procurados de sempre em Portugal.

Os Silence 4 lançaram um segundo disco, 'Only pain is real' (2000), gravado em Londres, no Reino Unido. No total, com apenas estas duas edições, a banda vendeu mais de 300.000 exemplares.

Entre os principais sucessos da banda estão temas como 'Borrow', 'My friends', 'To give' e 'Only pain is real', aos quais se junta a versão acústica de 'A little respect', dos Erasure, responsável pelo lançamento dos Silence 4 durante os anos 1990.

Pouco depois de dois concertos nos coliseus de Lisboa e do Porto, em 2001, que deram origem a uma edição em CD e DVD, o grupo suspendeu a atividade, alegando saturação.

Em 2003, o baixista Rui Costa saiu da formação e David Fonseca iniciou o percurso a solo com o primeiro álbum de originais, 'Sing me something new'.

Sofia Lisboa participou em alguns projetos musicais, como Ellas, com Raquel Ralha, e o baterista Tozé Pedrosa dedicou-se ao ensino. Nos últimos anos, Rui Costa integrou projetos como a Filarmónica Gil, A Caruma ou Companhia do Canto Popular.

Este é o segundo regresso dos Silence 4 que, em 2014, após mais de uma década de paragem, realizaram um conjunto de cinco espetáculos. Há 10 anos, a ocasião serviu para assinalar a recuperação da cantora Sofia Lisboa de uma leucemia, e celebrar êxitos antigos.

Leia Também: Silence 4? "Nunca tocámos tão bem como estamos a tocar agora"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-12 06:38:55
<![CDATA[Primavera Sound Porto arranca com Charli XCX e espera 140 mil pessoas]] 1b4w4v Cultura /cultura/2804138/primavera-sound-porto-arranca-com-charli-xcx-e-espera-140-mil-pessoas /cultura/2804138/primavera-sound-porto-arranca-com-charli-xcx-e-espera-140-mil-pessoas?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ O Festival Primavera Sound regressa ao Parque da Cidade do Porto esta quinta-feira com a estreia em Portugal da artista britânica Charli XCX, nesta 13.ª edição em que são esperadas 140 mil pessoas nos quatro dias do festival.]]> <![CDATA[

"Portugal inteiro, o Portugal da música, está expectante com o 'show' de Charli XCX, que está numa forma absolutamente incrível e que na semana ada, em Barcelona [Espanha], deu um 'show' fantástico; é uma artista de Grammy, é uma artista que se estreia em Portugal no Primavera Sound Porto e há muita expectativa à volta dela", destacou à Lusa José Barreiro, diretor do Primavera Sound Porto 2025.

 

Em entrevista à agência Lusa, José Barreiro disse que são esperadas cerca de 35 mil pessoas em cada dia do Primavera, esperando-se um total de 140 mil pessoas entre 12 e 15 de junho.

"Os bilhetes continuam à venda, não há previsão que esgote (...), mas para nós está com números ótimos. Vamos ter uma média de 35 mil pessoas [por dia]. Continuamos a ser muito procurados por estrangeiros. Vendemos bilhetes para mais de 100 países".

A maioria dos festivaleiros são portugueses, mas também há muitos estrangeiros, reforçou José Barreiro.

"Juntando es gerais com os bilhetes diários, diria 70% portugueses e 30% estrangeiros. Em grosso modo, serão entre 15 e 20 mil estrangeiros".

No 'top' cinco das nacionalidades está em primeiro o Reino Unido, depois Espanha, Itália, Alemanha e, em quinto lugar, os EUA.

Neste Primavera não se prevê chuva, disse José Barreiro, estimando que esta edição venha a ser "completamente seca", porque a "depressãozita" que apareceu, "já está a ar" e "está sol na cidade do Porto".

"Acho que até ao fim festival não vai chover mais. Pode chover qualquer coisa hoje à noite, mas a partir de quinta-feira não há previsão de chuva".

Caso chova, Barreiro explicou que foram criadas "zonas onde as pessoas se possam abrigar". Também se prestou atenção aos "os e aos sistemas de águas pluviais", para que as águas não acumulem e para que se possa "minimizar o incómodo que é um festival à chuva".

José Barreiro assume que será sempre difícil abrigar 35 mil pessoas, a não ser que se fizesse um pavilhão e, nesse caso, deixaria de ser um festival ao ar livre.

"A chuva faz parte. A nós incomoda-nos imenso, porque é muita dedicação o ano todo para fazer o festival mais bonito de Portugal e de repente aparece a chuva que minimiza imenso a experiência das pessoas, mas fazemos o que é possível, mas pedir o impossível é difícil, porque cobrir uma área de 11 hectares é complicado", adiantou.

Este ano uma das novidades é a estreia de um palco novo e que vai ser o palco principal.

"Houve um reforço estrutural de palcos, de estruturas que tenham grande presença de pessoas. O layout do festival mantém-se exatamente o mesmo, simplesmente vamos estrear um palco novo como palco principal, o Palco Porto".

A estrutura do antigo palco principal ou para o Palco Vodafone, o palco 2.

Outra novidade desta edição é a tarde de domingo ser totalmente dedicada à "música eletrónica". O música eletrónica vai ar no Palco Revolut, que é o palco 3 do festival, até as 23:00.

Questionado sobre os apoios financeiros de 650 mil euros da Câmara do Porto estarem a chegar ao fim do triénio 2023-2025, José Barreiros acredita que qualquer que seja o próximo presidente da autaquia, esta vai continuar a apoiar o Primavera Sound e, por isso, as datas para o evento em 2026 vão ser anunciadas no último dia do festival.

"[O apoio] termina este ano de facto. Estamos a estudar a possibilidade de prolongamento de um ano, mas simplesmente todas as conversas que temos mantido com os candidatos à Câmara do Porto, todos são fãs do festival, sabem o impacto que o festival tem na cidade e no último dia do festival vão ser anunciadas as datas do próximo ano, porque sabemos que o Primavera já faz parte da cultura da cidade".

Para esta quinta-feira, além da atuação da britânica Charlie XCX, vão atuar bandas como Fontaines D.C., Caribou, Anohni and the Johnsons, The Dare, The Jesus Lizard, Surma, Tuilpa Ruiz e Angélica Garcia, entre outros.

O festival promete uma programação variada, que vai do pop, rock, ao metal e à eletrónica, como descreveu José Barreiro.

Ao longo dos restantes três dias de festival vão também ar pelo Primavera os Beach House, Deftones, Michael Kiwanuka, Garota Não, Jamie XX, Turnstitle, Wet Leg, Haim, Parcels, TV On The Radio, Kim Deal (Sonic Youth), Squid, Capitão Fausto, entre muitos outros.

Leia Também: Edição especial do Caixa Fado celebra 50 anos de independência de Angola

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 23:20:16
<![CDATA[Encenador Tiago Rodrigues diz que ataque a ator "não pode ar impune"]] 4b445o Cultura /cultura/2804268/encenador-tiago-rodrigues-diz-que-ataque-a-ator-nao-pode-ar-impune /cultura/2804268/encenador-tiago-rodrigues-diz-que-ataque-a-ator-nao-pode-ar-impune?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ator e encenador Tiago Rodrigues, diretor do Festival d'Avignon, manifestou hoje "toda a solidariedade com 'A Barraca' e em particular com o ator Adérito Lopes, agredido cobardemente por neofascistas".]]> <![CDATA[

"Este crime não pode ar impune", escreveu Tiago Rodrigues, nas nas redes sociais, na sequência do ataque à companhia de teatro "A Barraca" e aos seus atores, na noite de terça-feira, em Lisboa.

 

"A violência contra a liberdade de expressão e de criação não pode ar. O medo não pode ar. Não arão", concluiu o autor da peça premiada "Catarina e a beleza de matar fascistas".

O ator Adérito Lopes da companhia de teatro "A Barraca" foi agredido na noite de terça-feira por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para um espetáculo com entrada livre de homenagem a Camões, disse a diretora da companhia, Maria do Céu Guerra.

Em declarações à Lusa, a também atriz Maria do Céu Guerra contou que foi por volta das 20h00, estavam os atores a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos, quando se cruzaram à porta "com um grupo de neonazis com cartazes", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", afirmou a também encenadora, de 82 anos, que disse que o ator em causa teve de receber tratamento hospitalar.

Fonte da PSP adiantou à Lusa que foi chamada pelas 20h15 ao Largo de Santos por "haver notícia de agressões", onde foi ada por um homem de 45 anos, que "informou que, ao sair da sua viatura pessoal, foi agredido por um indivíduo".

A PSP, com as características do eventual suspeito fornecidas pelo ofendido e por um seu amigo, encetou várias diligências nas ruas adjacentes ao Largo de Santos, tendo sido possível localizar e intercetar um homem com 20 anos, suspeito de ser o autor da agressão, adiantou a mesma fonte.

A PSP identificou os intervenientes neste caso - suspeito, ofendido e testemunha - e vai comunicar todos os factos apurados ao Ministério Público.

Leia Também: Ministério Público confirma abertura de inquérito sobre agressão a ator

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 20:43:52
<![CDATA["Temos a obrigação de fazer cumprir a Constituição"]] 4a854 Cultura /cultura/2804217/temos-a-obrigacao-de-fazer-cumprir-a-constituicao /cultura/2804217/temos-a-obrigacao-de-fazer-cumprir-a-constituicao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A atriz, encenadora e cofundadora de A Barraca Maria do Céu Guerra defendeu hoje a necessidade de se fazer respeitar a Constituição, considerando um ato "terrorista", feito na "clandestinidade", a agressão na terça-feira a um ator da companhia . ]]> <![CDATA[

"Nós temos a obrigação de fazer cumprir também a Constituição, porque aquilo que se faz clandestinamente - porque estes ataques são completamente terroristas - [...] têm de ser punidos", sustentou Maria do Céu Guerra. 

 

A encenadora falava em frente ao Cinearte, em Lisboa, onde, na terça-feira, o ator Adérito Lopes foi agredido por um indivíduo que fazia parte de um grupo de cerca de 30 elementos, defensores de ideais neonazis. 

O ator foi agredido depois de uma das atrizes de A Barraca, que usava uma 't-shirt' preta com uma estrela vermelha, ter sido agredida verbalmente por elementos do grupo com palavras de teor machista e por motivações políticas. Uma pessoa que assistiu a estas agressões contou hoje à agência Lusa que relacionavam a t-shirt com Che Guevara. 

"Não se pode pegar no malandrinho que espancou ali a cara de um ator", porque o rosto de um ator "é o seu material de trabalho", sublinhou Maria do Céu Guerra, defendendo que não podemos limitar-nos a apresentar o agressor na esquadra, fazê-lo " um papelinho" e depois soltá-lo.

O responsável pela concentração, Rui Manuel, disse que tomou a iniciativa, para hoje à tarde, em frente ao Cinearte, como cidadão, em solidariedade para com o ator agredido, como "uma reação de pele", afirmou, alegando ser necessário lutar e impedir que situações semelhantes aconteçam.

"Por vós, por nós, pelos meus filhos, pelos meus netos", disse Rui Manuel, que se fazia acompanhar por um pequeno grupo de jovens, alguns dos quais com formação de ator e atores independentes.

Um dos jovens atores justificou a presença com a preocupação pelo ocorrido, alegando que se trata "algo horrível de se ouvir".

"Deixa-nos a nós todos preocupados. Sou de Aveiro, vim para Lisboa também tentar arranjar trabalho, estudar e de repente uma notícia destas deixa-nos a pensar no estado do país e como é que as coisas se vão desenvolver, deixa-nos preocupados também por este espaço", enfatizou.

A atriz e encenadora Rita Lello contou aos jornalistas o ocorrido na terça-feira. O incidente, disse, aconteceu após um almoço que, pelo segundo ano consecutivo, reuniu elementos neonazis num restaurante a escassos metros do teatro. 

Rita Lello disse ainda que os elementos deste grupo traziam autocolantes que colocaram nos postes públicos de eletricidade, junto ao teatro, e que entretanto já foram retirados. 

Segundo a atriz, os autocolantes tinham um 'QR-code' que remetia para o grupo fascista Reconquista. 

A agência de Adérito Lopes informou a CNN Portugal que o ator teve alta durante a madrugada, depois de ter sido suturado com vários pontos no rosto, encontrando-se, de momento, em casa a recuperar. 

Hoje à tarde, no Cinearte, estiveram também a deputada única do PAN, Inês Sousa Real, e o deputado do Livre Paulo Muacho.

Os políticos vieram manifestar a sua solidariedade para com o ator agredido e a companhia, tendo-se reunido com elementos de A Barraca no interior do teatro.

Os dois deputados recordaram que há mecanismos na Constituição da República Portuguesa que permitem declarar estes tipos de grupos como "fascistas e/ou terroristas". 

O Livre e o PAN apresentaram hoje no parlamento dois votos de condenação pelas agressões à companhia A Barraca e a um dos seus atores, por um grupo de extrema-direita, manifestando "profundo repúdio" por este "gesto de grave violência, intolerância e ódio."

Leia Também: PAN condena "gesto de grave violência, intolerância e ódio" para com ator

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 19:10:12
<![CDATA["Agressão cobarde" e "inaceitável". As reações ao ataque a ator em Lisboa]] r3a5q Cultura /cultura/2804144/agressao-cobarde-e-inaceitavel-as-reacoes-ao-ataque-a-ator-em-lisboa /cultura/2804144/agressao-cobarde-e-inaceitavel-as-reacoes-ao-ataque-a-ator-em-lisboa?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Diversas personalidades repudiaram o que consideraram tratar-se de um "atentado contra a liberdade de expressão".]]> <![CDATA[

Foram várias as figuras políticas que já se manifestaram face às agressões levadas a cabo por um grupo de extrema-direita contra um dos atores da companhia de teatro A Barraca, em Lisboa, na noite de terça-feira, tendo repudiado o que consideraram tratar-se de um “atentado contra a liberdade de expressão”.

 

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou, esta quarta-feira, que "vivemos em Democracia e não queremos voltar a viver em ditadura", ao mesmo tempo que recordou que “em Democracia há e tem de haver liberdade de pensar e exprimir o pensamento, de forma plural e sem censuras”.

"O Presidente da República falou telefonicamente com Maria do Céu Guerra, a quem transmitiu a sua solidariedade, extensiva a toda a Companhia e seus atores", lê-se numa nota divulgada na página da Presidência da República.

Marcelo mostra solidariedade com atores:

Marcelo mostra solidariedade com atores: "Não queremos viver em ditadura" 415n3m

O chefe de Estado assinalou que "em Democracia há e tem de haver liberdade de pensar e exprimir o pensamento, de forma plural e sem censuras".

Notícias ao Minuto | 16:42 - 11/06/2025

A ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, também repudiou a agressão Adérito Lopes, que classificou como um "atentado contra a liberdade de expressão, contra o direito à criação, contra os valores democráticos".

"A Cultura é um lugar de liberdade, nunca de medo. Repudio a agressão cobarde de que foram alvo os atores da companhia A Barraca. Este ataque é um atentado contra a liberdade de expressão, contra o direito à criação, contra os valores democráticos que nos definem enquanto país. A Cultura não se intimida. Não recua. E não aceita ódio travestido de discurso político", começou por escrever a ministra.

Margarida Balseiro Lopes reforçou ainda que "temos de garantir que artistas, técnicos e público podem participar plenamente na vida cultural, com segurança, respeito e dignidade", tendo dirigido ao ator agredido e a toda a equipa da companhia a sua solidariedade, em particular à diretora artística Maria do Céu Guerra, "cujo papel na cultura portuguesa é inestimável".

Ministra repudia

Ministra repudia "atentado contra liberdade de expressão" sobre A Barraca 5rx3c

A ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, repudiou hoje a agressão contra a companhia teatral A Barraca, classificando-a de "atentado contra a liberdade de expressão, contra o direito à criação, contra os valores democráticos".

Lusa | 11:48 - 11/06/2025

Por seu turno, o Partido Comunista Português (P) e o Bloco de Esquerda (BE) também condenaram o ataque, mas deixaram críticas ao Governo.

"Solidariedade total com Adérito Lopes, ator do teatro A Barraca agredido por neonazis. É urgente acabar com a impunidade destas associações criminosas (as tais que o Governo apagou do Relatório de Segurança Interna)", escreveu o ex-deputado António Filipe, numa publicação divulgada na rede social X (Twitter).

A coordenadora e deputada única do BE, Mariana Mortágua, assinalou que “os neofascistas atacam os livros, o teatro e quem faz a cultura”, uma vez que “acham que podem”.

"O Governo do PSD retirou do relatório de segurança interna a ameaça da extrema-direita. É o maior risco à nossa democracia. Solidariedade com o teatro d’A Barraca. Vamos à luta", escreveu, na mesma rede social.

Entretanto, Mortágua pediu ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, para que a próxima conferência de líderes agende um debate sobre o Relatório Anual de Segurança Interna 2024 com a presença do Governo.

"Impunidade". BE e P condenam ataque a ator e 'apontam dedo' ao Governo 204q1b

Ataque aconteceu antes de um espetáculo com entrada livre de homenagem a Camões.

Notícias ao Minuto com Lusa | 23:48 - 10/06/2025

Também a socialista Isabel Moreira comentou a situação nas redes sociais, marcando a conta oficial do primeiro-ministro, a quem questionou: "Luís Montenegro, quais as prioridades do Governo em matéria de política de segurança e de educação? Anunciar mega operações contra imigrantes e desistir da educação para a cidadania como disciplina obrigatória? E acordar?"

O porta-voz do Livre, Rui Tavares, recorreu à mesma rede social para apontar que as agressões são "o resultado de não haver clareza na rejeição do discurso de ódio".

"A agressão de que foi alvo o ator Adérito Lopes merece a mais veemente condenação, e uma investigação que castigue os responsáveis. É inaceitável que uma peça seja cancelada por causa de um grupo neofascista. É o resultado de não haver clareza na rejeição do discurso de ódio", escreveu.

"Horror". Identificado autor de agressão "violenta" a ator Adérito Lopes s1q1k

O ator Adérito Lopes foi agredido por um grupo de extrema-direita antes de subir ao palco num espetáculo de homenagem a Camões. Peça foi cancelada e o ator acabou por ser hospitalizado em Lisboa.

Notícias ao Minuto com Lusa | 08:14 - 11/06/2025

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, assumiu ter-se aliado aos atores da companhia de teatro A Barraca, além de ter apontado que “a violência é inaceitável”.

“Juntei-me, em solidariedade, aos atores do teatro A Barraca após a agressão a um dos membros do elenco. A violência é inaceitável”, escreveu o responsável, na rede social X (Twitter).

Carlos Moedas reforçou ainda “o pedido já feito ao Ministério da istração Interna”, para que sejam mobilizados “mais polícias na cidade” e seja feita uma “revisão das zonas prioritárias para videoproteção”.

"Violência é inaceitável". Moedas alia-se a atores (e reforça pedido) v5w4d

Carlos Moedas apelou a que sejam mobilizados "mais polícias na cidade" e seja feita uma "revisão das zonas prioritárias para videoproteção".

Notícias ao Minuto com Lusa | 15:54 - 11/06/2025

Já o candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou que “não pode haver qualquer tolerância”, apelando à “ação dos tribunais a sancionar quem tem um comportamento desta violência”.

"Absolutamente inissível, intolerável, inaceitável. Toda a violência tem de ser combatida. Não pode haver qualquer tolerância”, disse, acreditando que se impunha, além de “um discurso firme”, que “haja também ação dos tribunais a sancionar quem tem um comportamento desta violência”.

Após críticas de Amaral Dias, a 'resposta':

Após críticas de Amaral Dias, a 'resposta': "Não entro nesse sistema" v4h4r

O candidato presidencial Luís Marques Mendes optou por saudar Joana Amaral Dias, que se juntou à corrida a Belém na terça-feira. Rejeitando entrar num "sistema de críticas", Marques Mendes apontou que aquilo de que Portugal precisa é de "ambição e autoestima."

Teresa Banha | 15:53 - 11/06/2025

Também a Casa do Artista repudiou a violência cometida e lembrou que numa democracia "não há lugar para o ódio, a intimidação ou a agressão". Reafirmou ainda a sua "firme defesa dos valores da democracia, do respeito e da dignidade humana bem como o [seu] compromisso com a dignidade e a segurança de todos os artistas".

Na mesma linha, o Teatro Nacional D. Maria II condenou "a violenta agressão" contra A Barraca, "solidarizando-se com toda a equipa" da companhia "e em particular com o ator Adérito Lopes".

O Teatro D. Maria II, "enquanto instituição artística, e perante o recrudescimento de ameaças à liberdade de expressão, [...] condena todas as formas de violência e tentativas de condicionamento dos direitos culturais de todas as pessoas e continuará a trabalhar comprometidamente na defesa da liberdade de criação e participação cultural como valor fundamental de uma sociedade democrática", lê-se na página oficial do teatro nacional.

A ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve também reagiu, expressando "solidariedade para com A Barraca Teatro, em particular com o ator Adérito Lopes, brutalmente agredido num ato cobarde de violência de cariz neonazi".

"É urgente travar a propagação do ódio e pôr fim às narrativas extremistas que ameaçam a liberdade, a arte e a dignidade humana", apelou.

Teatro Nacional D. Maria repudia ataque à companhia A Barraca

Teatro Nacional D. Maria repudia ataque à companhia A Barraca 35n4z

O Teatro Nacional D. Maria II condenou hoje "a violenta agressão" contra A Barraca, ocorrida no domingo junto ao Teatro Cinearte, em Lisboa, "solidarizando-se com toda a equipa" da companhia "e em particular com o ator Adérito Lopes".

Lusa | 16:33 - 11/06/2025

De igual modo, a Federação Portuguesa de Teatro condenou "o ato de violência de que foram alvo os atores de A Barraca Teatro", expressando solidariedade.

A escola profissional Instituto para o Desenvolvimento Social (IDS), a cujo corpo docente pertence o ator Adérito Lopes, coordenador do curso de Ator/Atriz, publicou na rede social Instagram que "repudia a vil agressão cometida sobre o seu professor".

"O nosso docente, vítima de um grupo de criminosos motivados pelo ódio e pela violência, partilha os valores universais que o levaram, há quase uma década, a juntar-se ao IDS, por saber que, nesta Casa, a defesa dos valores humanistas, como a educação, a liberdade, a paz, a justiça, o respeito pelo outro, é parte integrante da nossa missão como Escola."

Leia Também: Marcelo mostra solidariedade com atores: "Não queremos viver em ditadura"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 17:46:23
<![CDATA[EGEAC repudia "ato de violência" contra A Barraca. Cultura é "inclusão"]] 2v2r66 Cultura /cultura/2804149/egeac-repudia-ato-de-violencia-contra-a-barraca-cultura-e-inclusao /cultura/2804149/egeac-repudia-ato-de-violencia-contra-a-barraca-cultura-e-inclusao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ A EGEAC, empresa municipal de cultura da Câmara Municipal de Lisboa, repudiou hoje o "ato de violência" ocorrido na noite de terça-feira contra a companhia teatral A Barraca, salientando que a Cultura é fator de inclusão, aproximação e entendimento.]]> <![CDATA[

"Não podemos, por isso, deixar de repudiar o ato de violência que, na noite de 10 de junho, levou ao cancelamento do espetáculo 'Amor é um fogo que arde sem se ver', em cena no Cinearte, um teatro municipal", escreveu a Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC -- Lisboa Cultura) na sua página de Facebook.

 

A empresa municipal estende ainda a sua solidariedade ao ator Adérito Lopes, que foi atacado por um grupo de extrema-direita e hospitalizado com ferimentos no rosto, assim como a toda a equipa da companhia de teatro.

Os vereadores e eleitos do P na Assembleia Municipal de Lisboa (AML) também condenaram "vivamente a agressão perpetrada por membros de uma organização neonazi contra atores da Companhia de Teatro A Barraca, ontem à noite em Lisboa".

"Não pode haver espaço para isto na cidade, nem no país, e este crime não pode ficar impune. Exige-se das autoridades a continuação da identificação e atuação contra os responsáveis (indivíduos e organizações) por esta agressão", lê-se num comunicado que enviaram à imprensa.

Os vereadores e eleitos do P na AML manifestaram ainda "toda a sua solidariedade" aos atores agredidos, à companhia e aos seus demais atores e trabalhadores.

O ator Adérito Lopes da companhia de teatro A Barraca foi agredido na noite de terça-feira por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para um espetáculo com entrada livre de homenagem a Camões, disse a diretora da companhia, Maria do Céu Guerra.

Em declarações à Lusa, a também atriz Maria do Céu Guerra contou que foi por volta das 20:00, estavam os atores a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos, quando se cruzaram à porta "com um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", afirmou a também encenadora, de 82 anos, que disse que o ator em causa teve de receber tratamento hospitalar.

Fonte da PSP adiantou à Lusa que foi chamada pelas 20:15 ao Largo de Santos por "haver notícia de agressões", onde foi ada por um homem de 45 anos, que "informou que, ao sair da sua viatura pessoal, foi agredido por um indivíduo".

A PSP, com as características do eventual suspeito fornecidas pelo ofendido e por um seu amigo, encetou várias diligências nas ruas adjacentes ao Largo de Santos, tendo sido possível localizar e intercetar um homem com 20 anos, suspeito de ser o autor da agressão, adiantou a mesma fonte.

A PSP identificou os intervenientes neste caso - suspeito, ofendido e testemunha - e vai comunicar todos os factos apurados ao Ministério Público.

Leia Também: Teatro Nacional D. Maria repudia ataque à companhia A Barraca

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 17:40:57
<![CDATA[Teatro Nacional D. Maria repudia ataque à companhia A Barraca]] 5h382i Cultura /cultura/2804094/teatro-nacional-d-maria-repudia-ataque-a-companhia-a-barraca /cultura/2804094/teatro-nacional-d-maria-repudia-ataque-a-companhia-a-barraca?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ O Teatro Nacional D. Maria II condenou hoje "a violenta agressão" contra A Barraca, ocorrida no domingo junto ao Teatro Cinearte, em Lisboa, "solidarizando-se com toda a equipa" da companhia "e em particular com o ator Adérito Lopes".]]> <![CDATA[

Um ator da companhia de teatro A Barraca foi agredido na noite de terça-feira por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para o espetáculo com entrada livre "Amor é fogo que arde sem se ver", de homenagem a Camões, disse a diretora da companhia, Maria do Céu Guerra.

 

O Teatro D. Maria II, "enquanto instituição artística, e perante o recrudescimento de ameaças à liberdade de expressão, [...] condena todas as formas de violência e tentativas de condicionamento dos direitos culturais de todas as pessoas e continuará a trabalhar comprometidamente na defesa da liberdade de criação e participação cultural como valor fundamental de uma sociedade democrática", lê-se na página oficial do teatro nacional.

A ACTA - A Companhia de Teatro do Algarve também reagiu, expressando "solidariedade para com A Barraca Teatro, em particular com o ator Adérito Lopes, brutalmente agredido num ato cobarde de violência de cariz neonazi".

"É urgente travar a propagação do ódio e pôr fim às narrativas extremistas que ameaçam a liberdade, a arte e a dignidade humana", apela A Companhia de Teatro do Algarve.

De igual modo, a Federação Portuguesa de Teatro condenou "o ato de violência de que foram alvo os atores de A Barraca Teatro", expressando solidariedade.

A escola profissional Instituto para o Desenvolvimento Social (IDS), a cujo corpo docente pertence o ator Adérito Lopes, coordenador do curso de Ator/Atriz, publicou na rede social Instagram que "repudia a vil agressão cometida sobre o seu professor".

"O nosso docente, vítima de um grupo de criminosos motivados pelo ódio e pela violência, partilha os valores universais que o levaram, há quase uma década, a juntar-se ao IDS, por saber que, nesta Casa, a defesa dos valores humanistas, como a educação, a liberdade, a paz, a justiça, o respeito pelo outro, é parte integrante da nossa missão como Escola."

Em declarações à Lusa, a atriz Maria do Céu Guerra contou que a agressão ocorreu na terça-feira, por volta das 20:00, quando os atores estavam a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos.

Junto à porta, cruzaram-se "com um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", afirmou a também encenadora, de 82 anos, que disse que o ator em causa teve de receber tratamento hospitalar.

A ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, também repudiou hoje a agressão classificando-a de "atentado contra a liberdade de expressão, contra o direito à criação, contra os valores democráticos".

"A Cultura é um lugar de liberdade, nunca de medo. Repudio a agressão cobarde de que foram alvo os atores da companhia A Barraca", começou por escrever a ministra, sobre a agressão, na noite de terça-feira, em Lisboa, que levou a que um ator de A Barraca fosse hospitalizado com ferimentos no rosto.

Margarida Balseiro Lopes sublinhou: "Este ataque é um atentado contra a liberdade de expressão, contra o direito à criação, contra os valores democráticos que nos definem enquanto país. A Cultura não se intimida. Não recua. E não aceita ódio travestido de discurso político".

"Temos de garantir que artistas, técnicos e público podem participar plenamente na vida cultural, com segurança, respeito e dignidade", reforçou a governante, que dirigiu ao ator agredido e a toda a equipa da companhia a sua solidariedade, em particular à diretora artística Maria do Céu Guerra, "cujo papel na cultura portuguesa é inestimável".

Fonte da PSP disse à Lusa que, com as características do eventual suspeito fornecidas pelo ofendido e por um seu amigo, foram feitas várias diligências nas ruas adjacentes ao Largo de Santos, tendo sido possível localizar um homem com 20 anos, suspeito de ser o autor da agressão.

[Notícia atualizada às 16h47]

Leia Também: Ataque a Adérito Lopes é notícia lá fora: Dia de Portugal "perturbado"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 16:33:33
<![CDATA["Total solidariedade". Casa do Artista condena violência contra A Barraca]] 3c3i23 Cultura /cultura/2803866/total-solidariedade-casa-do-artista-condena-violencia-contra-a-barraca /cultura/2803866/total-solidariedade-casa-do-artista-condena-violencia-contra-a-barraca?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Casa do Artista condenou hoje a violência cometida, na noite de terça-feira, contra atores da companhia A Barraca, em Lisboa, e lembrou que numa democracia "não há lugar para o ódio, a intimidação ou a agressão".]]> <![CDATA[

Em comunicado, a direção da Casa do Artista condenou "veementemente o ato de violência de que foram alvo os atores da Companhia A Barraca", sublinhando a "total solidariedade" para com o ator agredido e para com os demais membros da companhia teatral.

 

A Casa do Artista reafirma a sua "firme defesa dos valores da democracia, do respeito e da dignidade humana bem como o [seu] compromisso com a dignidade e a segurança de todos os artistas".

Um ator da companhia de teatro A Barraca foi agredido na noite de terça-feira por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para um espetáculo com entrada livre de homenagem a Camões, disse a diretora da companhia, Maria do Céu Guerra.

Em declarações à Lusa, a também a atriz Maria do Céu Guerra contou que foi por volta das 20:00, estavam os atores a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos, quando se cruzaram à porta "com um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", afirmou a também encenadora, de 82 anos, que disse que o ator em causa teve de receber tratamento hospitalar.

Maria do Céu Guerra lembrou que se assinalavam na terça-feira os 30 anos do ataque por neonazis que matou Alcindo Monteiro: "30 anos depois, este país ainda não arranjou forma de se defender dos nazis".

Nas palavras de Maria do Céu Guerra, A Barraca é um símbolo de paz, mas para outros não sabe o que será.

Fonte da PSP adiantou à Lusa que foi chamada pelas 20:15 ao Largo de Santos por "haver notícia de agressões", onde foi ada por um homem de 45 anos, que "informou que, ao sair da sua viatura pessoal, foi agredido por um indivíduo".

A PSP, com as características do eventual suspeito fornecidas pelo ofendido e por um seu amigo, encetou várias diligências nas ruas adjacentes ao Largo de Santos, tendo sido possível localizar e intercetar um homem com 20 anos, suspeito de ser o autor da agressão, adiantou a mesma fonte.

De acordo com a mesma fonte, o agredido necessitou de assistência hospitalar, tendo sido assistido no local pelos bombeiros e depois transportado para o hospital.

A PSP identificou os intervenientes neste caso - suspeito, ofendido e testemunha - e vai comunicar todos os factos apurados ao Ministério Público.

Leia Também: Ator Adérito Lopes já saiu do hospital após agressões. Levou pontos

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 11:56:32
<![CDATA[Ministra repudia "atentado contra liberdade de expressão" sobre A Barraca]] 6i5l4l Cultura /cultura/2803859/ministra-repudia-atentado-contra-liberdade-de-expressao-sobre-a-barraca /cultura/2803859/ministra-repudia-atentado-contra-liberdade-de-expressao-sobre-a-barraca?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes, repudiou hoje a agressão contra a companhia teatral A Barraca, classificando-a de "atentado contra a liberdade de expressão, contra o direito à criação, contra os valores democráticos".]]> <![CDATA[

"A Cultura é um lugar de liberdade, nunca de medo. Repudio a agressão cobarde de que foram alvo os atores da companhia A Barraca", começa por escrever a ministra, sobre a agressão, na noite de terça-feira, em Lisboa, que levou a que um ator de A Barraca fosse hospitalizado com ferimentos no rosto.

 

Margarida Balseiro Lopes sublinhou: "Este ataque é um atentado contra a liberdade de expressão, contra o direito à criação, contra os valores democráticos que nos definem enquanto país. A Cultura não se intimida. Não recua. E não aceita ódio travestido de discurso político".

"Temos de garantir que artistas, técnicos e público podem participar plenamente na vida cultural, com segurança, respeito e dignidade", reforçou a governante, que dirigiu ao ator agredido e a toda a equipa da companhia a sua solidariedade, em particular à diretora artística Maria do Céu Guerra, "cujo papel na cultura portuguesa é inestimável".

Um ator da companhia de teatro A Barraca foi agredido na noite de terça-feira por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para um espetáculo com entrada livre de homenagem a Camões, disse a diretora da companhia, Maria do Céu Guerra.

Em declarações à Lusa, a também atriz Maria do Céu Guerra contou que foi por volta das 20:00, estavam os atores a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos, quando se cruzaram à porta "com um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", afirmou a também encenadora, de 82 anos, que disse que o ator em causa teve de receber tratamento hospitalar.

Fonte da PSP adiantou à Lusa que foi chamada pelas 20:15 ao Largo de Santos por "haver notícia de agressões", onde foi ada por um homem de 45 anos, que "informou que, ao sair da sua viatura pessoal, foi agredido por um indivíduo".

A PSP, com as características do eventual suspeito fornecidas pelo ofendido e por um seu amigo, encetou várias diligências nas ruas adjacentes ao Largo de Santos, tendo sido possível localizar e intercetar um homem com 20 anos, suspeito de ser o autor da agressão, adiantou a mesma fonte.

A PSP identificou os intervenientes neste caso - suspeito, ofendido e testemunha - e vai comunicar todos os factos apurados ao Ministério Público.

Leia Também: Ator Adérito Lopes já saiu do hospital após agressões. Levou pontos

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 11:48:50
<![CDATA[Ator Adérito Lopes já saiu do hospital após agressões. Levou pontos]] 72a33 Cultura /cultura/2803814/ator-aderito-lopes-ja-saiu-do-hospital-apos-agressoes-levou-pontos /cultura/2803814/ator-aderito-lopes-ja-saiu-do-hospital-apos-agressoes-levou-pontos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ator agredido por um grupo de extrema-direita saiu do hospital no início da madrugada. Adérito Lopes ficou com rasgões no rosto e teve de levar pontos.]]> <![CDATA[

O ator Adérito Lopes, que foi "violentamente" agredido à porta da companhia de teatro A Barraca, em Lisboa, na terça-feira à noite, já saiu do hospital.

 

Fonte próxima do ator revelou à SIC Notícias que a vítima deixou a unidade hospitalar por volta das 2h00 desta quarta-feira e ainda foi até ao teatro.

Adérito Lopes, recorde-se, foi agredido com um soco no olho por alguém que, segundo a mesma fonte, tinha uma soqueira ou anéis, por volta das 20h00, cerca de uma hora antes do espetáculo 'Amor é um fogo que arde sem se ver'.

Na sequência das agressões, o ator ficou com rasgões na cara e teve de ser levado pelos bombeiros para o hospital, onde levou pontos no rosto.

A encenadora da peça de teatro em que Adérito Lopes está a trabalhar, Maria do Céu Guerra, já tinha contado que o ator ficou com um "olho ferido" e um "grande corte na cara".

A também atriz Maria do Céu Guerra relatou que, quando os atores estavam a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos, cruzaram-se à porta "com um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes. 

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", afirmou.

"Horror". Identificado autor de agressão "violenta" a ator Adérito Lopes s1q1k

O ator Adérito Lopes foi agredido por um grupo de extrema-direita antes de subir ao palco num espetáculo de homenagem a Camões. Peça foi cancelada e o ator acabou por ser hospitalizado em Lisboa.

Notícias ao Minuto com Lusa | 08:14 - 11/06/2025

A Polícia de Segurança Pública (PSP), com as características do eventual suspeito fornecidas pelo ofendido e por um amigo, encetou várias diligências nas ruas adjacentes ao Largo de Santos, tendo sido possível localizar e intercetar um homem, com 20 anos, suspeito de ser o autor da agressão.

Os três intervenientes neste caso - suspeito, ofendido e testemunha – foram entretanto todos identificados pela polícia, que vai comunicar os factos apurados ao Ministério Público.

O espetáculo 'Amor é um fogo que arde sem se ver' teria a última récita, de um conjunto de seis, às 21h00 de terça-feira, com entrada livre e sala cheia, mas acabou por não acontecer. 

