Notícias ao Minuto 1x214p Política /politica <![CDATA[Portugal e o Mundo ao minuto]]> <![CDATA[Assembleia Legislativa da Madeira lamenta morte de padre Martins]] 5z435 Política /politica/2805229/assembleia-legislativa-da-madeira-lamenta-morte-de-padre-martins /politica/2805229/assembleia-legislativa-da-madeira-lamenta-morte-de-padre-martins?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Rubina Leal, manifestou hoje pesar pela morte do padre Martins Júnior e destacou o seu percurso de "mérito próprio" que o torna uma das personalidades que marca a história recente da região.]]> <![CDATA[

"Defensor de diversas causas, com um amor incondicional a Machico, bem como à paróquia da Ribeira Seca, o padre Martins Júnior é, por mérito próprio, uma das personalidades que marca a história recente da nossa região", lê-se numa nota enviada às redações pelo gabinete da presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Rubina Leal. 1kz73

 

O padre madeirense Martins Júnior, que esteve suspenso 'a divinis' durante 42 anos, morreu na noite de quinta-feira aos 86 anos, indicou a diocese do Funchal, numa publicação no 'site' oficial.

O parlamento insular recorda que o pároco foi deputado na Assembleia Legislativa Regional, "eleito nas listas da UDP, assumindo funções entre a I e a IV legislaturas, e do PS, assumindo o lugar de deputado entre as VI, VII e VIII legislaturas, sempre pelo círculo de Machico, concelho em que foi presidente da Câmara Municipal entre 1989 e 1997".

"O seu percurso é o de um homem que sempre fez ouvir a sua voz, acreditando, de forma convicta e resoluta, que a participação cívica e política é o meio primordial para ver satisfeitas as reivindicações e anseios da população", é realçado na nota.

A presidente da Assembleia Legislativa da Madeira (PSD), o principal órgão de governo próprio da região, sublinha ainda o legado deixado pelo padre Martins Júnior e endereça condolências à sua família e amigos.

Também o JPP, partido que lidera a oposição no parlamento madeirense, expressou "profundo pesar" e "sentidas condolências à família e amigos" do padre, através de uma nota enviada às redações.

O secretário-geral do partido, Élvio Sousa, recordou o histórico pároco como "um homem da liberdade, dotado de uma ousadia cívica e política avançada, a voz que se erguia a favor dos que eram privados de se exprimirem livremente contra o pensamento de sentido único".

O presidente do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, manifestou igualmente pesar pelo falecimento de Martins Júnior, classificando o pároco como "um homem de causas, símbolo de resiliência e de luta pela afirmação dos valores democráticos".

"Mesmo com custos a nível pessoal e como sacerdote, nunca se calou perante as injustiças. A sua voz incómoda para o poder fez dele um símbolo de esperança e uma figura amplamente irada", afirma o socialista, em comunicado.

Nascido em 16 de novembro de 1938 e ordenado padre em 15 agosto de 1962, Martins Júnior foi suspenso "a divinis" em julho de 1977 pelo então bispo do Funchal Francisco Santana, mas nunca deixou de prestar serviço religioso naquela paróquia, para a qual fora designado em 1969.

A diocese do Funchal, que na quinta-feira dava apenas conta da morte do padre, no seu 'site' oficial, publicou hoje um pequeno texto, no qual "presta homenagem à memória" do sacerdote, que, "ao longo da sua vida, defendeu o seu projeto para a Madeira e para o povo madeirense, e no qual muitos se reviram".

"A diocese saúda a sua vontade de regresso à comunhão eclesial em 2019, bem como a transição pacífica realizada na paróquia da Ribeira Seca", conclui.

O sacerdote dedicou-se desde cedo à política e entrou em rota de colisão com as autoridades eclesiásticas, mas continuou a ter o apoio da população local e realizava os serviços religiosos, batismos e casamentos.

Em junho de 2019, o atual bispo da diocese do Funchal, Nuno Brás, anunciou a revogação da suspensão, uma medida com grande impacto mediático ao nível regional, e nomeou Martins Júnior paroquial da Ribeira Seca, situação que se manteve até à tomada de posse do novo pároco, o cónego Manuel Ramos, em fevereiro de 2023.

"Era um caso muito particular", disse na altura Nuno Brás, sublinhando que a revogação da suspensão era uma medida "exigida quase por toda a gente" e que "foi até relativamente fácil tomar essa decisão".

Martins Júnior fora suspenso por se ter recusado a entregar a chave da igreja da Ribeira Seca ao bispo Francisco Santana e participou ativamente na vida pública e política regional como presidente da Câmara Municipal de Machico pela UDP (1989) e pelo PS (1993), e como deputado na Assembleia Legislativa da Madeira, tendo sido eleito quatro vezes nas listas da UDP e três nas do PS.

Antes de celebrar a sua última missa, em 05 de fevereiro de 2023, o sacerdote declarou à imprensa regional que, durante o seu percurso, serviu o povo de Deus e não a Igreja Católica.

Leia Também: Morreu padre madeirense Martins Júnior. Tinha 86 anos

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Notícias ao Minuto 2025-06-13 14:25:56
<![CDATA[PS/Porto e CDU condenam agressões a voluntárias do CASA]] 5g5o4t Política /politica/2805226/psporto-e-cdu-condenam-agressoes-a-voluntarias-do-casa /politica/2805226/psporto-e-cdu-condenam-agressoes-a-voluntarias-do-casa?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O PS/Porto condenou hoje as agressões a três voluntárias do Centro de Apoio ao Sem-Abrigo (CASA) ocorridas na quarta-feira, no Porto, apontando que a tentativa de criminalizar a solidariedade é um sinal de um momento crítico.]]> <![CDATA[

Em comunicado, o presidente da Federação Distrital do PS Porto, Nuno Araújo, classifica as agressões por dois homens a voluntárias quando estas davam apoio a sem-abrigo como um "ato cobarde" e considera "grave" o "silêncio do Governo, a ambiguidade do PSD e a cumplicidade ideológica do Chega com este tipo de discursos e práticas".

 

"Estas agressões, motivadas pelo simples facto de se estar a alimentar pessoas vulneráveis, entre elas migrantes e acompanhadas, segundo relatos, de saudações nazis e palavras de ódio, são absolutamente inaceitáveis. São uma afronta direta à democracia, à dignidade humana e à cidade do Porto", escreve Nuno Araújo.

Na quinta-feira, o jornal Público escreveu que "duas mulheres que integram equipas de voluntários que distribuem ajuda alimentar a pessoas em situação de sem-abrigo, no Porto, foram injuriadas e vítimas de "empurrões e murros" por dois homens, que, depois de terem feito a saudação nazi, as responsabilizaram pelo aumento de imigrantes no país".

No mesmo dia, a Câmara Municipal o Porto condenou as agressões e anunciou uma reunião para debater o assunto.

Hoje, o PS/Porto aponta que, "num tempo em que o discurso de ódio ganha espaço e em que a extrema-direita se alimenta do medo e da mentira", não se pode hesitar.

"Este ato não é um caso isolado é parte de uma escalada que visa desumanizar, intimidar e dividir. Não podemos calar. Não podemos relativizar. Temos de berrar bem alto. A tentativa de criminalizar a solidariedade é um sinal de que estamos num momento crítico", consideram os socialistas.

Expressando "total solidariedade com as vítimas e com a organização que", recorda o PS/Porto, "diariamente e com coragem, supre falhas do Estado", assegurando "um mínimo de dignidade a quem mais precisa", os socialistas garantem que "os voluntários não estão sós".

"Estão com eles todos os que acreditam numa sociedade justa, inclusiva e que não desiste de ninguém", vinca Nuno Araújo, acrescentando críticas ao Governo e a vários partidos políticos.

"É intolerável que ainda surjam em Portugal demonstrações de xenofobia e apologia ao fascismo. Mas, mais grave ainda, é o silêncio do Governo, a ambiguidade do PSD e a cumplicidade ideológica do Chega com este tipo de discursos e práticas. Quando não se condena de forma inequívoca, está-se a dar cobertura. Quando se relativiza ou tenta branquear o ódio, está-se a abrir caminho à violência", lê-se no comunicado.

Para a Federação socialista "não há dois lados neste debate", porque "ou se está do lado da democracia, da dignidade humana e da solidariedade, ou se está a alimentar o discurso do ódio".

Também a CDU o Porto anunciou hoje, em comunicado, que apresentará um voto de repúdio na próxima reunião da Câmara Municipal do Porto, "contra as recentes agressões sofridas por voluntários da organização Casa, uma associação que desenvolve um trabalho essencial no apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade social".

"A CDU entende que este inissível ato de ódio não pode ser dissociado da agressão que, nesse mesmo dia, foi vítima o ator Adérito Lopes do Grupo de Teatro a Barraca por parte de conhecidos elementos da extrema-direita, nem das agressões a imigrantes na freguesia do Bonfim. Não pode ainda ser vista como desligada das provocações e agressões efetuadas a ativistas da causa palestina em maio de 2024 -- devidamente denunciadas em Assembleia Municipal -- nem dos discursos de ódio propagados sem freio nos meios de comunicação social e nas redes sociais", lê-se na nota da coligação P/PEV.

Manifestando "total solidariedade e reconhecimento à Associação CASA, bem como aos seus voluntários, pelo meritório trabalho de solidariedade social que tem vindo a desenvolver na cidade do Porto em prol dos mais desfavorecidos", a CDU/Porto avança que, além do voto de repúdio na autarquia, vai "instar o Governo, designadamente o Ministério da istração Interna, que tutela a Polícia de Segurança Pública, a tomar as medidas adequadas no sentido de impedir a repetição de atos de ódio como este".

Na quinta-feira, em comunicado, a PSP revelou ter detido na quarta-feira à noite um homem de 24 anos por ter agredido com um murro um agente da autoridade quando este lhe pediu a identificação, após ter sido alertada que duas mulheres, de 45 e 50 anos, estavam a ser "injuriadas e agredidas" no Largo da Lapa.

Presente às autoridades judiciárias, foi-lhe aplicada a medida de apresentações semanais perante as autoridades policiais da área da sua residência, enquanto o outro interveniente, um homem de 27 anos, foi identificado no local, conclui o comunicado do Comando Metropolitano do Porto.

Leia Também: Voluntárias que distribuíam comida no Porto agredidas por neonazis

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Notícias ao Minuto 2025-06-13 14:21:49
<![CDATA[P insta Governo a exigir fim da "escalada de guerra" no Médio Oriente]] 3f3l1r Política /politica/2805225/p-insta-governo-a-exigir-fim-da-escalada-de-guerra-no-medio-oriente /politica/2805225/p-insta-governo-a-exigir-fim-da-escalada-de-guerra-no-medio-oriente?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O P condenou hoje "a agressão de Israel ao Irão" e instou o Governo português a condenar e exigir o fim da "escalada de guerra" que, considerou, aquele país tem protagonizado no Médio Oriente.]]> <![CDATA[

"O P considera da maior gravidade e condena veementemente a agressão de Israel ao Irão, na sequência de diversas e graves provocações e ataques que efetuou contra este país, do genocídio do povo palestiniano e dos permanentes bombardeamentos e ocupação por Israel de território libanês e sírio", refere o partido.

 

Em comunicado, os comunistas instam o Governo português a "condenar a escalada de guerra que Israel, com a conivência dos EUA, do Reino Unido e da União Europeia, leva a cabo no Médio Oriente, e a exigir o seu fim imediato".