O público só abandonou o espaço já para lá das 21h00, disse Maria do Céu Guerra, que realçou que o sucedido só não foi pior por ter aparecido a PSP.

Peça de teatro cancelada e ator hospitalizado após ataque em Lisboa

Peça de teatro cancelada e ator hospitalizado após ataque em Lisboa 3uo3x

O grupo que perpetrou o ataque deixou um papel onde se lia: "Remigração. Portugal aos 'portuguezes'", associado ao grupo ultranacionalista Reconquista.

Notícias ao Minuto | 22:33 - 10/06/2025

Fonte da PSP adiantou à Lusa que foi chamada pelas 20h15 ao Largo de Santos por "haver notícia de agressões", onde foi ada por um homem de 45 anos, que "informou que, ao sair da sua viatura pessoal, foi agredido por um indivíduo".

Leia Também: "Horror". Identificado autor de agressão "violenta" a ator Adérito Lopes

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 10:57:52
<![CDATA["Faziam 3uh3c me perguntas e tinha de dizer: 'Sou atriz, não trabalho aqui'"]]> Cultura /cultura/2801389/faziam-me-perguntas-e-tinha-de-dizer-sou-atriz-nao-trabalho-aqui /cultura/2801389/faziam-me-perguntas-e-tinha-de-dizer-sou-atriz-nao-trabalho-aqui?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Júlia Palha integra o elenco de 'Hotel Amor', o novo filme de Hermano Moreira que vai estrear no dia 19 de junho. Em conversa com o Notícias ao Minuto, a atriz recordou alguns episódios mais caricatos durante as filmagens e falou também da longa-metragem espanhola 'Vírgenes', que vai ser igualmente lançada este mês. ]]> <![CDATA[

Está quase a chegar às salas de cinema portuguesas o filme 'Hotel Amor', que tem Jessica Athayde como protagonista - no papel da gerente de hotel Catarina. No elenco estão ainda nomes como Júlia Palha, que esteve à conversa com o Notícias ao Minuto para falar precisamente deste novo projeto. 

 

No filme, a atriz dá vida à rececionista Júlia, que não é propriamente a profissional mais empenhada e feliz no seu emprego, trabalhando apenas para 'pagar as contas'. 

Esta longa-metragem luso-brasileira, de Hermano Moreira, foi filmada em apenas uma sequência contínua no Hotel Roma, em Lisboa, com a unidade hoteleira em funcionamento - o que levou a que vivesse algumas situações mais caricatas.

Este é um filme, diz, "muito divertido, leve, uma comédia fácil de ver", e que tem ainda no elenco nomes como Margarida Corceiro, Vera Moura, Lucas Dutra e Francisco Froes.

A atriz contou com um ano de muito trabalho, pois também filmou a longa-metragem espanhola 'Vírgenes', e agora está a "colher os frutos e a apresentar o trabalho que foi feito".

"Têm sido anos de muito trabalho, pelo qual estou grata e feliz por ter tantas oportunidades. Tenho muita sorte, mas a sorte também dá muito trabalho. Dedico-me a todos os meus projetos a 100%. São raros os desafios a que digo 'não', só se, de facto, não me identificar, porque acredito que é nesta fase que tenho de trabalhar e aceitar a maior parte das coisas, provar o meu talento e que sou uma boa profissional. Estou numa fase muito boa e a colher os frutos disso."

Em 'Hotel Amor', começo por perguntar como foi a experiência de filmar numa sequência contínua?

É dos pontos principais deste filme que o tornou, por um lado, muito mais divertido mas, por outro lado, muito desafiante. Todos os dias era um plano contínuo, ou seja, a média era 15 minutos. Havia dias em que tínhamos planos que duravam 22 minutos, ou 10/12 minutos… Basicamente, nada podia falhar. Não podia aparecer uma sombra no plano, não podia aparecer o microfone, o cameraman não podia escorregar, a porta do elevador tinha de abrir no segundo certo, ninguém se podia enganar no texto, [não podiam] entrar hóspedes a meio da cena… O hotel estava em funcionamento e, às vezes, entravam pessoas e tínhamos de mandar a cena abaixo. 

Foi uma grande responsabilidade, mas isso deu-nos uma grande adrenalina e fez com que estivéssemos muito mais atentos e empenhados para, de facto, nada falhar. Foi muito divertido. 

Muitas vezes entravam pessoas e começavam a fazer-me perguntas. Tinha de responder: "Desculpem, não trabalho aqui, estou a filmar"

E tendo em conta todas essas particularidades - a maneira como foi filmado, o hotel estar em funcionamento -, houve algum episódio mais caricato durante as gravações? 

Acho que foi sempre o facto de entrarem pessoas de repente - então eu que estava na receção… Muitas vezes entravam pessoas e começavam a fazer-me perguntas, a maior parte estrangeiros, e tinha de responder: "Desculpem, não trabalho aqui, estou a filmar". E as pessoas a ficarem ofendidas e chateadas por não as atender, por estar ocupada a fazer um filme. Houve uma senhora que me falou mal [risos]. Eu dizia: "Sou atriz, não trabalho aqui, peço desculpa". E eles: "Sim, mas preciso de uma toalha" ou "preciso de saber onde é que é o bar". Como já sabia onde era o bar, às vezes, já só apontava para despachar e tirar as pessoas [dali]. Essa parte foi muito engraçada. 

É um filme muito divertido, leve, uma comédia fácil de ver

Em conversa com Jessica Athayde, a atriz referiu que o facto de este elenco ter nomes mais jovens como o seu e o de Margarida Corseiro, por exemplo, poderá trazer os mais jovens ao cinema e espera que isso aconteça. Acredita também que possa ter esse papel? 

Acho que sim, porque - sabemos todos - as gerações mais novas estão cada vez mais nas plataformas, e o cinema tem sido das nossas maiores batalhas em Portugal. Há sempre exceções, mas nós – mais novos – acabamos por estar mais presentes nas redes, logo, temos mais público e esperemos que esse público venha ao cinema ver... Mas nunca se sabe. Estou confiante que vai correr bem. É um filme muito divertido, leve, uma comédia fácil de ver. 

Se tudo correr bem, a vida e a minha carreira continua como tem sido, fazer um bocadinho dos dois - séries, televisão, novelas, cinema. Fazer um bocadinho de tudo é o que ambiciono na minha carreira

Este não é o primeiro filme da sua carreira… Quer continuar a apostar no cinema e ao mesmo tempo na televisão?

Sim! Das partes mais divertidas deste trabalho é ser tão dinâmico, e eu ter a oportunidade de fazer tantas coisas diferentes. Gosto bastante de trabalhar nos dois registos. Adoro cinema, é uma coisa onde temos sempre mais tempo, obviamente, e onde nos entregamos a personagens mais diferentes, também por termos tempo. Mas adoro fazer televisão, adoro a sensação de entrar diariamente na casa dos portugueses… Se tudo correr bem, a vida e a minha carreira continua como tem sido, fazer um bocadinho dos dois - séries, televisão, novelas, cinema. Fazer um bocadinho de tudo é o que ambiciono na minha carreira. 

Sempre mantive a minha relação de forma muito discreta e assim quero continuar, mas estou noiva, estou muito feliz

Está também quase a estrear o filme espanhol 'Vírgenes', no qual integra o elenco. Apostar numa carreira internacional também é uma das ambições? 

Sim! Antigamente, se calhar, se quiséssemos ir para Hollywood tínhamos que ir viver para Los Angeles. Hoje em dia tudo é internacional, ou seja, os castings já chegam até nós através das self-tapes, já temos uma facilidade de viajar muito maior, de chegar mais longe. Adoro trabalhar cá e quero sempre continuar a trabalhar cá, mas, obviamente, quando surgirem desafios fora, espero que seja uma coisa que possa conciliar.

Esse filme que vai estrear é também uma comédia romântica - a-se nos anos 60. É a história de dois jovens que querem perder a virgindade e vão para Torremolinos, que era a cidade mais moderna, na altura, no sul de Espanha. É muito divertido. Vai estrear nos cinemas em Espanha dia 18 de junho, e espero que depois vá para plataformas para o meu público português que acompanha conseguir ver.

A nível profissional tem várias novidades, mas a nível pessoal também vive uma grande fase com o noivado. 

Sim, é verdade. Sempre mantive a minha relação de forma muito discreta e assim quero continuar, mas estou noiva, estou muito feliz. Vai ser uma altura de muito trabalho e de muitas conquistas pessoais. 

Leia Também: 'Hotel Amor'. "O elenco tem nomes que traz os mais jovens ao cinema"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 09:30:10
<![CDATA["Horror". Identificado autor de agressão "violenta" a ator Adérito Lopes]] i3h35 Cultura /cultura/2803709/identificado-autor-de-agressao-violenta-a-aderito-lopes-e-reacoes /cultura/2803709/identificado-autor-de-agressao-violenta-a-aderito-lopes-e-reacoes?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ator Adérito Lopes foi agredido por um grupo de extrema-direita antes de subir ao palco num espetáculo de homenagem a Camões. Peça foi cancelada e o ator acabou por ser hospitalizado em Lisboa.]]> <![CDATA[

A peça 'Amor é um fogo que arde sem se ver', marcada para terça-feira, dia 10 de junho, viu a sua última récita ser cancelada depois de o ator Adérito Lopes ter sido "violentamente" agredido à porta da companhia de teatro A Barraca, em Lisboa.

 

Tudo aconteceu por volta das 20 horas, quando vários atores estavam a chegar ao Teatro Cinearte, no Largo de Santos, onde se cruzaram à porta "com um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", explicou a encenadora Maria do Céu Guerra ainda na terça-feira, acrescentando que Adérito Lopes teve de receber tratamento hospitalar, depois de ser assistido por bombeiros.

Segundo a também atriz de 82 anos, o grupo era composto por cerca de 30 pessoas, que começaram "por provocar a atriz, que vinha com 'headphones' e, portanto, nem ouviu o que diziam."

Maria do Céu Guerra lembrou que se assinalam hoje os 30 anos do ataque por neonazis que matou Alcindo Monteiro: "Trinta anos depois, este país ainda não arranjou forma de se defender dos nazis".

"É terrível. E tenho aqui o elenco, 14 atores, todos temendo pela sua saída do teatro. E que querem falar, dar a sua opinião, querem dizer o que sentem em relação a isto e à proteção que lhes é merecida", afirmou a atriz na terça-feira, sublinhando quão vulneráveis se sentem.

Nas palavras de Maria do Céu Guerra, A Barraca é um símbolo de paz, mas para outros não sabe o que será.

PSP deteve suspeito: Um  homem com 20 anos

A Polícia de Segurança Pública explicou à Lusa que foi chamada ao local por volta das 20h15 por "haver notícia de agressões", onde foi ada por um homem de 45 anos, que "informou que, ao sair da sua viatura pessoal, foi agredido por um indivíduo".

A PSP, com as características do eventual suspeito fornecidas pelo ofendido e por um seu amigo, encetou várias diligências nas ruas adjacentes ao Largo de Santos, tendo sido possível localizar e intercetar um homem com 20 anos, suspeito de ser o autor da agressão, adiantou a mesma fonte.

A PSP identificou os intervenientes neste caso - suspeito, ofendido e testemunha - e vai comunicar todos os factos apurados ao Ministério Público.

Da política ao setor da Cultura, eis as reações

As reações a esta agressão não tardaram a chegar, desde a política ao setor da Cultura. Numa publicação partilhada na rede social X, o comunista António Filipe lamentou a situação, escrevendo: "Solidariedade total com Adérito Lopes, ator do teatro A Barraca agredido por neonazis. É urgente acabar com a impunidade destas associações criminosas (as tais que o Governo apagou do Relatório de Segurança Interna)."

Também a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, recorreu às redes sociais para assinalar a ocorrência: "Os neofascistas atacam os livros, o teatro e quem faz a cultura. Fazem-no porque acham que podem. O Governo do PSD retirou do relatório de segurança interna a ameaça da extrema-direita. É o maior risco à nossa democracia. Solidariedade com o teatro d’A Barraca. Vamos à luta."

Já esta quarta-feira, também Isabel Moreira comentou a situação nas redes sociais, marcando a conta oficial do primeiro-ministro e questionado: "Luís Montenegro, quais as prioridades do governo em matéria de política de segurança e de educação? Anunciar mega operações contra imigrantes e desistir da educação para a cidadania como disciplina obrigatória? E acordar?"

O porta-voz do Livre também assinalou o sucedido na rede social X. "A agressão de que foi alvo o ator Adérito Lopes merece a mais veemente condenação, e uma investigação que castigue os responsáveis. É inaceitável que uma peça seja cancelada por causa de um grupo neofascista. É o resultado de não haver clareza na rejeição do discurso de ódio", escreveu Rui Tavares.

Também no setor várias foram as pessoas que condenaram o ataque. A atriz Luísa Ortigoso fez uma publicação na rede social Instagram, onde se lê: "A violência dos cobardes. No dia em que am 30 anos do homicídio de Alcindo Monteiro. Toda a solidariedade com o Adérito Lopes e A Barraca."

Também Ângela Pinto escreveu: "Afinal, quem espalha o horror e a insegurança são criaturas de extrema-direita…", começou por escrever a atriz, tendo acrescentado depois as hashtags: "não arão"; "fascismo nunca mais"; "paz"; "democracia". 

"Afinal, quem espalha horror e insegurança são de extrema-direita" ex31

Atriz Ângela Pinto manifesta-se após ator Adérito Lopes ser agredido à porta de teatro.

Notícias ao Minuto | 06:26 - 11/06/2025

Leia Também: "Impunidade". BE e P condenam ataque a ator e 'apontam dedo' ao Governo

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-11 08:14:25
<![CDATA[Peça de teatro cancelada e ator hospitalizado após ataque em Lisboa]] 461s5t Cultura /cultura/2803620/peca-de-teatro-cancelada-e-ator-hospitalizado-apos-ataque-em-lisboa /cultura/2803620/peca-de-teatro-cancelada-e-ator-hospitalizado-apos-ataque-em-lisboa?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O grupo que perpetrou o ataque deixou um papel onde se lia: "Remigração. Portugal aos 'portuguezes'", associado ao grupo ultranacionalista Reconquista.]]> <![CDATA[

O ator Adérito Lopes foi agredido, esta terça-feira, em Lisboa, num ataque que levou ao cancelamento de uma sessão da peça 'Amor é um fogo que arde sem se ver', um espetáculo d'A Barraca no Teatro Cinearte, confirmou a atriz e encenadora Maria do Céu Guerra. 

 

Em declarações à RTP3, Maria do Céu Guerra disse que o ataque foi perpetrado por "um grupo de pessoas que vinha de uma manifestação no Martim Moniz".

"Eram cerca de 30, começaram por provocar uma atriz, que vinha com uma camisola com uma estrela, e que vinha com 'headphones' e, portanto, nem ouviu o que diziam (...) De repente, tentaram atacar um dos atores. Depois, chegou o Adérito Lopes, que se vinha preparar, uma hora antes do espetáculo, e foi agredido violentamente", contou. 

"Ele não está bem", acrescentou, adiantando ainda que o ator, que ficou com um olho ferido e um grande corte na cara, está no Hospital de São José, onde está a ser submetido a vários exames. 

De acordo com a encenadora e diretora da companhia, na origem do ataque estão "motivações politicas". O grupo deixou um papel onde se lia: "Remigração. Portugal aos 'portuguezes'", associado ao grupo ultranacionalista Reconquista. Gritaram ainda frases como "defende o teu sangue". 

Já à Lusa, a atriz precisou que tudo começou por volta das 20h00, quando estavam os atores a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos, e se cruzaram à porta "com um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas. 

Após o ataque, os suspeitos "fugiram" e pelo menos uma pessoa terá sido detida pela Polícia de Segurança Pública (PSP). O Notícias ao Minuto entrou em o com a força de segurança que recusou, para já, adiantar qualquer informação. 

O espetáculo 'Amor é um fogo que arde sem se ver" teria a última récita, de um conjunto de seis, às 21h00. A entrada era livre e tinha sala cheia. Contudo, acabou por não acontecer. 

Maria do Céu Guerra lembrou também que se assinalam hoje 30 anos do ataque por neonazis que matou Alcindo Monteiro: "30 anos depois, este país ainda não arranjou forma de se defender dos nazis", disse ainda à Lusa.

"É terrível. E tenho aqui o elenco, 14 atores, todos temendo pela sua saída do teatro. E que querem falar, dar a sua opinião, querem dizer o que sentem em relação a isto e à proteção que lhes é merecida", afirmou a atriz. 

 'Amor é um fogo que arde sem se ver' é sobre a vida e obra de Luís Vaz de Camões, no âmbito do quinto centenário do nascimento do poeta. Conta com encenação de Hélder Mateus da Costa e Maria do Céu Guerra.

O elenco da peça é composto por Adérito Lopes, Beatriz Dinis e Silva, Érica Galiza, Gil Filipe, Luís Ilunga, Maria do Céu Guerra, Manuel Petiz, Rita Mendes Nunes, Samuel Moura, Sérgio Moras, Teresa Mello Sampayo, Vasco Lello e Maria Baltazar.

[Notícia atualizada às 23h24]

Leia Também: Espetáculo 'Cuecas em 8' mostra adaptação de mulher num país estrangeiro

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-10 22:33:18
<![CDATA[Greve encerra monumentos como Torre de Belém e Mosteiro dos Jerónimos]] 5x4c3c Cultura /cultura/2803512/greve-encerra-monumentos-como-torre-de-belem-e-mosteiro-dos-jeronimos /cultura/2803512/greve-encerra-monumentos-como-torre-de-belem-e-mosteiro-dos-jeronimos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Vários museus e monumentos estão hoje fechados, entre os quais a Torre de Belém e o Mosteiro dos Jerónimos, devido à greve dos trabalhadores em dias de feriado, indicou o dirigente sindical Orlando Almeida.]]> <![CDATA[

"Temos a indicação de que fecharam os Jerónimos, Torre de Belém, Castelo de Guimarães, Paço dos Duques, [Museu] Conímbriga, Mosteiro de Alcobaça e Museu dos Coches", disse à Lusa Orlando Almeida, dirigente da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

 

Os trabalhadores dos museus e monumentos nacionais estão hoje em greve, no quadro de uma convocação da FNSTFPS para os feriados.

O dirigente sindical acrescentou que há equipamentos que abriram parcialmente com recurso a trabalhadores temporários, sem conseguir precisar números concretos.

"Basicamente é um dia de luta idêntico aos dias anteriores", afirmou, considerando que o balanço é positivo devido aos constrangimentos causados.

"É positivo, tendo em conta que alguns estão com constrangimentos e que alguns, face à sua dimensão, não são necessários muito trabalhadores, às vezes são só um ou dois trabalhadores para se manterem abertos e, de facto, é mais um dia bom de luta, um grande dia de luta", reforçou.

Orlando Almeida reiterou que serão feitos novos pedidos de reuniões com o Ministério da Cultura, Juventude e Desporto e com a Museus e Monumentos de Portugal.

A convocação da greve foi feita na altura da Páscoa, com prazo até 31 de dezembro deste ano, para exigir a valorização do trabalho prestado em dias feriados e também do trabalho suplementar, que os trabalhadores consideram ser insuficientemente pagas.

Até ao momento, não houve, de acordo com a FNSTFPS, resposta da tutela às reivindicações destes trabalhadores.

Em abril, o dirigente sindical tinha indicado à Lusa que a federação se tinha reunido em março com a anterior ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e com a istração da Museus e Monumentos de Portugal: "Não houve nem abertura para negociar, nem uma proposta sequer" por parte da tutela.

Segundo Orlando Almeida, os trabalhadores dos museus, monumentos e sítios arqueológicos de tutela pública recebem, em dias de feriado, cerca de 15 a 20 euros, o que representa "metade de um dia normal", e são-lhes pagas apenas até duas horas suplementares, embora por vezes tenham de trabalhar mais do que esse tempo no total.

Nos 38 museus, monumentos e palácios nacionais geridos pela Museus e Monumentos de Portugal, entre os quais o Palácio Nacional de Mafra, o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, em Lisboa, e o Convento de Cristo, em Tomar, trabalham atualmente cerca de mil funcionários, estimou Orlando Almeida.

A agência Lusa ou por correio eletrónico a Museus e Monumentos de Portugal sobre a greve e a possibilidade de abertura de negociações com trabalhadores, no início da semana, e a entidade respondeu, através da direção de comunicação: "Nesta fase, não temos comentários adicionais a fazer."

Em 2023, os 38 equipamentos da Museus e Monumentos de Portugal receberam mais de cinco milhões de visitantes.

Leia Também: Trabalhadores de museus e monumentos nacionais em greve na terça-feira

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-10 17:30:43
<![CDATA[Camané partilha hoje a alma do fado com Angola]] 3b6142 Cultura /cultura/2803427/camane-partilha-hoje-a-alma-do-fado-com-angola /cultura/2803427/camane-partilha-hoje-a-alma-do-fado-com-angola?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O fadista Camané, convidado especial nas comemorações do 10 de junho em Luanda, destaca que a "amizade" e "identificação" que a língua e a música criam entre Portugal e Angola e o poder das canções aproximam os dois países.]]> <![CDATA[

"Partilhamos a mesma língua e isso é fantástico. A música também é fantástica aqui", disse Camané em Luanda, em entrevista à Lusa, sublinhando que o espetáculo "traz um alinhamento de repertório que faz sentido", com temas comuns ao fado e à música popular angolana.

 

Para Camané, esta proximidade musical é o fio invisível que liga as expressões culturais dos países de língua portuguesa.

"Quando ouvimos música africana, conseguimos identificá-la. Da mesma forma, um angolano vai a Lisboa e ouve o fado e consegue identificar-se", num diálogo musical "muito importante" porque liga as pessoas intercruzando culturas, disse.

Camané, um dos mais reconhecidos fadistas contemporâneos, iniciou a carreira nos anos 80 e tem vindo a afirmar-se como um dos grandes intérpretes do fado tradicional, com uma discografia premiada e uma carreira que o levou a diversos palcos internacionais.

O espetáculo de hoje serve também para assinalar os 50 anos de independência de Angola e terá "algumas surpresas" que remetem para as memórias de infância do cantor.

"Eu tinha 8 anos na altura da independência e lembro-me de ter imensos amigos de Angola na escola", contou.

Sobre o fado, Camané considerou que carrega um lado intimista e de poesia que "precisa de ambientes mais pequenos, como o teatro", mas que contém "uma verdade" que atravessa fronteiras.

"Quanto mais verdadeiro for, mais as pessoas são tocadas", disse.

O fadista assinalou ainda que a música de Angola "funciona muito pela dança", mas o fado "não é para dançar, é para se ouvir".

No entanto, defendeu, esta diferença é precisamente aquilo que aproxima as culturas, pois "quando a música é verdadeira, as pessoas identificam-se, mesmo que seja diferente".

O espetáculo realiza-se hoje, no âmbito das celebrações oficiais do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, na Escola Portuguesa de Luanda e promete ser uma "viagem" por memórias, encontros e partilhas que atravessam o Atlântico.

Leia Também: Edição especial do Caixa Fado celebra 50 anos de independência de Angola

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-10 15:08:51
<![CDATA[Concerto gratuito com Mariza em Coimbra celebra 735 anos da Universidade]] 3rvi Cultura /cultura/2803091/concerto-gratuito-com-mariza-em-coimbra-celebra-735-anos-da-universidade /cultura/2803091/concerto-gratuito-com-mariza-em-coimbra-celebra-735-anos-da-universidade?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Um concerto de entrada gratuita, comemorativo dos 735 anos da Universidade de Coimbra (UC), foi hoje anunciado para dia 21, no Pátio das Escolas, com atuações da fadista Mariza e do grupo de música antiga The Wandering Bard.]]> <![CDATA[

O espetáculo, intitulado 'Flores do Verde Ramo', comemora ainda os 700 anos da morte do rei D. Dinis e integra a programação do projeto Sons da Cidade, que visa assinalar o 12.º aniversário da inscrição da 'Universidade de Coimbra, Alta e Sofia' na lista do Património Mundial da UNESCO, a organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

 

Apesar da entrada gratuita, o concerto obriga à apresentação de bilhetes, cujo levantamento, no máximo de dois por pessoa, pode ser feito a partir de dia 16 na Loja de Turismo da UC e no Convento São Francisco.

Em nota enviada à agência Lusa, a Universidade de Coimbra frisou que o evento cultural promovido anualmente pela Associação RUAS - Recriar a Universidade, Alta e Sofia decorre, este ano, entre os dias 16 e 22, sob o signo da reflexão e da intervenção artística com o tema 'Versos do Tempo, Vozes do Património'.

Segundo o comunicado, o programa multidisciplinar "convida à reflexão e intervenção sobre o património e à revisitação de espaços e de obras culturais, através de concertos, apresentações de projetos e visitas guiadas".

O Sons da Cidade arranca no dia 16, uma segunda-feira, com a apresentação do estudo prévio da requalificação do complexo da Associação Académica de Coimbra, pelo arquiteto Gonçalo Byrne.

Na terça-feira, 17, na Sala do Senado da UC, é apresentado o plano de gestão da 'Universidade de Coimbra, Alta e Sofia' e, ainda no tema do património, no sábado, dia 21, a atividade Estaleiro Aberto leva os interessados a duas visitas às obras em curso no edifício dos Gerais.

No último dia da programação, um domingo, dia 22 -- data em que se completam 12 anos sobre a classificação da UNESCO -- decorrerá, pela manhã, uma visita acompanhada aos colégios da Rua da Sofia, um concerto de músicos da Orquestra Clássica do Centro, no edifício-ponte da mesma rua (sobre a avenida Central) às 18h30, e a primeira exibição do documentário 'Salatinas: Memórias da Velha Alta de Coimbra', produzido por Tiago Cerveira, Rafael Vieira e Filipa Queiroz, às 21h15, no largo da Porta Férrea.

Leia Também: Novo festival Sotaques arranca hoje em Vialonga

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 23:35:27
<![CDATA[Morreu Sly Stone 1l2g12 pioneiro do funk e líder dos Sly and the Family Stone]]> Cultura /cultura/2803190/morreu-sly-stone-pioneiro-do-funk-e-lider-dos-sly-and-the-family-stone /cultura/2803190/morreu-sly-stone-pioneiro-do-funk-e-lider-dos-sly-and-the-family-stone?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Sly Stone, o pioneiro do funk cuja música desencadeou a explosão soul nos anos 1960 e líder dos Sly and the Family Stone, morreu aos 82 anos, adiantou hoje a família aos meios de comunicação social norte-americanos.]]> <![CDATA[

"É com profunda tristeza que anunciamos o falecimento do nosso amado pai, Sly Stone, dos Sly and the Family Stone", revelou a família, em comunicado.

 

O multi-instrumentista, que também lutava contra o abuso de drogas, liderou a banda Sly and the Family Stone, uma banda de rock multirracial e mista, uma raridade na década de 1960.

A banda realizou um concerto memorável no Festival de Woodstock, em agosto de 1969, chegando ao palco pouco depois das 03:00 da madrugada do terceiro dia do lendário evento.

"Considerando a sua atuação tardia, Sly and the Family Stone estava notavelmente descansado e em boa forma", apontou o 'site' do festival.

"O espetáculo de Woodstock é amplamente considerado uma das suas melhores atuações", acrescentou.

Em apenas cinco anos, a sua criatividade deixou um impacto indestrutível na música norte-americana e global, desde o primeiro êxito da banda, 'Dance to the Music', em 1967, e a canção 'Everyday People', um ano depois, até à obra-prima do dos anos 70, 'If You Want Me to Stay'.

Para muitos, Sly Stone foi um génio musical que criou o som do futuro e lançou as bases para artistas como Prince, Miles Davis, Red Hot Chili Peppers e OutKast.

Foi "como ver uma versão negra dos Beatles", destacou a lenda do funk George Clinton à CBS News sobre a presença em palco do seu amigo de longa data.

"Tinha a sensibilidade das ruas, a sensibilidade da igreja e as qualidades da Motown. Era tudo isto numa só pessoa", salientou.

No entanto, Sly Stone teve dificuldades em lidar com a pressão da fama e caiu no vício das drogas. Falhou concertos, a produção musical tornou-se irregular e a banda separou-se em 1973.

Detido várias vezes devido a problemas com drogas, chegou a ficar sem-abrigo durante algum tempo, vivendo numa carrinha, antes de finalmente se libertar da espiral descendente. Nas memórias, publicadas em 2023, afirmou que se tinha livrado do vício com sucesso em 2019.

Sly and the Family Stone foi introduzido no Rock & Roll Hall of Fame em 1993.

Leia Também: Morreu Frederick Forsyth, autor de 'Chacal' (e ex-agente do MI6)

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 21:56:56
<![CDATA[Edição especial do Caixa Fado celebra 50 anos de independência de Angola]] 9435p Cultura /cultura/2803121/edicao-especial-do-caixa-fado-celebra-50-anos-de-independencia-de-angola /cultura/2803121/edicao-especial-do-caixa-fado-celebra-50-anos-de-independencia-de-angola?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Artistas angolanos e portugueses vão preencher o cartaz da oitava edição do Festival Caixa Fado, a realizar-se em outubro deste ano, em celebração dos 50 anos da independência de Angola, anunciou hoje a organização.]]> <![CDATA[

Sob o mote 'Unidos pela História, Juntos pela Liberdade', o cartaz inclui no destaque artístico os cantores de Angola, Matias Damásio, Heroide e Ana Bela Aya, e, de Portugal, Camané, Filipe Cardoso, Marco Rodrigues e Ana Sofia Varela.

 

De acordo com a nota a que a Lusa teve o, o cartaz reúne nomes consagrados de ambos os países lusófonos, "num encontro artístico que reforça laços históricos e cria valor cultural tangível para o mercado angolano".

A organização sublinha que o festival, criado em 2017, consolidou-se como ponto de encontro para amantes da música, da cultura e do casamento de sonoridades, realçando que, "numa celebração multicultural vibrante, a partir do fado, cria-se um mosaico de tradições lusófonas e africanas que se fundem em palco e originam uma experiência artística irrepetível".

"Esta edição promete ficar na memória coletiva e gerar instantes de verdadeira partilha cultural", salienta João Pires, presidente executivo do Caixa Angola, citado no documento, destacando que o tema "'Unidos pela História, Juntos pela Liberdade' estabelecerá uma conexão entre a arte e a celebração da liberdade, da história e da identidade cultural".

Por sua vez, o diretor artístico do festival, Marco Rodrigues, considerou que esta celebração estimula diálogo e cooperação e afirma a música como ponte de união e transformação.

"Estamos certos de que esta fusão sonora vai oferecer a todos uma experiência inesquecível, libertadora e gratificante", reforçou Marco Rodrigues.

Leia Também: Calema, Fernando Daniel, José Cid e D.A.M.A. na Feira de São Tiago

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 21:05:23
<![CDATA[Morreu Frederick Forsyth 3l192e autor de 'Chacal' (e ex-agente do MI6)]]> Cultura /cultura/2803108/morreu-frederick-forsyth-autor-de-chacal-e-ex-agente-do-mi6 /cultura/2803108/morreu-frederick-forsyth-autor-de-chacal-e-ex-agente-do-mi6?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Depois de ser um piloto da Força Aérea real britânica Frederick Forsyth tornou-se jornalista de investigação, tendo utilizado este conhecimento para algumas das suas obras, como o bestseller 'O Chacal'.]]> <![CDATA[

Morreu, esta segunda-feira, Frederick Forsyth, escritor de 'Chacal', aos 86 anos.

 

Segundo a sua agência, Curtis Brown, Forsyth morreu depois de uma breve doença e rodeado da sua família.

O escritor começou por ser um piloto da Força Aérea Real britânica e tornou-se um jornalista de investigação. Mais tarde, escreveu várias obras, como 'A Raposa' ou a 'A Lista da Morte' e o seu conhecido 'Chacal', publicado em 1971.

A obra surgiu depois do seu trabalho como jornalista e do tempo em que fazia a cobertura de várias histórias, nomeadamente, uma das tentativas de assassinato de Charles de Gaulle. A tentativa de 1962 serviu de inspiração para esta obra.

Foi também através das suas obras que o escritor se deu a conhecer, tendo em 2015, revelado em 'O Outsider: A Minha Vida Na Intriga' que teve um trabalho extenso com o MI6.

"Lamentamos o falecimento de um dos maiores escritores de 'thriller' do mundo. Há apenas algumas semanas, sentei-me com ele enquanto assistíamos a um novo e comovente documentário sobre a sua vida - 'In My Own Words' ['Nas Minhas Próprias Palavras', tradução livre], que será lançado no final deste ano na BBC1 - e lembrei-me de uma vida extraordinária, bem vivida", referiu o seu agente, Jonathan Lloyd, citado pela Sky News.

"Chocado com o que viu e usando a sua experiência durante um período como agente dos serviços secretos, escreveu o seu primeiro e talvez mais famoso romance, 'O Chacal', e tornou-se instantaneamente num autor bestseller mundial", continuou, apontando que muitos dos seus mais de 25 livros foram transformados em filmes.

"A sua família, os seus amigos, todos nós na Curtis Brown e, claro, os seus milhões de fãs em todo o mundo sentirão muito a sua falta, embora os seus livros continuem a viver para sempre", rematou.

Leia Também: Morreu escritor Armindo Reis, que se destacou na literatura infantil

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 19:08:29
<![CDATA[Espetáculo 'Cuecas em 8' mostra adaptação de mulher num país estrangeiro]] 385o3m Cultura /pais/2803050/espetaculo-cuecas-em-8-mostra-adaptacao-de-mulher-num-pais-estrangeiro /pais/2803050/espetaculo-cuecas-em-8-mostra-adaptacao-de-mulher-num-pais-estrangeiro?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Um manifesto sobre o processo de adaptação de uma mulher num país estrangeiro é como os autores definem o espetáculo de dança 'C M 8. Cuecas em 8', que o Teatro do Bairro acolhe no dia 15, em Lisboa.]]> <![CDATA[

Quando "se é novo num lugar, há confrontos e inquietações que condicionam a estada nesse novo universo", por isso o espetáculo é um "manifesto sobre o processo de adaptação de uma mulher num país estrangeiro, a partir de testemunhos das próprias intérpretes e de narrativas recolhidas junto de comunidades locais", explica o Teatro do Bairro sobre o espetáculo que acolhe.

 

Em 'Cuecas em 8' os bailarinos vão explorando como os diversos sintomas das adaptações, partilhados por mulheres de nacionalidades diferentes, se vão manifestando no espetáculo, acrescenta.

Com conceção e direção artística de Ana Mula, o espetáculo tem interpretação de Carina Hofmann, Irene Manso e Marianna Diroma.

A produção executiva e mediação e Rita Pessoa, desenho e operação de luz de Octavio Gómez, 'Cuecas em 8' tem banda sonora original de Blanc Motif e oeração de som de André Leite. No apoio coreografia estão Darya Efrat e sca Perrucci.

Paula Barrosa está no apoio à escrito e o registo fotográfico é de Rui Pedro Ribeiro.

O espetáculo resulta de residências artísticas com Companhia Instável, Visões Úteis Associação, AADK Spain --- Centro Negra, e conta com apoio institucional da Fundação GDA, Fundação Calouste Gulbenkian, Direção Geral das Artes, Ciclo Palcos Instáveis, Teatro Municipal do Porto, Teatro Circo Murcia.

O espetáculo tem récita única no dia 15, às 18h00.

Leia Também: 'Cabral Corpo', criação inspirada em Amílcar Cabral, estreia-se em Lisboa

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 18:19:55
<![CDATA[Kim Novak vai receber Leão de Ouro do Festival de Cinema de Veneza]] 3uqc Cultura /cultura/2803036/kim-novak-vai-receber-leao-de-ouro-do-festival-de-cinema-de-veneza /cultura/2803036/kim-novak-vai-receber-leao-de-ouro-do-festival-de-cinema-de-veneza?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A atriz norte-americana Kim Novak vai receber o Leão de Ouro de Carreira, na 82.ª edição do Festival Internacional de Cinema de Veneza, da Bienal de Veneza, que decorre de 27 de agosto a 06 de setembro.]]> <![CDATA[

De acordo com a organização do certame, em comunicado hoje divulgado, a decisão de homenagear Kim Novak com o Leão de Ouro de Carreira foi tomada pelo Conselho de istração da Bienal de Veneza, sob recomendação do diretor artístico do festival, Alberto Barbera.

 

A atriz que protagonizou "A Mulher que viveu duas vezes", de Alfred Hitchcock, ao aceitar a atribuição do prémio, declarou, citada pelo comunicado do Festival de Veneza: "Estou profundamente comovida por receber o prestigioso Leão de Ouro de um festival de cinema tão respeitado. Ser reconhecida pelo meu trabalho nesta fase da vida é um sonho tornado realidade. Irei valorizar cada momento em Veneza. Encherá o meu coração de alegria".

Alberto Barbera justificou a escolha com uma reflexão sobre a carreira da atriz, que considera ter-se tornado, "quase sem querer, uma lenda do cinema".

Ícone de uma era de ouro de Hollywood, destacou-se desde a sua estreia na década de 1950 até ao seu afastamento voluntário do mundo do cinema. Recusou-se a ser moldada pelos estúdios, escolheu os seus papéis, protegeu a sua vida privada e lutou para manter o seu apelido artístico, destacou.

"Independente e inconformista, criou a sua própria produtora e fez greve para renegociar o salário, significativamente inferior ao dos seus colegas homens. Graças à sua beleza exuberante, à sua capacidade de dar vida a personagens ingénuas e discretas, mas também sensuais e atormentadas, e ao seu olhar sedutor, por vezes melancólico, conquistou o respeito de grandes realizadores como Billy Wilder, Otto Preminger, Robert Aldrich, George Sidney e Richard Quine, mas a sua imagem ficará para sempre ligada a Alfred Hitchcock, com quem protagonizou o emblemático 'Vertigo'[em Portugal exibido como 'A mulher que viveu duas vezes'], o papel da sua vida", acrescentou o diretor artístico.

Ainda nas palavras de Alberto Barbera, este Leão de Ouro pelo conjunto da carreira celebra uma "estrela emancipada, uma rebelde no coração de Hollywood que iluminou os sonhos dos amantes de cinema antes de se retirar para o seu rancho no Oregon, onde se dedicou à pintura e aos seus cavalos".

Durante o festival será apresentada, em estreia mundial, a longa-metragem documental "Kim Novak's Vertigo", de Alexandre Philippe, realizada em colaboração exclusiva com a atriz.

Considerada uma das maiores estrelas de bilheteira do mundo entre 1958 e 1960, Kim Novak trabalhou com realizadores como Joshua Logan, Otto Preminger, George Sidney, Billy Wilder. É reconhecida por filmes como "Picnic" (1955), "The Man with the Golden Arm" ("O Homem do Braço de Oiro", 1955), "Pal Joey" ("O Querido Joey", 1957), "Vertigo" (1958), "Bell, Book and Candle" ("Sortilégio de Amor", 1958), "Kiss me, stupid" ("Beija-me, idiota", 1964).

A atriz destacou-se pela sua autenticidade e pela recusa em aderir aos padrões de interpretação da época.

Embora inicialmente tenha sido subestimada pela crítica, a sua obra foi posteriormente reavaliada e valorizada pela sua relevância artística.

Kim Novak foi a primeira mulher em Hollywood a fundar a sua própria produtora, em 1958, numa tentativa de obter maior controlo sobre a sua carreira, recusando ser uma "marioneta" nas mãos de outros produtores, como Harry Cohn, que chegou a dizer que "fabricou Novak para deixar Rita Hayworth nervosa".

Apesar de ter sido moldada inicialmente como símbolo de 'glamour' pelos estúdios, Kim Novak optou por abandonar a fama, para seguir uma vida mais autêntica e dedicada às artes visuais.

Nos últimos anos, os críticos reavaliaram a sua carreira e reescreveram com entusiasmo as suas opiniões sobre as suas atuações, e Novak tornou-se uma lenda viva, conquistando o seu lugar na história, com o respeito e iração tanto da crítica especializada como da indústria cinematográfica.

Ao longo das últimas décadas, foi homenageada nos principais festivais como Cannes, Toronto, Praga e Berlim. Em 2003, recebeu o Eastman Kodak Archives Award pelo seu contributo para o cinema.

Após abandonar o cinema, dedicou-se à pintura e à poesia, e vive atualmente no Oregon, onde continua ativa artisticamente.

A sua obra visual tem sido exposta em museus nos Estados Unidos e na Europa, incluindo o Butler Museum of American Art e o Museu Nacional de Praga.

Kim Novak nasceu em Chicago, em fevereiro de 1933. Afastou-se de Hollywood ainda na casa dos 30 anos, surgindo a partir de então em produções pontuais, muitas de caráter independente e como atriz convidada. "Liebestraum", de Mike Figgis (1991) é um dos seus últimos filmes.

Quando abandonou a indústria cinematográfica, instalou-se numa casa junto a uma falésia, na Califórnia, onde começou a desenvolver os seus talentos artísticos como pintora.

Em 1965, casou-se com o ator britânico Richard Johnson, de quem se divorciou um ano depois e, após muitos anos a viver sozinha, casou-se com o veterinário equino Robert Malloy, com quem criou um rancho nas margens do rio Rogue, no sul do Oregon, onde ficaram a viver juntos, respeitando e cuidando da natureza, que exploravam a cavalo, acompanhados por cães e outros animais.

Quando o marido morreu, por cancro, em 2020, Kim Novak ou a dedicar-se ainda mais à pintura e à escrita de poesia, e continuou a cavalgar o seu cavalo favorito e a partilhar a sua casa com os seus três cães resgatados.

Leia Também: Filme brasileiro 'Enquanto o Céu Não Me Espera' vence FESTin

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 17:30:11
<![CDATA[Pianista Maria João Pires sofre AVC. Concertos cancelados]] 3u241l Cultura /cultura/2803035/pianista-maria-joao-pires-sofre-avc-concertos-cancelados /cultura/2803035/pianista-maria-joao-pires-sofre-avc-concertos-cancelados?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A pianista portuguesa, de 80 anos, sofreu um AVC ligeiro.]]> <![CDATA[

A pianista Maria João Pires sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ligeiro, levando ao cancelamento de vários concertos.

 

A informação foi confirmada, entre outros, pelo Theatro Circo, em Braga, onde a artista ia atuar no dia 13 de junho.

"Por motivos de saúde, o concerto de Maria João Pires no Theatro Circo, agendado para dia 13 de junho, foi cancelado. A pianista sofreu um acidente vascular cerebral ligeiro, o que a impossibilita de se apresentar nos próximos concertos em Portugal", lê-se numa publicação divulgada nas redes sociais do Theatro Circo, que desejou "uma rápida e plena recuperação" à pianista. 

O Teatro das Figuras, em Faro, também confirmou o cancelamento do concerto de Maria João Pires no dia 18 de junho, adiantando ainda que a pianista está impossibilitada de "cumprir as datas para os concertos agendados em Portugal". 

Foi também cancelada uma atuação no Festival de Sintra, no dia 15 de junho. 

Estes espetáculos antecediam vários concertos pela Europa e pelo Japão. A artista ainda não se pronunciou.

Maria João Pires, que completou 80 anos em julho do ano ado, é a mais internacional e reputada dos pianistas portugueses, com um percurso artístico que remonta a finais dos anos de 1940, quando se apresentou pela primeira vez em público, aos quatro anos.

Entre os prémios conquistados pelo talento artístico contam-se o primeiro prémio do concurso internacional Beethoven (1970), o prémio do Conselho Internacional da Música, pertencente à organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, 1970) e o Prémio Pessoa (1989).

[Notícia atualizada às 17h29]

Leia Também: Festival de Sintra de regresso com Maria João Pires e Quarteto de Leipzig

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 17:18:29
<![CDATA[Remontagem de 'Talvez... Monsanto' de Ricardo Pais no CCB]] 122y2r Cultura /cultura/2802918/remontagem-de-talvez-monsanto-de-ricardo-pais-no-ccb /cultura/2802918/remontagem-de-talvez-monsanto-de-ricardo-pais-no-ccb?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O espetáculo 'Talvez... Monsanto', de Ricardo Pais, terá uma remontagem, com revisões de alinhamento e guião, no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, com quatro récitas de 19 a 22 deste mês, anunciou hoje o CCB.]]> <![CDATA[

A remontagem do espetáculo, que sobe ao palco do Grande Auditório, conta ainda com duas novas intérpretes cantoras e tocadoras de adufe, alterações nos arranjos, nas composições e revisões de cenário, figurinos, desenhos de luz e som, acrescenta o CCB.

 

Antes da última apresentação de 'Talvez... Monsanto', haverá uma homenagem a Ricardo Pais, numa conversa com personalidades que marcaram o percurso do encenador, como o cenógrafo e designer de figurinos António Lagarto, o ator João Reis, o antigo ministro da Cultura Manuel Maria Carrilho, o encenador Nuno Carinhas, e o presidente do conselho de istração do Teatro Nacional S. João, Pedro Sobrado.

A moderar a iniciativa, que decorrerá das 16h00 às 18h30, na Sala Sophia de Mello Breyner Andresen, estará o jornalista e crítico de teatro João Carneiro.

Com música tradicional portuguesa, poemas de Ruy Belo, direção musical de Miguel Amaral, cenografia de João Mendes Ribeiro, figurinos de Bernardo Monteiro, vídeo de Luís Porto, desenho de luz de Berto Pinheiro e Nuno Meira e desenho de som de Joel Azevedo, 'Talvez... Monsanto' tem assistência de encenação e de produção de Simão do Vale Africano.

Na voz e locução estará João Henriques, na coordenação de produção Ruana Carolina e, na coordenação técnica para reposição no CCB, Rui Simão.

Com Miguel Amaral (guitarra portuguesa), Miguel Xavier (voz), Rui Silva (percussão), André Teixeira (guitarra), Filipe Teixeira (contrabaixo), Adufeiras de Monsanto - Amélia Mendonça, Laura Pedro, Adosinda Xavier, Inês França, acompanhadas por Ana Clément e Joana Negrão --, o espetáculo conta ainda com os atores Luísa Cruz, Simão do Vale Africano e João Oliveira.

Em 'Talvez... Monsanto' assiste-se à música tradicional da Beira Baixa, ao fado, ao campo e à cidade, agregando adufe e guitarra portuguesa, cantos religiosos, a poesia de Ruy Belo, o granito e o vento, o ancestral e o moderno, a infância e a morte, a roda e a cruz, refere a nota de apresentação do CCB.

"Talvez a palavra-chave para acedermos a 'Talvez... Monsanto' seja 'coabitação', a arte de transformar a estranheza em afinidade, a arte do encontro da raiz de uma coisa com a raiz de outra", acrescenta.

O espetáculo é "um encontro improvável (mas desarmante) de artistas, pensado e promovido por Ricardo Pais para uma cena que o encenador preenche em diálogos constantes entre linguagens, estilos, premonições, afetos e talentos", ganhando por si mesmo "o espaço que merece como produto único do património cultural português",lê-se na nota do CCB.

O cruzamento entre o cancioneiro da Beira Baixa, compilado por Laura Pedro e Amélia Mendonça, e o Fado não será uma surpresa para quem conheça outros trabalhos do encenador, "mas é certamente um brilhante exercício que gravita a 'portugalidade' que Ricardo Pais trabalha desde o seu regresso do exílio em Inglaterra, em 1974", conclui o CCB.

'Talvez... Monsanto' é uma coprodução do CCB, Teatro Nacional São João e Subcutâneo -- Teatro Hialurónico.

As quatro récitas acontecem nos próximos dias 19 e 20, pelas 20h00, no dia 21, às 19h00, e, no dia 22, às 17h00.

Leia Também: Comissão de Trabalhadores do CCB demite-se: "Quebra de confiança"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 15:30:18
<![CDATA[Trabalhadores de museus e monumentos nacionais em greve na terça 125u feira]]> Cultura /cultura/2802882/trabalhadores-de-museus-e-monumentos-nacionais-em-greve-na-terca-feira /cultura/2802882/trabalhadores-de-museus-e-monumentos-nacionais-em-greve-na-terca-feira?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Os trabalhadores dos museus e monumentos nacionais marcaram greve para terça-feira, feriado nacional de 10 de junho, no quadro de uma convocação da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).]]> <![CDATA[

A convocação foi feita na altura da Páscoa, com prazo até 31 de dezembro deste ano, para exigir a valorização do trabalho prestado em dias feriados e também do trabalho suplementar, que os trabalhadores consideram ser insuficientemente pagas.

 

ado pela agência Lusa, Orlando Almeida, dirigente da FNSTFPS, indicou que "até ao momento não houve qualquer resposta da tutela", o anterior Ministério da Cultura - e agora Ministério da Juventude e Desporto -, às reivindicações destes trabalhadores.

"Nos feriados anteriores houve forte adesão à greve e muitos dos mais importantes equipamentos culturais tiveram de encerrar", disse Orlando Almeida, acrescentando que os sindicados vão renovar o pedido de reunião com a nova ministra da Cultura, Juventude e Desporto, Margarida Balseiro Lopes.

Em abril, o dirigente sindical tinha indicado à Lusa que a federação se tinha reunido em março com a anterior ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e com a istração da Museus e Monumentos de Portugal: "Não houve nem abertura para negociar, nem uma proposta sequer" por parte da tutela.

"Não houve rigorosamente nada. Estamos abertos a que se possa negociar, mas com algo de concreto", acrescentou, na altura, o sindicalista.

Segundo Orlando Almeida, os trabalhadores dos museus, monumentos e sítios arqueológicos de tutela pública recebem, em dias de feriado, cerca de 15 a 20 euros, o que representa "metade de um dia normal", e são-lhes pagas apenas até duas horas suplementares, embora por vezes tenham de trabalhar mais do que esse tempo no total.

"Há anos que este problema se arrasta, sem que os sucessivos governos tenham tomado uma decisão no sentido de valorizar o trabalho prestado em dias feriados nos museus, monumentos e sítios classificados", criticou, por outro lado, a federação, em comunicado.

Nos 38 museus, monumentos e palácios nacionais geridos pela Museus e Monumentos de Portugal, entre os quais o Palácio Nacional de Mafra, o Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, em Lisboa, e o Convento de Cristo, em Tomar, trabalham atualmente cerca de mil funcionários, estimou Orlando Almeida.

A agência Lusa ou por correio eletrónico a Museus e Monumentos de Portugal sobre a greve e a possibilidade de abertura de negociações com trabalhadores, no início da semana, e a entidade respondeu, através da direção de comunicação: "Nesta fase, não temos comentários adicionais a fazer."

Em 2023, os 38 equipamentos da Museus e Monumentos de Portugal receberam mais de cinco milhões de visitantes.

Leia Também: Casa Miguel Torga com jogo de tabuleiro gigante inspirado no escritor

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 14:17:36
<![CDATA[Raquel André e Tonan Quito estreiam dia 25 'Começar tudo outra vez']] y456i Cultura /cultura/2802812/raquel-andre-e-tonan-quito-estreiam-dia-25-comecar-tudo-outra-vez /cultura/2802812/raquel-andre-e-tonan-quito-estreiam-dia-25-comecar-tudo-outra-vez?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA['O que acontece quando alguém nasce é o ponto de partida do espetáculo 'Começar tudo outra vez', a estrear dia 25, na Culturgest, Lisboa, reunindo Raquel André e Tonan Quito pela primeira vez em palco, foi hoje anunciado.]]> <![CDATA[

 

 

No espetáculo, a artista e colecionadora Raquel André e o ator e encenador Tonan Quito juntam-se para contar histórias de nascimentos que são, em simultâneo, "histórias de vida, de morte, de nacionalidades, de ancestralidade, de rituais, de políticas de natalidade, e histórias sentimentais que atravessam a utopia de uma nova vida", refere a apresentação do espetáculo, que terá quatro representações, de 25 a 28, na Culturgest.

Raquel André e Tonan Quito partem da máxima "É preciso uma aldeia" para criar uma criança, convocando as suas histórias pessoais e as suas famílias reais --- mães, pais, irmãos, irmãs, sobrinhos, filhos, enteadas, amizades próximas ---, mas também as suas histórias do teatro com o intuito de refletirem sobre comunidade e redes de cuidado.

O que significa uma família, como se constrói um amor o a o ao longo da vida é o que os dois criadores vão apresentar ao público através das arquiteturas familiares criadas pelos seus nascimentos, convidando o público a sentar-se à mesa enquanto defendem que "educar uma criança é um ato político", acrescenta o texto de apresentação da peça.

No espetáculo, os artistas ensaiam as suas famílias e as suas famílias ensaiam uma peça de teatro, reunindo performance, teatro e vídeo, em que 'Começar Tudo Outra Vez' nasce daquela dupla de artistas com visões diferentes de fazer e pensar o teatro.

Raquel André e Tonan Quito reuniram-se devido a uma vontade partilhada de transformar a vida em cena e tomam o teatro "para ensaiar futuros possíveis, entre o pessoal e o político, a ficção e a experiência, a reflexão e o humor".

'Começar tudo outra vez' é cocriado pelo ator e artista Bernardo de Almeida, tem texto do dramaturgo, poeta e artista André Tecedeiro, e resulta do trabalho de uma equipa de criação artística, que reúne José António Tenente (figurinos), Fernando Ribeiro (cenografia), Ágata Cigarra (música), Wilma Moutinho (desenho de luz) e o realizador Afonso Sousa (vídeo), entre outros.

Na Culturgest, 'Começar tudo outra vez' é apresentado de quarta a sexta-feira, às 21h00, com sessões íveis a diferentes públicos, dispondo de audiodescrição, interpretação em Língua Gestual Portuguesa e legendas descritivas.

O espetáculo é coproduzido pela Culturgest, pelo Cineteatro Louletano, Teatro Viriato, em Viseu, Teatro Municipal Baltazar Dias, no Funchal, Teatro Aveirense e Teatro Cine Torres Vedras.

'Começar tudo outra vez' terá representações, em 10 de Outubro, em Viseu. Em março de 2026, será apresentado no Teatro Aveirense, em abril, no Cine Torres Vedras e, em junho, chegará ao Funchal.

Leia Também: 'A Colónia' de Marco Martins regressa ao palco da Culturgest em Lisboa

 

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 13:03:02
<![CDATA[Morreu escritor Armindo Reis 621s3s que se destacou na literatura infantil ]]> Cultura /cultura/2802821/morreu-escritor-armindo-reis-que-se-destacou-na-literatura-infantil /cultura/2802821/morreu-escritor-armindo-reis-que-se-destacou-na-literatura-infantil?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ O escritor Armindo Reis, que se destacou na literatura infantojuvenil e na poesia, morreu aos 71 anos, anunciou hoje a Associação Portuguesa de Escritores (APE), indicando que o velório decorrerá na terça-feira, na Basílica da Estrela, em Lisboa.]]> <![CDATA[

 

 

Armindo Reis era um "escritor com obra reconhecida, em particular nos domínios da chamada Literatura infantojuvenil e num legado poético marcado pelas dimensões memorial, ecologista, comunicativa", descreve a associação em comunicado.

"Surpresas e encantos de Natal", "À janela do meu tempo", "O menino que nasceu com asas", "A mão cheia de sonhos" estão entre os seus livros para a infância.

"Era alguém cujos atributos de competência profissional, apego solidário, inconformismo e generosidade marcavam as instituições e lugares pessoais a que pertenceu", acrescenta a APE, de cuja mesa da assembleia geral, o escritor fazia parte "desde há largos anos".

O velório de Armindo Reis terá lugar na Basílica da Estrela a partir das 11:00 de dia 10 e junho, Dia de Portugal, destaca a APE, adiantando que o funeral terá depois lugar a partir das 14:00, para o Cemitério dos Prazeres.

Nascido em Cafede, Castelo Branco, em abril de 1954, Armindo Fonseca dos Reis licenciou-se em Ciências Sociais e Humanas pela Universidade Nova de Lisboa, possuindo também o curso do Magistério Primário e a parte curricular do Mestrado em História e Filosofia da Ciência. Também estudou música.

O ensino, a pintura e a literatura, sobretudo a dedicada às crianças, ocuparam a maior parte do tempo da sua vida, tendo realizado exposições de pintura em vários pontos do país.

Foi, porém, na literatura infantojuvenil que mais se destacou, sendo autor de mais de uma dúzia de livros, alguns dos quais incluídos no Plano Nacional de Leitura e recomendados pela Fundação Calouste Gulbenkian, como "Amigo, amigão", "Na cadeira mágica da avó" e "A bola de cristal".

Além disso, fez parte vários júris de literatura infantojuvenil, nomeadamente do Prémio Cidade de Almada e do Prémio Nacional Maria Rosa Colaço, entre outros.

Armindo Reis tem também publicações dispersas pela imprensa, é autor de letras de canções, colaborou em programas para crianças na RTP, está representado em manuais escolares, participou em comunicações sobre literatura para crianças em congressos e em colóquios.

Iniciou a sua carreira docente no Ensino Básico em 1974, transitando em 1995 para o Ensino Secundário.

Atualmente era professor titular na Escola Secundária Emídio de Navarro, em Almada, cidade onde residia.

Leia Também: Morreu a diretora da Escola de Hotelaria de Portalegre. Tinha 54 anos

 

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 12:40:55
<![CDATA[Casa Miguel Torga com jogo de tabuleiro gigante inspirado no escritor]] 5r6g6x Cultura /cultura/2802781/casa-miguel-torga-com-jogo-de-tabuleiro-gigante-inspirado-no-escritor /cultura/2802781/casa-miguel-torga-com-jogo-de-tabuleiro-gigante-inspirado-no-escritor?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Casa-Museu Miguel Torga, em Coimbra, inaugura na terça-feira um jogo de tabuleiro gigante inspirado no escritor, para o qual os participantes são convidados a descobrir mais sobre universo torguiano de forma lúdica e pedagógica.]]> <![CDATA[

 

 

Destinado a todas as idades, o jogo 'À Descoberta de Miguel Torga' permitirá que os participantes assumam o papel de peões num tabuleiro de grande escala, interagindo com cartas e dados gigantes.

Ao longo do percurso, os jogadores enfrentam desafios e descobrem episódios da vida e da obra de Miguel Torga, explorando a sua ligação à terra, à escrita e à condição humana, revelou hoje a Câmara de Coimbra, num comunicado enviado à agência Lusa.

"Com uma abordagem lúdica e pedagógica, a iniciativa pretende aproximar o público mais jovem do universo torguiano, promovendo o gosto pela literatura e o conhecimento do património cultural português de forma inovadora", acrescentou.

O jogo vai estar disponível na terça-feira, entre as 10h00 e as 13h00, e na quarta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.

A atividade, uma proposta original integrada na iniciativa 'Coimbra a Brincar', é gratuita, mas requer inscrição prévia.

Leia Também: Quinta em Coimbra resgata animais e promove ensino alternativo

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 12:16:21
<![CDATA[Orquestra e Coro Gulbenkian em Cabo Verde e em digressão em junho e julho]] rw3s Cultura /cultura/2802767/orquestra-e-coro-gulbenkian-em-cabo-verde-e-em-digressao-em-junho-e-julho /cultura/2802767/orquestra-e-coro-gulbenkian-em-cabo-verde-e-em-digressao-em-junho-e-julho?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Orquestra e o Coro Gulbenkian vão cumprir uma digressão de nove concertos, que tem início no Algarve, em 20 de junho, vai até Bragança e termina em Cabo Verde, em 26 de julho, anunciou hoje a Fundação Gulbenkian.]]> <![CDATA[

As cidades de Lagoa e Tavira, Póvoa de Varzim, Braga, Bragança e Vila Real, assim como a Cidade da Praia, em Cabo Verde, estão na rota dos mais de 100 músicos, entre instrumentistas e cantores, da Orquestra e do Coro Gulbenkian.

 

Esta digressão, segundo o comunicado hoje divulgado pela Fundação Calouste Gulbenkian, "reafirma o seu compromisso com a descentralização cultural e o intercâmbio internacional", com concertos em que "os agrupamentos se apresentam sob a direção de grandes maestros convidados e ao lado de solistas de reconhecido mérito."

A digressão tem início no dia 20 de junho, no Auditório Carlos do Carmo, em Lagoa, com "um programa que abrange um leque alargado de estilos e épocas", entre 'Contrastes e cores orquestrais', com obras de Zoltan Kodály, Jacques Ibert, Doreen Carwithen, Samuel Barber, Johann Strauss II, Edvard Grieg, Giacomo Puccini e Paul Hindemith.

O concerto da orquestra terá direção musical do maestro Clemens Schuldt e a participação da flautista Sónia Pais, como solista. O mesmo reportório será apresentado no dia seguinte, 21 de junho, em Tavira, no Cineteatro António Pinheiro, e, antes da partida, no próximo dia 17, no Grande Auditório Gulbenkian, num concerto de entrada gratuita, integrado nas festas de Lisboa.

No dia 12 de julho, a Orquestra Gulbenkian atua no âmbito do Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, sob a direção do maestro Miguel Sepúlveda, num programa que inclui a Sinfonia n.º 3, 'Heroica', de Beethoven, e o Concerto para Piano em Sol maior de Ravel. Será solista a pianista Momo Kodama, distinguida pela crítica do New York Times e da BBC Music Magazine, pelo álbum 'La Vallée des Cloches', que inclui 'Miroirs', do compositor francês.

Na semana seguinte, a orquestra apresenta-se em três cidades do norte do país: em Braga, no Salão Medieval da Universidade do Minho, no dia 17 de julho; em Bragança, no Teatro Municipal, em 18 de julho; e em Vila Real, no Teatro Municipal, em 19 de julho.

Nestes concertos, a orquestra será dirigida pela maestrina Izabele Jankauskaite, com o violinista Bin Chao, como solista. O programa, comum aos três concertos, reúne a 4.ª Sinfonia de Beethoven, o 1.º Concerto para violino e orquestra, de Paganini, e a obra contemporânea 'Camelopardalis', de Andrea Tarrodi.

"A digressão termina num encontro cultural de grande simbolismo, com dois concertos da Orquestra e do Coro Gulbenkian na Cidade da Praia", em Cabo Verde, nos dias 25 e 26 de julho, lê-se no comunicado.

Estes dois concertos centram-se no álbum 'Cretcheu', do músico, compositor e ex-ministro cabo-verdiano da Cultura Mário Lúcio, num programa que se articula com a peça 'Ó Serpa', de Eurico Carrapatoso. Este programa será dirigido pelo maestro Rui Pinheiro.

Em 06 de setembro, a Orquestra dará início à Temporada Gulbenkian de Música 2025-2026, com o já habitual concerto ao ar livre, no Vale do Silêncio, nos Olivais, em Lisboa, sob a direção do maestro Pedro Neves.

Em Outubro, regressará ao Grande Auditório da fundação, dirigida pelo maestro titular, Hannu Lintu, com um programa dedicado a obras de Magnus Lindberg e Richard Wagner.

Leia Também: Orquestra e Coro Gulbenkian são "os pilares" da temporada 2025/26

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 12:01:33
<![CDATA[Silence 4? "Nunca tocámos tão bem como estamos a tocar agora"]] 4e6b64 Cultura /cultura/2802725/silence-4-nunca-tocamos-tao-bem-como-estamos-a-tocar-agora /cultura/2802725/silence-4-nunca-tocamos-tao-bem-como-estamos-a-tocar-agora?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O vocalista e fundador dos Silence 4, David Fonseca, considera que a banda nunca tocou tão bem como agora, 30 anos depois da formação, efeméride que será celebrada com um conjunto de concertos que arranca na quinta-feira.]]> <![CDATA[

Os Silence 4 regressam a palco em casa, em Leiria, com três espetáculos consecutivos no Teatro José Lúcio da Silva, que tem os cerca de 700 lugares há muito esgotados para os dias 12, 13 e 14 de junho.

 

Depois, no final do ano, a banda atua no Porto, no Pavilhão Rosa Mota, nos dias 13, 14, 15 e 16 de novembro - as três primeiras datas já esgotadas - e também em Lisboa, no MEO Arena, nos dias 12 e 13 de dezembro, esta última também já lotada.

Desde janeiro que o quarteto ensaia em Leiria, preparando a digressão que tem para já dois momentos extra anunciados: nos Açores, no Festival Monte Verde, que se realiza na Ribeira Grande, entre 07 e 09 de agosto; e em Albufeira, no distrito de Faro, no Albufeira Carpe Nox, no dia 31 de dezembro.

"Tem corrido muito bem. É um processo que tem sido longo, porque temos vindo a o e a o, a reencontrar o nosso som. Agora estamos prontíssimos para estes concertos. Até vou mais longe: acho que nunca tocámos tão bem como estamos a tocar agora", contou David Fonseca à agência Lusa.

ados 30 anos desde a criação da banda e 11 sobre o último reencontro, hoje "há uma responsabilidade maior, uma experiência maior e uma vontade de querer fazer o melhor possível".

Nos ensaios, David Fonseca (voz e guitarra), Tozé Pedrosa (bateria), Sofia Lisboa (voz) e Rui Costa (guitarra e baixo) procuraram "tentar perceber outra vez a energia" que os uniu há três décadas e sentir "se ainda estava tudo lá". 

"A única diferença entre os Silence 4 de 98 [1998, quando saiu o primeiro disco, 'Silence becomes it'] e os de agora, é que nós estamos muito mais bonitos [risos]", brincou o músico, sublinhando que a "química" se mantém, aperfeiçoada pela experiência acumulada.

No início, "éramos uns miúdos adolescentes, praticamente", enquanto, agora, "somos todos adultos" e "temos todos mais 'ferramentas' para fazer melhor aquilo que queremos fazer nestes concertos".

"Agora funcionamos melhor do ponto de vista técnico", reforçou David Fonseca, considerando que a maturidade faz com que tudo seja "mais simples do que era na altura, até". 

Os ensaios comprovaram também que o espírito entre o quarteto permanece: "Parecemos um bocadinho adolescentes outra vez [risos]. É como velhos amigos: quando nos juntamos, dizemos todos os mesmos disparates do costume". 

Artisticamente, os Silence 4 continuam preocupados "sobretudo com o significado e a força musical" do que fazem, porque "quanto mais isso estiver em ebulição lá dentro, mais vem cá para fora". 

A dias do regresso ao vivo, a banda assume "alguns nervos": por um lado, não tocam juntos desde 2014; por outro, estão impressionados com a reação do público, que esgotou sete das nove datas principais anunciadas.

"Nem dá para acreditar que [a banda] continua a ter um significado enorme para as pessoas. Temos um MEO Arena lotado, temos uma segunda data no MEO Arena, temos uma quarta data no Super Bock [Pavilhão Rosa Mota, no Porto]... É quase uma prenda gigantesca que, após estes anos todos, nós estejamos aqui juntos a tocar estas canções e que as pessoas as queiram ouvir".

Também por isso, o alinhamento da digressão será focado nos temas que mais marcaram os fãs: os do disco 'Silence becomes it' que, com canções como 'Borrow', 'A little respect' (versão acústica de um original dos Erasure) e 'My friends', foi dos mais bem sucedidos em Portugal, ultraando as 240 mil cópias vendidas.

"Vai haver umas surpresas no meio, umas coisas diferentes, mas esse primeiro disco vai brilhar de maneira muito forte neste concerto", concluiu David Fonseca, que antevê "reencontros extremamente emotivos", seja para a banda, "seja para o público". 

Leia Também: David Fonseca, Rita Carmo e outros 12 fotógrafos tiram retratos em Leiria

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 10:52:02
<![CDATA["Não só o 'Hotel Amor' 4p5x60 todo o filme português merece ter mais público"]]> Cultura /cultura/2802343/nao-so-o-hotel-amor-todo-o-filme-portugues-merece-ter-mais-publico /cultura/2802343/nao-so-o-hotel-amor-todo-o-filme-portugues-merece-ter-mais-publico?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Quase a estrear o seu novo filme, 'Hotel Amor', o realizador Hermano Moreira esteve à conversa com o Notícias ao Minuto sobre a longa-metragem filmada em Lisboa. Uma comédia "sem ser aquela comédia escancarada", que tem Jessica Athayde como protagonista e traz outros nomes sonantes, especialmente para o público mais jovem, como Júlia Palha e Margarida Corceiro. ]]> <![CDATA[

'Hotel Amor' é mais uma aposta do cinema português que tem estreia marcada para o dia 19 de junho. O filme de Hermano Moreira a-se no Hotel Roma, em Lisboa, e tem Jessica Athayde no papel principal, dando vida a Catarina, a gerente da unidade hoteleira. 

 

Esta longa-metragem foi filmada numa sequência contínua e com o hotel em funcionamento, o que levou a várias peripécias, como partilhou Hermano Moreira durante a entrevista ao Notícias ao Minuto

A viver em Portugal há já alguns anos, o realizador brasileiro destacou os profissionais com quem se tem cruzado ao longo destes anos, sem deixar de lado, diz, "o privilégio de trabalhar com tantos atores bons". 

Hermano Moreira apelou também ao apoio ao cinema português que, destaca, "merece e deve ter mais público", e espera que este 'Hotel Amor' "desperte a curiosidade de todos".

Este é um filme de comédia que, na verdade, tem umas nuances de romance e também de drama 'disfarçado' (com o ado da personagem principal). Mas 'ao fim ao cabo', é ainda uma mensagem/ensinamento para se viver a vida e ser feliz. Como surgiu a ideia de juntar tudo isto nesta longa-metragem? Como é que foi o processo até chegar à concretização deste filme? 

Acho muito preciso o comentário, é isso mesmo, a por todas essas nuances o filme. Tudo começou quando convidei o Bruno Bloch para desenvolvermos este guião. Disse-lhe que queria fazer um filme em sequência, todo num hotel, com uma protagonista feminina e que abordasse o 'workaholic'. Hoje em dia, na Europa menos, mas no Brasil e nos EUA é muito legal, 'cool', ser o 'workaholic'. Acho que ser 'workaholic' é um defeito e não uma qualidade. Mas essa é a minha visão. Seguimos esse princípio. Ter uma mulher com os seus 40 anos que abandonou a vida pessoal e se dedicou ao trabalho. Fomos conseguindo compor com a história de vida da Catarina e com alguns personagens, ando essa mensagem.

Primeiro temos uma nova a do hotel, que é a Telma (personagem da Vera Moura), que vai mostrar que a Catarina fica insegura nesse dia dela de trabalho. Através da personagem da Cléo Malulo, que é a camareira Orlanda, percebemos que a Catarina não tem vida social. O Francisco Frois [que dá vida a Luís] é outro personagem em que mostramos que afinal a Catarina teve uma vida [antes]... Foram camadas que fomos ando nessas horas de vida da Catarina, que através dos personagens que vão ando pela vida dela no filme, contamos um pouquinho de quem ela é, da história dela, da perda que teve.

Eu perdi um sobrinho, ele tinha seis anos quando o meu irmão perdeu o filho, e vi nele como foi difícil superar isso. Tenho um pouco de uma experiência próxima de mim sobre o que é perder um filho e tentei colocar isso. Claro, de uma maneira leve. Como disseste, um pouquinho de drama, mas uma comédia sem ser aquela comédia escancarada. É aquela comédia que tu entendes, identificas-te, pensas que já foste a um hotel e já aconteceu isto comigo, que conheces uma pessoa que é assim… Tem algum estilo de humor também, e é o género que gosto de fazer e assistir.

Quando a porta do elevador abriu, um hóspede bêbado começou a rir e a gritar 'ação'. Não atrapalhou nada, mas foi um susto

Ter decidido fazer o filme numa sequência contínua foi para conseguir transmitir mais diretamente o caos, também o cansaço da personagem…?

Exatamente. Sempre fui um fã da sequência porque acho que te aproxima muito da realidade, do que está a acontecer. Estás num corredor e podes entrar à direita ou à esquerda, se virares à direita, vais perder o que está à esquerda, mas não há problema, a vida é feita de escolhas. O plano sequência é isso. Tive de ar para o guionista para ele escrever em cima disso, sabendo que tem de respeitar a geografia do hotel.

Perante o facto de o hotel estar em funcionamento, o que traz mais um desafio a este tipo de filmagem, houve algum episódio caricato que aconteceu durante as gravações? 

Houve alguns [risos]. Houve um no elevador em que o corte, o final do 'take', era justamente na hora em que a porta do elevador se ia abrir. Quando a porta do elevador abriu, um hóspede bêbado começou a rir e a gritar 'ação'. Eram três da manhã e ele estava meio alterado. Pensei que tinha estragado o plano inteiro, mas quando fui rever, ele apareceu na câmara logo depois do momento em que tínhamos o corte, por isso não atrapalhou nada. Mas foi um susto. E diversas vezes houve hóspedes a olharem para a câmara e tivemos de cortar o plano.

Grandes amigos e profissionais que fiz aqui ao longo deste tempo. E os atores também. É um privilégio trabalhar com tantos atores bons

Porquê a escolha de gravar em Portugal? 

Moro cá, estou aqui há mais de oito anos. Tenho duas filhas aqui, a minha mulher também mora aqui... Não tem porquê não fazer aqui. Tenho a sorte de trabalhar em Portugal, há equipas muito boas, grandes amigos e profissionais que fiz aqui ao longo deste tempo. E os atores também. É um privilégio trabalhar com tantos atores bons. 

Mesmo para o cinema, o grande desafio é a gente fazer com que o jovem largue o telemóvel para fazer outra coisa 

Tem vários atores jovens neste elenco. Esta escolha deve-se a alguma razão em particular? 

As pessoas que trabalham num hotel como o 'Hotel Amor', que tem os seus problemas de equipa. O 'Hotel Amor' tem pessoas inexperientes, por isso, achava interessante ter pessoas jovens a trabalhar para também acentuar esses conflitos e entender essa nova geração. Temos uma camareira, que é o papel da Margarida Corceiro, e ela não quer trabalhar, não quer limpar as casas de banho, ela quer ver as joias, os sapatos, os vestidos que os hóspedes trazem para o hotel…

A personagem da Júlia Palha na receção, ela não quer atender os clientes. Ela quer ficar a jogar Solitário, não está preocupada em ser uma boa funcionária. Hoje em dia os jovens são mais 'complicadinhos'. A rede social tem muita coisa boa, mas também tem muita perdição. Mesmo para o cinema, o grande desafio é a gente fazer com que o jovem largue o telemóvel para fazer outra coisa - não só para ir ao cinema, mas também para estudar, trabalhar…

Ainda falta apoiar o cinema português em geral - não só o 'Hotel Amor', mas todo o filme português merece e deve ter mais público

Falei com a Jessica Athayde sobre o filme e ela referiu que espera que este elenco mais jovem traga mais pessoas ao cinema. Também espera que isso possa acontecer, que tenha alguma influência?

Acho que sim. É um elenco muito conhecido em Portugal - a Jessica Athayde, a Júlia Palha, o Francisco Froes, Margarida Corceiro, Lucas Dutra, Igor Regalla… São nomes de interesse total. Claro que para o jovem acaba por ter um apelo maior por causa da Margarida, da Júlia e da Vera Moura, mas acho que é um filme que vai despertar a curiosidade de todos.