"A agressão de Israel ao Irão não podia ter sido realizada sem o apoio dos EUA e a cumplicidade das grandes potências da NATO e da União Europeia, que têm promovido décadas de violações do direito internacional, de ingerência, de desestabilização e de guerra no Médio Oriente", defendem.

O P refere também que "os EUA, e Israel, único país detentor de armas nucleares no Médio Oriente, são os primeiros e principais responsáveis pelo sério agravamento da situação nesta região e pelas consequências desta nova agressão".

Os comunistas deixam também um apelo à participação na manifestação agendada para terça-feira, em Lisboa, "pelo fim do genocídio do povo palestiniano, pelo reconhecimento do Estado da Palestina, pela paz no Médio Oriente".

Israel iniciou na madrugada de hoje uma ofensiva militar contra o Irão com bombardeamentos a instalações militares e nucleares que mataram vários altos oficiais iranianos, bem como cientistas e outros civis.

Os ataques noturnos, efetuados por 200 aviões contra uma centena de alvos, atingiram sobretudo Teerão (norte) e a central de enriquecimento de urânio de Natanz (centro).

O Governo israelita afirmou que a operação militar vai continuar e as autoridades iranianas prometem uma resposta sem limites aos ataques israelitas.

Leia Também: Governo segue "com enorme preocupação" conflito entre Israel e Irão

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Notícias ao Minuto 2025-06-13 14:10:50
<![CDATA[Ferro Rodrigues declara apoio a José Luís Carneiro]] y236y Política /politica/2805121/ferro-rodrigues-declara-apoio-a-jose-luis-carneiro /politica/2805121/ferro-rodrigues-declara-apoio-a-jose-luis-carneiro?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O antigo líder socialista Eduardo Ferro Rodrigues declarou o seu apoio ao candidato único a secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, e apelou aos militantes para que, nas próximas eleições internas, mostrem a "sua confiança e unidade".]]> <![CDATA[

Numa nota enviada à agência Lusa, o também antigo presidente da Assembleia da República refere que "José Luís Carneiro teve a coragem e determinação para avançar" com uma candidatura à liderança do PS.

 

"Como antigo secretário-geral também eleito em circunstâncias muito difíceis e desafiantes, quero deixar a José Luís Carneiro uma palavra de apoio. E um apelo para os militantes do PS exprimirem através do seu voto a sua confiança e unidade", afirma.

O deputado José Luís Carneiro é candidato único às eleições diretas para secretário-geral do PS, marcadas para 27 e 28 de junho para escolher o sucessor de Pedro Nuno Santos, que se demitiu após o desaire nas legislativas.

A data-limite para apresentar a candidatura a estas eleições terminou hoje e, como já era expectável, José Luís Carneiro foi o único a avançar para esta corrida eleitoral interna, confirmou à agência Lusa fonte oficial do PS.

Um dia depois da pesada derrota do PS nas eleições legislativas de 18 de maio, que ditou a demissão de Pedro Nuno Santos logo na noite eleitoral, o ex-ministro sinalizou, numa nota enviada à Lusa, que estaria disponível para servir o PS e Portugal e considerou que o partido devia fazer "uma reflexão profunda" e abrir um novo ciclo.

Na apresentação da candidatura, que decorreu no fim de semana na sede do PS, em Lisboa, José Luís Carneiro apelou à união interna no partido, sem "golpes recíprocos" ou ficar a olhar para dentro, assegurando que não fará "ataques pessoais e superficiais na praça pública".

No mesmo discurso prometeu que, sob a sua liderança, o PS será "determinado e enérgico na oposição" perante o que considerar retrocessos, mas também não terá receio em "promover consensos democráticos".

Nas eleições legislativas de 18 de maio, o PS ficou reduzido a 58 deputados e ou a ser a terceira força política no parlamento, apesar de se manter em segundo lugar em termos de percentagem de votos, por uma curtíssima margem de distância em relação ao Chega.

As eleições diretas para escolher o novo secretário-geral do PS vão decorrer em 27 e 28 de junho, como previa o calendário proposto pelo presidente do partido, Carlos César, que foi aprovado na Comissão Nacional de 24 de maio com 201 votos a favor e cinco contra.

Leia Também: José Luís Carneiro é candidato único à sucessão de Pedro Nuno Santos

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Notícias ao Minuto 2025-06-13 10:19:36
<![CDATA[P quer facilitar o à Justiça para vítimas de violência doméstica ]] 4r5527 Política /politica/2805038/p-quer-facilitar-o-a-justica-para-vitimas-de-violencia-domestica /politica/2805038/p-quer-facilitar-o-a-justica-para-vitimas-de-violencia-domestica?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O P propõe que o o à Justiça seja facilitado para as vítimas de violência doméstica, alargando a isenção de custos processuais e garantindo o imediato a um advogado, e que os seus direitos laborais sejam reforçados.]]> <![CDATA[

Estas propostas constam de um projeto de lei que já tinha sido aprovado na generalidade na Assembleia da República na última legislatura, mas cujo processo legislativo acabou por não se concluir devido à queda do Governo e dissolução do parlamento.

 

Em declarações à agência Lusa, a líder parlamentar do P, Paula Santos, defendeu que "é preciso romper com a espiral de violência e garantir a todas as mulheres um projeto de vida livre de violência".

Entre as medidas que constam no projeto de lei do P, Paula Santos destacou que o partido quer facilitar o o à Justiça por parte das vítimas de violência doméstica, com a "nomeação imediata de um advogado, por via da escala de prevenção", e o alargamento da isenção de custas processuais.

"Propomos também o reforço de medidas no que diz respeito aos direitos laborais, nomeadamente criando as condições para a transferência, a pedido da vítima de violência doméstica, para outro local de trabalho", disse Paula Santos.

O P quer também que as faltas sejam justificadas se forem "motivadas por impossibilidade de prestar trabalho em razão da prática de crime de violência doméstica", podendo ser justificadas pela vítima, estabelecimentos de saúde, órgãos de polícia criminal ou gabinetes certificados de apoio à vítima.

Outra medida relativa à área laboral é o alargamento do prazo da licença de reestruturação familiar, a que têm direito os trabalhadores com estatuto de vítima de violência doméstica: atualmente, essa licença é de 10 dias. O P propõe que e a ser de 30, com direito a receber o subsídio de reestruturação familiar durante todo esse período.

À Lusa, Paula Santos salientou ainda o diploma do P propõe que as vítimas de violência doméstica possam ficar na sua morada de família, se assim o solicitarem, cabendo ao agressor sair.

Na vertente da prevenção, a líder parlamentar do P observou que, muitas vezes, as vítimas de violência doméstica fazem denúncias em serviços públicos diferentes -- por exemplo, num hospital e numa esquadra -- que não são, depois, agregadas.

Para responder a esta situação, o P propõe a criação de uma plataforma de prevenção e monitorização do risco, que tenha como objetivo juntar "todas as ocorrências verificadas relativamente à vítima".

"Esta plataforma serviria para que, a partir do momento em que havia mais do que uma sinalização, seria um alerta para que as autoridades tomassem as medidas necessárias para a proteção da vítima", explicou Paula Santos

Questionada se está otimista com a aprovação deste projeto de lei, tendo em conta que a iniciativa foi aprovada na generalidade na última legislatura, Paula Santos respondeu que os restantes partidos têm a oportunidade de "ar das palavras aos atos".

"Ouvimos, inclusivamente, membros do Governo a fazer referências ao crime da violência doméstica e à necessidade de adotar medidas. Ora, aqui estão propostas concretas que permitem adotar essas medidas. Agora é preciso, por parte das demais forças políticas, coerência entre o discurso político e as posições que, efetivamente, tomam", defendeu.

A líder parlamentar do P frisou que, além destas medidas, é também necessário garantir "as condições económicas no plano dos salários que permitam a autonomização das mulheres", além do reforço dos meios do Estado, o que o P recomenda ao Governo que faça num projeto de resolução que vai ser hoje também entregue na Assembleia da República.

Nessa resolução, o partido pede ao executivo que adote um plano de ação e investimento para a prevenção e combate à violência doméstica e no namoro.

Leia Também: P diz que adesão de Portugal à UE "são 40 anos de ilusão, de mentira"

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Notícias ao Minuto 2025-06-13 07:27:13
<![CDATA[José Luís Carneiro é candidato único à sucessão de Pedro Nuno Santos]] 2j4q5c Política /politica/2804972/jose-luis-carneiro-e-candidato-unico-a-sucessao-de-pedro-nuno-santos /politica/2804972/jose-luis-carneiro-e-candidato-unico-a-sucessao-de-pedro-nuno-santos?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O deputado José Luís Carneiro é candidato único às eleições diretas para secretário-geral do PS, marcadas para 27 e 28 de junho para escolher o sucessor de Pedro Nuno Santos, que se demitiu após o desaire nas legislativas.]]> <![CDATA[

A data limite para apresentar a candidatura a estas eleições terminou hoje e, como já era expectável, José Luís Carneiro foi o único a avançar para esta corrida eleitoral interna, confirmou à agência Lusa fonte oficial do PS.

 

Um dia depois da pesada derrota do PS nas eleições legislativas de 18 de maio, que ditou a demissão de Pedro Nuno Santos logo na noite eleitoral, o ex-ministro sinalizou, numa nota enviada à Lusa, que estaria disponível para servir o PS e Portugal e considerou que o partido devia fazer "uma reflexão profunda" e abrir um novo ciclo.

Os ex-ministros Duarte Cordeiro, Fernando Medina ou Mariana Vieira da Silva cedo se pam fora da corrida, bem como o ex-candidato à liderança do PS Daniel Adrião e o ex-secretário de Estado Miguel Prata Roque.

Na apresentação da candidatura, que decorreu no último fim de semana na sede do PS, em Lisboa, José Luís Carneiro apelou à união interna no partido, sem "golpes recíprocos" ou ficar a olhar para dentro, assegurando que não fará "ataques pessoais e superficiais na praça pública".

No mesmo discurso prometeu que, sob a sua liderança, o PS será "determinado e enérgico na oposição" perante o que considerar retrocessos, mas também não terá receio em "promover consensos democráticos".

O calendário eleitoral do país não ficou de fora da sua intervenção de apresentação e José Luís Carneiro avisou que é o PS que define a hierarquia das suas prioridades e que a primeira são as autárquicas, referindo sobre as presidenciais em 2026 que "cada coisa a seu tempo".

Sem nunca citar o nome do ex-líder do PS António José Seguro, que nessa semana tinha anunciado que será candidato a Belém, José Luís Carneiro apontou que "as autárquicas serão já em fins de setembro, princípio de outubro", e "as presidenciais serão só em 2026".

De acordo com os tópicos da moção da candidatura, o dirigente socialista quer "repensar o PS e a sua relação com o país" e defende "consensos democráticos" em cinco áreas de soberania, incluindo "uma reforma eleitoral a começar pelas autarquias".

Segundo estas linhas gerais, a moção estará "em evolução com o objetivo de recolher os contributos da sociedade portuguesa" e o objetivo do dirigente socialista é "repensar o PS e a sua relação com o país".

Será ainda lançada uma reflexão que tem por base "ouvir e dar voz às pessoas".

Carneiro manifesta ainda disponibilidade para "consensos democráticos" em cinco áreas de soberania nas quais considera ser natural que estes existam: política externa e europeia, defesa, segurança, justiça e organização do Estado.

Nas eleições legislativas de 18 de maio, o PS ficou reduzido a 58 deputados e ou a ser a terceira força política no parlamento, apesar de se manter em segundo lugar em termos de percentagem de votos, por uma curtíssima margem de distância em relação ao Chega.