Espero mesmo que todos vão ver o filme porque temos de apoiar o nosso cinema. Imensos portugueses foram ver o 'Ainda Estou Aqui', mas ainda falta apoiar o cinema português em geral - não só o 'Hotel Amor', mas todo o filme português merece e deve ter mais público. 

Leia Também: 'Hotel Amor'. "O elenco tem nomes que traz os mais jovens ao cinema"


 

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 08:30:19
<![CDATA[Filme brasileiro 'Enquanto o Céu Não Me Espera' vence FESTin]] 4f1o71 Cultura /cultura/2802537/filme-brasileiro-enquanto-o-ceu-nao-me-espera-vence-festin /cultura/2802537/filme-brasileiro-enquanto-o-ceu-nao-me-espera-vence-festin?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O filme brasileiro 'Enquanto o Céu Não Me Espera', de Christiane Garcia, conquistou o prémio de Melhor Longa-Metragem da 16.ª edição do FESTin -- Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa, anunciou hoje a organização.]]> <![CDATA[

Em comunicado, a organização do FESTin revelou que o filme foi ainda distinguido nas categorias de Melhor Ator e Melhor Atriz, respetivamente, para Irandir Santos e Priscilla Vilela.

 

"Em um gesto cinematográfico raro, o filme premiado pelo júri se impõe como uma força da natureza: intenso, urgente e poético. Ambientado na Amazônia, transforma a paisagem em um corpo vivo, onde o rio se torna personagem e respirar é um ato de resistência. A diretora, filha da floresta, faz de sua terra não apenas cenário, mas essência", pode ler-se na justificação do júri sobre a escolha do filme.

Na Galeria Graça Brandão fica patente, até ao final do mês, uma mostra de videoarte, 'Territórios Confluentes', com curadoria dos artistas visuais César Meneghetti e Miguel Petchkovsky, e com "obras breves de artistas oriundos de países de língua portuguesa".

O FESTin, que terminou hoje, em Lisboa, teve programação no cinema City Campo Pequeno, Fórum Lisboa, Liceu Camões e no Avenidas, inserido na rede Um Teatro em cada Bairro.

Leia Também: FESTin - Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa arranca hoje

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-09 08:15:59
<![CDATA[Filme lituano 'Caneta Canhota' vence Melhor Ficção no festival Beast]] 512k5o Cultura /cultura/2802498/filme-lituano-caneta-canhota-vence-melhor-ficcao-no-festival-beast /cultura/2802498/filme-lituano-caneta-canhota-vence-melhor-ficcao-no-festival-beast?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O festival Beast decorreu no Batalha Centro de Cinema, no Cinema Trindade, no os Manuel, na OKNa e na Reitoria da Universidade do Porto.]]> <![CDATA[

O filme lituano 'Caneta Canhota', de Adas Burksaitis, venceu o prémio de Melhor Ficção do festival Beast, enquanto 'A Tarte de Maçã da Ludmila', de Loukia Hadjiyianni, conquistou o Melhor Documentário, anunciou hoje a organização do evento.

 

Em comunicado, a organização do festival que hoje terminou no Porto revelou que 'Hollowgram', de Laura Iancu, venceu na categoria de Melhor Filme Experimental e o polaco 'Consegues ouvir-me?', de Anastazja Naumenko, ganhou o prémio para Melhor Animação.

Foram ainda atribuídas menções do júri nas quatro categorias do festival, dedicado ao cinema da Europa Central e de Leste.

O festival Beast decorreu no Batalha Centro de Cinema, no Cinema Trindade, no os Manuel, na OKNa e na Reitoria da Universidade do Porto. A partir deste ano, a a realizar-se sempre no primeiro semestre.

Leia Também: Wanda Sykes apela à proteção de transexuais em gala da televisão LGBTQ+

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-08 22:51:47
<![CDATA[Marcelo recorda Nelson de Matos 1u3a58 "dos nomes mais reconhecidos da edição"]]> Cultura /cultura/2802474/marcelo-recorda-nelson-de-matos-dos-nomes-mais-reconhecidos-da-edicao /cultura/2802474/marcelo-recorda-nelson-de-matos-dos-nomes-mais-reconhecidos-da-edicao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Presidente da República recordou hoje Nelson de Matos, que morreu aos 79 anos, como "um dos nomes mais reconhecidos da edição", responsável pela publicação de autores do "chamado 'boom' do romance português" após o 25 de Abril.]]> <![CDATA[

"O Presidente da República presta a sua homenagem a Nelson de Matos, um dos nomes mais reconhecidos da edição em Portugal: dirigiu a Arcádia, a Moraes e mais tarde a D. Quixote, terminando esse percurso numa chancela com o seu nome, Edições Nelson de Matos, onde editou e reeditou um autor de eleição, José Cardoso Pires", lê-se numa nota publicada na página oficial da Presidência da República.

 

Marcelo Rebelo de Sousa refere que pode dizer-se que "o chamado 'boom' do romance português pós-1974 ou pelas mãos" de Nelson de Matos, que editou livros de autores como António Lobo Antunes, Mário Cláudio ou Lídia Jorge, "além de ter publicado autores mais jovens, escritores lusófonos e um estrangeiro-português, Antonio Tabucchi".

O chefe de Estado salienta ainda que, ficcionista e crítico nas décadas de 1960 e 1970, Nelson de Matos traduziu, após o 25 de Abril de 1974, o livro "Portugal Amordaçado", de Mário Soares, além de se ter igualmente destacado como "um formador de editores".

"Além de décadas de convívio que tivemos, nos últimos anos era presença regular no jantar anual do Presidente com os editores. À sua família e amigos o Presidente da República envia sentidas condolências", lê-se na nota.

O editor morreu no Hospital dos Lusíadas, em Lisboa, confirmou a sua mulher à Lusa, indicando que o velório se realizará na terça-feira e o funeral na quarta-feira, sem especificar o local.

No seu perfil na rede social Instagram, a Dom Quixote publicou uma mensagem a homenagear o editor e a expressar as suas condolências à família.

"A Dom Quixote presta homenagem a Nelson de Matos, neste dia triste para todos nós, responsável pela edição e publicação, nesta casa, de alguns dos principais escritores de língua portuguesa e a quem devemos, todos sem exceção, a criação daquela que, ainda hoje, é conhecida como a grande casa dos autores portugueses", pode ler-se na mensagem da editora.

Manifestando as "mais sentidas condolências" à família, a marca editorial assegurou também que "tudo fará para honrar e dar continuidade ao caminho iniciado por Nelson de Matos".

Leia Também: Nelson de Matos. APEL evoca "figura incontornável da edição em Portugal"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-08 20:19:54
<![CDATA[Nelson de Matos. APEL evoca "figura incontornável da edição em Portugal"]] 2i52 Cultura /cultura/2802460/nelson-de-matos-apel-evoca-figura-incontornavel-da-edicao-em-portugal /cultura/2802460/nelson-de-matos-apel-evoca-figura-incontornavel-da-edicao-em-portugal?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) lamentou hoje a morte do editor Nelson de Matos, considerando-o "uma figura incontornável da edição em Portugal".]]> <![CDATA[

O editor português Nelson de Matos morreu hoje aos 79 anos, numa unidade hospitalar de Lisboa, disse à Lusa fonte da família.

 

"Editor de rara sensibilidade e visão, Nelson de Matos deixou uma marca indelével no panorama literário português, tendo contribuído decisivamente para a divulgação de autores como José Cardoso Pires, António Lobo Antunes, Manuel Alegre, Lídia Jorge ou Mário Cláudio, que tanto enriquecem o nosso património cultural", refere a APEL, em comunicado.

Nos anos em que foi diretor da APEL, "distinguiu-se pelo seu empenho, generosidade e profundo compromisso com a dignificação do setor editorial e livreiro", acrescentou a associação.

Por isso, "neste momento de dor, a direção e colaboradores da APEL prestam homenagem à sua memória e apresentam as mais sentidas condolências à família, amigos e a todos quantos com ele partilharam o amor pelos livros e pela palavra escrita", pode ainda ler-se no comunicado.

Nelson de Matos trabalhou mais de duas décadas na Dom Quixote e destacou-se como editor de nomes de referência da literatura portuguesa como José Cardoso Pires ou António Lobo Antunes, entre outros.

O editor morreu no Hospital dos Lusíadas, em Lisboa, o velório vai realizar-se na terça-feira e o funeral na quarta-feira.

No seu perfil na rede social Instagram, a Dom Quixote publicou uma mensagem a homenagear o editor e a expressar as suas condolências à família.

"A Dom Quixote presta homenagem a Nelson de Matos, neste dia triste para todos nós, responsável pela edição e publicação, nesta casa, de alguns dos principais escritores de língua portuguesa e a quem devemos, todos sem exceção, a criação daquela que, ainda hoje, é conhecida como a grande casa dos autores portugueses", pode ler-se na mensagem da editora.

Manifestando as "mais sentidas condolências" à família, a marca editorial assegurou também que "tudo fará para honrar e dar continuidade ao caminho iniciado por Nelson de Matos".

Leia Também: Morreu Nelson de Matos, antigo editor da Dom Quixote. Tinha 79 anos

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-08 19:26:55
<![CDATA[Morreu Nelson de Matos 6v2h1d antigo editor da Dom Quixote. Tinha 79 anos]]> Cultura /cultura/2802434/morreu-nelson-de-matos-antigo-editor-da-dom-quixote-tinha-79-anos /cultura/2802434/morreu-nelson-de-matos-antigo-editor-da-dom-quixote-tinha-79-anos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O editor português Nelson de Matos morreu hoje aos 79 anos, numa unidade hospitalar de Lisboa, disse à Lusa fonte da família.]]> <![CDATA[

Nelson de Matos trabalhou mais de duas décadas na Dom Quixote e destacou-se como editor de nomes de referência da literatura portuguesa como José Cardoso Pires ou António Lobo Antunes, entre outros.

 

O editor morreu no Hospital dos Lusíadas, em Lisboa, confirmou a sua mulher à Lusa, indicando que o velório se realizará na terça-feira e o funeral na quarta-feira, sem especificar o local.

A hora está ainda por confirmar, referiu a mulher do editor, que, após deixar a Dom Quixote, em 2004, fundou a Edições Nelson de Matos.

No seu perfil na rede social Instagram, a Dom Quixote publicou uma mensagem a homenagear o editor e a expressar as suas condolências à família.

"A Dom Quixote presta homenagem a Nelson de Matos, neste dia triste para todos nós, responsável pela edição e publicação, nesta casa, de alguns dos principais escritores de língua portuguesa e a quem devemos, todos sem exceção, a criação daquela que, ainda hoje, é conhecida como a grande casa dos autores portugueses", pode ler-se na mensagem da editora.

Manifestando as "mais sentidas condolências" à família, a marca editorial assegurou também que "tudo fará para honrar e dar continuidade ao caminho iniciado por Nelson de Matos".

Leia Também: CNB junta Inger e Ekman em programa com Quarteto de Cordas de Matosinhos

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-08 17:57:57
<![CDATA[CNB junta Inger e Ekman em programa com Quarteto de Cordas de Matosinhos]] h331y Cultura /cultura/2802302/cnb-junta-inger-e-ekman-em-programa-com-quarteto-de-cordas-de-matosinhos /cultura/2802302/cnb-junta-inger-e-ekman-em-programa-com-quarteto-de-cordas-de-matosinhos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Companhia Nacional de Bailado (CNB) apresenta, de 19 a 29 de junho, em Lisboa, um novo programa de duas obras dos coreógrafos suecos Johan Inger e Alexander Ekman, com acompanhamento ao vivo do Quarteto de Cordas de Matosinhos.]]> <![CDATA[

A peça "Walking Mad", de Johan Inger, é apresentada pela primeira vez na CNB e marca a entrada do coreógrafo no repertório da companhia, segundo a sua programação.

 

Quanto à coreografia "Cacti", de Alexander Ekman, regressa ao palco do Teatro Camões, em Lisboa, com música interpretada ao vivo pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos.

Além dos espetáculos previstos, haverá um Ensaio Geral Solidário a 18 de junho, às 20:00, cuja receita reverterá a favor das associações de solidariedade social Fundação-Lar de Cegos de Nossa Senhora da Saúde e Serviço Jesuíta aos Refugiados.

A entrada é aberta ao público mediante reserva.

Criada para o Nederlands Dans Theater em 2001, a peça "Walking Mad" baseia-se na célebre afirmação de Sócrates "Os nossos maiores dons chegam-nos num estado de loucura", e combina o ritmo obsessivo do Boléro de Ravel com uma cenografia de uma longa parede em madeira que assume ela própria um papel quase coreográfico, segundo a descrição da CNB.

"A estrutura cénica transforma o espaço e conduz os bailarinos por situações de tensão, humor e intensidade, num jogo entre loucura e violência que simboliza conflitos interiores e relacionais", aponta.

Citado no texto, o coreógrafo Johan Ingre afirma: "Queria transformar a parede no décimo membro do elenco" da obra distinguida com o Prémio Lucas Hoving, em 2001, e com o prémio italiano Danza & Danza, em 2005.

A versão agora estreada pela CNB assinala uma nova fase de diálogo entre repertório internacional e criação coreográfica de referência, noquadro da visão do novo diretor artístico da companhia, Fernando Duarte.

Em tom de contraste, "Cacti" --- que Ekman define como uma "alegre paródia" e regressa ao palco depois de ter entrado no repertório da CNB em 2023 - "desconstrói, com ironia, os mecanismos da própria dança contemporânea e da forma como a arte é observada e interpretada".

Estreada também pelo Nederlands Dans Theater, em 2010, "Cacti" conta com 16 bailarinos em cena e uma intensa relação rítmica com os músicos em palco. "Criámos um jogo entre bailarinos e o quarteto de cordas que se tornou a partitura da obra", explica Ekman também citado no texto.

O Quarteto de Cordas de Matosinhos interpretará ao vivo a música original da peça, que exige "elevada concentração de todos os intérpretes, contribuindo para a energia performativa da criação", sublinha a CNB.

Paralelamente às apresentações, a Companhia Nacional de Bailado promove várias iniciativas destinadas a públicos diversos, nomeadamente ateliers de dança para crianças e famílias, intitulados "Um, dois, três, quatro... mais o Cacto!", inspirados nas peças em cena.

No dia 21 de junho, pelas 17:00, decorre uma conversa pré-espetáculo moderada por Cristina Peres, com entrada livre, e no dia seguinte, após o espetáculo, terá lugar uma conversa entre artistas, público e o coreógrafo Fernando Duarte.

Leia Também: Gageiro, "o gigante entre os grandes" lembrado por instituições e pares

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-08 14:46:28
<![CDATA[Rock NO Rio Febras em Guimarães fecha cartaz 2025 com banda Pluto]] 59596j Cultura /cultura/2802292/rock-no-rio-febras-em-guimaraes-fecha-cartaz-2025-com-banda-pluto /cultura/2802292/rock-no-rio-febras-em-guimaraes-fecha-cartaz-2025-com-banda-pluto?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O festival Rock NO Rio Febras, que decorre em 25 e 26 de julho, em Briteiros São Salvador, Guimarães, anunciou hoje a banda portuguesa Pluto, acrescentando que os es de o gratuitos estarão disponíveis a partir de quarta-feira.]]> <![CDATA[

Em comunicado enviado à agência Lusa, a organização revela que o cartaz de 2025 está fechado com o anúncio de Pluto, banda originária do Porto, formada em 2002, que se junta a outros nomes anteriormente divulgados: The Dandy Warhols, Linda Martíni, José Pinhal - Post Mortem Experience, Indignu, Paraguaii, Travo, Growing Circles, Zamora e Copa Funda.

 

"Olá, malta do rock, do rio e da ramboia. É com o coração aos saltos e os tímpanos preparados que vos anunciamos que o cartaz está oficialmente fechado! (E não, não foi com fita-cola. Foi com bandas a sério!). Já tínhamos nomes de luxo. A estes, junta-se Pluto (sim, o Manuel Cruz e companhia, não o cão do Mickey). É mais um nome incontornável do rock português a ar pelas margens do Febras", escrevem os organizadores, que mantêm o sentido de humor das edições anteriores.

O pequeno festival de música, que se realiza nas margens do Rio Febras, no concelho de Guimarães, distrito de Braga, atingiu dimensão nacional em 2023, após o Rock in Rio Lisboa notificar o então chamado de Rock in Rio Febras para mudar de nome, alegando uso indevido da marca e concorrência desleal, ando a designar-se Rock NO Rio Febras.

À semelhança do que acontece desde o primeiro festival, realizado em 2022, a entrada é gratuita, mas é necessário um e de o, que vai estar disponível para reserva a partir das 10:44 de quarta-feira (11 de junho) no site do evento.

"Este ano, podem mesmo ficar a dormir junto ao rio! Estará disponível parque de campismo gratuito em Briteiros - inscrições também no 'site', porque somos modernos e organizados (às vezes). Para quem quer trazer a casa às costas e o frigorífico cheio, também haverá parque de autocaravanismo; estas inscrições já ficam ao cargo do pessoal da Movaci, que são uns amores e vão ajudar-nos com a gestão da coisa", lê-se no comunicado.

Além "das guitarras", durante os dois dias de "festa" vão também atuar vários DJ Sets, havendo ainda outras atrações.

"Teremos yoga para esticar a espinha e a alma, caminhadas para ver se a cerveja assenta, tertúlias para parecer que somos cultos, exposições, encontros, desencontros, amores, desamores e... água com gás (para os mais aventureiros). Ou seja, do que há, não falta nada. Até um cartaz amarelo com um limão colado com fita-cola (arte é o que tu quiseres!)", adianta a organização.

O Rock NO Rio Febras relembra que, "como sempre, todas as receitas revertem para a Casa do Povo de Briteiros, Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS)".

Leia Também: Camões foi "grande amador" em Moçambique, influenciando a poesia

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-08 10:17:18
<![CDATA[Camões foi "grande amador" em Moçambique 36111b influenciando a poesia]]> Cultura /cultura/2801457/camoes-foi-grande-amador-em-mocambique-influenciando-a-poesia /cultura/2801457/camoes-foi-grande-amador-em-mocambique-influenciando-a-poesia?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O académico Lourenço do Rosário destacou hoje que Luís de Camões influenciou poetas moçambicanos como um "grande 'amador'", pedindo mais pesquisas para descobrir um Camões acolhido na Ilha de Moçambique, no norte do país.]]> <![CDATA[

"Camões foi um grande amador, gostava muito de mulheres e uma das razões de ele estar sempre na prisão era exatamente porque ele tinha vários problemas com mulheres, sobretudo casadas (...). Ele chega em 1567, não tinha dinheiro para continuar a viagem para Portugal, não tinha dinheiro também para viver na Ilha de Moçambique", descreveu o académico moçambicano Lourenço do Rosário, em declarações à imprensa, após proferir a palestra da abertura do segundo congresso sobre os 500 anos de Camões.

 

Moçambique acolhe o segundo congresso dos 500 anos do nascimento de Luís de Camões, dando ênfase à relação do poeta português com o oceano Índico e o território moçambicano.

Lourenço do Rosário, ensaísta e professor de literatura, disse que Camões foi acolhido "no Macúti", casas construídas com material local, "pelas mulheres muthianas" (mulher, na língua local de Nampula), quando chegou à Ilha de Moçambique.

"Ele faz aquele poema 'Endechas a Bárbara Escrava', que é um dos mais lindos poemas que escreveu sobre mulheres, portanto Camões sabia cantar a mulher", acrescentou Lourenço do Rosário.

O ex-reitor da Universidade Politécnica de Maputo e também membro de júri do Prémio Leya criticou Portugal por não valorizar os feitos de Camões para o império português do oriente, defendendo que não se pode "alienar esta realidade" de que o poeta "começou a escrever e terminou as suas obras em Moçambique".

"Então, temos essa obrigação de resgatar essa leitura de Camões e ir ver o que ele de crítico tinha em relação à presença de Portugal no império do oriente", disse o professor, pedindo pesquisa para assegurar a presença de Camões nas escolas a partir da sua ação no oriente.

A partir dessa perspetiva, Lourenço do Rosário lembrou também que Camões deve ser visto em Moçambique como alguém que foi "preso, expulso e degredado", que lutou como militar e viveu pobre, tendo ado por "privações" no oriente, antes de Portugal o apresentar ao mundo como um "grande poeta português".

Lourenço do Rosário pediu mais pesquisas para influenciar as decisões políticas face à presença de Camões nos programas de ensino no país. "É preciso valorizar aquilo que é nosso, e Camões é nosso, porque ele escreveu aqui".

"Há toda uma geração, grupo de [Eduardo] White, Nelson Saúte, Rui Knopfli, sobretudo os poetas que estão ligados à Ilha de Moçambique, têm muita influência da escrita do Camões, do olhar do Camões sobre o mundo, não só do ponto de vista do amor, mas também sobre a crítica social, portanto, acho que os pesquisadores moçambicanos têm muito material para descobrir e influenciar os nossos manuais escolares. Não aquele Camões heroico de Portugal, mas o Camões nosso, de Moçambique", disse.

O embaixador de Portugal em Moçambique, também presente na abertura do congresso, destacou o movimento académico no enaltecimento de Camões como um "elemento unificador" de uma cultura e língua que "não é só dos portugueses", apontando o poeta como "símbolo de projeção da comunidade de falantes do português no futuro".

"É uma importância global para toda a gente que fala, que comunica em português, mas como estamos em Moçambique eu diria que é especialmente importante para Moçambique, dada a ligação de facto provada historicamente", disse António Costa Moura, apelando a mais investimentos em estudos sobre Camões para expandir a língua portuguesa.

"Esse investimento na língua faz-se através do ensino, da educação e da cultura, daí a importância que, como embaixador neste país há quatro anos, tenho vindo a colocar no fortalecimento, na diversificação de atividades, na componente da formação a desenvolver pela Escola Portuguesa de Moçambique", defendeu, acrescentando que português deve ser "língua franca" em Moçambique, sobretudo para comunicar com o mundo.

A Rede Camões em África e Ásia, que promove e incentiva estudos e publicações sobre Camões, realizou o primeiro congresso sobre os 500 anos do nascimento do poeta no ano ado, em Macau, sendo que, para 2026, se pretende levar o mesmo evento para Goa, fazendo um périplo por lugares onde este ou e viveu, explicou a organização.

Nascido há 501 anos, em 10 de junho de 1524, em Lisboa, o poeta-soldado Luís Vaz de Camões viveu e escreveu cerca de dois anos na Ilha de Moçambique, na antiga rua do Fogo, onde também terá sentido que o amor "é fogo que arde sem se ver".

Leia Também: APEL saúda nova tutela e espera continuação de trabalho de proximidade

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-07 23:28:04
<![CDATA["Preocupações". Eurodeputados pedem dados sobre votações da Eurovisão]] 321e3v Cultura /cultura/2802193/preocupacoes-eurodeputados-pedem-dados-sobre-votacoes-da-eurovisao /cultura/2802193/preocupacoes-eurodeputados-pedem-dados-sobre-votacoes-da-eurovisao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Em causa estão as "crescentes preocupações com irregularidades" nas votações da Eurovisão deste ano, sobretudo as diferenças entre os voto do júri e o voto do público - que deu pontuação máxima a Israel. ]]> <![CDATA[

Um grupo de 12 eurodeputados instou a União Europeia de Radiodifusão (UER) a divulgar os dados completos sobre os resultados da votação do Festival Eurovisão da Canção. Em causa estão as "crescentes preocupações com irregularidades" nas votações da edição deste ano, sobretudo as diferenças entre os voto do júri e o voto do público - que deu pontuação máxima a Israel. 

 

Numa carta enviada à UER, a que a Euronews teve o, os eurodeputados de grupos socialistas, esquerdistas, verdes e liberais destacaram "uma apreensão renovada em relação às crescentes preocupações com irregularidades relacionadas com o concurso de 2025".

"Apesar de o Festival Eurovisão da Canção ter como objetivo unir a Europa através da música e da cultura, os recentes desenvolvimentos lançaram uma sombra sobre a sua credibilidade e neutralidade", disse o eurodeputado esloveno Matjaž Nemec.

O apelo surgiu após as emissoras estatais dos Países Baixos, da Noruega, de Espanha, da Eslovénia, da Islândia, da Bélgica e da Finlândia questionarem os resultados das votações.

A atuação israelita obteve apenas 60 pontos por parte do júri profissional, ficando na 15.ª posição, mas somou também 297 pontos do voto popular, que representa 50% da ponderação no resultado final. Feitas as contas, acabou por ficar em 2.º lugar, atrás da Áustria.

Nas suas queixas, as emissoras citaram suspeitas de manipulação do televoto e questionaram o facto de a participação estar a ser promovida pela Agência de Publicidade do Governo Israelita (Lapam).

A televisão pública de língua neerlandesa da Bélgica, VRT, exigiu à organização do Festival Eurovisão "total transparência" sobre o sistema e as regras de votação, e pôs em causa a participação da emissora em futuras edições do concurso, enquanto a espanhola RTVE pediu uma auditoria ao televoto e a islandesa RTÉ pediu o aos dados da votação.

Eurovisão e Espanha de 'costas voltadas' por causa de Israel. Porquê?

Eurovisão e Espanha de 'costas voltadas' por causa de Israel. Porquê? 5f2d4o

Das críticas sobre a participação aos 12 pontos do público à canção de Israel. Fique a par da polémica que está a dividir Espanha (e não só) e a Eurovisão.

Notícias ao Minuto com Lusa | 23:59 - 21/05/2025

Na carta, os eurodeputados pediram também à EBU para que tomasse medidas em relação às "preocupações crescentes", incluindo a divulgação dos dados completos da votação, a autorização de uma auditoria independente e a aplicação de salvaguardas para impedir a interferência política no concurso.

"Sem respostas e responsabilização, a Eurovisão corre o risco de perder a confiança do seu público e tornar-se um palco não de unidade, mas de manipulação", alertou o eurodeputado Nemec.

Sublinhe-se que Israel esteve prestes a superar a Áustria na final da Eurovisão, que venceu nos momentos finais, entre celeumas ligadas à grave situação humanitária na Faixa de Gaza.

A Áustria, com JJ e 'Wasted Love', recebeu um total de 436 pontos: 258 pontos do júri e 178 pontos do público. Já Israel, com Yuval Raphael e 'New Day Will Rise', somou 357, distribuídos por 60 do júri e 297 do público.

Leia Também: Will Ferrell transforma filme sobre a Eurovisão em musical da Broadway

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-07 22:39:29
<![CDATA[Portugal na Bienal de Design de Londres com filmes sobre Madeira e Alentejo]] 3q2u25 Cultura /cultura/2800805/portugal-na-bienal-de-design-de-londres-com-filmes-sobre-madeira-e-alentejo /cultura/2800805/portugal-na-bienal-de-design-de-londres-com-filmes-sobre-madeira-e-alentejo?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Portugal participa na 5.ª Bienal de Design de Londres com dois filmes artísticos sobre a Madeira e o Alentejo que convidam a "parar e reparar" no abuso dos recursos naturais.]]> <![CDATA[

A exposição 'Metabolisms of Repair' ('Metabolismos de Reparação', em tradução do inglês) é composta por obras dos artistas Miguel Teodoro e do coletivo A Recolectora, composto por Alexandre Delmar e Maria Ruivo, que propõem uma reflexão sobre o futuro do planeta.

 

O filme 'Chemical Affinities' ('Afinidades Químicas'), de Miguel Teodoro, explora o impacto dos fertilizantes à base de amoníaco na região do Alentejo, ao longo da história, e o uso do mesmo químico no processamento de fotografia.

Numa mistura de documentário e ficção, 'Dois Tons de Cinza', do coletivo A Recoletora, aborda aspetos da tradição pastoral na Madeira, como a comunicação.

A curadora, Andreia Garcia, afirmou à agência Lusa que o "diálogo" entre os dois trabalhos deixa um apelo: "Tenta convocar para uma necessidade de nós pararmos para repararmos a forma como estamos a consumir os recursos do nosso território".

Além de uma perceção de "memória perdida, e a tentativa de a recuperar e a preservar", disse, a exposição encoraja "uma certa consciencialização para a forma como os recursos estão a ser rapidamente consumidos, nomeadamente recursos que têm a ver com a agricultura, com os recursos hídricos".

Apesar de apresentarem realidades e problemáticas da Madeira e do Alentejo, a curadora entende que os filmes "apresentam camadas de problemáticas e de possíveis soluções que podem ser muito transversais a outras partes do planeta, e nomeadamente a outros países que aqui estão representados".

Andreia Garcia espera que a exposição contribua para "um respeito muito maior sobre a forma como [se está a consumir] o planeta".

Portugal é um dos cerca de 50 países, cidades, territórios, instituições e artistas individuais que participam na edição de 2025 da Bienal de Design de Londres, que estará aberta até 29 de junho no antigo palácio de Somerset House.

O diretor artístico desta quinta edição, Samuel Ross, descreveu o tema da bienal, 'Surface Reflections' ('Reflexões sobre a Superfície'), como um convite "a olhar introspetivamente para o que todos têm para oferecer com as alegorias, contexto e histórias únicas".

Ross congratulou-se hoje por o tópico ter sido "levado muito para além do seu objetivo por todos os guardiões e talentos aqui presentes, e é uma alegria completa ver a sua interpretação ganhar vida".

A diretora da Bienal, Victoria Broackes, afirmou que o resultado "é uma reflexão fiel das superfícies que trabalhamos e das histórias mais profundas que elas contêm, que desafiam a olhar para além da estética, para o significado, a materialidade e a mensagem".

Leia Também: APEL saúda nova tutela e espera continuação de trabalho de proximidade

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-07 21:45:44
<![CDATA['Cabral Corpo' 1d4pv criação inspirada em Amílcar Cabral, estreia-se em Lisboa]]> Cultura /cultura/2801620/cabral-corpo-criacao-inspirada-em-amilcar-cabral-estreia-se-em-lisboa /cultura/2801620/cabral-corpo-criacao-inspirada-em-amilcar-cabral-estreia-se-em-lisboa?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A obra 'Cabral Corpo', inspirada no multifacetado líder independentista Amílcar Cabral, estreia-se em Lisboa no fim de semana, com duas sessões, numa apresentação que atravessa a "fronteira entre o teatro, a dança e a performance".]]> <![CDATA[

Após a estreia internacional em Porto Alegre (Brasil) no dia 30 de maio, o espetáculo, encenado pelo Saaraci Coletivo Teatral, estreia-se em Portugal, no Teatro Ibérico, sábado e domingo (07 e 08 de junho), com uma proposta que leva ao palco textos e reflexões de Amílcar Cabral, "pai" das independências da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, sobre cultura, identidade e colonialismo.

 

A criação "desaguará nos corpos crioulos (no sentido cabo-verdiano do termo), com as suas manifestações de raiz popular, as suas paisagens topográficas, os seus movimentos, as suas partituras energéticas, partindo da premissa sobre a dança de que o movimento exterior é subordinado ao sentimento interior. É a partir deste movimento interior, construído no território cabo-verdiano e na diáspora, que surge este processo criativo, e com ele se manifesta nos corpos, enquanto identidade, matriz e DNA sociocultural", lê-se na sinopse do espetáculo.

Em entrevista à Lusa, o diretor artístico João Branco falou sobre o processo criativo da equipa de 'Cabral Corpo', referindo que a "transformação é muito dada por um trabalho diário que mexe com o corpo, mas também mexe com o coração e com a cabeça. São os famosos 3 C's das artes cénicas. Há um pensamento, há uma reflexão mas também há algo que é na sua essência muito cabo-verdiano: deixar o corpo falar sem procurar uma racionalização".

Com encenação e direção artística de Sara Estrela e interpretação de Emerson Henriques, Nuno Barreto e Zeca Cardoso, o coletivo pretende levar o espetáculo a outros lugares. A estreia em Cabo Verde está agendada para novembro e, futuramente, o espetáculo poderá ser apresentado na Costa do Marfim.

O diretor musical, Jeff Hessney, considerou que obras que refletem estas temáticas são importantes para ajudar a manter o legado das independências africanas vivo, por "obrigar as pessoas a manterem e a vocalizarem essa memória".

"Essa memória existe, está no ADN cultural de todos os cabo-verdianos, mesmo de pessoas que nem sequer sabem quem foi o Cabral, e há muitos que não sabem por incrível que pareça", disse Hessney.

O Saaraci Coletivo Teatral, sediado no Porto, é uma estrutura de criação multicultural composta por artistas oriundos de vários países de língua oficial portuguesa, nomeadamente Portugal, Brasil e Cabo Verde.

Leia Também: APEL saúda nova tutela e espera continuação de trabalho de proximidade

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-07 18:31:15
<![CDATA[APEL saúda nova tutela e espera continuação de trabalho de proximidade]] 5t1s53 Cultura /cultura/2800883/apel-sauda-nova-tutela-e-espera-continuacao-de-trabalho-de-proximidade /cultura/2800883/apel-sauda-nova-tutela-e-espera-continuacao-de-trabalho-de-proximidade?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) saudou a nomeação de Margarida Balseiro Lopes para ministra da Cultura, esperando que a nova tutela dê continuidade ao trabalho de "proximidade" que tem sido desenvolvido na valorização do livro.]]> <![CDATA[

Em declarações à Lusa, o presidente da APEL manifestou-se ainda expectante pelas subsequentes nomeações para secretários de Estado, nomeadamente para a área da Cultura.

 

O segundo Governo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, que toma posse, terá um Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, liderado pela jurista Margarida Balseiro Lopes, até agora ministra da Juventude e Modernização.

Miguel Pauseiro recordou que o Ministério da Cultura tem sido, ao longo dos anos, "um parceiro essencial para o setor, com a introdução de medidas que promovem a valorização do livro e da leitura e incentivam a criação literária, bem como no apoio a iniciativas da APEL", como a Feira do Livro de Lisboa e o Book 2.0.

"A APEL, como sempre, reitera a sua total disponibilidade e interesse para trabalhar em estreita colaboração com a nova ministra e toda a sua equipa, dando continuidade ao trabalho muito próximo que tem vindo a ser desenvolvido com o executivo cessante, na construção de políticas públicas ambiciosas que valorizem o livro, protejam o setor e garantam que cada vez mais portugueses possam descobrir, através da leitura, novas formas de compreender o mundo e construir o futuro", afirmou.

Margarida Balseiro Lopes substitui Dalila Rodrigues, que sai do Governo, no cargo de ministra da Cultura, ando a acumular ainda as pastas da Juventude e Desporto.

Execução do PRR nas áreas do património cultural e da transição digital, Lei do Mecenato, Lei do Preço Fixo do Livro e o novo Programa de Financiamento à Indústria do Audiovisual e do Cinema, em fase de consulta pública, juntam-se agora aos trabalhos da ministra, no XXV Governo Constitucional.

A tutela da Direção Geral das Artes, com os seus programas de apoio que garantem financiamento e existência de estruturas e manifestações artísticas por todo o país, é outra das competências que a para o novo ministério.

Vice-presidente do PSD e cabeça-de-lista por Leiria nas legislativas de 18 de maio, a ex-deputada Balseiro Lopes é muito próxima de Luís Montenegro e assumiu pastas mais sensíveis na relação com a extrema-direita, como o racismo e a discriminação sexual.

Ao longo do mandato, Balseiro Lopes manteve as principais linhas políticas nesta matéria e ou ao lado de algumas polémicas, procurando focar o discurso na transição digital e modernização da máquina istrativa do país, com o reforço da rede de Lojas do Cidadão, na estratégia para a infância e juventude e de combate à pobreza.

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresentou na quarta-feira o seu segundo Governo, que terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter 13 dos 17 ministros do executivo cessante.

A posse do XXV Governo Constitucional decorreu 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Leia Também: Livro de memórias de Luis Miguel Cintra no cinema é apresentado dia 12

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-07 15:19:31
<![CDATA[Livro de memórias de Luis Miguel Cintra no cinema é apresentado dia 12]] 5p7267 Cultura /cultura/2801970/livro-de-memorias-de-luis-miguel-cintra-no-cinema-e-apresentado-dia-12 /cultura/2801970/livro-de-memorias-de-luis-miguel-cintra-no-cinema-e-apresentado-dia-12?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O livro que reúne memórias e reflexões do ator e encenador Luis Miguel Cintra sobre representação no "ofício tão íntimo e pessoal" do cinema é publicado este mês pelos Caminhos do Cinema Português, revelou o festival de Coimbra.]]> <![CDATA[

Em "Luis Miguel Cintra: Comentários a uma Filmografia", que vai ser apresentado no dia 12, no Porto, estão coligidas as memórias dos quase 100 filmes em que o ator participou, entre 1970 e 2022.

 

Este livro surgiu de um desafio feito a Luis Miguel Cintra pelo festival Caminhos do Cinema Português, depois de em 2024 lhe ter sido atribuído o prémio Ethos, ao que o ator respondeu com "uma filmografia comentada".

"Nem eu próprio me lembrava que havia tantas coisas. E há um livro da Cinemateca com o catálogo de tudo aquilo em que entrei e então resolvi comentar cada um dos filmes. A determinado momento, já era uma data de páginas e ficou um livro. A minha ideia não era essa", disse o ator em novembro de 2024 à agência Lusa, em Coimbra, quando foi homenageado no Caminhos.

O livro revisita todos os filmes em que participou, numa carreira em que se cruzou com realizadores como Manoel de Oliveira, Paulo Rocha, Pedro Costa, Solveig Nordlund, Maria de Medeiros, Joaquim Pinto e João César Monteiro.

Foi com João César Monteiro que Luis Miguel Cintra se estreou no cinema, em "Quem espera por sapatos de defunto morre descalço" (1970).

"Quando comecei foi quase por acaso. Mas nada é por acaso a não ser os desastres e o primeiro amor", escreveu na abertura de um texto sobre aquele filme, dizendo que nunca tinha pensado fazer cinema, não fossem "dois jovens artistas de sucesso intelectual, gente antifascista, escusado será dizer", que apareceram nos ensaios de uma peça que estava a ensaiar: João César Monteiro e Paulo Rocha.

Ao longo de mais de uma centena de páginas, Luis Miguel Cintra, 76 anos, desenrola recordações, críticas, afinidades e impressões sobre rodagens e as pessoas com quem trabalhou, entre textos mais sentimentais e outros meramente informativos.

Sobre "Peixe Lua" (2000), de José Álvaro Morais, o ator escreveu: "Marca a vida de uma pessoa fazer um filme assim", "quase um filme de família com tantas histórias secretas ou simplesmente que não se contam porque todos as sabem ou escondem".

O filme "Entre sons, palavras e cores" (2011), de André Spencer, serviu o propósito de Luis Miguel Cintra divergir para uma reflexão sobre o ofício de representar.

"Agora que deixei de poder ser ator, antes que me esqueçam, revelo aos mais novos que apesar de ter a glória de poder ostentar uma filmografia com tantos e bons filmes, serei talvez o ator que em Portugal não ganhou quase nada com os filmes, porque nunca recusei um papel por ganhar pouco ou nada, e recusei sempre qualquer papel na televisão. Vivi justamente entre sons, palavras e cores", escreveu.

E a propósito de "O Gebo e a Sombra" (2012), um de vários filmes em que trabalhou com Manoel de Oliveira, Cintra elogia: "É um filme que surge na minha vida como uma incrível recompensa pela iração e pela amizade incondicionais que para sempre associam o meu ofício de ator de cinema à sua obra".

O filme "Capitães de abril" (2000), de Maria de Medeiros, fê-lo recordar-se de que também esteve no Quartel do Carmo, em Lisboa, com o ator Luís Lucas, no dia 25 de Abril de 1974: "Posso jurar que a atmosfera que se viveu não foi a de um doce e amável festejo com bandeirinhas. Nós estáva¬mos cheios de medo de que aquilo não resultasse".

O livro "ficou uma espécie de livro de memórias, uma coisa meio sentimental da minha vida no cinema", contou Luis Miguel Cintra que, apesar de considerar que a sua "vida era no teatro", acabou a fazer muito mais filmes do que esperava.

A sessão de apresentação de "Luis Miguel Cintra: Comentários a uma Filmografia" está marcada para o dia 12 no Cinema Trindade, no Porto, seguida da exibição de "Uma pedra no bolso" (1988), de Joaquim Pinto, numa "escolha pessoal do ator para assinalar a ocasião".

Leia Também: MDOC entre 28 de julho e 3 de agosto: Mais de 30 filmes em competição

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-07 11:45:21
<![CDATA[Concerto dos Calema hoje na Luz é momento "histórico" para Lusofonia]] 22l46 Cultura /cultura/2801902/concerto-dos-calema-hoje-na-luz-e-momento-historico-para-lusofonia /cultura/2801902/concerto-dos-calema-hoje-na-luz-e-momento-historico-para-lusofonia?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Os Calema (António e Fradique Mendes Ferreira) atuam este sábado no Estádio da Luz, em Lisboa, espetáculo que entendem como "histórico" para toda a Lusofonia e com o qual homenageiam aqueles que "tentaram e não conseguiram" chegar ali.]]> <![CDATA[

António e Fradique Mendes Ferreira, que nasceram em 1992 e 1987 em São João dos Angolares, no sul São Tomé e Príncipe, onde cresceram, acumulam milhões de visualizações e audições nas plataformas 'online' e têm mais de um milhão de seguidores nas redes sociais.

 

Em miúdos só pensavam "jogar à bola, ir à pesca, brincar", sem nunca imaginarem que aos 33 e aos 38 anos iriam subir a um palco no Estádio da Luz para atuarem para milhares de pessoas.

Mesmo mais tarde, quando iniciaram a carreira, há 15 anos, tal feito não lhes aria pela cabeça, partilharam com a Lusa, na sexta-feira, no Estádio da Luz, à margem dos ensaios do espetáculo.

"Não imaginávamos que a música ia colocar-nos aqui hoje, aqui no Estádio da Luz. E para nós é uma bênção. Na nossa caminhada fomos encontrando pessoas, os nossos fãs, que fizeram com que estejamos aqui hoje, e estão connosco, a nossa família, toda a Lusofonia. É algo mágico, um momento histórico", afirmou António Mendes Ferreira.

Os Calema são os primeiros artistas lusófonos a atuarem em nome próprio na Luz e isso mais do que o peso da responsabilidade fá-los "sentir orgulho".

"Porque foi algo que construímos de uma forma tão sincera e bonita com o público estes anos todos que não é uma pressão, porque nós mostramos ao público a parte mais clara de nós. Então eles já sabem que vamos fazer o melhor, para que eles possam ter a melhor experiência possível. E esta conquista, esta taça, este troféu, vai diretamente para cada uma das pessoas que estão aqui, que estão em casa, que não conseguirão ir, pessoas que fizeram parte desse percurso até aqui", afirmou Fradique.

O concerto de hoje será também, de certa forma, uma maneira de homenagear todos os que antes deles "tentaram e não conseguiram".

"Fazer o Estádio da Luz não é só um objetivo nosso, mas também de muitos que tentaram e que não conseguiram fazê-lo. Este será um concerto histórico não só para nós mas também para a toda a Lusofonia", afirmou António.

Hoje, em palco, além dos dois irmãos, da banda que os acompanha e de um corpo de bailarinos, estarão também vários cantores convidados, como os portugueses Mariza, Sara Correia, Dino D'Santiago, João Pedro Pais, o francês TAYC, o angolano Anselmo Ralph, o brasileiro Dilsinho e o santomense Bill.

Antes de se radicarem em Portugal, António e Fradique Mendes Ferreira aram alguns anos em França, país com o qual ainda mantêm ligação, tendo no início deste ano realizado por lá vários concertos, em localidades como Paris, Bordéus, Lyon e Estrasburgo.

A celebrarem 15 anos de carreira, contam com seis trabalhos de estúdio editados: "Ni Mondja Anguené" (editado em 2010), "Bomu Kêlê" (2014), "A nossa vez" (2017), "Yellow" (2020), "Voyage -- Part II" (2024) e "Voyage -- Part III".

Em 2019 editaram o álbum "Ao vivo no Campo Pequeno".

Há dois anos gravaram com os cantores Nuno Ribeiro e Mariza o 'single' "Maria Joana", que atingiu milhões de visualizações nas plataformas de 'streaming' e venceu o PLAY -- Prémio da Música Portuguesa de Canção do Ano, a única categoria cujo vencedor é escolhido pelo público.

Além disso, receberam o PLAY de Melhor Grupo em três anos consecutivos: 2023, 2024 e 2025.

Em 2021 fundaram a Associação Bomu Kêlê (significa "Acreditar"), que tem como missão a promoção da educação como instrumento de capacitação de crianças e jovens para um futuro digno e mais promissor.

Em maio deste ano am um protocolo com a autarquia do Seixal, onde vivem atualmente, para desenvolverem o projeto Aldeia da Música, um espaço de apoio e mentoria de artistas e bandas emergentes do concelho.

À Lusa, Fradique falou no bom que é "poder, através da câmara do Seixal, ajudar o concelho, e ao mesmo tempo ajudar santomenses, muita malta da Lusofonia, que precisa de direcionamento na área da música e não só".

Através deste projeto, referiu António, os dois irmãos poderão ar um pouco do que aprenderam ao longo da carreira, "a experiência na estrada", a jovens "que têm um sonho, que querem fazer alguma coisa na vida".

"Achamos que é muito importante eles terem esse tipo de mentoria no início, que muda todo o percurso deles", disse.

O espaço Aldeia da Música, em fase de obras, irá contar com dois pisos, estúdio de gravação, camarins, salas de escrita/criação, salas de produção, bar/lounge, secretaria, entre outros espaços, bem como um outro onde ficará a sede da Associação Bomu Kêlê.

Os Calema irão equipar o estúdio de gravação, que será colocado ao serviço das jovens bandas do concelho, sendo mentores para potenciar a sua capacidade para singrar no panorama nacional.

Hoje as portas do Estádio da Luz abrem às 17:00 e haverá constrangimentos de trânsito rodoviário em várias artérias que circundam o equipamento, assim como condicionamentos ao estacionamento.

Leia Também: Concerto no Estádio da Luz vai condicionar trânsito e estacionamento

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-07 09:24:54
<![CDATA[APEL surpreendida com queixas de editoras sobre Feira do Livro de Lisboa]] 3h645s Cultura /cultura/2801857/apel-surpreendida-com-queixas-de-editoras-sobre-feira-do-livro-de-lisboa /cultura/2801857/apel-surpreendida-com-queixas-de-editoras-sobre-feira-do-livro-de-lisboa?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros manifestou surpresa com a reação de editoras independentes que a acusam lhes recusar pedidos de mais pavilhões, na Feira do Livro de Lisboa, ao contrário do que acontece com grandes grupos.]]> <![CDATA[

Confrontada com queixas de editoras independentes e de pequena dimensão, que este ano se viram novamente impedidas de aumentar o número de pavilhões, ao mesmo tempo que grupos editoriais já dominantes e espaços de restauração expandem território, a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que organiza a Feira do Livro de Lisboa, manifestou-se surpreendida "com algumas reações, uma vez que sempre pautou a sua atuação pela total transparência e abertura ao diálogo."

 

Várias editoras acusaram a APEL, em relatos à agência Lusa, de lhes recusar há anos os pedidos de mais pavilhões, no Parque Eduardo VIII, enquanto grupos editoriais de grande dimensão e a restauração continuam a aumentar os seus espaços.

"Todos os participantes que o solicitaram foram informados das razões que justificaram a atribuição parcial de pavilhões face ao pedido original", disse a APEL numa resposta por escrito enviada esta noite à agência Lusa, um dia depois de confrontada com as queixas de bloqueio ao crescimento, na maior montra livreira do país, feitas por editoras independentes.

"Dado o elevado número de pedidos de participação, já em 2024 foi necessário proceder a uma criteriosa seleção", alega a APEL. "Em 2025, a procura voltou a superar largamente a oferta de pavilhões, obrigando novamente a uma avaliação rigorosa e equilibrada [...]. Ciente de que 53 pedidos não poderiam ser atendidos, a Direção da APEL assegurou um processo de alocação transparente, justo e sustentado em princípios objetivos."

A APEL diz que "tem vindo a aprimorar o modelo de distribuição dos pavilhões, ancorando as suas decisões em dados estatísticos do setor livreiro, na diversidade e dimensão dos catálogos apresentados e nas referências ativas no mercado", considerando "ainda a natureza dos produtos a expor, valorizando especialmente a promoção da literatura em língua portuguesa publicada em Portugal, bem como o incentivo à leitura."

Orfeu Negro, Tinta-da-China, Relógio d'Água, Saída de Emergência, Ala dos Livros, Devir são apenas algumas das editoras que se queixam de recusas recorrentes da APEL, nos últimos anos.

A limitação do espaço físico, segundo os editores, tem consequências nas vendas: diminui o número de livros do dia que é possível destacar, como sublinha a Alma dos Livros, assim como a exposição de géneros cada vez mais procurados, como a ilustração e a Banda Desenhada, que o próprio Plano Nacional de Leitura reconhece importante na promoção da leitura, afetando editores como a Levoir e a Devir.

A Orfeu Negro, que mantém dois pavilhões, viu pelo "terceiro ano consecutivo" a recusa de um aumento para três pavilhões, contou à Lusa Leonor Rodrigues, que coordena a participação na feira.

A Tinta-da-China, outra das editoras que se afirmam lesadas, relata que anda há cinco anos a pedir mais um pavilhão sem sucesso. "É sistematicamente recusado. [...] Os grandes grupos ocuparam o espaço da Feira do Livro de Lisboa a seu 'bel-prazer' e não deixam crescer as editoras independentes médias e pequenas, que também não estão representadas na direção da APEL."

No ano ado a Feira do Livro de Lisboa atingiu o limite da capacidade, com 350 pavilhões, número que se mantém este ano, mas com menos editoras representadas. Segundo os dados da APEL, no ano ado houve 140 participantes, este ano o número caiu para 133, aumentando o número de chancelas em alguns grupos editoriais.

Durante a apresentação da Feira do Livro de Lisboa deste ano, a 95.ª edição, a APEL revelou que a área de restauração também foi ampliada.

Segundo o mapa da feira, o grupo editorial Leya tem 39 pavilhões, o Grupo Porto Editora e Bertrand Circulo dispõem de 30 pavilhões e a Editorial Presença conta com 20.

Na resposta enviada à Lusa, a APEL diz-se confiante de que "a correção gradual de eventuais distorções faça com que a atribuição de espaços seja cada vez mais justa, equilibrada e fundamentada."

"A Feira do Livro de Lisboa é hoje o maior evento cultural do país, e a APEL reafirma o seu compromisso de garantir a sua continuidade com profissionalismo, equidade e respeito por todos os envolvidos no setor do Livro", conclui a associação.

Leia Também: Várias editoras acusam APEL de impedir crescimento na Feira do Livro

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-07 06:51:26
<![CDATA[Novo documentário homenageia "duas referências absolutas do flamenco"]] 2y3j58 Cultura /cultura/2801892/novo-documentario-homenageia-duas-referencias-absolutas-do-flamenco /cultura/2801892/novo-documentario-homenageia-duas-referencias-absolutas-do-flamenco?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O documentário 'Carmen y Maria: Dos caminos y una mirada' foi apresentado em Lisboa.]]> <![CDATA[

A Fundação Princesa das Astúrias juntou-se ao Festival Flamenco Lisboa para apresentar o documentário 'Carmen y Maria: Dos caminos y una mirada', no El Corte Inglés, em homenagem a duas mulheres que são "referências absolutas do flamenco", Carmen Linhares e Maria Páges.

 

"São duas mulheres que ganharam o Prémio Princesa das Astúrias das Artes há três anos e são duas referências absolutas do flamenco. Carmen Linhares é cantora e Maria Páges é bailaria e coreógrafa. Para o mundo do flamenco são duas mulheres que abriram caminhos reinterpretando e atualizando. O flamenco, apesar de ser espanhol, já é muito internacional e elas simbolizam-no maravilhosamente. Como pessoas também são humanamente fantásticas e isso vê-se no documentário", explicou ao Notícias ao Minuto a diretora da fundação, Teresa Sanjurjo.

Ao longo dos últimos anos, a Fundação Princesa das Astúrias também já homenageou artistas e instituições portuguesas como José Saramago, António Damásio, a Universidade de Coimbra e o Instituto Camões.

Apesar de no futuro enfrentarem desafios como a "digitalização e as mudanças políticas e sociológicas", pretendem "manter o rumo" e continuar a destacar a cultura.

"Estamos num momento muito bonito porque a nossa presidente é a princesa das Astúrias, Leonor, que já é maior de idade. Então queremos acompanhá-la nesta etapa da sua vida como fizemos com o pai, D. Felipe, quando começou, aos 13 anos. Vamos acompanhá-la e manter esta missão de entender como o mundo está a mudar e expandir os prémios, incluindo mais candidaturas, de mais países do mundo, continuando com a internacionalização", acrescentou a diretora da fundação.

Leia Também: MDOC entre 28 de julho e 3 de agosto: Mais de 30 filmes em competição

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-07 06:20:48
<![CDATA['Babel' estreia no Porto reflexões sobre a identidade portuguesa de hoje]] 4y2sv Cultura /cultura/2801789/babel-estreia-no-porto-reflexoes-sobre-a-identidade-portuguesa-de-hoje /cultura/2801789/babel-estreia-no-porto-reflexoes-sobre-a-identidade-portuguesa-de-hoje?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA['Babel', peça que parte d'Os Lusíadas, põe 14 pessoas da comunidade portuense a refletir sobre a identidade portuguesa atual, e estreia-se na terça-feira, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades, no Teatro Carlos Alberto, no Porto.]]> <![CDATA[

A música ao vivo solta-se no arranque de 'Babel' e segundos depois ouve-se declamar o início do texto epopeico d'Os Lusíadas, de Camões - "As armas e os barões assinalados, que da ocidental praia Lusitana, por mares nunca de antes navegados, aram ainda além da Taprobana [...]" -, num cenário definido por uma paragem de autocarros, um banco de jardim, um banco de espera numa repartição pública e uma plateia, onde se vão multiplicar perspetivas sobre o país, na atualidade.

 

No palco, ao todo, reúnem-se 20 pessoas, entre as 14 personagens, interpretadas por alunos, artistas, elementos de comunidades estrangeiras vizinhas dos teatros São João e Carlos Alberto e dois atores profissionais, e os seis jovens músicos de bandas filarmónicas da região Norte, que acompanham a ação.

Em entrevista à agência Lusa, à margem do ensaio para a imprensa, o encenador Nuno Cardoso, que também assume dramaturgia, cenografia e os figurinos do espetáculo, explica que os textos resultam de uma criação coletiva, traduzindo opiniões sobre o Portugal de 2025, através da dramaturgia.

"Babel é um espaço quadrado onde um conjunto de pessoas da comunidade, de várias proveniências, constroem uma dramaturgia e que tentam refletir sobre a vida deles".

A peça materializa assim o significado do título, 'Babel', a multiplicidade de vozes, de perspetivas, a polifonia construída pelo próprio grupo.

O encenador de 'Babel' adiantou à Lusa que a peça foi "costurada com uma espécie de viagem camoniana", pelo menos com "ecos disso", em que as pessoas envolvidas no projeto dizem como é que os seus olhos "veem, ouvem e sentem viver agora em Portugal".

A título de exemplo, uma das pessoas que participa na peça, negra, criou um personagem branco a que chama "guna racista". Esta permite-lhe abordar a temática da imigração em Portugal, em particular proveniente dos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), denunciado o racismo e o discurso de ódio, dois crimes enquadrados pela legislação portuguesa, proferindo 'deixas' que refletem afirmações primárias como "os pretos estão a seduzir as nossas gajas".

"Ele criou esse personagem. Um personagem branco, racista, violento, ligado ao 1143 [grupo ultranacionalista e neonazi português, originado de uma facão da claque de futebol Juventude Leonina]. O que cria uma coisa estranhíssima", observa Nuno Cardoso.

Há também o personagem de um empresário conservador e machista que diz que não quer mulheres para trabalhar, "porque depois elas têm de ir buscar os filhos à escola", e o personagem que critica os imigrantes, mas quando conhece uma mulher árabe que sabe cozinhar bolinhos de bacalhau, o seu coração amolece.

Há também o personagem do imigrante brasileiro que lança uma 'storie' (história) nas redes sociais sobre Portugal ser "um país cheiroso e com pessoas a vestir roupas de 'grife' [marca]" e o personagem de um deficiente que se queixa de não ter lugar no autocarro, porque as prioridades são só para "os velhos e as grávidas".

Ao todo, são 14 histórias. Histórias contadas ao telemóvel a alguém do outro lado da linha. Mas há também histórias que se conhecem ao longo da peça através de diálogos entre os personagens ou numa espécie de confessionário, o banco da paragem do autocarro, por onde todos am.

Os 14 novos atores foram selecionados ao longo de cinco fins de semana do Atelier 200, que decorreu entre fevereiro e abril no Mosteiro de São Bento da Vitória, no Porto.

Esta viagem pela comunidade e pela língua portuguesas estreia-se simbolicamente no feriado de 10 de junho, no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no Teatro Carlos Alberto.

A peça fica em cena até 14 de junho, e pode ser vista na terça, quarta, quinta e sábado. A sessão do dia 14 de junho tem tradução em Língua Gestual Portuguesa e Audiodescrição. O preço dos bilhetes tem o custo de 12 euros.

Leia Também: Professor vencedor do Global Teacher Prize Portugal será conhecido hoje

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-06 23:34:12
<![CDATA[MDOC entre 28 de julho e 3 de agosto 5e731g Mais de 30 filmes em competição]]> Cultura /cultura/2801670/mdoc-entre-28-de-julho-e-3-de-agosto-mais-de-30-filmes-em-competicao /cultura/2801670/mdoc-entre-28-de-julho-e-3-de-agosto-mais-de-30-filmes-em-competicao?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A 11.ª edição do MDOC - Festival Internacional de Documentário de Melgaço realiza-se entre 28 de julho e 3 de agosto com uma residência cinematográfica para jovens realizadores e mais de 30 filmes em competição, revelou hoje a organização.]]> <![CDATA[

Orientadas por Pedro Sena Nunes, as Residências do Plano Frontal destinam-se a finalistas e recém-licenciados do Ensino Superior nas áreas de Cinema, Audiovisuais e Comunicação, entre 25 de julho e 03 de agosto, de acordo com um comunicado do evento organizado pela associação AO NORTE e pela Câmara Municipal de Melgaço, no distrito de Viana do Castelo.

 

"Esta residência representa uma oportunidade única para jovens cineastas desenvolverem um projeto documental em contexto real. Quatro equipas, compostas por três elementos cada, serão desafiadas a realizar documentários sobre temas locais, contribuindo para o arquivo audiovisual de Melgaço e para a valorização do património imaterial da região", descreve.

Já a Residência Fotográfica "propõe a três jovens o desenvolvimento de um projeto fotográfico durante dez dias num contexto imersivo, com o apoio de uma equipa dedicada e envolvimento direto no território".

As inscrições decorrem até dia 30 deste mês e cada fotógrafo selecionado beneficiará de uma bolsa individual de dois mil euros.

Na Oficina de Cinema, marcada para o período entre 28 e 31 de julho, a realizadora convidada é Margarida Cardoso, que vai "partilhar métodos e experiências entre documentário e ficção".

Neste espaço de aprendizagem, os participantes são convidados a desenvolver ideias de filmes a partir de exercícios criativos e referências visuais e literárias.

As inscrições estão abertas até ao dia 15 de julho.

O curso de Verão Fora de Campo envolve agentes culturais, investigadores, artistas e realizadores e conta, este ano, com a colaboração da DOCMA, a Associación Española de Cine Documental, representada por realizadores como Sandra Ruesga, Raúl Alaejos e Alfonso Palazón.

A coordenação geral é de José da Silva Ribeiro (Universidade Federal de Pernambuco / AO NORTE) e de Alfonso Palazón Meseguer (Universidad Rey Juan Carlos - URJC), estando as inscrições abertas até 11 de julho.

A 01 de agosto, a Casa da Cultura de Melgaço recebe Sandra Ruesga para a 'masterclass' "Explorar o Eu: Cinema Auto-referencial e Identidade", na qual a cineasta espanhola "propõe uma imersão profunda no seu universo criativo, cuja obra se destaca pela fusão entre o pessoal e o político, o íntimo e o coletivo".

No mesmo espaço, a 03 de agosto, realiza-se uma sessão de X-Raydoc, "um espaço de reflexão e análise de filmes essenciais à História do Documentário".

Com coordenação de Jorge Campos, propõe o visionamento e a discussão de dois clássicos do cinema documental: "Lettre de Sibérie" (França, 1957), de Chris Marker, e "À Valparaíso" (Chile/França, 1963), de Joris Ivens.

O MDOC acolhe pela primeira vez em 2025 um encontro com representantes de festivais de documentário "com o intuito de discutir caminhos futuros".

Estão integrados nesta rede os festivais Majordocs (Maiorca, Espanha), Escales Documentaires (La Rochelle, França), Frontdoc (Aosta, Itália), One World Romania (Bucareste, Roménia) e o MDOC (Melgaço, Portugal).

Por outro lado, a Associação AO NORTE apresenta o projeto "Quem somos os que aqui estamos?", com foco na freguesia de Alvaredo, concelho de Melgaço.

A iniciativa "convida à escuta e ao olhar atento para as histórias de quem vive, viveu ou sente Alvaredo como parte da sua vida através de registo audiovisual, de recolha e digitalização de fotografias de álbuns familiares, de exposição fotográfica e publicação do trabalho".

O MDOC apresenta-se como "um festival que cruza olhares de autor, promove reflexões críticas sobre o mundo contemporâneo e contribui para a memória coletiva do território".

Leia Também: Filmes portugueses? Apenas 1% dos 4,5 milhões de espectadores no cinema

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-06 22:35:04
<![CDATA[Tony Carreira e Nininho Vaz Maia no Colete Encarnado]] 2w2v6k Cultura /cultura/2801743/tony-carreira-e-nininho-vaz-maia-no-colete-encarnado /cultura/2801743/tony-carreira-e-nininho-vaz-maia-no-colete-encarnado?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A cidade de Vila Franca de Xira acolhe entre 04 e 06 de julho a 93.ª edição das Festas do Colete Encarnado, que terá este ano Tony Carreira e Nininho Vaz Maia como cabeças-de-cartaz, foi hoje divulgado.]]> <![CDATA[

As festas do Colete Encarnado, cujo programa foi divulgado esta tarde pela Câmara de Vila Franca de Xira, do distrito de Lisboa, é um evento que pretende homenagear os touros, os campinos, os cavalos e a cultura ribatejana.

 

À semelhança das edições anteriores, o evento vai levar ao município de Vila Franca de Xira largadas e corridas de touros, animação musical, tertúlias, sardinha assada, 'streeet food' e fogo-de-artifício.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Fernando Paulo Ferreira (PS), sublinhou a importância desta iniciativa, assegurando "animação para todas as idades e gostos".

"Vão-se viver dias especiais nesta festa única no contexto da Área Metropolitana de Lisboa, que foi reconhecida em 2020 como uma das sete maravilhas da cultura popular portuguesa e, em 2024, distinguida com o prémio "5 Estrelas Regiões" na categoria de festas, feiras e romarias.

A nível musical os destaques desta edição vão para as atuações de Tony Carreira (05 de julho) e de Nininho Vaz Maia (04 de julho), assim como Buba Espinho (04 de julho), Festa M80 (05 de julho) e Gisela João (06 de julho).

Um dos pontos altos da festa acontece na tarde do dia 05 de julho, com a homenagem à figura do campino, realizada no largo do município, a que se segue um desfile de cavalos e uma espera e largada de touros.

Fernando Paulo Ferreira referiu que uma das novidades introduzidas na edição anterior, e que se manterá este ano, é a existência de um espaço 'lounge' a pensar nas famílias, com locais para amamentação e troca de fraldas.

A edição deste ano do Colete Encarnado irá também manter o reforço dos transportes públicos, nomeadamente a disponibilização de dois comboios "especiais" gratuitos, com partida às 03h20 de Vila Franca de Xira e com paragem em todas as estações e apeadeiros até Lisboa/Santa Apolónia.

No concelho de Vila Franca de Xira irão também circular 'shuttles' de autocarros, gratuitos, entre as 17h00 e as 05h00, com partidas (e regresso) a cada meia hora da Castanheira do Ribatejo e Povos, a norte, e de Vialonga, Póvoa de Santa Iria, Alverca e Alhandra, a sul, com paragens junto a locais com grandes estacionamentos.

A Câmara de Vila Franca de Xira estima que as festas do Colete Encarnado levem ao município entre 200 a 300 mil pessoas.

Leia Também: PSD e IL formam coligação em Vila Franca de Xira para autárquicas

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-06 19:37:17
<![CDATA[Filmes portugueses? Apenas 1% dos 4 6tf3 5 milhões de espectadores no cinema]]> Cultura /cultura/2801648/filmes-portugueses-apenas-1-dos-4-5-milhoes-de-espectadores-no-cinema /cultura/2801648/filmes-portugueses-apenas-1-dos-4-5-milhoes-de-espectadores-no-cinema?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As salas de cinema somaram 4,5 milhões de espectadores entre janeiro e maio, num aumento de meio milhão face a igual período de 2024, mas apenas 1,1% viu cinema português, revelou o Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA).]]> <![CDATA[

As estatísticas mensais de exibição comercial de cinema, divulgadas hoje pelo ICA, dão conta de que este ano, até maio, os cinemas portugueses acolheram 4.525.468 espectadores, ou seja, mais 13% do que igual período de 2024.

 

Em termos de receita de bilheteira, somaram-se 28,5 milhões de euros, num aumento de 16,5% (cerca de quatro milhões de euros) face ao mesmo período de 2024.

Os filmes portugueses ou com coprodução nacional, estreados este ano, foram vistos por 48.449 espectadores, o que significa que representaram 1,1% da quota total do mercado. Em receitas de bilheteira, a quota é de 0,8%, com um total de 228 mil euros.

Dos 172 filmes estreados nos cinemas entre janeiro e maio, apenas 44 (25,6%) foram de produção ou coprodução norte-americana, mas são os que têm mais sucesso, ultraando a quota dos 67% do total da exibição, tanto em receita de bilheteira como em audiência.

Comparando apenas a prestação do mês de maio, este ano houve um aumento de 27,4% no número de espectadores face a 2024, para um total de 852.584 entradas, e uma subida de 37% em receitas de bilheteira, somando 5,3 milhões de euros.

Esta subida pode justificar-se pela realização da iniciativa 'Cinema em Festa', organizada durante três dias de maio pela Associação Portuguesa de Empresas Cinematográficas, com a venda de bilhetes a 3,5 euros em mais de 420 salas.

Este ano, e com dados contabilizados até maio, o filme mais visto nos cinemas foi 'Um Filme Minecraft', de Jared Hess, com 498.120 espectadores e três milhões de euros de receita.

O segundo filme mais visto continua a ser "Ainda estou aqui", de Walter Salles, com 383.829 entradas e 2,4 milhões de euros de bilheteira.

'On Falling', de Laura Carreira, é o filme português mais visto este ano, com 12.531 espectadores e cerca de 75 mil euros de receita.

Leia Também: Festival de Cinema de Guadalajara começa hoje. Portugal é país convidado

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-06 18:03:37
<![CDATA[Lisboa "já há muito tempo merecia" um festival que celebra África]] 422y1w Cultura /cultura/2801628/lisboa-ja-ha-muito-tempo-merecia-um-festival-que-celebra-africa /cultura/2801628/lisboa-ja-ha-muito-tempo-merecia-um-festival-que-celebra-africa?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Lisboa "já há muito tempo merecia" um festival que celebra a presença e cultura negras e é isso que a associação Boka Mundo se propõe fazer com o Mamã África, nos dias 9 e 11 de junho.]]> <![CDATA[

O projeto já estava a ser pensado "há bastantes anos", mas só agora a organização conseguiu os apoios necessários à viabilização da primeira edição do festival, explicou à Lusa o empresário e produtor de origem guineense Hernâni Miguel, presidente da Boka Mundo, coletivo que reivindica um "olhar para a identidade africana com atualidade", no sentido de integrar as culturas negras "no coração da cidade".

 

"O objetivo declarado é interligar, promover, divulgar e aproximar as 'Áfricas' ao contexto da língua portuguesa e à cidade de Lisboa, por extensão", lê-se na página da Boka Mundo, que assinala o "particular simbolismo" de a iniciativa se estrear no ano em que se celebram os 50 anos das independências dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa.

"Esperemos que este festival continue, pois é nossa intenção que ele permaneça na cidade", afirmou Hernâni Miguel, realçando que o objetivo, em futuras edições, é "levar grandes músicos às periferias" da capital.

Antes disso, o festival vai ocupar o centro da cidade, mais concretamente o Cinema São Jorge, com um tributo ao cinema (ando os filmes "Cesária", de Ana Sofia Fonseca, e "O grande Kilapy", de Zezé Gamboa) e o Capitólio, com desfiles, bancas gastronómicas e culturais e as atuações de Karyna Gomes e Maria Alice -- tudo com entrada gratuita.

"Ser africano no século XXI -- seja na diáspora ou nos países de origem -- comporta uma série de desafios civilizacionais. Para os enfrentar é necessário confrontar realidades distintas e marcar uma presença positiva num mundo mais aberto à diversidade, mas mais disperso nos valores humanitários", assume a organização.

Leia Também: Sudão do Sul declara estado de emergência devido a confrontos

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-06 16:58:17
<![CDATA[Esteves (letrista e vocalista dos Trêsporcento) lança novo EP a solo]] 6h75d Cultura /cultura/2801347/esteves-letrista-e-vocalista-dos-tresporcento-lanca-novo-ep-a-solo /cultura/2801347/esteves-letrista-e-vocalista-dos-tresporcento-lanca-novo-ep-a-solo?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA['Onde Seria Onde' conta com quatro temas, e o primeiro single, 'Os Fortes Não Choram', foi lançado no final de 2024.]]> <![CDATA[

Além de estar a trabalhar num novo disco com os restantes membros da banda Trêsporcento, que sairá ainda este ano, Esteves (letrista e vocalista do grupo) acaba de lançar um novo trabalho a solo. 

 

Depois do álbum homónimo de 2019, de 'O Alpinista', em 2022, e do registo Ao Vivo na Av. da Boavista em 2023, o músico chega agora com um novo EP, 'Onde Seria Onde', com quatro temas. O primeiro single deste novo trabalho, 'Os Fortes Não Choram', foi dado a conhecer no final de 2024.

'Onde Seria Onde' conta com a participação de João Gil (SAL, You Can’t Win, Charlie Brown), David Santos (Márcia, TV Rural) e João Sousa (Garfo, Old Mountain), e também de vários convidados, entre os quais Cat Falcão (Golden Slumbers, Monday) e Frankie Chavez (no tema que dá nome ao EP), João Capinha e Pedro Branco, como destacam ainda num comunicado enviado às redações. 

"O artista continua a explorar, através da sua música, temas que captam a realidade humana, social e cultural do país (e não só), fundindo a tradição da música popular portuguesa com influências da folk anglo-saxónica, sempre com a sua inconfundível escrita em português", acrescentam. 

Este EP vai ser apresentado no dia 25 de junho, às 19h30, na capela do MACAM - Museu de Arte Contemporânea Armando Martins, na Junqueira, em Lisboa. O concerto contará com a participação de Frankie Chavez, e os bilhetes já se encontram à venda. 

Leia Também: "É incrível como canções que foram escritas há 40 anos continuam vivas"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-06 13:34:44
<![CDATA[Por motivos de saúde 43b37 Jorge Palma é substituído por Rui Veloso em Évora]]> Cultura /cultura/2801314/por-motivos-de-saude-jorge-palma-e-substituido-por-rui-veloso-em-evora /cultura/2801314/por-motivos-de-saude-jorge-palma-e-substituido-por-rui-veloso-em-evora?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A informação foi comunicada por parte da organização do EA LIVE ÉVORA. "Quem adquiriu bilhete para Jorge Palma no dia 18 de julho e não queira assistir ao concerto de Rui Veloso, pode solicitar o reembolso", adiantaram também. ]]> <![CDATA[

Jorge Palma não vai poder atuar no EA LIVE ÉVORA, como estava previsto, no dia 18 de julho, sendo substituído pelo Rui Veloso Trio. A informação foi revelada pela organização do evento. 

 

Num comunicado enviado às redações, citando a informação do agenciamento do artista, explicaram que "o agendamento de uma intervenção médica inadiável no final de junho e o necessário período de recuperação, não vão permitir que o músico e compositor Jorge Palma atue no dia 18 de julho no EA LIVE ÉVORA 2025".

"Quem adquiriu bilhete para Jorge Palma no dia 18 de julho e queira assistir ao concerto de Rui Veloso Trio, bastará manter o bilhete anteriormente adquirido para este dia. Quem adquiriu bilhete para Jorge Palma no dia 18 de julho e não queira assistir ao concerto de Rui Veloso, pode solicitar o reembolso no local onde comprou até ao dia 13 de junho de 2025, não podendo ser efetuados reembolsos depois desta data", explicam ainda na mesma nota. 

Siga abaixo o programa do EA LIVE ÉVORA 2025, que se realiza na Adega Cartuxa em Évora. 

  • 10 de julho: Atuação de Matias Damásio + EA LIVE PARTY com DJ Pedro Cazanova;
  • 11 de julho: Atuação de Sara Correia + EA LIVE PARTY com DJ Deelight;
  • 12 de julho: Atuação dos Amália Hoje + EA LIVE PARTY com DJ Pedro Diaz;
  • 17 de julho: Atuação dos Calema + EA LIVE PARTY com DJ Wilson Honrado;
  • 18 de julho: Atuação de Rui Veloso Trio + EA LIVE PARTY com DJ Rob Willow;
  • 19 de julho: Atuação dos Delfins + EA LIVE PARTY com DJ Nelson Lisboa.

Leia Também: Rui Veloso dá concerto inédito na escadaria do parlamento no sábado

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-06 11:19:40
<![CDATA["É incrível como canções que foram escritas há 40 anos continuam vivas"]] 3p3z70 Cultura /cultura/2800737/e-incrivel-como-cancoes-que-foram-escritas-ha-40-anos-continuam-vivas /cultura/2800737/e-incrivel-como-cancoes-que-foram-escritas-ha-40-anos-continuam-vivas?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Lena D'Água está prestes a subir ao palco do FNAC Live, este sábado, dia 7 de junho, e, a propósito, conversou com o Notícias ao Minuto. Durante a entrevista, a cantora falou também do seu mais recente álbum, 'Tropical Glaciar', lançado em 2024, isto sem deixar de lado alguns dos muitos êxitos da sua vasta carreira. ]]> <![CDATA[

O FNAC Live está de regresso aos jardins da Torre de Belém, em Lisboa, este sábado, dia 7 de junho. Nesta 13.ª edição do evento, gratuito, os nomes que compõem o cartaz são: Ana Moura, Lena D'Água, Dino d'Santiago e Capitão Fausto. De referir ainda que este festival dá também espaço à nova geração, com o palco Novos Talentos FNAC (NTF) a receber os Samalandra, vencedores dos NTF’24, os Marquise, menção honrosa nos NTF'24, e as bandas Miss Universo e Mars County.