As eleições diretas para escolher o novo secretário-geral do PS vão decorrer em 27 e 28 de junho, como previa o calendário proposto pelo presidente do partido, Carlos César, que foi aprovado na Comissão Nacional de 24 de maio com 201 votos a favor e cinco contra.

Leia Também: Carneiro promete "ir ao encontro" da sociedade: "Construir e aperfeiçoar"

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Notícias ao Minuto 2025-06-13 00:02:52
<![CDATA[CNE envia para MP queixa sobre largada de notas pela Nova Direita ]] 5w1tn Política /politica/2804952/cne-envia-para-mp-queixa-sobre-largada-de-notas-pela-nova-direita /politica/2804952/cne-envia-para-mp-queixa-sobre-largada-de-notas-pela-nova-direita?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A Comissão Nacional de Eleições (CNE) remeteu hoje para o Ministério Público uma queixa sobre a largada de notas de cinco euros, pelo partido Nova Direita, na apresentação do seu candidato à Câmara do Porto, revelou o porta-voz.]]> <![CDATA[

A apresentação, no sábado, da candidatura de Aníbal Pinto à autarquia portuense ficou marcada pela largada de um número indeterminado de notas de cinco euros a partir de um drone assim que o advogado terminou o seu discurso, em que afirmou que "iria chover dinheiro".

 

O episódio, revelou hoje à Lusa o porta-voz da CNE, André Wemans, deu origem a uma queixa, anónima, que a comissão analisou hoje em plenário, tendo este decidido, uma vez que a situação denunciada ocorreu fora do período de campanha eleitoral, pois as eleições ainda não foram marcadas, que não pode avaliar o sucedido.

Neste contexto, o plenário decidiu que a instituição competente para fazer essa avaliação é o Ministério Público, a quem foi hoje enviada a queixa, disse.

Segundo o porta-voz, a queixa hoje analisada "está na base de que essa ação seria um ato de corrupção ou de compra de voto de eleitor".

A Lusa tentou uma reação do partido, que respondeu que oportunamente se irá pronunciar sobre o assunto.

Questionado no sábado sobre a largada das notas, Aníbal Pinto explicou que "a maior felicidade é contribuir para a felicidade das pessoas" e que, em vez de fazer o anúncio da candidatura num hotel, a sua equipa decidiu que "parte do orçamento da campanha vai reverter sempre a favor dos apoiantes e dos portuenses".

"Vamos sempre atirar notas, vamos sempre fazer chover dinheiro. Muita gente não acreditava, mas pelos vistos choveu mesmo, eram notas verdadeiras, como não podia deixar de ser", prometeu o advogado, que concorre como independente na lista da Nova Direita, sem, contudo, divulgar quanto dinheiro caiu sobre os cerca de 50 apoiantes presentes, dizendo apenas que "dava para alugar meia dúzia de salas num hotel de cinco estrelas".

Também questionada sobre este propósito nos próximos eventos da candidatura, a presidente da Nova Direita, Ossanda Líber recusou ser uma forma de comprar votos.

"Como assim comprar votos? Olha, se tiver um 'outdoor' na rua a dizer, 'olha, vou reduzir em 10% o IVA', é dinheiro na mesma, não é?", argumentou.

Até agora, foram confirmadas as candidaturas à Câmara do Porto de Manuel Pizarro, pelo PS, Pedro Duarte, pelo PSD, Diana Ferreira, pela CDU, Nuno Cardoso, pelo movimento Porto Primeiro, Vitorino Silva (conhecido como Tino de Rans), pelo RIR, António Araújo, do movimento Porto à Porto, Aníbal Pinto, pela Nova Direita, Sérgio Aires, pelo BE, e do atual vice-presidente Filipe Araújo, também como independente.

O atual executivo é composto por seis eleitos pelo movimento independente de Rui Moreira, três eleitos pelo PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas deverão ocorrer entre 22 de setembro e 14 de outubro deste ano.

Leia Também: Aníbal Pinto fez 'chover' dinheiro no anúncio da candidatura no Porto

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 22:15:52
<![CDATA[Ministro dos Assuntos Parlamentares entrega programa na sábado às 11h30]] 15586l Política /politica/2804922/ministro-dos-assuntos-parlamentares-entrega-programa-na-sabado-as-11h30 /politica/2804922/ministro-dos-assuntos-parlamentares-entrega-programa-na-sabado-as-11h30?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ministro dos Assuntos Parlamentares, Carlos Abreu Amorim, vai entregar o programa do XXV Governo Constitucional na Assembleia da República no sábado às 11h30, disse à Lusa fonte do Governo.]]> <![CDATA[

Segundo a mesma fonte, o documento será entregue à primeira vice-presidente do parlamento, a social-democrata Teresa Morais, na sala de visitas do presidente da Assembleia, José Pedro Aguiar-Branco.

 

O Governo aprovou hoje em Conselho de Ministros o programa do executivo, que só deverá ser conhecido na íntegra no sábado, após a entrega no parlamento, e será discutido na Assembleia da República na terça e quarta-feira.

Na conferência de imprensa após a reunião do Governo, o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, classificou o documento como "um programa ambicioso para transformar o país", e apresentou os seus dez eixos prioritários.

A primeira prioridade intitula-se "uma política de rendimentos que valoriza o trabalho e a poupança, o mérito e a justiça social", a segunda a pela reforma do Estado e a terceira visa "criar riqueza, acelerar a economia e aumentar o valor acrescentado".

Uma "imigração regulada e humanista" é a quarta prioridade, ando a quinta pelo funcionamento dos serviços públicos "com qualidade", através de "uma complementaridade entre oferta pública, privada e social".

A sexta prioridade é uma aposta numa "segurança mais próxima, justiça mais rápida e combate à corrupção", sendo a sétima centrada na habitação.

A construção de novas infraestruturas é o oitavo eixo prioritário, o projeto "a água que une" a nona prioridade e a décima um "plano de reforço estratégico de investimento de defesa".

Em relação ao Programa do Governo, o P já anunciou que irá apresentar uma moção de rejeição, mas a iniciativa dos comunistas tem chumbo certo, já que, além do PSD e CDS, também não terá o apoio do Chega e do PS.

O segundo Governo PSD/CDS-PP liderado por Luís Montenegro tomou posse no final da semana ada e é composto 60 elementos (além do primeiro-ministro, 16 ministros e 43 secretários de Estado), um terço dos quais mulheres.

A coligação AD (PSD/CDS-PP) venceu as legislativas sem maioria absoluta, elegendo 91 deputados em 230, dos quais 89 são do PSD e dois do CDS-PP.

O Chega ou a ser a segunda maior força parlamentar, com 60 deputados, seguindo-se o PS, com 58, a IL, com nove, o Livre, com seis, o P, com três, e BE, PAN e JPP, com um cada.

Luís Montenegro é primeiro-ministro desde 02 de abril do ano ado, após um ciclo de oito anos de governação do PS.

Leia Também: Programa terá medidas da oposição mas executivo assumirá responsabilidade

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 20:22:13
<![CDATA[Gouveia e Melo condena atos de "violência extrema" l542t "Nada que justifique"]]> Política /politica/2804850/gouveia-e-melo-condena-atos-de-violencia-extrema-nada-que-justifique /politica/2804850/gouveia-e-melo-condena-atos-de-violencia-extrema-nada-que-justifique?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato presidencial Gouveia e Melo considerou que os ataques ocorridos na terça-feira, em Lisboa, são de "violência extrema e condenável" e pediu que as autoridades atuem com "justiça".]]> <![CDATA[

Henrique Gouveia e Melo, candidato às eleições presidenciais de 2026, considerou que a violência, registada na terça-feira em Lisboa, é "extrema e condenável" e defendeu que as "autoridades devem fazer justiça para que não se repita".

 

Em causa estão dois casos de violência registados na terça-feira, Dia de Portugal: agressões de um grupo de extrema-direita a um ator de teatro e o ataque a um veículo com adeptos do FC Porto.

"É violência extrema e condenável, em duas palavras. É totalmente reprovável. E não há nada que justifique esses atos de violência, nem problemas que tenham a ver com ideologias, nem com a raça, e muito menos problemas que tenham a ver com 'clubices'", disse Gouveia e Melo aos jornalistas, em Santarém.

"Acho perfeitamente condenável e as autoridades devem fazer justiça, verdadeiramente, para que não se repita", acrescentou.

Sublinhe-se que, na terça-feira, Dia de Portugal, um ator da companhia de teatro A Barraca, Adérito Lopes, foi agredido por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para o espetáculo com entrada livre "Amor é fogo que arde sem se ver", de homenagem a Camões.

No mesmo dia, quatro adeptos do FC Porto ficaram feridos, dois dos quais com maior gravidade, quando a viatura em que seguiam foi atacada em Lisboa com um engenho incendiário.

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 19:25:58
<![CDATA[P diz que adesão de Portugal à UE "são 40 anos de ilusão f122i de mentira"]]> Política /politica/2804887/p-diz-que-adesao-de-portugal-a-ue-sao-40-anos-de-ilusao-de-mentira /politica/2804887/p-diz-que-adesao-de-portugal-a-ue-sao-40-anos-de-ilusao-de-mentira?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O secretário-geral do P, Paulo Raimundo, criticou hoje os discursos políticos sobre os 40 anos da adesão de Portugal à União Europeia (UE), considerando que são quatro décadas de "ilusão e mentira" e de "perda de soberania".]]> <![CDATA[

"São 40 anos de ilusão, de mentira, 40 anos a transformar este país num 'resort' turístico e numa escola profissional que está a formar e bem médicos, enfermeiros, engenheiros, eletricistas, canalizadores, a formar esta gente toda, para os exportar para outros países poderem cá vir buscar mão-de-obra altamente qualificada, para fazer crescer a economia noutros países", lamentou.

 

Paulo Raimundo, que falava aos jornalistas em Avis, distrito de Portalegre, à margem da apresentação do candidato daquela coligação ao município nas eleições autárquicas deste ano, lamentou que nos discursos proferidos para assinalar os 40 anos da adesão à UE, "nem sequer uma palavra" foi proferida sobre as promessas que foram feitas na altura e que não foram cumpridas ao longo dos anos.

O líder comunista referia-se às promessas feitas há 40 anos de que os salários dos portugueses seriam iguais aos dos outros países europeus, acrescentando, de seguida, que a adesão à UE também "destrui" o tecido produtivo nacional, frota pesqueira, a agricultura e os serviços públicos.

"Os discursos foram todos muito bonitos, foram todos de grande esplendor, mas completamente fora da realidade do nosso país, num quadro de uma UE onde hoje, e sobre isto também não houve uma única palavra, onde hoje estamos perante um profundo cinismo e hipocrisia de um conjunto de estados que não consegue uma única ação, desde logo e em particular, ao genocídio que está em curso na Palestina", disse.

"É inacreditável o grau de hipocrisia e de cinismo da própria UE", acrescentou.

Recordando ainda os problemas que o país vive em áreas, como a saúde, educação e habitação, Paulo Raimundo disse que "poderíamos ter feito mais" ao longo de 40 anos, lamentando de seguida que o país tenha perdido a sua soberania ao longo dos anos.

"O país perdeu soberania para definir o seu próprio caminho, perdeu soberania para investir onde entende que era necessário investir, foram-se os dedos, foram-se os anéis", lamentou.

O dirigente comunista apresentou hoje como candidato da CDU à Câmara de Avis Manuel Coelho, de 57 anos, que foi presidente daquele município entre 2013 e 2021.

A Câmara de Avis é considerada um "bastião comunista" no distrito de Portalegre porque, desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições autárquicas depois do 25 de Abril, tem sido sempre governada pelo P ou por coligações encabeçadas por este partido.

O município é, atualmente, liderado pelo comunista Nuno Silva, que está a cumprir o terceiro e último mandato.

Além da CDU, já foi também anunciada a candidatura do gestor de logística e exportação Ricardo Pereiro, de 42 anos, pelo movimento Grupo de Cidadãos por Avis (GCA).

O atual executivo municipal é constituído por três eleitos da CDU, um do PS e um do GCA.

As eleições autárquicas deste ano devem realizar-se entre os meses de setembro e outubro.

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 19:24:44
<![CDATA[Francisco César diz que estado dos transportes nos Açores é "indigno"]] 1n2g4s Política /politica/2804831/francisco-cesar-diz-que-estado-dos-transportes-nos-acores-e-indigno /politica/2804831/francisco-cesar-diz-que-estado-dos-transportes-nos-acores-e-indigno?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder do PS/Açores considerou hoje que o panorama do arquipélago ao nível de transportes aéreos e marítimos é "indigno de uma Região Autónoma que se diz moderna, europeia e coesa" e criticou o silêncio do Governo Regional.]]> <![CDATA[

Segundo Francisco César, os próximos tempos "não vão ser fáceis" e a Região Autónoma dos Açores tem "problemas sérios para resolver", com destaque para as finanças públicas e os transportes aéreos e marítimos.

 

"As finanças públicas vivem uma situação muito preocupante e desagradável e degradante. A situação da [companhia aérea] SATA é insustentável. A empresa vive num colapso estrutural que vai, neste momento, muito para além de um problema financeiro", disse no discurso proferido na abertura das jornadas parlamentares socialistas, nas Furnas, no concelho da Povoação, na ilha de São Miguel.

Ainda em relação à SATA, itiu que "já não se trata apenas de equilibrar contas, trata-se de salvar a empresa".

"Trata-se, sobretudo, de garantir aos açorianos o seu direito à mobilidade (...), que têm uma empresa que os serve, e trata-se, sobretudo, de dar uma palavra de esperança aos trabalhadores que trabalham todos os dias para que essa empresa continue a voar", especificou.

Para o líder socialista, o que se está a ar "em todos os transportes, nos Açores, é indigno de uma Região Autónoma que se diz moderna, europeia e coesa".

"Hoje, nós temos açorianos que não conseguem sair da sua ilha, porque não há avião, porque os que há estão cheios, porque os horários são desajustados, porque não há barco ou navio, ou porque as rotas foram abandonadas", disse.

Acrescentou que existem açorianos doentes, a viver em ilhas sem hospital, "que esperam dias, por vezes semanas, por uma vaga no avião que os leve ao encontro de uma consulta, de um tratamento ou de cuidados de saúde que deviam ser um direito garantido e não uma incerteza permanente".

No setor empresarial, disse ter conhecimento de empresários "que veem os seus negócios comprometidos por atrasos sucessivos no transporte de mercadorias" pela via marítima.

"Há ilhas onde o navio não chega a tempo, onde as encomendas se acumulam, onde os prejuízos crescem, afetando empresas, empresários, trabalhadores e economias locais. am-se dias e semanas e os atrasos continuam sem que o Governo Regional cumpra aquela que é a sua responsabilidade: resolver os problemas", afirmou.

Francisco César referiu que o mais grave é que o Governo Regional de coligação PSD/CDS-PP/PPM "assiste a tudo isto praticamente em silêncio, sem soluções estruturais, com remendos aplicados à pressa, com respostas de emergência que não resolvem nada de forma duradoura".

"É caso para dizer: não há estratégia, não há coragem e não há, sobretudo, liderança", declarou.

Lembrou que o PS manifestou predisposição para arranjar soluções para os problemas referidos, mas dada a ausência de diálogo e de trabalho conjunto com o executivo regional, o partido apresentará soluções alternativas.

O dirigente socialista anunciou o lançamento dos Estados Gerais do PS/Açores, um processo de escuta, participação e construção coletiva de propostas para o futuro da região.

"Lançaremos os Estados Gerais porque acreditamos que só ouvindo as pessoas, conhecendo os problemas reais, podemos apresentar soluções concretas. O futuro não se espera, constrói-se", afirmou Francisco César.

Sublinhando o compromisso do PS com uma governação de proximidade e com uma visão reformista, garantiu que os socialistas açorianos estarão onde for preciso, "seja em Lisboa ou em cada ilha dos Açores, para garantir que nenhum açoriano fica para trás".

O grupo parlamentar do PS/Açores realiza hoje e sexta-feira as suas Jornadas Parlamentares na ilha de São Miguel, com especial destaque para os concelhos da Povoação e de Vila Franca do Campo.

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 18:07:39
<![CDATA[Presidente da Federação do PS de Coimbra declara "forte apoio" a Seguro]] k5y3o Política /politica/2804828/presidente-da-federacao-do-ps-de-coimbra-declara-forte-apoio-a-seguro /politica/2804828/presidente-da-federacao-do-ps-de-coimbra-declara-forte-apoio-a-seguro?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder da Federação do PS de Coimbra, João Portugal, manifestou hoje o seu "forte e convicto" apoio à candidatura de António José Seguro a Presidente da República, enaltecendo a sua forma de estar na política e na vida.]]> <![CDATA[

"Digo presente e afirmo o meu forte e convicto apoio à sua candidatura. O António José Seguro precisa de todos e Portugal precisa de um Presidente como António José Seguro", evidenciou João Portugal.

 

Numa publicação feita na sua página pessoal na rede social Facebook, o presidente da Federação do PS de Coimbra referiu que conhece o antigo secretário-geral do PS há muitos anos e que o ira pela sua forma de estar na política e na vida.

"A luta contra as desigualdades sociais e as assimetrias territoriais, pautaram a sua vida desde muito novo, quando ainda era secretário-geral da Juventude Socialista", acrescentou.

De acordo com João Portugal, as condutas do candidato presidencial António José Seguro "são inatacáveis" em todos os cargos públicos que ocupou, quer como deputado da Assembleia da República, ministro, deputado do Parlamento Europeu ou secretário-geral do PS.

"À 'esquerda' e ao 'centro', tornava-se urgente encontrar um candidato a Presidente da República, conciliador, mobilizador, garante de estabilidade e que fosse um 'guardião' dos valores da democracia, que a cada dia que a estão mais ameaçados", destacou.

A candidatura de António José Seguro à Presidência da República vai ser apresentada no dia 15 de junho, nas Caldas da Rainha, sendo ele, até ao momento, a única personalidade da área socialista a ter anunciado a pretensão de ser chefe de Estado.

Na moção de estratégia de José Luís Carneiro à liderança do PS, que é hoje entregue na sede nacional do partido, em Lisboa, o candidato defende que, no atual quadro parlamentar fragmentado e de "emergência da extrema-direita", é importante que a Presidência da República "seja ocupada por um ou uma estadista que tenha dado provas de maturidade política e seja garante do regime democrático".

"O órgão competente do PS -- no caso, o Congresso Nacional ou, entre congressos, a Comissão Nacional -- deve apreciar e pronunciar-se, no momento próprio, sobre as candidaturas ou intenções de candidaturas apresentadas pelas cidadãs e pelos cidadãos oriundos do espaço que o centro-esquerda representa e que se propõem ao escrutínio eleitoral", lê-se na moção.

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 17:54:48
<![CDATA[Deputado Gabriel Mithá Ribeiro é o candidato do Chega à Câmara de Pombal]] 25734u Política /politica/2804788/deputado-gabriel-mitha-ribeiro-e-o-candidato-do-chega-a-camara-de-pombal /politica/2804788/deputado-gabriel-mitha-ribeiro-e-o-candidato-do-chega-a-camara-de-pombal?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O deputado Gabriel Mithá Ribeiro é o candidato do Chega à Câmara de Pombal, no distrito de Leiria, nas próximas eleições autárquicas, previstas para setembro ou outubro.]]> <![CDATA[

À agência Lusa, Gabriel Mithá Ribeiro, de 59 anos, professor, justificou hoje a candidatura àquele município do distrito de Leiria, primeiro por ter uma "identificação forte com a terra", que começou com a Guia, de onde é a família da sua mulher.

 

Depois, com a campanha para as eleições legislativas de 2022, quando foi candidato pelo círculo eleitoral de Leiria, o candidato foi aprofundando o conhecimento sobre o concelho de Pombal e o distrito.

"Esta candidatura vem nesta sequência, isto é, sendo deputado por Leiria, e o partido estando a apostar nas figuras que tem agora para as autárquicas, eu tinha uma enorme preferência em ser candidato por Pombal por essas razões", declarou o cabeça de lista.

Sobre o programa com que se vai apresentar a sufrágio, Gabriel Mithá Ribeiro explicou que tem "uma articulação entre aquelas que são as ideias nacionais ou gerais ao princípio do Chega e adaptá-lo" ao concelho.

"A nível da economia e empresas, falamos muito no peso do Estado e a redução do peso do Estado tem de começar também ao nível de cada autarquia", defendeu o candidato, propondo, em contrapartida, "aumentar o peso das empresas, das instituições, dos próprios cidadãos".

Para o candidato, trata-se de "racionalizar o funcionamento do município, dar mais espaço à sociedade e menos espaço ao Estado a nível local", prometendo ainda muita atenção "à gestão de recursos humanos e financeiros, que são sempre escassos".

"Temos de desenvolver iniciativas, não dispendiosas, mas iniciativas cívicas de mudar a relação das populações com figuras sociais de referência", referiu ainda, exemplificando com bombeiros, polícias, professores ou profissionais de saúde.

Por outro lado, itiu que "a saúde é sempre uma preocupação", assim como "o aumento de pessoas idosas e cada vez mais isoladas", para salientar ainda aspetos relativos "com a integração da imigração e segurança".

O cabeça de lista do Chega salientou que se deve olhar "para o apoio social selecionando aqueles que são os segmentos que mais precisam" e, em sentido contrário, combater "o parasitismo social e a subsidiodependência, que as câmaras, muitas vezes, impulsionam".

O deputado, eleito em 2022 e reeleito em 2024 e em maio sempre pelo círculo de Leiria, considerou ser "mais fácil o Chega crescer em câmaras em que o PS tem mais peso", porque "está, de facto, em descalabro" após as últimas legislativas.

"Agora, o PSD não, está relativamente consolidado e na zona Centro tem uma grande tradição", afirmou, acreditando que o Chega tem "capacidade para crescer", sendo que "o ideal seria eleger dois a três vereadores" em Pombal.

Assegurando que deixaria o lugar na Assembleia da República se fosse eleito presidente da Câmara, Mithá Ribeiro recusou que tal pudesse significar um contrassenso depois de os eleitores o terem escolhido para se sentar no parlamento.

"O Chega está numa fase de afirmação e precisa de fazer um trabalho junto às populações mais sólido e é natural que use caras um pouco mais conhecidas", itiu o cabeça de lista.

Segundo o candidato, que reside em Almada, "provavelmente, numa outra fase da vida do partido, talvez a dúvida fosse maior".

"Mas, nesta fase e com a vontade que nós temos de transformar a fundo Portugal, é compreensível que quem é deputado também seja candidato autárquico (...), isso não é contraditório", acrescentou Gabriel Mithá Ribeiro.

Nas últimas eleições autárquicas, em 2021, o PSD, com Pedro Pimpão, que é recandidato ao lugar, manteve a liderança da câmara, conquistando cinco mandatos, enquanto o PS obteve dois.

São também candidatos Fernando Matos (PS) e Luís Couto (movimento Pombal Independentes).