 

Notícias ao Minuto esteve à conversa com uma dos artistas que preenchem o cartaz, Lena D'Água, que nos revelou um pouco do alinhamento da sua atuação.

Antes de subir ao palco, apesar de não ter nenhum ritual, haverá o tradicional "abracinho de grupo" com a equipa, como partilhou durante a conversa. "Quando entro, a-me o nervosismo. É ali [no palco] que a música é verdadeira. Os discos podem ficar muito fixes, mas ao vivo é que é a verdade", acrescentou.

Lena D'Água vai apresentar-nos, neste concerto, temas que fazem parte do mais recente álbum, 'Tropical Glaciar', que foi lançado em novembro do ano ado. Este é o segundo disco que nos dá a conhecer depois do seu 'regresso' em 2019, quando veio cá para fora o 'Desalmadamente', e ambos resultam do trabalho desenvolvido com Pedro da Silva Martins. "Ele vai escrever pelo menos mais um [disco]. Não sei quantos anos ainda tenho para viver, mas o terceiro [disco] está garantido. Mas sem pressa", contou.

Lena D'Água "é a mais velha das mulheres" no ativo no mundo da música em Portugal, assim como Maria João (com a carreira feita no jazz), como a cantora também fez questão de destacar durante a entrevista. "Os homens estão todos aí, as mulheres da nossa idade foram desistindo, porque a mulher não pode envelhecer."

Continuando cheia de força e vontade de manter-se nos palcos, a artista não deixa de trazer sempre consigo alguns dos êxitos dos anos 80, que vão também fazer parte deste espetáculo. 

É incrível como as canções que foram escritas há 40 anos continuam vivas. A 'Demagogia', por exemplo, continua na ordem do dia. São temas que não am de moda, infelizmente

Será um concerto onde, acredito, vai apresentar o novo álbum, 'Tropical Glaciar', que lançou no ano ado, mas também terá alguns êxitos mais antigos?

A maior parte será com novas músicas, depois vamos ter um bocadinho de anos 80 e também um bocadinho de 'Desalmadamente', o álbum de 2019. No ano ado era suposto a gente ir tocar lá, mas dois dias antes comecei com febre, espirros, tosse… Tive Covid. Depois vi pela televisão. Finalmente, este ano, lá vamos nós já com o novo álbum.

Notícias ao Minuto © FNAC Live  

E qual é a música que nunca pode faltar num concerto da Lena D'Àgua?

São várias. Quando tocas 'Sempre que o amor me quiser' em vez de 'Dou-te um doce', dizem que faltou o 'Dou-te um doce', por exemplo… Das antigas é difícil, porque se fosse tocar todas as antigas que os meus fãs de há mais tempo estão à espera que cante, não pode ser. Não parei nos anos 80.

Tinha de ser um concerto de um dia… 

Não direi de um dia, mas se calhar 12 horas [risos]. É muito difícil escolher o que não pode faltar [porque são muitas]. Mas, nesta altura, não pode faltar o tema 'Sem Pressa'. 

Gosto de ouvir rádio. Mais de metade das músicas que ouço não são músicas portuguesas. Isso é muito triste

Como é para si, ao fim destes anos todos, continuar a ter êxitos que as pessoas pedem sempre e que quase são obrigatórios tocar em palco?

Sempre soube que as canções que gravei nos anos 80 - que foram quase todas compostas pelo Luís Pedro Fonseca - eram intemporais. Ainda agora no domingo, no Festival Coala onde fomos… é incrível como as canções que foram escritas há 40 anos continuam vivas. A 'Demagogia', por exemplo, continua na ordem do dia. São temas que não am de moda, infelizmente. Fico sempre super feliz.

Apesar de, em geral, a televisão só ter um programa com música ao vivo que é do Herman. De resto, já tudo acabou.

Temos os programas das tardes de domingo que têm a presença de cantores, mas o estilo é a música popular portuguesa… 

Sim, tudo é playback e são aqueles artistas que vão fazer as festas de verão, isto já há muitos anos. Para nós, que não fazemos playback, isto é triste. E na rádio também. Acho que a Tina Turner ou a Jennifer Lopez am mais vezes na rádio do que eu. Não sei como é que eles fazem a quota dos não sei quantos por cento [de música portuguesa], deve ser de madrugada. Gosto de ouvir rádio de manhã, a primeira coisa que faço antes de fazer o meu chá, tratar dos meus gatos, das minhas cadelas, fico um bocado na cama a ouvir rádio. Mais de metade das músicas que ouço, a partir das sete ou das oito, ou das nove, não são músicas portuguesas. Isso é muito triste. Já não digo as privadas, mas pelo menos Antena 1 e Antena 3 (penso que a Antena 3 está melhor).

[Ainda na quarta-feira de manhã] o Jorge Palma fez anos e a seguir a meterem a música do Palma meteram uma coisa americana. Incomoda-me, chateia-me. Tantos outros e outras que estão a fazer músicas incríveis e que não têm a exposição que mereciam ter - falando da nossa rádio pública. Na televisão acho que ainda vai demorar para que a música volte a ter importância.

Sinto-me ainda mais livre. [No sentido de] reagir, falar e mandar uns gritos, agora já não tenho medo porque não tenho nada a perder. Há 50 anos que trabalho a recibos verdes. Não devo nada a ninguém

Falando um bocadinho sobre o álbum que lançou no ano ado, 'Tropical Glaciar’, entre as várias músicas que compõem este disco, no tema 'Sem Pressa' canta: "Tudo flui com calma. Enquanto há corpo e alma, tudo bem. Não te enerves, não te es. Que o stress não te mate. Tu não deixes nada aí a remoer". É assim que leva a vida, de forma tranquila sem deixar nada por dizer?

Pois, tranquila e sem deixar nada por dizer [risos]. Nem sempre completamente tranquila. Às vezes a pessoa vai fingir que não ouviu, que não leu… Eu não. Já estou numa idade em que não me importo com os comentários. Fico um bocado lixada, às vezes até respondo, mas cada vez menos. As coisas têm de ser ditas. Se tu sentes e te chega ao coração, tens de falar… É aquela revolta que mantenho desde que tinha 20 anos. Se há uma coisa que te parece uma injustiça total ou uma coisa completamente estapafúrdia e estúpida, vais fingir que não viste ou que não ouviste? Não!

Estou quase a fazer 69 anos [no dia 16 de junho] e sempre me senti bastante livre, mas agora - com a minha idade - sinto-me ainda mais livre. [No sentido de] reagir, falar e mandar uns gritos, agora já não tenho medo porque não tenho nada a perder. Há 50 anos que trabalho a recibos verdes. Não devo nada a ninguém, nunca tive um patrão, o meu pai já morreu, não tenho marido há muitos anos, não tenho namorado também há dezenas de anos… Sou eu que pago, que trato das minhas cadelas, dos meus gatos…

Quando saiu o disco, recebi no Instagram um videozinho de uma equipazinha, eram três pessoas numa carrinha, todas contentes porque iam buscar fruta feia para irem distribuir, e a cantarem a 'Fruta Feia'

É uma mulher totalmente independente… 

Sou. Emocionalmente não. Preciso, claro, da minha filha, dos meus amigos, dos meus músicos, do meu neto, dos meus sobrinhos… Sem eles isto seria um deserto. Mas em relação a falar e abrir a boca, ser livre para falar, sou mais livre agora nesta minha idade do que alguma vez na minha vida fui – e eu fui sempre bastante [livre].

Neste disco aborda ainda o lado ecológico, como no tema 'Fruta Feia'. A música também pode ter o papel de 'educar'/ar certas mensagens, neste caso, sobretudo às crianças?

Sim! Quando saiu o disco, recebi no Instagram um videozinho de uma equipazinha, eram três pessoas numa carrinha, todas contentes porque iam buscar fruta feia para irem distribuir, e a cantarem a 'Fruta Feia' [risos]. Fiquei tão feliz, a sério. Sei que aqui no oeste há vários pontos... Mas não é só, já existe no país inteiro - não é assim tão divulgada, porque já sabemos que a divulgação vai para as Coca-Colas e para as porcarias que só fazem mal às pessoas. Pedi ao Pedro, quando foi do 'Desalmadamente', para ele na próxima vez fazer umas canções a falar das minhas preocupações ecológicas. A 'Fruta Feia' e a 'Carne Vegan' foram dois exemplos daquilo que ele me ofereceu. É maravilhoso.

Leia Também: "Vou explorar mais neste álbum. Vai ser um projeto diferente"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-06 08:30:00
<![CDATA[Festival de Cinema de Guadalajara começa hoje. Portugal é país convidado]] 4v5251 Cultura /cultura/2801166/festival-de-cinema-de-guadalajara-comeca-hoje-portugal-e-pais-convidado /cultura/2801166/festival-de-cinema-de-guadalajara-comeca-hoje-portugal-e-pais-convidado?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Portugal é o país convidado do Festival Internacional de Cinema de Guadalajara, que começa hoje no México, com a presença de mais de trinta filmes portugueses e uma homenagem a Maria de Medeiros.]]> <![CDATA[

De acordo com a organização, sendo o país convidado da 40.ª edição, o festival tem uma secção especial dedicada ao cinema potruguês, "desde os clássicos à filmografia mais contemporânea", incluindo filmes de Pedro Costa, Manoel de Oliveira e José Álvaro Morais.

 

Está prevista ainda uma homenagem à atriz e realizadora Maria de Medeiros, "uma das personalidades mais acarinhadas e iradas do cinema, da música e da cultura europeia", com a exibição de filmes que protagonizou, como "Silvestre", de João César Monteiro, e que realizou, com "Capitães de Abril".

O programa do festival contará ainda com a exibição do filme de animação "Os demónios do meu avô", de Nuno Beato, e com uma exposição com as personagens miniaturas utilizadas no processo de animação em 'stop-motion', mais uma 'masterclasse' do realizador João Gonzalez, autor do premiado "Ice Merchants".

A escolha de mais de trinta filmes que dão um panorama do cinema português, com documentário e ficção em curta e longa-metragem, inclui, entre outros, "A fábrica de nada" (2017), de Pedro Pinho, "Trás-os-Montes" (1976), de António Reis e Margarida Cordeiro, "Maria do Mar" (1930), de Leitão de Barros, "A noite" (1999) de Regina Pessoa, e "As Fado Bicha" (2024), de Justine Lemahieu.

"A Savana e a Montanha", filme de Paulo Carneiro que aborda a luta da comunidade transmontana de Covas do Barroso contra a exploração de lítio na região, é candidato ao prémio de melhor longa-metragem documental ibero-americana.

Nesta secção estão ainda "Tardes de solidão", do espanhol Albert Serra, coproduzido por Portugal, sobre tauromaquia espanhola, e "Ouro negro", do japonês Takashi Sugimoto, produzido por Uma Pedra no Sapato e rodado na Índia, em torno de uma tradição comercial de cabelo negro das mulheres.

Na competição de curtas-metragens ibero-americanas figura "Tapete voador", filme realizado e produzido por Justin Amorim, "baseado numa das várias histórias reais do maior caso de pedofilia institucionalizada em Portugal", como refere a sinopse.

"Sonhar com leões", de Paolo Marinou-Blanco, uma comédia negra sobre a eutanásia, está na secção oficial de longas-metragens ibero-americanas de ficção.

Para o Prémio Maguey, que celebra as cinematografias LGBT, concorre o filme "Duas vezes João Liberada", de Paula Tomás Marques, sobre uma personagem ficcional que podia ter existido: alguém perseguido e marginalizado durante a Inquisição por ter tido uma conduta de vida que não correspondeu às normas da época sobre sexualidade e género.

O filme "Two ships", do norte-americano McKinley Benson, com coprodução pela Cola Animation, é candidato ao prémio de melhor curta-metragem de animação, e "La memoria de las mariposas", da peruana Tatiana Fuentes Sadowski, com coprodução portuguesa da Oublaum Filmes, compete para o prémio de cinema socio-ambiental.

A 40.ª edição do festival termina no dia 14 de junho.

Leia Também: Festival de Cinema de Marselha com filmes portugueses em estreia mundial

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-06 06:24:44
<![CDATA[Festival de Cinema de Marselha com filmes portugueses em estreia mundial]] 1c276z Cultura /cultura/2800935/festival-de-cinema-de-marselha-com-filmes-portugueses-em-estreia-mundial /cultura/2800935/festival-de-cinema-de-marselha-com-filmes-portugueses-em-estreia-mundial?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Filmes de Rita Azevedo Gomes, Leonor Noivo e João Miller Guerra vão ter estreia mundial em julho no Festival de Cinema de Marselha (FIDMarseille), em França, segundo a programação hoje anunciada.]]> <![CDATA[

Para a 36.ª edição do FIDMarseille foram convocados vários filmes portugueses e coproduções nacionais, nomeadamente "Fuck the Polis", de Rita Azevedo Gomes, integrado na competição internacional.

 

"Há vinte anos, Irma, acreditando que estava condenada, fez uma viagem à Grécia. Hoje, volta a fazê-lo, acompanhada por três jovens. De ilha em ilha, entre o mar e o céu, leem, ouvem e vivem, movidos pelo gosto da beleza e da clareza", refere a sinopse na página do festival.

"Fuck the Polis", que é também o título de um livro de poesia de João Miguel Fernandes Jorge, tem argumento de Rita Azevedo Gomes e Regina Guimarães e produção da própria realizadora.

Também em estreia mundial, em competição, estará igualmente o documentário "Bulakna", primeira longa-metragem da realizadora Leonor Noivo, pela Terratreme Filmes, com coprodução sa, e que aborda a diáspora de mulheres filipinas.

A estes dois filmes junta-se ainda o documentário "Complô", de João Miller Guerra, sobre o rapper e ativista português de origem cabo-verdiana Ghoya (Bruno Furtado), que "viu negado à nascença o direito de ser e se sentir português", sublinha a produtora Uma Pedra no Sapato em nota de imprensa.

A programação conta ainda com coproduções portuguesas em "All Roads Lead to You" (Ucrânia), da artista Jenya Milyukos, e "Morte e Vida Madalena" (Brasil), de Guto Parente.

O Festival Internacional de Cinema de Marselha, que abre com "Kontinental", de Radu Jude, está previsto de 08 a13 de julho.

Leia Também: Apreensão com nova tutela da Cultura: "Não é um ório nem apêndice"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 23:49:51
<![CDATA[Semana Internacional de Piano de Óbidos cumpre 30.ª edição em julho]] a5y63 Cultura /cultura/2800904/semana-internacional-de-piano-de-obidos-cumpre-30-edicao-em-julho /cultura/2800904/semana-internacional-de-piano-de-obidos-cumpre-30-edicao-em-julho?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Os pianistas Artur Pizarro, Boris Berman, James Giles, Jun Kanno Mário Laginha estão entre protagonistas da 30.ª edição da semana Internacional de Piano de Óbidos (SIPO), que inclui 14 concertos, 'masterclasses', uma palestra e uma exposição de escultura.]]> <![CDATA[

Promovida pela Associação de Cursos Internacionais de Música (ACIM), a SIPO, que "começou com dois professores e os concertos dos próprios professores e dos alunos participantes", como lembra a sua impulsionadora, a pianista Manuel Gouveia, "foi aumentando e está, há já uns bons anos, com quatro ou cinco professores e muitos participantes, sobretudo estrangeiros".

 

A edição comemorativa dos 30 anos do festival, que decorre entre os dias 04 e 25 de julho, contará, além de Manuela Gouveia (Portugal/Bélgica), com os professores James Giles (Estados Unidos), Boris Berman (Estados Unidos/Rússia), Andrea Bonatta (Itália) e Jorge Luis Prats (Cuba/Estados Unidos).

Mais de 20 alunos, de 14 nacionalidades da Europa, Ásia e América, assistirão às 'masterclasses' que compõem o programa pedagógico da SIPO, no âmbito do qual "os alunos trabalham com todos os professores ao longo de nove dias muito intensos de e muito convívio pedagógico", disse a professora, lembrando que todos os participantes terão um concerto, integrado na programação.

Cumprindo uma tradição iniciada no ano 2000, a programação da SIPO arranca com a inauguração de uma exposição, este ano de esculturas de Maria Leal da Costa, e terá como concerto de arranque o espetáculo do Mário Laginha Quarteto (09 de julho), no Centro Cultural e de Congressos (CCC) das Caldas da Rainha.

O programa inclui também os recitais a solo de pianistas como Artur Pizarro, com obras de J.S. Bach e Franz Schubert (11 de julho), Boris Berman, com obras de John Cage e Claude Debussy (12 de julho), Andrea Bonatta com obras de W.A. Mozart, Franz Liszt e Debussy (14 de julho), James Giles com obras de Schubert, Chopin, Debussy e Earl Wild (15 de julho), e Jorge Luis Prats com obras de Isaac Albéniz (16 de julho).

Manuela Gouveia, nesta edição, em vez do recital a solo, apresenta-se com o violinista Eliseu Silva, num programa com obras de Beethoven (13 de julho).

Além destes concertos, que terão lugar na Praça da Criatividade, em Óbidos, a SIPO volta a acolher os laureados do Prémio ACIM/Antena2, com os pianistas Arturo Abellán e Thomas Filipiuk (distinguidos nas Masterclasses de 2024), em recitais nas Caldas da Rainha, Óbidos e Lisboa, entre 10 e 21 de julho.

Na vertente internacional, Manuela Gouveia destacou o concerto "O Encontro do Japão com a Europa", que terá lugar a 24 de julho no CCC Caldas da Rainha, sublinhando a colaboração entre o pianista Jun Kanno e o mestre de shamisen Mozibei Tokiwazu V.

Realizado em parceria com o Festival das Artes QuebraJazz de Coimbra, este espetáculo propõe uma fusão musical rara entre o repertório clássico europeu e a tradição japonesa 'tokiwazu', reconhecida como património cultural imaterial pelo governo do Japão.

Em termos de concertos o encerramento da SIPO acontecerá a 25 de julho, no Santuário do Senhor Jesus da Pedra, em Óbidos, com a apresentação da "Petite Messe Solennelle", de Gioachino Rossini.

A versão original desta obra sacra -- pensada para 12 cantores, dois pianos e harmónio -- será interpretada sob direção de António Sérgio Ferreira, com Beatriz David (harmónio), Luís Duarte (piano) e o Coro Porto Ensemble.

A programação da 30.ª SIPO inclui ainda uma conferência pelo maestro e compositor Alexandre Delgado (15 de julho).

Com entrada livre em vários espetáculos e um preço único de 12,50 euros para os restantes concertos, a SIPO reafirma-se como "uma referência na formação artística e na celebração do piano em Portugal, promovendo o diálogo entre gerações, estilos e geografias".

O evento conta com o apoio das autarquias das Caldas da Rainha e de Óbidos e aguarda o resultado da candidatura à Direção Geral das Artes, que até esta edição tem apoiado a SIPO.

Leia Também: Filme 'O Riso e a Faca' de Pedro Pinho estreia-se em julho em França

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 23:01:08
<![CDATA[Choix Goncourt Portugal premeia 'Jacaranda' de franco 164g34 ruandês Gaël Faye]]> Cultura /cultura/2800937/choix-goncourt-portugal-premeia-jacaranda-de-franco-ruandes-gael-faye /cultura/2800937/choix-goncourt-portugal-premeia-jacaranda-de-franco-ruandes-gael-faye?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O romance 'Jacaranda', do escritor franco-ruandês Gaël Faye, que aos 13 anos fugiu do seu país natal rumo a França, acompanhado pela irmã, é o vencedor do Choix Goncourt du Portugal 2024, anunciou hoje o Institut Français, em Lisboa.]]> <![CDATA[

A escolha foi feita por um júri constituído por oito estudantes de oito universidades portuguesas, presidido pelo escritor e cineasta francês Philippe Claudel, presidente da Academia Goncourt, numa deliberação que decorreu esta tarde na Embaixada de França, em Lisboa.

 

Rapper, cantor, autor, compositor e intérprete, Gaël Faye escreveu um romance "que conta, com o olhar de quatro gerações, a história terrível do Ruanda, um país que tenta, apesar de tudo, o diálogo e o perdão", como uma árvore -- no caso o jacarandá -- "que se ergue entre a escuridão e a luz", celebrando a humanidade, descreve o júri do prémio.

"Jacaranda" acompanha Milan, um jovem franco-ruandês que cresceu em Versalhes, França, nos anos 1990. Filho de mãe tutsi e pai francês, Milan testemunha, durante a infância, os horrores do genocídio de 1994 no Ruanda (país natal da sua mãe), através da televisão.

Confrontado com o silêncio obstinado da mãe sobre o ado e determinado a compreender as suas raízes e história familiar, Milan viaja já adulto para o Ruanda, onde estabelece laços com amigos de infância e sobreviventes, que o ajudam a reconstruir o ado e a refletir sobre a identidade, a memória e a herança do trauma.

Ao longo da narrativa, Milan descobre os segredos ocultos sob a sombra do jacarandá e confronta os silêncios que permeiam a sociedade ruandesa pós-genocídio.

O romance percorre quatro gerações e alterna entre Versalhes, Kigali, Butare e Kibuye, à beira do lago Kivu.

A versão portuguesa de "Jacaranda" chega às livrarias em julho pela editora Relógio d'Água, que recebeu apoio financeiro do Programa de apoio à publicação de livros do Institut Français Paris.

"Jacaranda", que já vencera o Prémio Renaudot, foi selecionado pelos estudantes portugueses entre quatro obras finalistas do Prémio Goncourt 2024.

Entre as obras finalistas estavam também "Madelaine avant l'aube", de Sandrine Collette, "Archipels", de Hélène Gaudy, e "Houris", de Kamel Daoud, vencedor do Prémio Goncourt, que se viu depois envolvido numa polémica, por acusações de alegadamente ter usado a história de uma paciente da sua mulher, psiquiatra, para a escrita do romance.

O Choix Goncourt du Portugal funciona como "um prémio do público" em que os estudantes universitários das áreas da língua sa e literatura comparada são convidados a selecionar a obra vencedora por entre quatro finalistas do último Prémio Goncourt, neste caso referindo-se à edição de 2024.

Ao todo, o Choix Goncourt du Portugal contou com a participação de 32 estudantes de língua sa e literatura comparada, acompanhados pelos seus professores, provenientes das oito universidades portuguesas participantes: Universidade do Algarve, Universidade de Lisboa, Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Aveiro, Universidade da Madeira, Universidade de Coimbra, Universidade do Porto e Universidade do Minho.

Num primeiro momento, os estudantes universitários debatem e selecionam a sua escolha entre colegas e professores da sua universidade. Num segundo momento, um representante de cada universidade integra o júri nacional responsável pela escolha da obra vencedora.

Esta foi a terceira edição do Choix Goncourt du Portugal. No ano ado, o romance escolhido foi "Velar por ela", de Jean-Baptiste Andrea, o mesmo que venceu o Prémio Goncourt.

Leia Também: Comissão de Trabalhadores do CCB demite-se: "Quebra de confiança"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 22:30:06
<![CDATA[Encontro da Canção de Protesto 'faz 2l4245 se ouvir' em Grândola]]> Cultura /cultura/2800915/encontro-da-cancao-de-protesto-faz-se-ouvir-em-grandola /cultura/2800915/encontro-da-cancao-de-protesto-faz-se-ouvir-em-grandola?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A descolonização, os velhos e novos desafios da liberdade de expressão na música e o Processo Revolucionário em Curso (PREC) 'dominam', este ano, o Encontro da Canção de Protesto, em Grândola, entre sexta-feira e domingo.]]> <![CDATA[

O evento, organizado pela Câmara de Grândola, no distrito de Setúbal, no âmbito do Observatório da Canção de Protesto, vai oferecer ao público exposições, cinema documental, sessões testemunhais e colóquios.

 

A música é outro dos destaques, com o programa a incluir concertos de Jorge Palma, Camané, Samuel Úria e Filipe Sambado, referiu o município, em comunicado.

A descolonização, os velhos e novos desafios da liberdade de expressão na música e o Processo Revolucionário em Curso (PREC) são os temas em foco na edição deste ano do evento e que "estão atuais" e "na ordem do dia", disse hoje à agência Lusa a vice-presidente do município, Carina Batista.

"Temos que continuar a falar neles, continuar a divulgá-los, para que as pessoas estejam cada vez mais despertas e mais atentas" a esta realidade, defendeu a autarca.

Considerando que "a música é transversal às idades, às religiões e às crenças", Carina Batista lembrou que esta é também "uma forma de comunicar aquilo que vai na alma dos artistas", sobre o "que está mal no seu país e no mundo".

"É uma forma de juntarmos gerações e de não deixarmos cair no esquecimento aquilo que foi a luta de muitos artistas há 50 anos e até há muitos mais", em Portugal e noutros países, acrescentou.

De acordo com a organização, o encontro arranca, na sexta-feira, às 18:00, com a apresentação da exposição "Só Se Pode Querer Tudo Quando Não Se Teve Nada", produzida pelo Observatório da Canção de Protesto, no Cineteatro Grandolense.

No primeiro dia do evento, o público terá ainda a oportunidade de assistir à atuação do Coro da Casa da Achada, às 21:30, seguido do concerto de Jorge Palma, às 22:30, ambos no Jardim 1.º de Maio.

No segundo dia, as atividades decorrem no Cineteatro Grandolense, com uma sessão testemunhal sobre "Música e Descolonização: 50 Anos Depois", pelas 11:00, na qual participam o MC e ativista Flávio Almada (LBC Soldjah), a rapper Mynda Guevera e a cantora Lúcia Gomes.

Às 12:45, é apresentado o livro "A Cantiga Só É Arma Quando a Luta Acompanhar! Canção e Política na Revolução dos Cravos (1974-1976)", da autoria de Hugo Castro e editado pelo Observatório da Canção de Protesto e pela Edições Afrontamento.

De tarde, é apresentada a peça de cinema documental "Liberdade para José Diogo", realizada por Luís Galvão Teles, seguida de um colóquio associado em que participam Conceição Serrão, Constantino Piçarra, Graça Moreira, Jorge Serrão e João Madeira.

No Auditório Municipal Cine Granadeiro, pelas 21:30, realiza-se o concerto de Camané e, logo depois, às 23:00, o cantor Samuel Úria apresenta o disco 2000 A.D., no Jardim 1.º de Maio.

A edição deste ano do evento termina, no domingo, com um colóquio sobre os velhos e novos desafios da liberdade de expressão na música, às 11:00, no Cineteatro Grandolense, com Filipe Sambado, Luís Varatojo, Nuno Pacheco e Ricardo Alexandre.

Está ainda prevista uma sessão de canto livre, a partir das 15:30, em que os artistas Filipe Sambado e Vaiapraia convidam Chica, no auditório Cineteatro Grandolense.

De acordo com a organização todas as iniciativas relacionadas com o evento têm entrada gratuita.

Leia Também: Filme 'O Riso e a Faca' de Pedro Pinho estreia-se em julho em França

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 22:00:09
<![CDATA[Performart preocupada com junção da Cultura 6yq6w Juventude e Desporto]]> Cultura /cultura/2800859/performart-preocupada-com-juncao-da-cultura-juventude-e-desporto /cultura/2800859/performart-preocupada-com-juncao-da-cultura-juventude-e-desporto?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A associação Performart demonstrou hoje preocupação com a decisão do Governo de juntar a Cultura com a Juventude e o Desporto num mesmo ministério, considerando que tal dá "sinal de uma certa fraqueza" ou indefinição da importância do setor.]]> <![CDATA[

"Infelizmente já não estranhamos que governos do PSD, neste caso da AD [coligação entre PSD e CDS-PP], estejam sempre na iminência de terminar com o ministério da Cultura ou promover algum tipo de fusão que leva a que o ministério da Cultura e a Cultura percam centralidade na política em Portugal", começou por dizer Pedro Alves, vogal da direção da Performart - Associação para as Artes Performativas em Portugal, em declarações à Lusa.

 

A decisão preocupa a associação, "porque logo à partida é dado um sinal de uma certa fraqueza ou de uma indefinição da importância da Cultura na vida política no século XXI".

As pastas da Cultura, Juventude e Desporto vão ar a ser lideradas pela jurista Margarida Balseiro Lopes, até agora ministra da Juventude e Modernização.

Execução do PRR nas áreas do património cultural e da transição digital, Lei do Mecenato, Lei do Preço Fixo do Livro e o novo Programa de Financiamento à Indústria do Audiovisual e do Cinema, em fase de consulta pública, juntam-se agora aos trabalhos da ministra, no XXV Governo Constitucional.

A tutela da Direção Geral das Artes, com os seus programas de apoio que garantem financiamento e existência de estruturas e manifestações artísticas por todo o país, é outra das competências que a para o novo ministério.

A Performart estranhou ainda mais a decisão, tendo em conta as posições assumidas por PSD e CDS-PP num debate promovido pela associação, com representantes dos partidos com assento parlamentar, durante a campanha para as eleições legislativas de 18 de maio.

"Os partidos que constituem AD estiveram presentes nesse debate e manifestaram total apoio [ao setor] e defenderam que havia uma importância fundamental da Cultura nas políticas, e a importância da Cultura e do valor da Cultura para combater a exclusão, para combater discursos de ódio, para promover a coesão territorial e social", contou Pedro Alves.

Para a Performart, juntar Cultura, Juventude e Desporto sob alçada da mesma ministra "a a mensagem e transmite a imagem de que a Cultura pode transformar-se e aliar-se a uma série de outros setores da sociedade, naquilo que é quase como um ministério dos Tempos Livres, quando, efetivamente, faria todo o sentido que a Cultura tivesse o seu próprio ministério".

Agora a associação vai "esperar que as políticas e aquilo que foram as promessas e as ideias veiculadas no programa eleitoral da AD se cumpram, nomeadamente uma revisão e um acompanhamento próximo do estatuto do profissional da Cultura, um reforço substancial do orçamento para a Cultura, e uma série de outras políticas que, ou vinham a ser desenvolvidas ou que se diziam que eram necessárias e urgentes".

Em relação à escolha de Margarida Balseiro Lopes, Pedro Alves referiu que, "ao que parece, não tem conhecimentos e ligações, pelo menos que sejam conhecidas, à área da Cultura e ao setor".

"Aguardaremos que se faça rodear de uma boa equipa e que possa manter o diálogo com o setor, com as associações e com os profissionais, para de facto fortalecer um setor que é, e tem que ser visto como, central na edificação de sociedades", disse.

Vice-presidente do PSD e cabeça-de-lista por Leiria nas legislativas de 18 de maio, a ex-deputada Balseiro Lopes é muito próxima de Luís Montenegro e assumiu pastas mais sensíveis na relação com a extrema-direita, como o racismo e a discriminação sexual.

Ao longo do mandato, Balseiro Lopes manteve as principais linhas políticas nesta matéria e ou ao lado de algumas polémicas, procurando focar o discurso na transição digital e modernização da máquina istrativa do país, com o reforço da rede de Lojas do Cidadão, na estratégia para a infância e juventude e de combate à pobreza.

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresentou na quarta-feira o seu segundo Governo, que terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter 13 dos 17 ministros do executivo cessante.

A posse do XXV Governo Constitucional será hoje às 18:00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Leia Também: Filme 'O Riso e a Faca' de Pedro Pinho estreia-se em julho em França

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 21:32:39
<![CDATA[Museu do Fado acolhe exposição dedicada ao guitarrista Carlos Paredes]] 6a1l4n Cultura /cultura/2800962/museu-do-fado-acolhe-exposicao-dedicada-ao-guitarrista-carlos-paredes /cultura/2800962/museu-do-fado-acolhe-exposicao-dedicada-ao-guitarrista-carlos-paredes?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Algumas das guitarras de Carlos Paredes, fotografias inéditas e a discografia integral estão presentes na exposição "Variações para Carlos Paredes", que o Museu do Fado inaugura na sexta-feira em Lisboa.]]> <![CDATA[

A exposição, que ficará patente até 18 de janeiro de 2026, insere-se no Programa de Comemoração do Centenário de Nascimento de Carlos Paredes e tem curadoria de Ivan Dias e António Manuel Nunes.

 

"Criador de um repertório original que levou ao mais alto nível as possibilidades expressivas da guitarra portuguesa, Carlos Paredes influenciou distintas gerações de músicos nacionais e internacionais, contribuindo para a popularização deste instrumento junto de vastas audiências", refere o Museu do Fado em nota de imprensa.

De acordo com o museu, a exposição contará com as guitarras de Carlos Paredes que foram doadas em testamento ao Museu do Fado, ao Museu de Lisboa e ao Mosteiro dos Jerónimos, além de várias fotografias, entre as quais algumas inéditas, da autoria de Carlos Gil, tiradas nos anos 1970.

Programas de concertos, de peças de teatro musicadas pelo guitarrista e a discografia integral também podem ser vistas na exposição.

Apresentada em janeiro e iniciada um mês depois, a programação para assinalar os cem anos do nascimento de Carlos Paredes conta com mais de uma centena de concertos, colóquios, filmes e oficinas.

O programa de celebração reparte-se em três linhas de atuação: A vertente performativa, com espetáculos, a vertente de investigação, com publicações e colóquios, e a vertente educativa, com oficinas, visitas e roteiros.

O Arquivo Nacional do Som vai desenvolver um plano para salvaguarda e preservação da obra fonográfica de Carlos Paredes, nomeadamente a recolha "de es de som e documentos sonoros", e a elaboração de uma discografia da obra do guitarrista, para disponibilizar 'online'.

No final do ano, estão ainda previstos dois colóquios no Museu do Fado, em Lisboa, e a exibição de vários projetos de cinema e audiovisual, nomeadamente dois documentários de Graça Castanheira e Ivan Dias.

Toda a extensa programação está disponível em www.centenariocarlosparedes.pt.

Carlos Paredes nasceu em Coimbra, em 16 de fevereiro de 1925, e morreu em Lisboa, em 23 de julho de 2004.

Filho do guitarrista Artur Paredes, outro nome maior da guitarra portuguesa, Carlos Paredes deu continuidade a uma linha familiar de gerações de músicos, mantendo-se leal à tradição e ao estilo de origem, tocando a guitarra de Coimbra, com a afinação do fado de Coimbra. Imprimiu, porém, uma abordagem pessoal, que o levou aos principais palcos mundiais e a trabalhos conjuntos com outros grandes intérpretes, como o contrabaixista norte-americano de jazz Charlie Haden.

Carlos Paredes viveu sobretudo em Lisboa e a cidade inspirou muitas das suas composições. "Verdes Anos", uma das mais conhecidas da sua obra, foi composta para o filme homónimo de Paulo Rocha, marco do Novo Cinema português dos anos de 1960.

Combatente antifascista, opôs-se à ditadura e foi preso pela PIDE, no final da década de 1950. Até à década de 1990, conciliou a guitarra com a sua atividade como istrativo no Hospital de São José, em Lisboa.

Em dezembro de 1993 foi-lhe diagnosticada uma mielopatia, doença que lhe atacou a estrutura óssea e que o impediu de tocar a guitarra.

Leia Também: Montemor-o-Velho. Associação quer promover Fado e criar escola de música

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 21:04:14
<![CDATA[Tribeca regressa em outubro 1a237 Traz Kim Cattrall, Meg Ryan (e mais um dia)]]> Cultura /cultura/2800793/tribeca-regressa-em-outubro-traz-kim-cattrall-meg-ryan-e-mais-um-dia /cultura/2800793/tribeca-regressa-em-outubro-traz-kim-cattrall-meg-ryan-e-mais-um-dia?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A 2.ª edição do Tribeca Festival Lisboa regressa com mais tempo e outros atores, como Meg Ryan, Kim Cattrall ou Giancarlo Esposito.]]> <![CDATA[

O Tribeca Festival Lisboa revelou, esta quinta-feira, alguns destaques guardados para a 2.ª edição, de 30 de outubro a 1 de novembro, depois da estreia por cá que aconteceu o ano ado, na Unicorn Factory.

 

A edição lisboeta, que 'voou' até Portugal vindo de Nova Iorque, conta este ano com três dias, mais um do que o ano ado, e entre os nomes com presença já confirmada estão Kim Cattrall, Giancarlo Esposito e Meg Ryan, que "marcarão presença em conversas especiais e eventos de destaque."

"O Tribeca Festival Lisboa nasceu do nosso desejo de ligar contadores de histórias de todo o mundo a uma das comunidades criativas mais vibrantes da Europa", explicou Jane Rosenthal, cofundadora e CEO da Tribeca Enterprises em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto.

O festival vai acolher ainda a "estreia portuguesa de 'Honeyjoon', vencedor do prémio AT&T Untold Stories do Tribeca Festival 2024". O filme é realizado por Lilian T. Mehrel e produzido por Andreia Nunes, contando com Ayden Mayeri, Amira Casar e "o aclamado ator português José Condessa, ao lado de António Maria, Tiago Sarmento, Teresa Faria e Tomás Furtado de Melo."

"A programação deste ano reflete o espírito de descoberta, inclusão e intercâmbio cultural que define o Tribeca. Desde a estreia portuguesa de 'Honeyjoon' até às conversas com alguns dos nossos artistas mais icónicos, estamos orgulhosos por dar continuidade ao impulso do nosso primeiro ano e aprofundar a nossa ligação com Lisboa", acrescenta Rosenthal.

A edição ada contou com a presença de Robert De Niro, Whoopi Goldberg, a realizadora Patty Jenkins, o ator e realizador Griffin Dunne e a produtora Joana Vicente, entre outros.