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 16:49:04
<![CDATA[Carneiro promete "ir ao encontro" da sociedade 54k "Construir e aperfeiçoar"]]> Política /politica/2804770/carneiro-promete-ir-ao-encontro-da-sociedade-construir-e-aperfeicoar /politica/2804770/carneiro-promete-ir-ao-encontro-da-sociedade-construir-e-aperfeicoar?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato a secretário-geral do PS José Luís Carneiro prometeu hoje ir ao encontro da sociedade civil para "construir e aperfeiçoar" a proposta política do partido e "reassumir uma visão de futuro" para o país.]]> <![CDATA[

"Procuraremos ir ao seu encontro [dos militantes e simpatizantes do PS] em todas as federações, concelhias, secções e, com os nossos camaradas militantes, ir ao encontro da sociedade civil, onde ela estiver no espaço público, procurando com ela construir e aperfeiçoar a nossa proposta política", afirmou José Luís Carneiro na entrega da sua moção estratégica à liderança do PS, na sede nacional do partido, em Lisboa.

 

O ex-ministro da istração Interna do PS disse que a sua candidatura à liderança do partido está comprometida com "a história de conquista e de consolidação das liberdades, dos direitos, das garantias, da paz, da solidariedade e do bem-estar" que Mário Soares assumiu quando assinou o tratado de adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE), há precisamente 40 anos.

Isso "significa não apenas uma proposta de resposta às necessidades dos quotidianos dos nossos concidadãos, mas também, e fundamentalmente, uma visão para o futuro do nosso país, alinhado com as grandes orientações das Nações Unidas e da União Europeia (UE)", disse.

Ao lado do fundador do PS e mandatário da sua candidatura, José Leitão, com três dossiês na mão com as s de apoio a José Luís Carneiro, o candidato frisou que há matérias que são "cruciais" para o partido.

"A defesa de um SNS, da escola pública, de uma Segurança Social pública e de continuarmos a garantir que o país cresce, que a sua economia cresce com base na inovação, no conhecimento, na criatividade, tendo em vista ter um choque de crescimento económico capaz de garantir melhores remunerações, salários e uma resposta mais condigna às futuras gerações", enumerou.

Numa sala em que estavam ex-deputados e governantes do PS como Luís Capoulas Santos, Eurico Brilhante Dias, Jamila Madeira, André Moz Caldas e a antiga eurodeputada Maria João Rodrigues, o candidato referiu que Portugal construiu-se "como democrático, livre, fraterno, justo e solidário" no quadro dos valores europeus e dos que estão consagrados na Carta das Nações Unidas.

"Esta moção que agora irá para o debate com os militantes e com os simpatizantes, e que conduzirá a nossa ação política até ao futuro congresso, é um novo compromisso, uma renovação deste compromisso histórico com estes valores fundamentais", disse.

José Luís Carneiro disse ser uma honra apresentar uma candidatura que está comprometida com os "valores fundadores do PS" e que, "tão importante quanto isso", pretende "reassumir uma visão de futuro" para o país e para a sociedade portuguesa.

As eleições internas para a liderança do PS realizam-se em 27 e 28 de junho e, até ao momento, José Luís Carneiro é o único candidato à sucessão de Pedro Nuno Santos, que se demitiu do cargo de secretário-geral do partido após os resultados das eleições legislativas de 18 de maio.

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 16:41:35
<![CDATA[César reconhece "tarefa difícil" de próxima liderança e pede união ao PS]] 216340 Política /politica/2804764/cesar-reconhece-tarefa-dificil-de-proxima-lideranca-e-pede-uniao-ao-ps /politica/2804764/cesar-reconhece-tarefa-dificil-de-proxima-lideranca-e-pede-uniao-ao-ps?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente do PS, Carlos César, afirmou hoje que a próxima liderança socialista terá uma "tarefa difícil", frisando que lhe caberá reconciliar o partido com a cidadania, e pediu união aos militantes.]]> <![CDATA[

"São grandes as responsabilidades que cabem àqueles que terão a incumbência e o mandato democrático no PS de gerir os destinos do PS. Tarefas difíceis, de reconciliação não só com os militantes, com os eleitores, mas com a cidadania em geral, nas suas novas formas e nos seus novos exercícios", afirmou Carlos César.

 

O presidente do PS, que está a assumir interinamente o cargo de secretário-geral até ser eleito um novo líder, discursava na sede nacional do partido, em Lisboa, após José Luís Carneiro ter formalizado a sua candidatura à liderança do partido, com a entrega das subscrições necessárias e da moção estratégica.

Carlos César destacou o "sentido de responsabilidade e de serviço" de José Luís Carneiro ao apresentar uma candidatura "neste presente frágil", considerando que será "certamente um fator de unidade, de congregação de todos os socialistas".

O presidente do PS defendeu que o "PS precisa de se unir, sem prejuízo de essa união ser fundada num debate profundo e sério sobre o seu papel na sociedade portuguesa e sobre o papel que o PS aguarda e deseja para Portugal no seu interior e na sua relação externa".

"Não é uma tarefa fácil, nem uma decisão fácil, alguém candidatar-se à liderança do partido depois do que aconteceu no último ato eleitoral e com as debilidades que ficam naturalmente associadas a este momento menos feliz da nossa história eleitoral", frisou, acrescentando que a responsabilidade do futuro líder do PS é elevada, porque não será "dirigente nem militante de um partido qualquer".

Carlos César recordou o papel desempenhado pelo PS em datas históricas da democracia portuguesa, designadamente que foi "parte impulsionadora do 25 de Abril", que deu "o rumo à correção introduzida no 25 de Novembro", e que "lançou as bases do planeamento de médio prazo no país pós-25 de Abril".

"Fomos o partido que liderou e apresentou o pedido de adesão à Comunidade Económica Europeia (CEE) e que assinou o tratado de adesão de que hoje se comemoram os 40 anos", salientou, antes de aproveitar para deixar uma 'farpa' a Aníbal Cavaco Silva que, na altura, era líder do PPD/PSD.

"É bom lembrar que não fomos apenas o partido que assinou esse tratado, estando presente no Governo. Foi o partido que liderou, no plano político, a adesão portuguesa à CEE, perante a desconfiança que a direita alimentava em relação a esse desígnio", frisou.

Carlos César destacou que é muito importante registar, no dia em que se assinalam os 40 anos da do tratado de adesão à CEE, que houve quem tenha participado nessa ocasião com "alegria, entusiasmo e convicção".

"E outros o fizeram naturalmente por arrastamento e atrás da vontade liderante do PS", referiu.

Para Carlos César, com a apresentação da candidatura de José Luís Carneiro, é hoje dado "o primeiro o" para restabelecer a normalidade institucional na gestão e direção do partido.

Carlos César defendeu a necessidade de o partido estar empenhado nas eleições autárquicas, nas quais "deve depositar todo o seu esforço, acolhendo socialistas e não socialistas, gente de bem, gente que preza a cidadania, que se compagina com os objetivos do PS.

"Nós queremos que estas eleições autárquicas representem cumulativamente a demonstração de que, em Portugal, a alternativa à AD é o PS e não forças populistas, extremistas ou radicais que minam a sociedade portuguesa", frisou.

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 16:15:14
<![CDATA[Carneiro entrega candidatura à liderança do PS 3f152m "Momento significativo"]]> Política /politica/2804705/carneiro-entrega-candidatura-a-lideranca-do-ps-momento-significativo /politica/2804705/carneiro-entrega-candidatura-a-lideranca-do-ps-momento-significativo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O socialista José Luís Carneiro entregou a sua candidatura ao cargo de secretário-geral do PS, esta quinta-feira, e destacou que "é um momento especialmente significativo", uma vez que se comemoram os 40 anos da do Tratado de Adesão de Portugal à União Europeia.]]> <![CDATA[

O candidato ao cargo de secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Luís Carneiro, entregou, esta quinta-feira, a sua candidatura na sede nacional do partido, destacando que é "um momento especialmente significativo" por ser o dia em que se comemora "os 40 anos da subscrição do pedido de adesão de Portugal às Comunidades Europeias". 

 

"Um ano antes, José Medeiros Ferreira tinha subscrito junto do Conselho da Europa a Carta dos Direitos Fundamentais que foi decisiva no que respeita à inspiração da nossa Constituição da República Portuguesa. Mário Soares quando deu esse o disse que não era uma opção de natureza económica, era fundamentalmente uma opção pelos valores europeus, nomeadamente uma opção pela democracia pluralista, uma opção pela economia de mercado, uma opção pela sociedade aberta, compreensiva, tolerante e humanista", começou por dizer.

José Luís Carneiro sublinhou que o compromisso que assume com o PS é, "em primeiro lugar, um compromisso com essa história de conquista e de consolidação das liberdades, dos direitos, das garantias, da paz, da solidariedade e do bem-estar na comunidade nacional, que se constituiu também a partir do projeto europeu". 

"Isso significa não apenas uma proposta de resposta às necessidades do quotidiano dos nossos concidadãos, mas também e fundamentalmente uma visão para o futuro do nosso país, que nós consideramos uma visão que tem que ver com um pacto para o futuro do nosso país, alinhado com as grandes orientações das Nações Unidas e da União Europeia", afirmou.

De recordar que as eleições internas do Partido Socialista acontecem nos dias 27 e 28 de junho, sendo que José Luís Carneiro é, para já, o único candidato ao cargo de secretário-geral do partido, após a demissão de Pedro Nuno Santos.

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 15:22:39
<![CDATA[Carneiro quer debate com sociedade civil para desenhar programa de Governo]] 183045 Política /politica/2804686/carneiro-quer-debate-com-sociedade-civil-para-desenhar-programa-de-governo /politica/2804686/carneiro-quer-debate-com-sociedade-civil-para-desenhar-programa-de-governo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato a secretário-geral do PS José Luís Carneiro promete lançar, após o congresso do partido, um "debate público alargado", aberto à sociedade civil, para desenhar as "linhas mestras" de um programa de governo.]]> <![CDATA[

Esta promessa consta na moção de estratégia de José Luís Carneiro à liderança do PS, a que a agência Lusa teve o, que é hoje entregue pelo candidato na sede nacional do partido, em Lisboa.

 

Nessa moção, José Luís Carneiro considera que o PS teve uma das suas "mais pesadas derrotas eleitorais" nas legislativas de 18 de maio, o que cria uma "oportunidade decisiva" para o partido "ouvir com humildade, reconhecer erros e responder com propostas claras e transformadoras".

O ex-ministro da istração Interna do PS defende que a primeira prioridade do partido deve ser "recuperar a capacidade de mobilizar e dar respostas às eleitoras e aos eleitores, de todas as idades, territórios e estratos sociais".

"Daí, e após o XXV Congresso Nacional, o PS dinamizará uma iniciativa nacional de debate público alargado, envolvendo a sociedade civil, designadamente os centros de produção de pensamento, num exercício estendido ao longo de 2026, visando fixar as linhas mestras de um programa de Governo", lê-se.

José Luís Carneiro defende que o PS "tem de abrir as suas portas", desafiando a sociedade civil a "participar na construção" do projeto político do partido, "forjando novas relações" e incentivando os dirigentes e militantes socialistas a "saírem ao encontro dos seus concidadãos, integrando-se na vida da comunidade, quer localmente, quer no mundo digital".

O candidato a secretário-geral do PS assume ainda como "prioridade maior a necessidade de unir forças", sem explicitar quais, "para responder de forma decisiva ao avanço eleitoral, político e cultural dos movimentos radicais e populistas".

Sobre as autárquicas, José Luís Carneiro afirma que o PS vai disputar essas eleições "com orgulho na força, na visão e nas propostas das suas candidatas e dos seus candidatos", garantindo que a sua "identidade coletiva" vai ser "fortemente afirmada e valorizada, incluindo nos projetos progressistas abrangentes que lidere", numa alusão a eventuais alianças à esquerda que possa vir a integrar.

Relativamente às eleições presidenciais, Carneiro defende que, no atual quadro parlamentar fragmentado e de "emergência da extrema-direita", é importante que a Presidência da República "seja ocupada por um ou uma estadista que tenha dado provas de maturidade política e seja garante do regime democrático".

"O órgão competente do PS -- no caso, o Congresso Nacional ou, entre congressos, a Comissão Nacional -- deve apreciar e pronunciar-se, no momento próprio, sobre as candidaturas ou intenções de candidaturas apresentadas pelas cidadãs e pelos cidadãos oriundos do espaço que o centro-esquerda representa e que se propõem ao escrutínio eleitoral", lê-se na moção, numa altura em que, até ao momento, a única personalidade da área socialista que já anunciou uma candidatura a chefe de Estado é o ex-secretário-geral do PS António José Seguro.

As eleições internas para a liderança do PS realizam-se em 27 e 28 de junho e, até ao momento, José Luís Carneiro é o único candidato à sucessão de Pedro Nuno Santos, que se demitiu do cargo de secretário-geral do partido após os resultados das eleições legislativas de 18 de maio.

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 15:06:02
<![CDATA[Dos salários a casa para todos até 2035. O que quer Carneiro?]] 3t4h42 Política /politica/2804685/carneiro-quer-salario-medio-ao-nivel-do-europeu-e-casa-para-todos-ate-2035 /politica/2804685/carneiro-quer-salario-medio-ao-nivel-do-europeu-e-casa-para-todos-ate-2035?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato a secretário-geral do PS José Luís Carneiro quer que o salário médio nacional atinja o nível do europeu até 2035 e que, nesse mesmo prazo, todas as famílias tenham o a habitação condigna.]]> <![CDATA[

Estas duas metas constam na moção estratégica de José Luís Carneiro à liderança do PS, a que agência Lusa teve o, na qual apresenta o que chama de "Pacto Portugal Futuro", "um pacto com os mais jovens e as futuras gerações", que tem "como horizonte a visão de país" que ambiciona ter em 2050.

 

Nesse pacto, José Luís Carneiro defende a necessidade de uma "política sólida de aumento dos rendimentos e de diminuição da carga fiscal, de forma a que, no prazo de 10 anos, o salário médio português alcance o salário médio europeu".

O candidato à liderança do PS defende que "salários justos são um pressuposto necessário para a dignificação do trabalho e para a qualidade de vida dos trabalhadores, contribuindo para uma melhor justiça social, num quadro de desenvolvimento socioeconómico harmonioso do país".

"O desenvolvimento social do país exige um aumento dos salários e rendimentos, o qual pressupõe o crescimento da economia e que trabalhadores e empreendedores sejam parte do sucesso das empresas", lê-se.

Este pacto apresentado na moção de José Luís Carneiro inclui também metas para a habitação, setor em que, defende, o PS deve continuar a priorizar "novas políticas, reforçando o sentido de emergência social na atuação nesta área".

"O nosso objetivo deve ser garantir que, no prazo de dez anos, todas as famílias tenham o a uma habitação condigna, fazendo conjugar a oferta de mercado com a oferta municipal de habitação e os incentivos à construção de casas a preços íveis", sustenta.

Outra das metas que constam neste pacto é o de garantir que, "no máximo até 2035, Portugal seja capaz de se autoabastecer de eletricidade com recurso a fontes renováveis", com José Luís Carneiro a defender que o PS deve "continuar a liderar as propostas políticas no campo da proteção e regeneração ambiental e da ação climática".

Além destas metas concretas, José Luís Carneiro refere que o "Pacto Portugal Futuro" que propõe "não pode prescindir do património de equilíbrio orçamental e credibilidade financeira e orçamental em que o PS deixou o país".

"Deve dar prioridade ao crescimento sustentável da economia e dos rendimentos com base em 'contas certas'; recuperando a justiça fiscal nos rendimentos do trabalho e melhorando a competitividade fiscal das empresas; e melhorando as condições de vida, em especial no o à habitação e no combate à pobreza e às desigualdades", lê-se.

Apelando a que se reforcem os apoios às micro, pequenas e médias empresas, "uma vez que representam uma fatia significativa do emprego nacional", José Luís Carneiro compromete-se também a promover a justiça fiscal, "combatendo a fraude e evasão fiscais, reduzindo correspondentemente os impostos sobre os cidadãos e empresas cumpridores".

O candidato à liderança do PS considera ainda que o partido tem de reafirmar a defesa de um Serviço Nacional de Saúde (SNS) "robusto e moderno", de um "sistema de pensões público, que garanta equidade intergeracional" e de "uma escola pública de qualidade, que seja um fator de melhoria das qualificações e da igualdade de oportunidades".

"O PS rejeita a privatização da saúde, a mercantilização das pensões e a desorçamentação da escola pública", defende.

Em termos de entendimentos com o Governo da AD, Carneiro volta a frisar na moção que será uma "oposição firme e responsável", mas reitera a disponibilidade para "consensos democráticos" em áreas como a política externa e europeia, a Defesa, segurança, Justiça e organização do Estado.

As eleições internas para a liderança do PS realizam-se em 27 e 28 de junho e, até ao momento, José Luís Carneiro é o único candidato à sucessão de Pedro Nuno Santos, que se demitiu do cargo de secretário-geral do partido após os resultados das eleições legislativas de 18 de maio.

Leia Também: Carneiro conta com todos os que "queiram ajudar" PS numa "altura difícil"

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 15:05:13
<![CDATA[Hugo Soares condena ataque neonazi e considera absurdo não o repudiar ]] 5h1y Política /politica/2804575/hugo-soares-condena-ataque-neonazi-e-considera-absurdo-nao-o-repudiar /politica/2804575/hugo-soares-condena-ataque-neonazi-e-considera-absurdo-nao-o-repudiar?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Santarém, 12 jun 2025 (Lusa) O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, condenou hoje o ataque de um grupo de neonazis contra atores de teatro, considerando "um absurdo" pensar que possa haver alguém que não repudie de forma clara esse tipo de violência.]]> <![CDATA[

Santarém, 12 jun 2025 (Lusa) O líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, condenou hoje o ataque de um grupo de neonazis contra atores de teatro, considerando "um absurdo" pensar que possa haver alguém que não repudie de forma clara esse tipo de violência.

"Creio que seria um absurdo considerar que há alguém neste país que não condena veementemente os ataques que aconteceram à porta de um teatro" afirmou Hugo Soares, à margem de uma visita à Feira Nacional da Agricultura (FNA), em Santarém.

O dirigente social-democrata recusou-se, no entanto, a antecipar o sentido de voto do PSD em eventuais iniciativas parlamentares sobre o tema, dizendo apenas que a violência deve ser sempre rejeitada "seja onde for".

Durante a visita à Feira, o líder parlamentar do PSD salientou que a aposta no setor primário "é uma prioridade desde o primeiro dia do Governo" da Aliança Democrática (AD), considerando que a agricultura deve deixar de ser encarada como um "setor menor".

"Nós queremos cada vez mais que a agricultura seja amiga do ambiente e é esse caminho que aqui se está a fazer", afirmou, sublinhando que "a sustentabilidade da agricultura portuguesa" deve estar no centro da estratégia nacional.

Fazendo referência sobre a presença na FNA no dia em que se assinalam os 40 anos da adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), Hugo Soares explicou que fez "questão de estar presente" para sublinhar que os agricultores também "devem muito" ao projeto europeu.

"A União Europeia é um projeto de paz, mas é também um projeto transformador da nossa sociedade e também do setor primário", declarou.

Confrontado com as negociações entre partidos para cargos como o de Provedor de Justiça, Hugo Soares respondeu que "nenhuma questão política ou partidária" se devia sobrepor à mensagem que pretendia deixar sobre o setor agrícola.

"Tudo o que eu disser ao lado será a notícia e eu quero mesmo só falar convosco sobre a agricultura", insistiu, acrescentando que seria "desvalorizar" o tema desviar o foco para outros assuntos.

Hugo Soares destacou ainda medidas adotadas pelo Governo no anterior ciclo legislativo, como o regresso da agricultura à estrutura das CCDR (Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional), e prometeu "muitas iniciativas legislativas" nesta legislatura para apoiar o setor.

Entre essas iniciativas apontou o incentivo à produção biológica, a aceleração do pagamento de apoios aos agricultores e a valorização das exportações, nomeadamente através de acordos comerciais com países como o Brasil.

Na terça-feira à noite, junto ao teatro "A Barraca", em Lisboa, um grupo de neonazis abordou os atores com provocações xenófobas. Um dos intérpretes foi agredido e necessitou de tratamento hospitalar.

JYRE// SF

Lusa/Fim

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 13:20:51
<![CDATA[IL u4p9 Livre e CDS-PP enaltecem adesão europeia, Chega deixa críticas]]> Política /politica/2804609/il-livre-e-cds-pp-enaltecem-adesao-europeia-chega-deixa-criticas /politica/2804609/il-livre-e-cds-pp-enaltecem-adesao-europeia-chega-deixa-criticas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Dirigentes da IL, Livre e CDS-PP realçaram hoje a importância da entrada de Portugal na União Europeia, 40 anos depois, com o líder do Chega a deixar críticas a "oportunidades desperdiçadas".]]> <![CDATA[

 

 

Em declarações à saída do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, onde decorreu a cerimónia para assinalar 40 anos de adesão de Portugal à CEE, o líder do Chega, André Ventura, assinalou o consenso quanto à importância da participação de Portugal na União Europeia mas considerou que houve oportunidades desperdiçadas.

"Milhões e milhões e milhões de fundos europeus que vieram e que foram absorvidos por uma classe política muitas vezes corrupta, por elites muitas vezes corruptas e que ficaram com grande parte deste dinheiro", disse, acrescentando que a "União Europeia precisava também de ter como desígnio o combate à corrupção".

Pela Iniciativa Liberal, a líder parlamentar e candidata à liderança do partido, Mariana Leitão, considerou que a entrada de Portugal para a União Europeia foi um "momento histórico" e "de consolidação da democracia e de importantíssima relevância para o desenvolvimento do país".

Contudo, a liberal alertou para "dois desafios" de futuro: a necessidade do investimento em Defesa bem como a importância de Portugal se preparar para uma "redução drástica" de fundos comunitários ou até mesmo o seu fim.

Também presente na cerimónia, a porta-voz do Livre Isabel Mendes Lopes realçou que a entrada de Portugal na então CEE foi um dia muito importante na construção da democracia portuguesa e considerou que o projeto europeu continua a ter importância para o futuro.

Isabel Mendes Lopes notou que apenas democracias podem aderir à União Europeia mas alertou que é preciso que "se mantenham enquanto democracias", considerando que esse é um dos desafios dos próximos anos.

Considerando que "o Estado de Direito está em risco em vários países da União Europeia", a líder parlamentar do Livre apelou para que "se refundem e se aprofundem os valores europeus para a construção de uma verdadeira democracia europeia", baseada nos direitos humanos.

Já o presidente do CDS-PP, Nuno Melo, assinalou que o partido, desde a fundação, esteve "completamente comprometido com o projeto europeu", afirmando que, "dos documentos fundadores do CDS consta já, como projeto, a adesão de Portugal à CEE, depois confirmada em todas as revisões de todos os planos programáticos".