"Tens ar de CEO, mas és engraçado como tudo". Whoopi Goldberg sobre RAP 244t2e

Whoopi Goldberg e Ricardo Araújo Pereira partilharam o palco esta sexta-feira, dia 18 de outubro, no Tribeca Festival Lisboa.

Sofia Robert | 21:55 - 18/10/2024

Um dos momentos que marcou o convívio festival foi a 'partilha' de palco entre Whoopi Goldberg e Ricardo Araújo Pereira. Na altura Goldberg disse que RAP tinha "ar de empresário, de CEO", mas era "engraçado como tudo."

Notícias ao Minuto acompanhou a estreia do festival e, para além das presenças nacionais, como Lili Caneças, Carolina Patrocínio ou Daniela Ruah, falou também com o ator Chazz Palminteri.

Leia Também: A emotiva carta de Dino D'Santiago a Whoopi Goldberg no Tribeca Festival

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 20:01:59
<![CDATA[Ary Zara e Gaya de Medeiros ampliam conceito de família em 'Corre 3c5u2t bebé!']]> Cultura /cultura/2800807/ary-zara-e-gaya-de-medeiros-ampliam-conceito-de-familia-em-corre-bebe /cultura/2800807/ary-zara-e-gaya-de-medeiros-ampliam-conceito-de-familia-em-corre-bebe?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A peça 'Corre, bebé!', de Ary Zara e Gaya de Medeiros, estreia-se na quinta-feira, em Guimarães, como uma reflexão sobre o que é uma família e como cada pessoa se relaciona dentro dela.]]> <![CDATA[

Vencedora da 7.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço (que junta Teatro Nacional D. Maria II, A Oficina, O Espaço do Tempo e Teatro Viriato), a peça estreia-se no pequeno auditório do Centro Cultural Vila Flor, em Guimarães, tendo já agendadas outras apresentações nos demais parceiros do projeto.

 

De acordo com a sinopse, 'Corre, bebé!' é sobre um "um casal de pessoas trans, situadas num cenário pós-apocalíptico (e quem não está?) [que] pensa sobre o que pode ser gerar bebés nesse contexto".

"Expectativas, problemas conjunturais e inseguranças são abordados de forma poética, desenhando os receios e sonhos que podem surgir ao acompanhar o desenvolvimento de uma nova pessoa num futuro incerto. Quantas pessoas cabem nesse futuro?", acrescenta o texto.

Segundo Gaya de Medeiros, que também dirige e interpreta, "a peça são duas pessoas trans que estão nessa expectativa dessa terceira pessoa que vai chegar e a dramaturgia da peça tenta ser uma narrativa que já começa dizendo que vai ser a história de um berço que está a ser montado para ser desmontado".

Desenrolando-se ao longo de 10 dias, há desde logo "um certo fim que está anunciado", que também é o fim da relação entre as duas personagens que protagonizam o espetáculo, mas não da sua ligação.

Ao longo da peça há um terceiro elemento em palco, que vai filmando com um telemóvel, culminando o espetáculo com a exibição das imagens criadas por essa pessoa na caixa do berço.

Os dois protagonistas, entretanto, seguem as suas vidas e ligam-se a outros parceiros, mostrando assim que há "quatro pessoas no mundo para cuidar desse bebé".

No fundo, como explicou Gaya de Medeiros, há no espetáculo uma "tentativa de ampliar a ideia de família", uma vez que a noção de que é precisa uma comunidade para educar uma criança por vezes se torna "muito utópica".

Assim, os criadores da peça quiseram "ressignificar uma ideia de divórcio que pode ser não só de fim ou de fracasso".

Entre 20 e 29 de junho, 'Corre, bebé!' vai estar em cena na sala estúdio Valentim de Barros, nos Jardins do Bombarda, em Lisboa, e em 04 de julho chega ao Teatro Viriato, em Viseu.

De acordo com Gaya de Medeiros, que já tinha partilhado criação e atuação de um espetáculo com Ary Zara em 'Atlas da Boca', está prevista a apresentação da peça em Genebra, em janeiro, com a intenção de circular a nível internacional.

Leia Também: 'Hotel Amor'. "O elenco tem nomes que traz os mais jovens ao cinema"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 19:33:48
<![CDATA[Exposição 'O Som é o Monumento' de Kiluanji Kia Henda patente em Almada]] k3u1p Cultura /cultura/2800784/exposicao-o-som-e-o-monumento-de-kiluanji-kia-henda-patente-em-almada /cultura/2800784/exposicao-o-som-e-o-monumento-de-kiluanji-kia-henda-patente-em-almada?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As antigas piscinas de São Paulo, em Almada, vão ser receber uma exposição do artista angolano Kiluanji Kia Henda intitulada "O Som é o Monumento", que vai estar patente a partir de sábado e até 15 de novembro.]]> <![CDATA[

Segundo a Câmara Municipal de Almada (CMA), no distrito de Setúbal, este projeto desenvolve-se a partir do Monumento aos Mortos da Grande Guerra, em Luanda --- também conhecido como Maria da Fonte ---, uma estátua erguida em 1937, que se destacou como uma das maiores construções da presença portuguesa em África.

 

"O monumento foi dinamitado em 1976, um ano após a independência de Angola, resultando na dispersão de grandes blocos de pedra esculpida, embora o pedestal original tenha permanecido intacto", lembrou a autarquia, em comunicado.

Kiluanji Kia Henda cria uma série de colagens digitais a partir de imagens documentais dos fragmentos do monumento e dos soldados angolanos e cubanos que participaram na sua destruição, que dão origem a um conjunto de oito posters de bandas musicais fictícias, impressos em escala monumental.

No centro da piscina principal está instalada a obra "O Som é o Monumento" --- um plinto geométrico que reinterpreta a forma de um pedestal, transformando-o numa caixa acústica.

A autarquia explica que esta estrutura é utilizada para a difusão de um repertório de músicas angolanas, que constroem contranarrativas sonoras ao discurso colonial e imperialista, afirmando a música como veículo de memória, identidade e insurgência cultural.

"Através desta operação estética e simbólica, o artista ressignifica os escombros do ado como matéria de invenção e resistência, propondo uma reflexão crítica sobre novas formas de celebrar e reinscrever a memória no espaço público, onde o som --- a música --- assume o lugar de monumento", adianta a CMA.

A exposição fica patente até 15 de novembro de quinta a sábado, 14:00 às 18:00.

Segundo a Câmara Municipal de Almada, Kiluanji Kia Henda é um artista multidisciplinar, que vive e trabalha em Luanda, com uma prática artística centrada na arte como instrumento de transmissão e reconstrução histórica, através de diversos meios --- como a fotografia, o vídeo, a performance, a instalação, a esculturaobjeto, a música e o teatro de vanguarda.

Kiluanji Kia Henda é também cofundador da KinoYetu, uma associação sediada em Luanda dedicada à promoção das artes, com especial ênfase no cinema.

O trabalho de Kiluanji Kia Henda tem sido incluído ou comissariado por diversas instituições e eventos de prestígio a nível internacional.

O seu projeto "Plantação", constituído por centena de canas-de-açúcar em alumínio, o "ouro branco" que esteve nas origens do tráfico de pessoas escravizadas, foi escolhido como Memorial às Pessoas Escravizadas a instalar em Lisboa, no âmbito do Orçamento Participativo de 2017.

Leia Também: Museu do Côa recebe exposições de Nadir Afonso e Amadeo

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 19:06:46
<![CDATA[Comissão de Trabalhadores do CCB demite 2p1w2d se: "Quebra de confiança"]]> Cultura /cultura/2800930/comissao-de-trabalhadores-do-ccb-demite-se-quebra-de-confianca /cultura/2800930/comissao-de-trabalhadores-do-ccb-demite-se-quebra-de-confianca?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Comissão de Trabalhadores da Fundação Centro Cultural de Belém (CCB) apresentou hoje a demissão, considerando ter havido uma "quebra irreversível de confiança" na atual istração e na tutela, remetendo para uma série de acontecimentos "dos últimos sete meses".]]> <![CDATA[

Num comunicado hoje divulgado, a Comissão de Trabalhadores, constituída por um presidente e quatro vogais, anuncia ter apresentado a "demissão em bloco", referindo que "a sequência dos acontecimentos dos últimos sete meses, culminando no afastamento de Aida Tavares, constitui uma quebra irreversível de confiança na istração institucional e na tutela vigente, não se reunindo, por isso, quaisquer condições para dar continuidade ao diálogo aberto, independente e democrático que é princípio basilar da Comissão de Trabalhadores".

 

A diretora de Artes Performativas do CCB, Aida Tavares, disse na quarta-feira ao jornal Expresso que foi demitida pelo atual presidente do CCB, Nuno Vassallo e Silva, e pela vogal Madalena Reis, por telefone às 17:00 daquele dia, "quando a ministra da Cultura [Dalila Rodrigues] já sabia que não ficava" com a pasta no novo Governo, cuja composição foi anunciada no mesmo dia e cujos ministros tomam posse às 18:00 de hoje.

O CCB, ado na quinta-feira pela Lusa, não esclareceu se a diretora artística foi ou não demitida.

Numa mensagem divulgada ao final da tarde de quinta-feira pelo gabinete de Dalila Rodrigues, a então ministra da Cultura declinou qualquer responsabilidade ou interferência no processo do CCB.

A CT lembra que o CCB "tem sido alvo de instabilidade" desde o final do ano ado, "desencadeada pela intervenção política na istração e na gestão interna da instituição".

A CT refere dois acontecimentos: o primeiro em novembro do ano ado, quando a então ministra da Cultura Dalila Rodrigues exonerou Francisca Carneiro Fernandes do cargo de presidente do Conselho de istração da Fundação CCB, para o qual a gestora cultural tinha sido nomeada um ano antes pelo então tutelar da pasta da Cultura Pedro Adão e Silva.

E o segundo "agora, com a conivência e ividade do Conselho de istração, com o afastamento da diretora Artística Aida Tavares".

Aludindo a declarações tornadas públicas anteriormente, a CT destaca "o trabalho rigoroso e estratégico das duas figuras afastadas superiormente, com as mudanças estruturais que daí resultaram, deu novo fôlego ao projeto cultural do CCB, merecendo a valorização dos trabalhadores da casa".

A CT considera que, "da parte tanto do Conselho de istração como do Ministério da Cultura, a ordem de trabalhos se rege pela altercação permanente entre agentes políticos em plena luta de poderes, em total desrespeito pela equipa de trabalhadores da Fundação CCB, pela reputação da casa e pela missão cultural da instituição".

Após as declarações de Aida Tavares ao jornal Expresso, na quinta-feira, o CCB anunciou a abertura de concursos para a Direção Artística de Artes Performativas, cargo atualmente ocupado por Aida Tavares, e Curador do Centro de Arquitetura do MAC/CCB, cargo que ocupa Mariana Pestana.

"Seguindo o mesmo modelo de contratação adotado para a Direção Artística do Museu de Arte Contemporânea MAC/CCB, será lançada uma 'open call' para a escolha da nova Direção Artística das Artes Performativas. Paralelamente, será aberto novo concurso externo para a posição de Curator do Centro de Arquitetura do MAC/CCB", refere o CCB, num comunicado hoje divulgado.

Estes recrutamentos, "de âmbito internacional, reforçam a missão e ambição da instituição de estimular a inovação e a elevada qualidade da programação artística, garantindo um diálogo permanente entre criadores nacionais e internacionais".

No final de 2023, com a nomeação de Francisca Carneiro Fernandes para o cargo de presidente do Conselho de istração do CCB, do qual foi exonerada um ano depois, aram a existir naquela instituição duas unidades orgânicas: Artes Performativas e Pensamento e MAC/CCB.

Para a primeira unidade foi nomeada como diretora artística Aida Tavares, numa contratação direta em dezembro de 2023, e, para a segunda, Nuria Enguita, escolhida por concurso em março de 2024. O museu abriu em outubro de 2023 sem diretor.

Aida Tavares assumiu o cargo em 15 de dezembro de 2023, a convite de Francisca Carneiro Fernandes, uma contratação que visava acompanhar o novo "ciclo estratégico" da instituição.

CCB. Demitida

CCB. Demitida "quando ministra já sabia que não ficava"? Governante nega 1s165j

O Centro Cultural de Belém, em Lisboa, vai abrir concursos para a Direção Artística de Artes Performativas, cargo atualmente ocupado por Aida Tavares, e Curador do Centro de Arquitetura do MAC/CCB, cargo que ocupa Mariana Pestana, foi hoje anunciado.

Lusa com Notícias ao Minuto | 20:30 - 04/06/2025

A gestora cultural foi substituída no cargo de presidente do CCB pelo historiador Nuno Vasallo e Silva, decisão justificada pela tutela com a "necessidade de imprimir nova orientação à gestão da fundação", "para garantir" que assegure "um serviço de âmbito nacional, participando num novo ciclo da vida cultural portuguesa".

Dalila Rodrigues foi ouvida no parlamento em dezembro a propósito da exoneração, tendo acusado o seu antecessor, Pedro Adão e Silva, de ter feito um "assalto ao poder" no CCB, garantindo "que acabaram os compadrios naquela instituição".

As declarações da então ministra tenham origem a pedidos de vários partidos para ouvir no parlamento diversas personalidades ligadas ao CCB, incluindo Pedro Adão e Silva, Francisca Carneiro Fernandes e Aida Tavares.

Em fevereiro, Francisca Carneiro Fernandes negou no parlamento que a contratação da programadora Aida Tavares como diretora artística da instituição tenha sido uma imposição de Pedro Adão e Silva.

Dias antes, o antecessor de Francisca Carneiro Fernandes, Elísio Summavielle, referira que Pedro Adão e Silva lhe tinha sugerido a contratação de Aida Tavares, situação que foi o culminar de um caminho de divergências com o anterior Governo que o levou a decidir sair do CCB no final de 2023, antes do término do último mandato.

Francisca Carneiro Fernandes justificou a criação do cargo com o facto de considerar que "qualquer organização que programa artes performativas deve ter necessariamente uma direção artística profissional", dizendo que não foi necessário iniciar funções "para saber que esse cargo não existia no CCB".

Em relação ao "caso, ou casinho" de Aida Tavares, Elísio Summavielle escusou-se a fazer mais comentários, remetendo para as declarações da vogal Madalena Reis, na semana anterior na mesma comissão parlamentar.

Madalena Reis explicou que votou contra a contratação de Aida Tavares por sentir que "não havia necessidade de mudança".

"Existia uma diretora de Artes Performativas. Não tinha exatamente o mesmo perfil, mas tinha funções muito similares. Com essa diretora construía-se uma programação que era partilhada com conselho de istração", disse.

Já Pedro Adão e Silva, o último a ser ouvido no âmbito da série de audições, defendeu que não se confirmaram as acusações de "assalto ao poder" feitas pela sua sucessora, Dalila Rodrigues.

Para Pedro Adão e Silva, as declarações "totalmente descabidas" da ministra da Cultura aconteceram "por dois motivos": "Justificar uma exoneração que não teve coragem de assumir" e tentar "ocultar o ano perdido para as políticas culturais que foi o seu mandato".

Pedro Adão e Silva explicou as declarações da ministra da Cultura como "um mecanismo de projeção: quem diz é quem é", referindo que as pessoas nomeadas por Dalila Rodrigues para vários cargos têm "todas ligações ao PSD". "Não fiz uma nomeação ligada ao PS", disse.

Além disso, são "tudo pessoas com o mesmo perfil da ministra", que é historiadora.

Leia Também: CCB. Demitida "quando ministra já sabia que não ficava"? Governante nega

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 18:10:17
<![CDATA[Compra de ilha por fundo imobiliário é ponto de partida para nova série]] 6z1s6z Cultura /cultura/2800923/compra-de-ilha-por-fundo-imobiliario-e-ponto-de-partida-para-nova-serie /cultura/2800923/compra-de-ilha-por-fundo-imobiliario-e-ponto-de-partida-para-nova-serie?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A compra de terrenos por um fundo imobiliário na ilha de Faro para criar um 'resort' turístico de luxo é o ponto de partida para a série "Faro", que vai ser emitida na RTP, disse o produtor, Tino Navarro.]]> <![CDATA[

A compra de terrenos por um fundo imobiliário na ilha de Faro para criar um 'resort' turístico de luxo é o ponto de partida para a série "Faro", que vai ser emitida na RTP, disse o produtor, Tino Navarro.

 

Realizada por Joaquim Leitão e com um elenco que conta, entre outros, com Adriano Luz, Sara Barradas, Miguel Borges ou Lourenço de Almeida, "Faro" está integrada num "conjunto de séries que têm, cada uma delas, palco numa capital de distrito" e é a segunda destas obras, depois de "Braga", emitida há cerca de dois anos também na RTP, explicou Tino Navarro à agência Lusa.

O produtor justificou a aposta criação de séries de ficção fora dos grandes centros de produção, como Lisboa, com o facto de o país estar "sub-representado no cinema e no audiovisual" e disse que o objetivo dos autores a por "fazer uma série que se a na atualidade, de ficção pura, mas que só se poderia ar naquela cidade".

"Na história de Faro, o ponto de partida é que há um fundo imobiliário internacional que quer comprar a ilha de Faro toda para construir um 'resort' de luxo, mas há sempre alguém que resiste, neste caso um velho pescador, que tem um restaurante na praia e não quer vender", adiantou.

Tino Navarro antecipou também que "o fundo contrata um advogado local, muito respeitado", que tem "um ado revolucionário no 25 de Abril" e ajudara habitantes da ilha a legalizar ocupações e casas clandestinas, para "remover os últimos obstáculos" para a compra dos terrenos onde o fundo imobiliário quer instalar o projeto.

"Esse advogado aparece morto num veleiro, atado no mastro, vestido um com fato sadomasoquista, a PJ toma conta da ocorrência e vai investigar o que é que aconteceu, quem matou", acrescentou, frisando que há vários suspeitos e que, "no final, vai-se revelar quem matou o Abel Santos", papel desempenhado por Adriano Luz.

A Lusa também falou com o ator, que contou ter aceitado participar no projeto por ser realizado por Joaquim Leitão, com que já coincidira num trabalho "marcante", que foi "Até Amanhã, Camaradas", assinalou.

"A minha personagem é um advogado de uma empresa que quer construir um 'resort' na ilha de Faro, contudo, sendo este Abel de Faro, grande parte das pessoas da ilha são amigos de infância e aos quais tenta, numa primeira fase, convencer a vender. Há um mais renitente, que é o Zé Maria, interpretado pelo Miguel Borges, e isto é o primeiro andamento do personagem", indicou Adriano Luz.

O ator disse que o guião tem depois "várias camadas", como a relação conturbada entre o advogado que interpretas e o filho, que depois se irá envolver com a personagem interpretada por Sara Barradas, atriz com quem a Lusa também falou.

Sara Barradas considerou que a série põe o foco em questões "atuais", como o "dinheiro fácil" em oposição à "preservação do Ambiente", e contou que a sua personagem "vai ter um papel fundamental nesse contraponto", ao deixar a Suíça, onde está emigrada, para regressar à ilha e ajudar o pai a resistir.

Questionada sobre a experiência de trabalhar em Faro para filmar, durante cerca de dois meses, Sara Barradas classificou-a como "bastante positiva", porque pôde fazer uma série para a RTP e trabalhar com o realizador Joaquim Leitão e o produtor Tino Navarro.

"Foi muito bom. E foi muito bom voltar a trabalhar com o Miguel Borges, que tinha feito de meu pai há 20 anos no filme 'Coisa Ruim', de Tiago Guedes, e voltou a fazer de meu pai 20 e anos depois", recordou, elogiando o trabalho e humanidade do colega.

Após a antestreia de hoje, a série "Faro" vai ainda ter uma segunda antestreia na cidade algarvia, a 13 de junho, ando depois na RTP1 a partir de dia 16, segundo o produtor.

Leia Também: Uma das séries mais aclamadas da Apple TV+ regressa em setembro

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 18:08:13
<![CDATA[Filme 'O Riso e a Faca' de Pedro Pinho estreia 37l5w se em julho em França]]> Cultura /cultura/2800772/filme-o-riso-e-a-faca-de-pedro-pinho-estreia-se-em-julho-em-franca /cultura/2800772/filme-o-riso-e-a-faca-de-pedro-pinho-estreia-se-em-julho-em-franca?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O filme 'O Riso e a Faca', do realizador português Pedro Pinho, vai estrear-se em França a 09 de julho, estando já assegurada a exibição em pelo menos oito países, revelou à Lusa a distribuidora Magenta.]]> <![CDATA[

'O Riso e a Faca' teve uma primeira exibição em maio na secção 'Un Certain Regard' do Festival de Cinema de Cannes, em França, valendo à atriz Cleo Diára um prémio de representação.

 

O filme segue a história de Sérgio, um engenheiro ambiental que viaja para "uma metrópole da África Ocidental", para trabalhar numa organização não-governamental e ajudar a decidir sobre a construção de uma estrada entre o deserto e a selva, lê-se na sinopse das produtoras Uma Pedra no Sapato e Terratreme Filmes.

Enquanto se ambienta a um novo território, Sérgio "envolve-se numa relação íntima, mas desequilibrada com dois habitantes da cidade, Diara e Gui. À medida que se adentra nas dinâmicas neocoloniais da comunidade de expatriados, esse laço frágil torna-se o seu único refúgio perante a solidão ou a barbárie".

Rodado em África, o filme conta com as interpretações de Sérgio Coragem, Cleo Diára e Jonathan Guilherme nos principais papéis.

'O Riso e a Faca' não tem ainda data confirmada de estreia nos cinemas portugueses, mas chega em julho às salas sas.

"Foi vendido para oito países e há mais em negociação", referiu à Lusa a programadora Cíntia Gil, que, juntamente com a produtora e realizadora Filipa Reis, fundou a distribuidora cinematográfica Magenta.

Pedro Pinho, que cofundou o coletivo de produção Terratreme Filmes, é autor de, entre outros, 'Fábrica de nada' (2017), 'Bab Sebta', com Frederico Lobo, a média-metragem 'Um fim do mundo' e o documentário 'As cidades e as trocas', correalizado com Luísa Homem.

Leia Também: Versão moderna de 'Branca de Neve' chega à Disney+ na próxima semana

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 17:14:33
<![CDATA[Apreensão com nova tutela da Cultura 3g3q44 "Não é um ório nem apêndice"]]> Cultura /cultura/2800837/apreensao-com-nova-tutela-da-cultura-nao-e-um-orio-nem-apendice /cultura/2800837/apreensao-com-nova-tutela-da-cultura-nao-e-um-orio-nem-apendice?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Três associações de produtores e realizadores de cinema e audiovisual manifestaram-se hoje apreensivas com a criação de um ministério que junta Cultura, Juventude e Desporto, depois de um ano de "inação" e "falta de comunicação" com o setor.]]> <![CDATA[

O segundo Governo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro, que toma hoje posse, terá um Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, liderado pela jurista Margarida Balseiro Lopes, até agora ministra da Juventude e Modernização.

 

"A Cultura não é um ório nem um apêndice conveniente de outras áreas (...) é uma área complexa - como todas as outras - com dinâmicas próprias, que exigem políticas públicas distintas, sustentadas e de longo prazo", disse à agência Lusa o presidente da Associação de Produtores do Norte e Empresários Independentes do Audiovisual (APNEIA), Luís Costa.

Em termos políticos, para esta associação a decisão significa que "a Cultura não é uma prioridade".

"Dos pouquíssimos e muito discretos sinais que nos chegam, é quase impossível não interpretar os recentes acontecimentos sem o receio de que a lógica governamental atual procura simplesmente ausentar-se do seu dever e responsabilidade", lamentou.

Também a Associação de Produtores de Cinema e Audiovisual (APCA) manifestou preocupação pela criação de um "ministério tripartido", numa altura em que o setor ambiciona "um salto, uma mudança positiva para a área".

Margarida Balseiro Lopes "é nova, tem sangue na guelra e poderá ser muito ativa, mas se não tiver um 'staff' bom e se não for capaz de delegar... temos tantos dossiers atrasados e tantos dossiers para a frente, como é que pode fazer esta gestão tendo este ministério tripartido", perguntou o presidente da APCA, Fernando Vendrell, em declarações à Lusa.

Filipa Reis, da direção da Associação Portuguesa de Realizadores (APR), disse que é essencial que a nova ministra mantenha os mesmos valores para o setor, nomeadamente "a manutenção da tutela do cinema na Cultura com todas as linhas de apoio", "um reforço das políticas públicas" e a "manutenção da RTP, com uma dotação de televisão pública, com as obrigações de investimento no cinema português".

Para a APCA, a próxima ministra "tem de governar e responder aos agentes do setor", por comparação com a antecessora, Dalila Rodrigues, que teve "uma gestão muito radical".

"Foi um período de inação, de falta de comunicação, de grandes dificuldades e estamos num momento bastante complexo do cinema e do audiovisual português", disse Fernando Vendrell.

No mesmo sentido respondeu Luís Costa, da APNEIA, sobre "uma quase total ausência de comunicação com os artistas, criadores e trabalhadores do setor", num "momento em que muitos destes profissionais e estruturas do setor enfrentam precariedade e falta de reconhecimento".

"É também muito difícil fazer uma avaliação de uma pessoa que não compareceu ao seu trabalho. No que toca ao cinema e audiovisual, a falta de comunicação e envolvimento da ex-ministra é pouco digna, parecendo isentar-se continuamente da sua responsabilidade", disse Luís Costa.

O anterior executivo de Montenegro, por iniciativa do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, deixou em consulta pública um diploma legislativo para reformular o sistema de apoios e incentivos ao cinema e audiovisual, com uma dotação total de 250 milhões de euros a aplicar até 2028.

Uma das medidas inscritas é juntar os atuais mecanismos de incentivos à produção de cinema 'cash rebate' e 'cash refund'; outra das propostas é a criação de uma linha de crédito de apoio à produção, de 50 milhões de euros, gerida pelo Banco Português de Fomento, "em articulação" com o Turismo de Portugal e o ICA.

Segundo o governo, este diploma legislativo está em consulta pública até ao dia 13.

Esta reformulação, dotada de 250 milhões de euros, foi aprovada pelo executivo PSD/CDS-PP praticamente um ano depois de o ministro da Cultura cessante do governo socialista, Pedro Adão e Silva, ter homologado um plano estratégico para o cinema e audiovisual, para o período 2024-2028 e que está ainda por executar.

Leia Também: Fãs de Wicked? Glinda e Elphaba estão de volta e já há novo trailer

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 16:37:00
<![CDATA[Fãs de Wicked? Glinda e Elphaba estão de volta e já há novo trailer]] 4f2n2v Cultura /cultura/2800753/fas-de-wicked-glinda-e-elphaba-estao-de-volta-e-ja-ha-novo-trailer /cultura/2800753/fas-de-wicked-glinda-e-elphaba-estao-de-volta-e-ja-ha-novo-trailer?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Neste primeiro trailer da sequela de Wicked é possível ver Elphaba e Glinda a reencontrarem-se (e inclui um vislumbre de Dorothy). A estreia nos cinemas portugueses está a anunciada para 27 de novembro. ]]> <![CDATA[

O primeiro trailer para segunda parte do filme de sucesso 'Wicked' já foi revelado. A sequela do musical, que tem como estrelas maiores Ariana Grande e Cynthia Erivo, foi tornado público um ano após o primeiro filme ter tomado de assalto as salas de cinema um pouco por todo o mundo.

 

Este segundo filme 'Wicked: Pelo Bem' ('Wicked: For Good', no original) é a adaptação do segundo ato da peça na versão de palco de 2003. 

Neste levantar de pano do novo filme é possível ver Elphaba (Cynthia) escondida, devido à sua rejeição do regime do Feiticeiro e há também um primeiro vislumbre da chegada de Dorothy - apesar de a atriz que vai interpretar Dorothy ainda não ter sido anunciada.

Além de Cynthia e Ariana como personagens principais, o filme conta ainda com Jonathan Bailey como Fiyero, Michelle Yeoh como Madame Morrible e Jeff Goldblum como o Feiticeiro de Oz.

O diretor, Jon M. Chu, disse que era "impossível" transformar o musical do Wicked num único filme "sem causar danos reais". Os dois filmes foram editados simultaneamente antes do lançamento do primeiro, no ano ado.

Recorde-se que Wicked arrecadou 755 milhões de dólares por todo mundo, tornando-se a adaptação cinematográfica de musical com maior lucro de bilheteria até hoje. Recebeu ainda 10 nomeações aos Óscares - incluindo melhor filme - e ganhando duas (Melhor Figurino e Melhor Design de Produção).

A estreia nos cinemas portugueses está a anunciada para 27 de novembro.

Leia Também: Filme da Netflix com Ben Affleck e Matt Damon adiado para 2026

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 15:10:48
<![CDATA[Guitarrista dos Guns N'Roses compra guitarra portuguesa no Porto]] yp6e Cultura /cultura/2800732/guitarrista-dos-guns-nroses-compra-guitarra-portuguesa-no-porto /cultura/2800732/guitarrista-dos-guns-nroses-compra-guitarra-portuguesa-no-porto?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Banda vai atuar na sexta-feira, 6 de junho, em Coimbra.]]> <![CDATA[

O guitarrista dos Guns N' Roses Richard Fortus aproveitou o facto de já se encontrar em Portugal para o concerto que a banda tem agendado para sexta-feira, 6 de junho, no Estádio Cidade de Coimbra, para dar um salto à cidade do Porto e comprar uma guitarra portuguesa.

 

O momento ficou registado e foi partilhado nas redes sociais pela Porto Guitarra, na quarta-feira.

Entretanto, ao Diário de Coimbra, o proprietário da loja revelou como tudo aconteceu.

"Entrou pela loja dentro e pediu-me para ver", começou por contar Agostinho Rodrigues à publicação, garantindo que não só lhe explicou as características da guitarra portuguesa, como o informou que existem "diferentes projetos existentes" em Portugal que envolvem este instrumento, e que vão desde o fado de Carlos Paredes ao jazz de Bernardo Castro, ado também pelo fado de Coimbra.

Richard Fortus terá ficado "maravilhado", em particular com o som que sai das cordas da guitarra portuguesa, tocada por Tico Rodrigues, como é conhecido.

"E eu não toco assim tão bem", brincou o proprietário de loja, revelando que o músico acabou por comprar uma "guitarra de Coimbra [...], pelas suas características e pelo comprimento das suas cordas".

Questionado sobre a abordagem de Richard Fortus, que é guitarrista na banda norte-americana desde 2002, Tico revelou que este foi "humilde e muito simpático".

Entretanto, Fortus também partilhou nos stories do Instagram uma imagem da sua nova aquisição.

Recorde-se que os Guns N'Roses vão atuar em Coimbra amanhã, sexta-feira, 6 de junho. O concerto vai contar com milhares de fãs.

Leia Também: Coimbra aprova apoio a promotora para concerto dos Guns N'Roses

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 14:51:27
<![CDATA[Associação de galeristas vê como positiva nova tutela para renegociar IVA]] 2w1n2 Cultura /cultura/2800734/associacao-de-galeristas-ve-como-positiva-nova-tutela-para-renegociar-iva /cultura/2800734/associacao-de-galeristas-ve-como-positiva-nova-tutela-para-renegociar-iva?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Exhibitio - Associação Lusa de Galeristas considerou hoje positiva a escolha de Margarida Balseiro Lopes para liderar o Ministério da Cultura, Juventude e Desporto, devido à "experiência em questões fiscais", para renegociar o IVA das obras de arte.]]> <![CDATA[

As pastas da Cultura, Juventude e Desporto vão ar a ser lideradas pela jurista Margarida Balseiro Lopes, até agora ministra da Juventude e Modernização, anunciou o Governo na quarta-feira.

 

"A indigitação de Margarida Balseiro Lopes, um quadro social-democrata que integra o núcleo de confiança do primeiro-ministro, pode perspetivar algo de positivo para a Cultura", considerou a presidente da Exhibitio, Vera Cortês, numa resposta escrita ao pedido de reação da agência Lusa.

A direção da Exhibitio diz estar "expectante" com esta escolha porque, ao contrário da anterior responsável pela área da Cultura -- a historiadora de arte Dalila Rodrigues -- "tem claramente a vantagem da experiência política, influência dentro da máquina partidária, e uma ligação ao mundo empresarial".

A associação tem vindo a promover uma campanha pública de esclarecimento sobre a transposição de uma diretiva europeia que, no seu entender prejudica artistas, galeristas, produtores e outros agentes do setor das artes visuais, culminando num protesto realizado na recente edição feira de arte ARCOLisboa.

Com a publicação do decreto-lei n.º 33/2025 a 24 de março, o setor "ficou surpreendido" ao verificar que a redução do IVA para 6% nas obras de arte não foi contemplada, mantendo-se a taxa máxima de 23% para as vendas feitas por galerias, "contrariando as promessas do Governo e da ministra da Cultura", Dalila Rodrigues, que tinha manifestado apoio às expectativas dos galeristas.

Sobre a nova ministra, a presidente da Exhibitio diz que "não se conhece nenhuma proximidade ao setor [da cultura] - o que não quer dizer que não exista - merece o benefício da dúvida" dos galeristas.

"Contra o currículo da anterior titular [Dalila Rodrigues], uma historiadora de Arte com um percurso reconhecido na gestão de museus, [Margarida Balseiro Lopes] tem claramente a vantagem da experiência política, influência dentro da máquina partidária e uma ligação ao mundo empresarial, graças á agem por duas das grandes consultoras, a EY e a Deloitte", aponta Vera Cortês, na resposta à Lusa.

Descrevendo-a como "uma jurista, com experiência em questões fiscais, é, neste quadro de desejável renegociação da taxa do IVA das obras de arte, alguém com quem este setor de atividade económica pode dialogar."

Com a nova ministra da Cultura, Juventude e Desporto, a associação espera renegociar a decisão do Governo de manter a taxa de IVA a 23%.

Esta posição do Executivo de Montenegro "compromete o crescimento, competitividade, internacionalização e sustentabilidade do mercado de arte e da produção artística nacional", sustentaram num comunicado divulgado pela direção há uma semana, no início do protesto na feira ARCOlisboa.

Para a associação, "o único caminho possível, e seguindo o exemplo de outros países europeus, no sentido da convergência, é a redução do IVA aplicado às obras de arte para 6%".

Em vigor desde 01 de janeiro, a diretiva 2022/542 da União Europeia (UE) visa uniformizar o sistema de Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) dos Estados-membros, que até agora têm usado um sistema complexo, com diferentes valores, e em Portugal Continental um escalonamento a taxas de 23%, 13% e 6%.

O panorama do IVA nas transações das obras de arte na UE é muito diverso, com alguns países a ponderarem alterações no âmbito da diretiva, outros a manter, como é o caso da Espanha, em 21%, mas França e Alemanha -- que estão na vanguarda desta reforma - reduziram-no de 20% e 19% para 5,5% e 7%, respetivamente.

A posse do XXV Governo Constitucional será hoje às 18h00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Leia Também: Galerias alertam para saída de Portugal caso IVA não e para 6%

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 14:40:45
<![CDATA[ICOM pede recursos para museus e receia "secundarização" da Cultura]] 3n404x Cultura /cultura/2800648/icom-pede-recursos-para-museus-e-receia-secundarizacao-da-cultura /cultura/2800648/icom-pede-recursos-para-museus-e-receia-secundarizacao-da-cultura?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A secção portuguesa do Conselho Internacional de Museus (ICOM-Portugal) espera que a área da Cultura não seja "secundarizada" na criação do novo ministério com a Juventude e Desporto, e pede mais recursos humanos e financeiros para os museus.]]> <![CDATA[

A organização não-governamental divulgou uma nota pública na quarta-feira à noite, na sequência do anúncio da composição do novo Governo, que junta a área da Cultura à Juventude e Desporto, numa pasta liderada pela ministra Margarida Balseiro Lopes.

 

Sobre a junção das três áreas, o ICOM-Portugal reconhece -- na nota assinada pelo presidente daquela estrutura, David Felismino -- que "pode, em teoria, refletir uma visão estratégica de articulação entre áreas fundamentais para o desenvolvimento humano e social".

"Esperamos que esta junção não signifique, no futuro, nem uma secundarização estrutural, no contexto de uma 'economia' istrativa, nem uma visão performativa e instrumentalizada da Cultura", considera o responsável pelo comité português de uma organização que reúne 150 países e se dedica à promoção dos museus e formação dos profissionais desta área.

No texto, aquele responsável aponta que "esta integração poderá eventualmente permitir uma abordagem mais holística às políticas públicas, reconhecendo que cultura, desporto e juventude estão profundamente interligados na construção da identidade, da cidadania e do bem-estar".

No entanto, considera que "esta fusão levanta desafios importantes, como a necessidade de garantir que cada setor mantenha a devida atenção e investimento, sem que um sobreponha ou dilua a importância dos outros", defendendo "políticas duradouras e baseadas em consensos alargados".

Até agora ministra da Juventude e Modernização, Margarida Balseiro Lopes foi reconduzida na quarta-feira no XXV Governo Constitucional, que vai tomar posse hoje, ando a acumular também as pastas da Cultura e Desporto.

Na tomada de posição do ICOM-Portugal sobre o novo Governo e tutela da Cultura, surgem as preocupações manifestadas há vários anos, nomeadamente, a necessidade "urgente a afirmação de políticas de Estado para os museus, que garantam os necessários recursos humanos, físicos, técnicos e financeiros para o cabal cumprimento da missão dos museus e dos seus profissionais".