Leia Também: Adesão à União Europeia "foi segundo 25 de Abril" e "escolha certa"

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 13:12:44
<![CDATA[Deputada Cristina Rodrigues nega autoria de "apagão" de 'emails' do PAN]] 4am59 Política /politica/2804532/deputada-cristina-rodrigues-nega-autoria-de-apagao-de-emails-do-pan /politica/2804532/deputada-cristina-rodrigues-nega-autoria-de-apagao-de-emails-do-pan?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A deputada do Chega Cristina Rodrigues, acusada de provocar um "apagão informático" de 'emails' do PAN, negou hoje, na primeira sessão do julgamento, a acusação do Ministério Público pelos crimes de dano e de o ilegítimo.]]> <![CDATA[

Depois de as defesas terem decidido prescindir das exposições introdutórias, a atual deputada do Chega disse não querer falar nesta fase do julgamento, cuja primeira sessão decorre esta manhã.

 

"Para já, apenas digo que rejeito os factos que me são imputados", referiu Cristina Rodrigues.

No despacho de acusação, deduzido em 2022 e a que a agência Lusa teve o, o Ministério Público classificou como "muito elevada" a "ilicitude da conduta" de Cristina Rodrigues, embora tenha considerado que não deve ser aplicada uma pena superior a cinco anos, já que não tem antecedentes criminais.

Para além de Cristina Rodrigues, este julgamento conta com outra arguida, Sara Fernandes, ex-funcionária do PAN, que é acusada pelo Ministério Público do crime de dano relativo a programas ou outros dados informáticos, em coautoria com a atual deputada do Chega.

Esta antiga funcionária, da área jurídica em prestação de serviços no PAN entre 2016 e 2022, quis prestar declarações hoje em tribunal, tendo negado igualmente qualquer envolvimento no "apagão informático" e considerado que este caso é "mais uma guerra política entre o partido e a deputada que saiu".

Sara Fernandes sublinhou que só teve conhecimento da saída de Cristina Rodrigues através das redes sociais e que, mesmo depois da sua saída do partido, continuou a trabalhar no PAN até ser constituída arguida.

Em causa neste processo está um "apagão informático" nos 'emails' de dirigentes do PAN em 2020, quando Cristina Rodrigues ainda era deputada do partido.

Cristina Rodrigues ou depois a deputada não inscrita, quando se desfiliou do PAN, e concorreu mais tarde nas listas do Chega, partido pelo qual foi eleita deputada.

O Ministério Público considerou que "as arguidas agiram de forma deliberada, livre e consciente, de acordo com um plano previamente traçado, com o objetivo de vedar o o do PAN e seus militantes ao conteúdo das mensagens de correio eletrónico" do partido.

"As arguidas removeram da referida caixa de mensagens milhares de mensagens de correio eletrónico ali constantes, o que sabiam não ter autorização para fazer. Visavam as arguidas - e conseguiram - impedir o partido PAN de prosseguir a sua atividade política", lê-se no despacho.

Leia Também: Início do julgamento de Cristina Rodrigues adiado para depois das legislativas

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 11:32:08
<![CDATA[Adesão à CEE? "Teve um efeito geral de modernização" em Portugal]] 3sq29 Política /politica/2804430/adesao-a-cee-teve-um-efeito-geral-de-modernizacao-em-portugal /politica/2804430/adesao-a-cee-teve-um-efeito-geral-de-modernizacao-em-portugal?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[José Manuel Durão Barroso defendeu que a adesão à União Europeia "teve um efeito de modernização em vários setores" do país e que Portugal começou a poder comparar-se a outros países europeus "muito mais avançados".]]> <![CDATA[

O ex-presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, afirmou, esta quinta-feira, que Portugal "teve um efeito geral de modernização em todos os setores da sua vida como sociedade" após a adesão à União Europeia, ando assim o país a comparar-se com outros países europeus que "eram muito mais avançados".

 

"Houve uma convergência económica, ainda que com alguma interrupções nesse percurso e houve muito progresso sobretudo na área social. Aqui é que é a grande diferença. Se nós compararmos os números em termos de bem estar social, em termos de saúde, por exemplo, antes de aderirmos à União Europeia e hoje é um país irreconhecível, para melhor, aquele que temos hoje", salientou em entrevista à Antena 1.

Durão Barroso notou ainda que "os portugueses talvez nem tenham consciência disso", sublinhando que, nos dias de hoje, Portugal "tem melhores dados em termos de esperança de vida ou termos de mortalidade infantil do que os Estados Unidos da América ou de países mais ricos que nós".

"Isso foi possível graças ao apoio comunitário, ao apoio a infraestruturas, em equipamento. Um exemplo muito concreto é o saneamento básico. Grande parte do país não tinha saneamento básico e esta é a primeira condição para haver melhor saúde pública em geral", disse. 

O antigo presidente da Comissão Europeia - e também ex-primeiro-ministro - defendeu que Portugal "melhorou muito" desde a adesão à Comunidade Económica Europeia (agora, União Europeia), recordando que o país só entrou oficialmente no dia 1 de janeiro de 1986. No entanto, o Tratado de Adesão foi assinado em junho de 1985 por Mário Soares, na altura primeiro-ministro. 

Já questionado sobre o crescimento do populismo na Europa, Durão Barroso mostrou-se preocupado, ressalvando que pensa que "é uma batalha que vai ser ganha".

De recordar que, esta quinta-feira, Portugal celebra 40 anos de adesão à Comunidade Económica Europeia, atualmente denominada de União Europeia.

Leia Também: Cerimónia evoca da adesão de Portugal à UE. Foi há 40 anos

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 09:20:29
<![CDATA[Insultos a Gouveia e Melo? "Meteram 6l4657 se na política, andavam a pedi-las"]]> Política /politica/2804419/insultos-a-gouveia-e-melo-meteram-se-na-politica-andavam-a-pedi-las /politica/2804419/insultos-a-gouveia-e-melo-meteram-se-na-politica-andavam-a-pedi-las?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O socialista e comentador da CNN Portugal Sérgio Sousa Pinto usou a ironia para condenar o momento de insultos a Henrique Gouveia e Melo e outros que avançam para servir a causa pública.]]> <![CDATA[

O socialista Sérgio Sousa Pinto condenou, na quarta-feira, o momento em que o candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo foi insultado numa cerimónia do 10 de Junho em homenagem aos ex-combatentes, em Lisboa.

 

"Acho inaceitável que seja insultado. Não é pelo facto de o Almirante ser candidato que a a ter obrigação de se sujeitar a insultos. O espaço democrático não é o território dos insultos", defendeu, no seu espaço de comentário na CNN Portugal.

Sousa Pinto sugeriu ainda que, depois de o espaço público se tornar território "natural de insultos", existe a possibilidade de se transformar também em território das violências.

"As pessoas quando vêm para a vida pública e política é com a finalidade de servirem, não é com a finalidade de serem insultadas", sublinhou.

O comentador recorreu ainda à ironia para reforçar a sua condenação ao sucedido na cerimónia, na qual se ouviram vozes a dizer que "Gouveia e Melo está entregue aos traidores", entre insultos racistas devido à presença do imã de Lisboa.

Referindo-se àqueles que escolhem a causa pública, ironizou: "Como decidiram escolher o caminho da depravação, servir o Estado e a República merecem tudo. São pintados de verde, são insultados… Meteram-se na política, andavam a pedi-las."

E, confrontado durante o seu espaço de comentário, Sousa Pinto foi assertivo quanto à forma como se devem encarar os insultos: "Os nossos cidadãos só têm duas formas de se exprimir, que é a legal e ilegal."

Leia Também: Insultos? "Gouveia e Melo quis ir buscar lã e saiu tosquiado"

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Notícias ao Minuto 2025-06-12 08:36:12
<![CDATA[Chega "não estará fora" da escolha do novo Provedor da Justiça]] 6k1i6n Política /politica/2804273/chega-nao-estara-fora-da-escolha-do-novo-provedor-da-justica /politica/2804273/chega-nao-estara-fora-da-escolha-do-novo-provedor-da-justica?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder do Chega, André Ventura, afirmou hoje que não ficará de fora escolha de um novo Provedor da Justiça, mas que essa discussão não o preocupa porque que não é a escolha de lugares que movem o partido.]]> <![CDATA[

"Haverá tempo para isso", disse André Ventura sobre a escolha de um novo Provedor da Justiça, após a saída de Maria Lúcia Amaral para o Ministério da istração Interna (MAI).

 

Maria Lúcia Amaral foi escolhida pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para substituir Margarida Blasco no Ministério da istração Interna.

A designação de um novo provedor tem de ser feita até dia 04 de julho e está sujeita a uma maioria de dois terços na Assembleia da República, conforme noticiou o Jornal Público.

Em Santarém onde hoje visitou a Feira Nacional da Agricultura, André Ventura considerou haver tempo "para uma discussão entre partidos sobre essa matéria e naturalmente é preciso uma votação largada na Assembleia".

O Chega, acrescentou, "não estará fora dela" mas " não é os lugares que nos movem", vincou, afirmando não estar "preocupado com isso neste momento".

O presidente do Partido justificou ainda a entrega de um projeto de lei que prevê a retirada da nacionalidade portuguesa a quem a tenha obtido por naturalização e cometa crimes graves ou incentive "o ódio ou humilhação da nação", sustando que " a nacionalidade portuguesa está a ser mercantilizada".

Um projeto de lei desta natureza já tinha sido apresentado pelo Chega em 2021, quando André Ventura era deputado único, mas não tinha sido itido pela Assembleia da República, após a comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias ter considerado que era inconstitucional, por atentar contra princípios da lei fundamental como a igualdade de tratamento ou o impedimento de qualquer pena acarretar a perda de direitos civis, profissionais ou políticos.

"Em Portugal habitámo-nos que a Constituição, serve para tudo: não querem dar prisão perpétua a terroristas, Constituição; não querem diminuir o número de deputados, Constituição; agora, não querem tirar a nacionalidade a quem comete crimes, Constituição".

Convicto de que o projeto de lei "pode ser aprovado [sem alteração da constituição] se houver vontade para isso", André Ventura deixou, ainda assim, um apelo ao Primeiro-Ministro.

"O país está a mudar, o mundo está a mudar. Se a Constituição está a ser um bloqueio a tudo o que queremos fazer, a reduzir deputados, a aumentar penas, a lutar contra a corrupção, vamos mudar a Constituição", disse.

André Ventura falava em Santarém, à margem de uma visita à Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo que decorre até domingo no Centro Nacional de Exposições (CNEMA).

Leia Também: "Quando há um determinado tipo de violência, ficam em silêncio..."

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 20:59:59
<![CDATA[Carneiro conta com todos os que "queiram ajudar" PS numa "altura difícil"]] 3l4r53 Política /politica/2804270/carneiro-conta-com-todos-os-que-queiram-ajudar-ps-numa-altura-dificil /politica/2804270/carneiro-conta-com-todos-os-que-queiram-ajudar-ps-numa-altura-dificil?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato à liderança socialista José Luís Carneiro disse hoje que contará "com todos aqueles queiram ajudar" o PS nesta "altura difícil", depois de Duarte Cordeiro e Alexandra Leitão terem anunciado que não vão continuar no Secretariado Nacional.]]> <![CDATA[

Antes de uma reunião com García Pérez Iratxe, líder do grupo parlamentar do S&D - Socialistas & Democratas no Parlamento Europeu, que decorreu esta tarde em Lisboa, José Luís Carneiro foi questionado pelos jornalistas sobre os anúncios de Alexandra Leitão, à Antena 1, e de Duarte Cordeiro, no Now, de que não pretendem continuar no Secretariado Nacional do PS após as eleições para líder do PS.