A entidade também volta a enunciar uma preocupação expressa no Dia Mundial dos Museus, em maio, sobre o impacto das sucessivas mudanças político-governativas, que, no seu entender, "tem comprometido a continuidade de políticas públicas estruturantes no setor da cultura em geral, e para os setores museológico e patrimonial, em particular".

"Esta instabilidade tem fragilizado a capacidade de planeamento estratégico e desvalorizado o investimento já realizado, comprometendo, entre outros, a execução do Plano de Recuperação e Resiliência [PRR] em curso e/ou a estabilidade das estruturas de gestão do património cultural nacional cuja consolidação se revela agora essencial", defende, na nota, a entidade criada em 1975.

O ICOM-Portugal renova a esperança de que a nova equipa ministerial "venha a integrar técnicos com reconhecida competência nos domínios da museologia e do património, condição essencial para garantir estabilidade e um alinhamento eficaz com as prioridades que os museus, o património e os seus profissionais exigem".

O segundo Governo liderado pelo primeiro-ministro Luís Montenegro terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter 13 dos 17 ministros do executivo cessante.

A posse do XXV Governo Constitucional será hoje às 18h00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Leia Também: Cultura? Plateia alerta para fragilização do setor com perda de automonia

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 13:11:34
<![CDATA[Cultura? Plateia alerta para fragilização do setor com perda de automonia]] 153k4m Cultura /cultura/2800649/cultura-plateia-alerta-para-fragilizacao-do-setor-com-perda-de-automonia /cultura/2800649/cultura-plateia-alerta-para-fragilizacao-do-setor-com-perda-de-automonia?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A associação Plateia classificou hoje "um retrocesso" a decisão do Governo de juntar a Cultura com a Juventude e o Desporto num mesmo ministério, alertando que tal pode fragilizar ainda mais o setor.]]> <![CDATA[

Num comunicado hoje divulgado, a Plateia -- Associação de Profissionais das Artes Cénicas defende que a "perda de autonomia ministerial é um retrocesso face aos anteriores executivos e poderá potenciar a fragilização de um setor, já de si frágil".

 

"Desejamos que esta opção não signifique um recuo nas políticas culturais e no investimento no setor", refere a associação, que se mostra "disponível para o diálogo com a nova ministra, no sentido de garantir os direitos culturais e a democratização da cultura, num momento em que há ainda tanto por fazer".

Para a Plateia "é fundamental que haja um compromisso com o aumento do financiamento nos apoios às artes, com a revisão do Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura e com o combate à precariedade no setor da Cultura".

As pastas da Cultura, Juventude e Desporto vão ar a ser lideradas pela jurista Margarida Balseiro Lopes, até agora ministra da Juventude e Modernização.

Execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), nas áreas do património cultural e da transição digital, Lei do Mecenato, Lei do Preço Fixo do Livro e o novo Programa de Financiamento à Indústria do Audiovisual e do Cinema, em fase de consulta pública, juntam-se agora aos trabalhos da ministra, no XXV Governo Constitucional.

A tutela da Direção Geral das Artes, com os seus programas de apoio que garantem financiamento e existência de estruturas e manifestações artísticas por todo o país, é outra das competências que a para o novo ministério.

Vice-presidente do PSD e cabeça-de-lista por Leiria nas legislativas de 18 de maio, a ex-deputada Balseiro Lopes é muito próxima de Luís Montenegro e assumiu pastas mais sensíveis na relação com a extrema-direita, como o racismo e a discriminação sexual.

Ao longo do mandato, Balseiro Lopes manteve as principais linhas políticas nesta matéria e ou ao lado de algumas polémicas, procurando focar o discurso na transição digital e modernização da máquina istrativa do país, com o reforço da rede de Lojas do Cidadão, na estratégia para a infância e juventude e de combate à pobreza.

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresentou na quarta-feira o seu segundo Governo, que terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter 13 dos 17 ministros do executivo cessante.

A posse do XXV Governo Constitucional será hoje às 18h00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Leia Também: Sindicatos Cena e Starq lamentam "desvalorização" da Cultura

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 13:07:56
<![CDATA[Festivaleiros! Há três novos nomes confirmados no Festival do Crato]] 22411z Cultura /cultura/2800588/festivaleiros-ha-tres-novos-nomes-confirmados-no-festival-do-crato /cultura/2800588/festivaleiros-ha-tres-novos-nomes-confirmados-no-festival-do-crato?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Entre as novidades estão nomes nacionais e internacionais.]]> <![CDATA[

O Festival do Crato, que se realiza entre 27 e 30 de agosto, revelou, esta quinta-feira, mais três nomes do cartaz: Skunk Anansie, Fernando Daniel e Nena.

 

Depois dos já confirmados Plutonio, Mizzy Miles, Prof Jam e Lon3r Johny (que apresentam o projeto London) e um concerto de Luis Trigacheiro, que conta com participações especiais de Diogo Piçarra e Buba Espinho, o Festival do Crato revelou hoje várias novidades.

Skunk Anansie é o primeiro nome internacional do cartaz de 2025. A banda britânica liderada pela carismática Skin, que celebra 30 anos da sua estreia discográfica com o álbum 'Paranoid and Sunburnt', regressa ao Crato 12 anos depois para uma atuação eletrizante, como promete a organização do festival.

Outra das novidades do cartaz do Crato 2025 é a cantautora: Nena. Natural de Lisboa, Nena, que dá voz aos sucessos 'Portas do Sol', 'Do Meu ao Teu Correio', 'o a o' e 'Segui', começou a escrever as suas próprias letras aos 12 anos e iniciou a sua carreira profissional incentivada por João Só.

Fernando Daniel é outro dos nomes maiores da música portuguesa que estará na 39.ª Edição do Festival do Crato. Êxitos como 'Espera', 'Prometo', 'Casa'. 'Voltas' ou 'Dois' são alguns dos destaques da atuação do músico que é presença habitual em rádio e televisão.

Além dos artistas nacionais e internacionais que vão animar os fins de tarde e noites no recinto do Festival do Crato, haverá a Feira de Artesanato e Gastronomia, que é uma parte importante no evento obrigatório no roteiro dos festivaleiros.

Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais e custam a partir de 12 euros.

Leia Também: Plutónio, ProfJam, Lon3r Johny e Luís Trigacheiro no Festival do Crato

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 11:56:04
<![CDATA[Sindicatos Cena e Starq lamentam "desvalorização" da Cultura]] 5s4q3z Cultura /cultura/2800596/sindicatos-cena-e-starq-lamentam-desvalorizacao-da-cultura /cultura/2800596/sindicatos-cena-e-starq-lamentam-desvalorizacao-da-cultura?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Os sindicatos dos trabalhadores das artes de espetáculos e de Arqueologia lamentaram hoje a fusão da Cultura num ministério com outros pelouros, que encaram como uma desvalorização do setor.]]> <![CDATA[

"É desvalorizar os três", disse à Lusa Rui Galveias, da direção do Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos (Cena-STE), referindo-se ao facto de a Cultura estar agora junta com Juventude e Desporto sob alçada de Margarida Balseiro Lopes.

 

Na mesma linha, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Arqueologia (Starq), Regis Barbosa, afirmou que, "mais do que o nome da ministra, o que parece claro é que a Cultura não vai ser valorizada pelo novo Governo, fica fundida com outros ministérios, uma solução que não augura ser positiva".

Regis Barbosa, que salientou que o sindicato se mantém aberto ao diálogo, lembrou os muitos investimentos necessários para o setor, em particular no que toca ao número de trabalhadores: "Continua a ser insuficiente e agrava-se com o envelhecimento dos quadros".

"Foi uma má notícia", concluiu o dirigente do Starq.

Por seu lado, Rui Galveias traçou uma continuidade em relação à ministra Dalila Gonçalves - que classificou como "muito silenciosa, muito pouco presente e muito pouco ligada aos problemas do setor e dos trabalhadores" - no sentido em que considera que se mantém uma ausência de estratégia política para um serviço público de Cultura.

"Faz parte daquilo que entendemos que tem sido a perspetiva dos últimos anos, é um Governo que não está muito preocupado [com soluções] que sirvam de facto os trabalhadores da Cultura e país no seu todo", afirmou.

O dirigente do Cena-STE recordou o que estabelece como um "problema de fundo", que é a "absoluta indiferença perante a extrema precarização do setor", sem que se veja nesta nova orgânica do Ministério da Cultura, Juventude e Desporto "qualquer caminho para o fim dessa precariedade".

As pastas da Cultura, Juventude e Desporto vão ar a ser lideradas pela jurista Margarida Balseiro Lopes, até agora ministra da Juventude e Modernização, como anunciado na quarta-feira.

Execução do PRR nas áreas do património cultural e da transição digital, Lei do Mecenato, Lei do Preço Fixo do Livro e o novo Programa de Financiamento à Indústria do Audiovisual e do Cinema, em fase de consulta pública, juntam-se agora aos trabalhos da ministra, no XXV Governo Constitucional.

Vice-presidente do PSD e cabeça-de-lista por Leiria nas legislativas de 18 de maio, a ex-deputada Balseiro Lopes é muito próxima de Luís Montenegro e assumiu pastas mais sensíveis na relação com a extrema-direita, como o racismo e a discriminação sexual.

Ao longo do mandato, Balseiro Lopes manteve as principais linhas políticas nesta matéria e ou ao lado de algumas polémicas, procurando focar o discurso na transição digital e modernização da máquina istrativa do país, com o reforço da rede de Lojas do Cidadão, na estratégia para a infância e juventude e de combate à pobreza.

O primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, apresentou na quarta-feira o seu segundo Governo, que terá 16 ministérios, menos um do que o anterior, e vai manter 13 dos 17 ministros do executivo cessante.

A posse do XXV Governo Constitucional será hoje às 18h00, 18 dias depois das eleições, o que constitui o processo mais rápido de formação de Governo nos mandatos presidenciais de Marcelo Rebelo de Sousa.

Leia Também: "Tive medo antes de publicar o livro, das consequências. Gerou ansiedade"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 11:55:31
<![CDATA["Tive medo antes de publicar o livro 1d216e das consequências. Gerou ansiedade"]]> Cultura /cultura/2787203/tive-medo-antes-de-publicar-o-livro-das-consequencias-gerou-ansiedade /cultura/2787203/tive-medo-antes-de-publicar-o-livro-das-consequencias-gerou-ansiedade?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Madalena Sá Fernandes lançou o seu primeiro livro, 'Leme', em 2023. O tema sensível da violência doméstica conhece-o de perto. 'Leme' é uma autoficção que retrata as suas vivências de juventude numa casa onde o comportamento do padrasto deixou marcas. O grande sucesso da obra levou-o a ser lançado no Brasil e, em breve, noutros países. Falámos com a autora que se mostra orgulhosa do seu percurso na literatura.]]> <![CDATA[

Madalena Sá Fernandes cresceu rodeada de livros, por isso, optar pela carreira de escritora foi natural. Estudou Línguas, Literaturas e Culturas e estava no processo de começar a escrever o seu primeiro livro, uma ficção, quando as dores da sua infância e juventude se interpelaram por entre as palavras. Madalena lançou 'Leme', em 2023, uma autoficção que retrata uma "história crua de uma relação tóxica" e que mostra "os pilares da resiliência de uma criança subjugada ao negro poder do seu padrasto". A criança era a própria Madalena. A obra conta a história de uma jovem que viu a violência doméstica de perto e que lhe deixou marcas.

 

O enorme sucesso de 'Leme' (que é também o nome de um bairro no Rio de Janeiro, onde a autora morou), chegou ao Brasil em 2025, motivo pelo qual a autora viajou até ao outro lado do Atlântico e onde viveu "uma das melhores semanas da sua vida". 

Em 2024, surgiu 'Deriva', uma complicação das crónicas que a autora escreve para o Público. 

Falámos com a escritora que nos contou sobre o seu percurso profissional, reflectiu sobre o flagelo da violência doméstica e ainda sobre os planos para o futuro.

 Havia uma urgência em escrever sobre aquilo [violência doméstica] como se fosse uma catarse, uma purga, nomear aquele sofrimento, pôr por palavras. 

Como é que surgiu a paixão pelos livros e pela literatura? 

Toda a gente da minha família lê bastante, a minha mãe e o meu pai. A minha mãe é uma grande leitora. Todas as pessoas que me são mais próximas são todas grandes leitoras. 

Cresci rodeada de livros e acho que isso ajudou bastante ao gosto. O papel da escola também foi muito importante, das aulas de português que eu adorava e que também foram fundamentais para o desenvolvimento desta paixão.

Quando é que a Madalena percebeu que queria fazer da literatura a sua vida? 

Sempre percebi que escrever era o que dava mais prazer. Desde que aprendi a escrever que sabia que aquilo era o que eu gostava mais de fazer só que eu ainda não sabia que isso era efectivamente uma profissão possível de seguir. Desde sempre que sei que a minha paixão está na escrita. Mas foi só quando percebi que existiam mesmo pessoas que se dedicavam a isso. É um sonho mesmo muito antigo.

Quando tirou a licenciatura em Línguas, Literaturas e Culturas quais é que eram as expectativas profissionais?

Eu ainda estava muito sem expectativas, queria seguir a paixão e prolongar o que eu já sentia nas aulas de português, prolongar o estudo da literatura e das obras pelas quais eu era mais apaixonada. Queria aprofundar os conhecimentos em relação a esses autores. Já sabia que o que eu queria fazer de verdade era escrever só que eu acho que para escrever é preciso ler muito e, portanto, estava no curso com o objetivo de ler e aprender o mais possível.

Tive muito medo antes de o publicar. Das consequências, de como é que as pessoas poderiam reagir e gerou alguma ansiedade

O seu primeiro livro, 'Leme', foi editado em 2023. Como é que foi esse processo? Porque a Madalena tinha o objectivo de escrever outro tipo de livro.

Ia escrever uma ficção, um romance completamente diferente do 'Leme'. Mas a história do 'Leme' que é minha, da minha infância e adolescência, acabou por ar à frente do outro projeto que eu tinha.

Notícias ao Minuto
                                                            © Reprodução Madalena Sá Fernandes  

Como é que percebeu que era sobre a sua história que queria escrever?

À medida que eu escrevia o outro livro, a personagem principal do 'Leme', que é a figura do padrasto, estava a aparecer sobre forma de outras personagens no outro livro. Eu percebi que havia uma urgência em escrever sobre aquilo. Escrevia o que eu sentia e que estava a fazer sentido, quase como se fosse uma catarse, uma purga, nomear aquele sofrimento, pôr por palavras. 

Ao mesmo tempo esta escrita tinha com uma forte inclinação literária. Queria que fosse literatura, isso para mim era fundamental.

Houve alguma receio que lhe ou pela cabeça? Afinal, era a sua história mas também a da sua família.

Tive muito medo antes de o publicar. Das consequências, de como é que as pessoas poderiam reagir e gerou alguma ansiedade, eu diria que talvez até mais ansiedade do que medo. Depois rapidamente se dissipou quando foi publicado e fiquei muito feliz com isso. 

O processo de escrita trouxe-lhe muito sofrimento? Lembrava-se de tudo o que conta no livro?

As imagens relatadas são as que eu tinha mais presentes na memória, mas também é uma autoficção. Tem muito de trabalho literário sobre as imagens. Foi mais libertador do que sofredor o processo. 

Não tinha o objetivo de fazer um panfleto, mas também acho interessante esse aspeto de dar a mão a outras mulheres que em por situações dessas [violência doméstica]

Alguma vez pensou no impacto que escrever um livro sobre a sua vida teria? O facto de dar várias entrevistas, de ter que falar de episódios dolorosos tantas vezes?

Não pensei nisso mas está a acontecer e não me incomodo nada. O assunto ficou, de certa forma, arrumado. Nunca está curado mas falar sobre isso não me ativa a nenhum tipo específico de sofrimento. Pelo contrário, até apazigua, tenho encontrado bastante conforto e apoio.

A Madalena disse numa entrevista que o seu objectivo com este livro não era ser uma ativista na questão da violência doméstica. 

O meu objetivo era escrever um livro. Era fazer um objeto literário, mas acabou por acontecer por ser o tema que é que. O livro também teve esse impacto e, honestamente, eu acho isso muito importante e também muito bonito. Não tinha o objetivo de fazer um panfleto, mas também acho interessante esse aspeto de dar a mão a outras mulheres que em por situações dessas.

O Brasil faz parte da minha geografia afetiva e da minha história. Fechei um ciclo a ir lá lançar o livro, é comovente

Como é que lida quando alguém a aborda e conta a sua história de vida relacionada com a violência doméstica?

Fico triste por ser um assunto que ainda está muito na ordem do dia. Uma epidemia, quer neste país, quer, por exemplo, no Brasil e também por todo mundo. Ao mesmo tempo agradeço a partilha das pessoas, o facto de se sentirem à vontade para partilharem comigo. Embora não seja terapeuta o que eu faço é recomendar precisamente terapia para ajudar a lidar. Fico feliz que o meu livro toque as pessoas nesse sentido.

Os números de violência doméstica em Portugal são muito altos. O que é que a Madalena acha que devia ser feito, em sociedade, para, de certa forma proteger as mulheres? 

Não é benéfico penalizar ou culpar as mulheres neste aspeto, é importante continuar a denunciar os agressores, falar o mais possível. Difundir para a importância da denúncia, mas também oferecer alternativas porque, muitas vezes, as pessoas nessas situações, especialmente nas classes mais baixas, sentem que não há alternativa, e já há muitas associações excelentes a promover isso. Falta uma coisa numa escala maior, haver apoio psicológico para as vítimas e até para os agressores.

Haver uma conversa enquanto sociedade, muito séria sobre este assunto e sobre tudo o que está perpetuar esta visão de violência sobre os corpos das mulheres, sobre o pensamento das mulheres, sobre o desejo das mulheres. Isso está a acontecer agora também nos jovens, através dos chamados 'influenciadores' e de pessoas que propagam estes discurso misóginos e machistas. Acho que é muito preocupante, tem que haver um grande alerta enquanto sociedade em vários campos para não deixar que esse discurso se perpetue. 

O 'Leme' tem sido um grande sucesso desde o seu lançamento e isso permitiu-lhe lançá-lo no Brasil, um país especial para si e para a sua história.

O 'Leme' também vai sair em mais países, mas confesso que o Brasil foi o que me deixou mais feliz de todos. Faz parte da minha geografia afetiva e da minha história, foi um país fundamental para mim e para a história do livro. Leme também é um bairro no Rio de Janeiro. Fechei um ciclo a ir lá lançar o livro, é comovente. É bom ver o livro a ir além-fronteiras, fico muito feliz. Este ano vai sair também na Argentina e na Dinamarca. 

Em 2024 lançou o seu segundo livro, de crónicas, intitulado 'Deriva'. Gosta mais de escrever o quê?

Escrever crónicas faz parte da minha rotina, já está muito no 'automático'. É fundamental também para mim, ajuda-me a pensar sobre o mundo, a ter ângulos novos, ter uma voz que pode variar mais humorística, concentrar-me em coisas mais pequeninhas ou mais irrelevantes.  Mas a literatura, a escrita de um livro é sempre um processo mais doloroso, mais profundo, mais intenso, é um processo mais transformador.. É aquilo que eu quero fazer da vida.

As crónicas permitem-me descansar um bocadinho dessa escrita mais exigente. 

Notícias ao Minuto
                                                                    © Penguin Random House  

O seu próximo livro é também uma autoficção. O que é que nos pode revelar? 

Vai ter um lado de autoficção, mas também é um livro que é difícil de definir. Não consigo inseri-lo em nenhuma categoria. E por isso vai desafiar também as formas, mas para mim essa questão não é tão relevante. Terá um bocadinho autoficção, um bocadinho de ensaio, vai ser uma mistura.

A sua mãe apoiou-a muito na escrita deste livro?

Na fase de publicar o 'Leme' o apoio dela foi fundamental porque tirou um peso enorme de cima e senti que se tinha o apoio dela, estava feito. Foi maravilhoso sentir isso.

Há uns meses a Madalena ou por um episódio menos feliz [o escritor João Pedro George fez comentários machistas sobre ela] como é que lidou com isso?

Foi o que eu escrevi na altura e, para mim, esse assunto está ultraado.

É preciso ter cuidado para que a velocidade das redes não se imponha ao espaço sagrado de lentidão da literatura

O que é que a Madalena quer para o seu futuro profissional?

Estou a fazer um mestrado, gostava de seguir para doutoramento. Quero escrever várias coisas, gostava de escrever uma peça de teatro, um livro infantil, uma ficção. Ideias não me faltam. Vou continuar com as crónicas. Tudo o que seja relacionado com a escrita me interessa. 

Hoje em dia existe uma grande promoção da literatura nas redes sociais, nomeadamente no TikTok. Como é que a Madalena, sendo uma escritora desta geração, vê isso?

Tem sido muito bom para os meus livros e para os livros no geral. E acho que é uma questão de ser o tempo em que estamos. Depois tem o reverso da medalha que é esse equilíbrio entre estar constantemente nas redes, as redes têm uma velocidade super sónica e a escrita e a leitura não se coadunam com isso. A escrita e a leitura precisam de lentidão, portanto são o espaço da lentidão.

É preciso ter cuidado para que a velocidade das redes não se imponha ao espaço sagrado da lentidão da literatura. Acho muito bom que se fale de livros nesses meios, mas que sirvam para catapultar para esse outro lugar de lentidão e não deixar que um devore o outro.

Leia Também: Festas de Oeiras 2025 com 19 concertos a partir de 30 de maio

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-05 08:48:40
<![CDATA[Will Ferrell transforma filme sobre a Eurovisão em musical da Broadway]] 83g43 Cultura /cultura/2800334/will-ferrell-transforma-filme-sobre-a-eurovisao-em-musical-da-broadway /cultura/2800334/will-ferrell-transforma-filme-sobre-a-eurovisao-em-musical-da-broadway?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O filme 'Festival Eurovisão da Canção: A História dos Fire Saga', lançado em 2020, conta a história de um casal de cantores islandeses que tem como sonho representar o seu país na Eurovisão.]]> <![CDATA[

O ator norte-americano Will Ferrell vai transformar o seu filme 'Festival Eurovisão da Canção: A História dos Fire Saga', inspirado no concurso europeu, num musical para a Broadway. 

 

"Estamos muito entusiasmados por levar a Eurovisão à Broadway", disse Ferrell, num comunicado citado pelo Festival Eurovisão da Canção. "O musical é o lugar perfeito para continuar a nossa celebração de tudo o que amamos nesta competição musical incrível e unificadora".

O filme, recorde-se, foi lançado pela Netflix em 2020 e Will Ferrell e Rachel McAdams protagonizaram um casal de cantores islandeses que tinha como sonho representar o seu país na Eurovisão. A música 'Ja Ja Ding Dong', que faz parte da banda sonora, tornou-se um sucesso e 'Husavik - My Home Town' foi nomeada para um Óscar.

O roteiro do musical está a ser escrito por Will Ferrell, Harper Steele e Anthony King. Já a direção ficará a cargo de Alex Timbers, responsável por produções como 'Moulin Rouge! The Musical' e "Beetlejuice'.

"Will Ferrell e Harper Steele são os meus heróis da comédia", disse Timbers. "Quando vi pela primeira vez o filme 'Eurovisão' durante a pandemia, ele levantou-me o ânimo durante um período muito sombrio. Com esta adaptação para o palco, mal posso esperar para levar essa mesma mistura de emoção, espetáculo, irreverência e iração para o público em todo o mundo".

Também o diretor do Festival Eurovisão da Canção, Martin Green, se manifestou entusiasmado com a ideia de o filme sobre o festival europeu se transformar num musical. 

"Esta é uma equipa fantástica para o que tenho a certeza que será uma adaptação igualmente fantástica de um filme que o mundo adorou. O nosso objetivo é sempre levar a alegria do Festival Eurovisão da Canção a mais pessoas em todo o mundo", disse, citado no site da Eurovisão.

Leia Também: Eurovisão foi vista por 166 milhões de telespectadores (e bateu recordes)

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-04 23:27:51
<![CDATA['De Lugar Nenhum' acompanhou processo de Valter Hugo Mãe durante 7 anos]] 1b4z1p Cultura /cultura/2800122/de-lugar-nenhum-acompanhou-processo-de-valter-hugo-mae-durante-7-anos /cultura/2800122/de-lugar-nenhum-acompanhou-processo-de-valter-hugo-mae-durante-7-anos?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA['De Lugar Nenhum' é o título de um documentário sobre o escritor Valter Hugo Mãe, hoje apresentado pelo realizador Miguel Gonçalves Mendes e que faz parte de uma constelação de filmes do projeto 'O Sentido da Vida'.]]> <![CDATA[

Miguel Gonçalves Mendes divulgou hoje as primeiras imagens do filme, ainda sem data de estreia, nos Encontros do Cinema Português, organizados pela distribuidora NOS Audiovisuais, em Lisboa.

 

'De Lugar Nenhum', produzido pela portuguesa Jumpcut e pela brasileira O2 Filmes, de Fernando Meirelles, foi filmado ao longo de sete anos, acompanhando o processo criativo e de escrita do livro 'A desumanização', de Valter Hugo Mãe, cuja narrativa se situa na Islândia.

"É um filme sobre o saber estar-se sozinho, sobre a nossa necessidade do outro, sobre as relações filiais, o peso que as mães têm em nós. É entre a vida privada do escritor e a esfera pública", tendo sido rodado em Portugal, Islândia, Colômbia, Brasil e Macau, afirmou o realizador à agência Lusa.

De acordo com Miguel Gonçalves Mendes, 'De Lugar Nenhum' é o primeiro filme a ser concluído, de uma série de nove longas-metragens, "que se cruzam no tempo e no espaço", no âmbito do projeto de longa duração 'O sentido da vida', rodado em vários países.

Os restantes filmes, cinco dos quais já em fase de conclusão, são focados nos protagonistas de 'O sentido da vida', como o astronauta dinamarquês Andreas Mogensen, o juiz espanhol Baltasar Garzón e o músico islandês Hilmar Orn Hilmarsson.

"'O sentido da vida', o filme, foi rodado durante cinco anos e conta a história de Giovane Brisotto, um jovem brasileiro portador de paramiloidose familiar, a doença degenerativa de origem portuguesa conhecida como "doença dos pezinhos".

Para a rodagem, Giovane Brisotto, Miguel Gonçalves Mendes e uma pequena equipa técnica viajaram mais de 56 mil quilómetros em vários países - Islândia, Japão, Brasil, entre outros -, percorrendo a rota de disseminação daquela doença.

Paralelamente, o documentário acompanha ainda a vida de várias figuras públicas, que se debruçam também sobre o sentido da vida: o escritor português Valter Hugo Mãe, o astronauta dinamarquês Andreas Mogensen, o juiz espanhol Baltazar Garzón, a artista plástica japonesa Mariko Mori, o compositor islandês Hilmar Örn Hilmarsson, o ator pornográfico Colby Keller e as então candidatas à presidência do Brasil Marina Silva e Dilma Russeff.

"Era o meu maior desejo: que as pessoas saíssem do filme com necessidade de mudar as suas vidas e mudar o mundo. E terem consciência real de que infelizmente o tempo está a contar. Ou somos felizes agora e lutamos por aquilo em que acreditamos ou não", disse Miguel Gonçalves Mendes no verão de 2017 à agência Lusa, no final da rodagem, em Portugal.

Em 2015, em pleno processo de filmagens, Giovane Brisotto fez um transplante de fígado. O jovem brasileiro, engenheiro cartógrafo que aceitou dar uma volta ao mundo para melhor entender a doença, morreu em fevereiro deste ano, aos 31 anos.

Miguel Gonçalves Mendes é autor de ficção e de documentário e neste registo assinou 'Autografia' (2004), sobre Mário Cesariny, 'José & Pilar' (2011), sobre o escritor José Saramago e a mulher, Pilar del Río, e 'O labirinto da saudade' (2018), sobre Eduardo Lourenço e um dos seus mais célebres ensaios.

Atualmente, Miguel Gonçalves Mendes está também a trabalhar num outro projeto de longo curso sobre o universo criativo dos realizadores de cinema de animação Regina Pessoa e Abi Feijó.

Leia Também: Mariza, SLOW J, Valter Lobo e Nuno Ribeiro nas Antoninas de Famalicão

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-04 22:28:38
<![CDATA[CCB. Demitida "quando ministra já sabia que não ficava"? Governante nega]] 73z5p Cultura /cultura/2800252/ccb-aida-tavares-foi-demitida-quando-ministra-ja-sabia-que-nao-ficava /cultura/2800252/ccb-aida-tavares-foi-demitida-quando-ministra-ja-sabia-que-nao-ficava?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Centro Cultural de Belém, em Lisboa, vai abrir concursos para a Direção Artística de Artes Performativas, cargo atualmente ocupado por Aida Tavares, e Curador do Centro de Arquitetura do MAC/CCB, cargo que ocupa Mariana Pestana, foi hoje anunciado.]]> <![CDATA[

"Seguindo o mesmo modelo de contratação adotado para a Direção Artística do Museu de Arte Contemporânea MAC/CCB, será lançada uma 'open call' para a escolha da nova Direção Artística das Artes Performativas. Paralelamente, será aberto novo concurso externo para a posição de Curator do Centro de Arquitetura do MAC/CCB", refere o CCB, num comunicado hoje divulgado.

 

Estes recrutamentos, "de âmbito internacional, reforçam a missão e ambição da instituição de estimular a inovação e a elevada qualidade da programação artística, garantindo um diálogo permanente entre criadores nacionais e internacionais".

A partir de sexta-feira será disponibilizada, no 'site' oficial do CCB informação sobre os dois concursos, que "ficarão abertos por dois meses".

No final de 2023, com a nomeação de Francisca Carneiro Fernandes para o cargo de presidente do Conselho de istração do CCB, do qual foi exonerada um ano depois, aram a existir naquela instituição duas unidades orgânicas: Artes Performativas e Pensamento e MAC/CCB.

Para a primeira unidade foi nomeada como diretora artística Aida Tavares, numa contratação direta em dezembro de 2023, e, para a segunda, Nuria Enguita, escolhida por concurso em março de 2024. O museu abriu em outubro de 2023 sem diretor.

Aida Tavares disse ao jornal Expresso que foi demitida pelo atual presidente do CCB, Nuno Vassallo e Silva, e pela vogal Madalena Reis, por telefone às 17h00 de hoje, "quando a ministra da Cultura [Dalila Rodrigues] já sabia que não ficava" com a pasta no novo Governo, cuja composição foi hoje anunciada e cujos ministros tomam posse na quinta-feira.

A Lusa tentou ar Aida Tavares, mas até ao momento tal não foi possível.

O CCB não esclareceu se a diretora artística foi ou não demitida.

"Ministra da Cultura desmente categoricamente a notícia"

Numa mensagem divulgada ao fim da tarde pelo gabinete de Dalila Rodrigues, a ainda ministra da Cultura declinou qualquer responsabilidade ou interferência no processo do CCB.

"A ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, desmente categoricamente a notícia, que considera difamatória, segundo a qual teria dado ordens à istração do Centro Cultural de Belém para despedir a programadora Aida Tavares. A ministra da Cultura nunca interferiu em quaisquer decisões dos órgãos de gestão das estruturas tuteladas pelo Ministério da Cultura ou em fundações com financiamento público", lê-se na nota enviada às redações, citada pelo Expresso.

Aida Tavares assumiu o cargo em 15 de dezembro de 2023, a convite de Francisca Carneiro Fernandes, uma contratação que visava acompanhar o novo "ciclo estratégico" da instituição.

Francisca Carneiro Fernandes tinha sido nomeada presidente do CCB em dezembro de 2023, nomeada pelo então ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva (PS), e substituindo na altura Elísio Summavielle.

Em 29 de novembro ado, a gestora cultural foi exonerada do cargo pela então ministra da Cultura Dalila Rodrigues (PSD/CDS-PP), que a substituiu pelo historiador Nuno Vasallo e Silva, decisão justificada com a "necessidade de imprimir nova orientação à gestão da fundação", "para garantir" que assegure "um serviço de âmbito nacional, participando num novo ciclo da vida cultural portuguesa".

Dalila Rodrigues foi ouvida no parlamento em dezembro a propósito da exoneração, tendo acusado o seu antecessor, Pedro Adão e Silva, de ter feito um "assalto ao poder" no CCB, garantindo "que acabaram os compadrios naquela instituição".

As declarações da então ministra tenham origem a pedidos de vários partidos para ouvir no parlamento diversas personalidades ligadas ao CCB, incluindo Pedro Adão e Silva, Francisca Carneiro Fernandes e Aida Tavares.

Em fevereiro, Francisca Carneiro Fernandes negou no parlamento que a contratação da programadora Aida Tavares como diretora artística da instituição tenha sido uma imposição de Pedro Adão e Silva.

Dias antes, o antecessor de Francisca Carneiro Fernandes, Elísio Summavielle, referira que Pedro Adão e Silva lhe tinha sugerido a contratação de Aida Tavares, situação que foi o culminar de um caminho de divergências com o anterior Governo que o levou a decidir sair do CCB no final de 2023, antes do término do último mandato.

Francisca Carneiro Fernandes justificou a criação do cargo com o facto de considerar que "qualquer organização que programa artes performativas deve ter necessariamente uma direção artística profissional", dizendo que não foi necessário iniciar funções "para saber que esse cargo não existia no CCB".

Em relação ao "caso, ou casinho" de Aida Tavares, Elísio Summavielle escusou-se a fazer mais comentários, remetendo para as declarações da vogal Madalena Reis, na semana anterior na mesma comissão parlamentar.

Madalena Reis explicou que votou contra a contratação de Aida Tavares por sentir que "não havia necessidade de mudança".

"Existia uma diretora de Artes Performativas. Não tinha exatamente o mesmo perfil, mas tinha funções muito similares. Com essa diretora construía-se uma programação que era partilhada com conselho de istração", disse.

Já Pedro Adão e Silva, o último a ser ouvido no âmbito da série de audições, defendeu que não se confirmaram as acusações de "assalto ao poder" feitas pela sua sucessora, Dalila Rodrigues.

Para Pedro Adão e Silva, as declarações "totalmente descabidas" da ministra da Cultura aconteceram "por dois motivos": "Justificar uma exoneração que não teve coragem de assumir" e tentar "ocultar o ano perdido para as políticas culturais que foi o seu mandato".

Pedro Adão e Silva explicou as declarações da ministra da Cultura como "um mecanismo de projeção: quem diz é quem é", referindo que as pessoas nomeadas por Dalila Rodrigues para vários cargos têm "todas ligações ao PSD". "Não fiz uma nomeação ligada ao PS", disse.

Além disso, são "tudo pessoas com o mesmo perfil da ministra", que é historiadora.

Já a atual curadora-chefe do Centro de Arquitetura do MAC/CCB, Mariana Pestana, que foi selecionada para o cargo através de um concurso aberto em junho de 2023 e iniciou funções em 01 de março do ano ado, vai deixar o cargo a seu pedido, segundo fonte oficial do CCB.

Mariana Pestana, licenciada em arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e em Architectural Design pela Bartlett School of Architecture, em Londres, deveria ocupar o cargo por um período de quatro anos.

O Centro de Arquitetura do CCB reabriu em 30 de março. O espaço já funcionava como área expositiva da disciplina de arquitetura no CCB, e ou também a ter espaços de trabalho, para eventos e conversas.

No comunicado hoje divulgado, o CCB refere estar a "desenvolver um programa de inovação que tem como objetivo reforçar o seu posicionamento central na promoção das artes, ampliar a diversidade da programação e promover novos talentos, consolidando, ao mesmo tempo, a sua presença nos circuitos nacionais e internacionais de cultura durante o triénio 2025-2027".

Os dois concursos serão abertos "para a concretização destes objetivos estratégicos".

[Notícia atualizada às 22h15]

Leia Também: "Único". Luca Argel e Filipe Sambado apresentam 'Sol em Gémeos' em Lisboa

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-04 20:30:31
<![CDATA[CML quer homenagear Pedro Sobral com Medalha de Mérito Cultural]] 5k3l49 Cultura /cultura/2800239/cml-quer-homenagear-pedro-sobral-com-medalha-de-merito-cultural /cultura/2800239/cml-quer-homenagear-pedro-sobral-com-medalha-de-merito-cultural?utm_source=rss-cultura&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Note-se que Pedro Sobral, de 51 anos, morreu há seis meses, vítima de um atropelamento. Era presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e das Edições Gerais do Grupo LeYa.]]> <![CDATA[

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), Carlos Moedas, revelou, esta quarta-feira, que será proposta a atribuição da Medalha de Mérito Cultural a Pedro Sobral, que morreu em dezembro ado, vítima de um atropelamento em Belém, aos 51 anos.

 

A informação foi conhecida hoje, no âmbito da abertura da Feira do Livro em Lisboa, tendo o autarca de Lisboa recorrido também ao X (antigo Twitter) para falar sobre a situação.

"A Feira do Livro de Lisboa já começou. A Câmara Municipal apresenta um novo Pavilhão com edições municipais e livros da futura livraria do Rossio. Será proposta, em reunião de Câmara, a atribuição da Medalha de Mérito Cultural a Pedro Sobral, a título póstumo", escreveu numa publicação.

Note-se que Pedro Sobral, que era presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e das Edições Gerais do Grupo LeYa, seguia na estrada como ciclista quando foi atropelado por um carro junto à Cordoaria Nacional. 

O óbito foi confirmado no local. O condutor pôs-se inicialmente em fuga, mas acabou por se entregar numa esquadra da Polícia de Segurança Pública.

Leia Também: Feira do Livro abre com "otimismo" e as mais "altas expectativas"

]]>
Notícias ao Minuto 2025-06-04 20:16:40