 

"Eu disse que quero contar com todos aqueles que queiram ajudar o Partido Socialista numa altura difícil como aquela que nós estamos a viver e estou convencido que vamos ter muitos dirigentes, muitos responsáveis a acompanhar os esforços que estão a ser feitos", começou por responder.

Perante a insistência dos jornalistas sobre se teme que estes dois dirigentes façam uma "liderança sombra" à sua, o candidato a secretário-geral do PS afastou esta ideia.

"Aliás, o Duarte Cordeiro deu-me conta de que tem agora também projetos de outra natureza, nomeadamente projetos de natureza profissional, mas vou contar com ele nos órgãos do Partido Socialista. Posso dizê-lo porque me foi transmitida essa disponibilidade dele e de outros camaradas", referiu, escusando-se a mais respostas sobre estes temas.

Sobre a reunião iria ter, Carneiro - acompanhado de Marta Temido, coordenadora da delegação portuguesa no Parlamento Europeu -- apontou que há "uma reflexão sobre alguns dos temas fundamentais" da vida coletiva, como o modelo de desenvolvimento económico e social, os desafios da tecnologia, da transição digital e energética.

"Está também discussão o que tem que ver com a defesa do estado de direito, a valorização do quadro democrático e da defesa das liberdades e dos direitos fundamentais. É um dos temas que está hoje precisamente a ser discutido por parte dos deputados portugueses e também com os seus congéneres europeus aqui em Lisboa", enfatizou.

Para José Luís Carneiro, é preciso "aproximar posições e reforçar a defesa dos valores".

"A sociedade portuguesa não quer no futuro olhar para Portugal e ver imagens como se estão a ver noutras sociedades, a começar por aquela que era uma referência até há muito pouco tempo, nomeadamente a sociedade norte-americana", apontou.

Leia Também: Carneiro pede "palavra de tranquilidade aos cidadãos" após ataque a ator

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 20:56:10
<![CDATA["Quando há um determinado tipo de violência 6h1r3 ficam em silêncio..."]]> Política /politica/2804261/quando-ha-um-determinado-tipo-de-violencia-ficam-em-silencio /politica/2804261/quando-ha-um-determinado-tipo-de-violencia-ficam-em-silencio?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder do Chega, André Ventura, condenou hoje o ataque ao ator Adérito Lopes, mas criticou o Presidente da República e o primeiro-ministro por criticarem uns tipos de violência e ficarem em silencio perante outros.]]> <![CDATA[

"Toda a violência deve ser condenável e deve ser condenada", afirmou André Ventura, clarificando que o Chega condena o ataque ao ator da companhia de teatro A Barraca Adérito Lopes, bem como qualquer "violência cometida quer contra grupos sociais, quer contra grupos políticos".

 

Para André Ventura, "era importante que toda a violência fosse condenada" e que "a sociedade não vivesse numa espécie de esquizofrenia" em que, "quando é violência contra a direita é boa e pode-se tolerar, quando é outro tipo de violência temos que condenar".

Questionado sobre se o discurso do Chega em relação aos imigrantes poderá ser entendido como um incentivo à violência, o líder do Chega afirmou que "se não se puder dizer no país que os imigrantes que para cá vêm têm que trabalhar e cumprir regras, então não se pode dizer nada", criticando os "duplos critérios" que considera haver por parte de alguns decisores políticos.

"Parece que vivemos numa espécie de esquizofrenia política, em que tudo é aceitável de um lado e nada é aceitável do outro", disse André Ventura, lembrando que o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condenou o ataque ao ator, mas não disse "nem uma palavra sobre o que aconteceu na Amareleja", onde um pai matou um filho.

"O Presidente da República tem medo que a comunidade cigana fique chateada com ele, mas prefere ir atrás de uma certa opinião maioritária dos media em relação a outro tipo de crimes", acusou, questionando porque é que o presidente "não condena a violência entre ciganos e por ciganos?" ou Quando mulheres são violadas no Martim Moniz ou numa zona qualquer do país, isso não é violência que tenha que ser condenada".

Reiterando que o Chega é "contra todo o tipo de violência, seja ela cometida contra quem for, seja ela cometida por razões que for" o presidente do partido vincou que "a política portuguesa não pode ter lugar para a violência" e que é preciso que "não haja a violência boa da esquerda e a violência má da direita".

"O que não podemos é ter presidentes, primeiros-ministros e responsáveis políticos que, quando há um determinado tipo de violência, ficam em silêncio, a ver se o assunto morre e quando há outro tipo de violência, parece que há uma série de comentadores, políticos e jornalistas que adoram dizer as palavras extrema-direita e neonazista".

Já quando há violência "de ocupas, de grupos extremistas de esquerda, de grupos de antifascistas, chamam-lhes ativistas", rematou, concluindo tratar-se "fazer mau exercício do poder político por parte de quem exerce o poder político.

André Ventura falava em Santarém onde hoje visitou a Feira Nacional de Agricultura / Feira do Ribatejo que decorre até domingo no Centro Nacional de Exposições (CNEMA).

Leia Também: Ministério Público confirma abertura de inquérito sobre agressão a ator

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 20:23:52
<![CDATA[Carneiro pede "palavra de tranquilidade aos cidadãos" após ataque a ator]] 685w1m Política /politica/2804226/carneiro-pede-palavra-de-tranquilidade-aos-cidadaos-apos-ataque-a-ator /politica/2804226/carneiro-pede-palavra-de-tranquilidade-aos-cidadaos-apos-ataque-a-ator?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato a secretário-geral do PS apontou que, na sua ótica, "quer a istração Interna, quer a Justiça devem pronunciar-se sobre esta matéria", a par da tutela da Cultura, que já repudiou o ataque.]]> <![CDATA[

O candidato a secretário-geral do Partido Socialista (PS), José Luís Carneiro, apelou, esta quarta-feira, a "uma palavra de tranquilidade aos cidadãos de reafirmação do que são os valores fundamentais da vida em sociedade" por parte do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e de outros membros do Governo, na sequência das agressões levadas a cabo por um grupo de extrema-direita contra um dos atores da companhia de teatro A Barraca, na noite de terça-feira, em Lisboa.

 

"ito que esteja ainda a recolher informação e dados, mas é evidente que é desejável que possa haver uma palavra de tranquilidade aos cidadãos de reafirmação do que são os valores fundamentais da vida em sociedade. O nosso silêncio não pode ser cúmplice de atos, atitudes e comportamentos que atentem contra valores fundamentais", disse o socialista, em declarações à imprensa.

Carneiro apontou ainda que, na sua ótica, "quer a istração Interna, quer a Justiça devem pronunciar-se sobre esta matéria", a par da tutela da Cultura, que já repudiou o ataque.

"É nestas alturas que se justifica, do meu ponto de vista, uma palavra pública, por um lado para repudiar, por outro lado para dar uma palavra de tranquilidade pública e de esclarecer o que está a ser feito para, o mais rapidamente possível, levar os responsáveis destes atos à justiça", reforçou.

Recorde-se que o ator Adérito Lopes foi agredido quando entrava para um espetáculo com entrada livre de homenagem a Camões, disse a diretora da companhia, Maria do Céu Guerra.

Em declarações à Lusa, a também atriz Maria do Céu Guerra contou que, foi por volta das 20h00, estavam os atores a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos, quando se cruzaram à porta "com um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", afirmou a também encenadora, de 82 anos, que disse que o ator em causa teve de receber tratamento hospitalar.

Fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP) adiantou à Lusa que foi chamada pelas 20h15 ao Largo de Santos por "haver notícia de agressões", onde foi ada por um homem de 45 anos, que "informou que, ao sair da sua viatura pessoal, foi agredido por um indivíduo".

A PSP, com as características do eventual suspeito fornecidas pelo ofendido e por um seu amigo, encetou várias diligências nas ruas adjacentes ao Largo de Santos, tendo sido possível localizar e intercetar um homem com 20 anos, suspeito de ser o autor da agressão, adiantou a mesma fonte.

A PSP identificou os intervenientes neste caso - suspeito, ofendido e testemunha - e vai comunicar todos os factos apurados ao Ministério Público.

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 19:24:15
<![CDATA[Agressão a ator? Governo "vai ter de retificar" RASI]] 5l3s3s Política /politica/2804227/agressao-a-ator-governo-vai-ter-de-retificar-rasi /politica/2804227/agressao-a-ator-governo-vai-ter-de-retificar-rasi?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O secretário-geral do P defendeu hoje que o Governo "vai ter de retificar" a ausência dos grupos de extrema-direita no Relatório Nacional de Segurança Interna (RASI) e condenou a agressão a um ator da companhia de teatro A Barraca.]]> <![CDATA[

"O Governo vai ter de retificar isso, nem sequer questiono o contrário, nem sequer me a pela cabeça que vá haver algum debate sobre essa matéria, é tão evidente que é preciso retificar que não me parece que haja algum debate sobre isso", afirmou Paulo Raimundo em declarações aos jornalistas na sede nacional do Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV), em Lisboa, após uma reunião com a direção daquele partido.

 

O secretário-geral do P referia-se ao facto de, segundo o jornal Expresso, o grupo de extrema-direita que, esta terça-feira, será responsável pela agressão a um ator da companhia A Barraca, em Lisboa, ter sido retirado da versão final do RASI de 2024, o que levou o BE a pedir que o plenário da Assembleia da República discuta esse relatório.

Paulo Raimundo salientou que não é apenas o grupo alegadamente responsável por esta agressão que foi retirado do RASI, mas todos os movimentos de extrema-direita, reforçando que "o Governo vai ter de retificar isso".

Sobre a agressão ao ator Adérito Lopes, Paulo Raimundo condenou "de forma clara e inequívoca" o que considerou ser uma "ação cobarde" e um ataque não só ao ator, mas também "à cultura, à liberdade, à democracia".

"É uma dinâmica de ódio e de violência completamente incompatível com a nossa Constituição e, portanto, também aqui nós dizemos que é preciso que a Constituição se cumpra e não pode haver complacências com estas atitudes", defendeu.

Paulo Raimundo frisou que, "infelizmente, este não é um caso único e isolado", mas insere-se num contexto de aumento do "discurso do ódio e da violência" que, depois, resulta em incidentes como o de terça-feira, "de brutal agressividade".

Questionado se concorda com o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, que defendeu que incidentes como o de terça-feira mostram a necessidade de reforçar o policiamento em Lisboa, Paulo Raimundo respondeu: "O que nós precisamos é de mais Constituição".

"De mais salários, mais pensões, mais SNS, menos pobreza no nosso país. Temos dois milhões de pobres no nosso país, 300 mil crianças. O que nós precisamos é de retirar pretextos -- se é que existem, que não existem -- a este discurso do ódio e a este discurso da violência", sustentou.

O secretário-geral do P defendeu ainda que é preciso "cumprir a Constituição no que diz respeito a criminalizar o discurso do ódio e discursos racistas e xenófobos".

"Enquanto nós não fizermos isto, enquanto acharmos que este discurso, estas práticas, se combatem com mais segurança, o que estamos a dar é mais força ainda a esta gente", considerou.

A dirigente do PEV Heloísa Apolónia, em declarações aos jornalistas, também condenou veementemente "os discursos de ódio, de intolerância, de racismo e de xenofobia" e as atitudes que daí decorrem, manifestando solidariedade com a companhia de teatro A Barraca.

Sobre a reunião entre o P e o PEV, Paulo Raimundo disse haver uma "grande sintonia de opiniões" perante os desafios atuais, numa altura em que a direita "está a ganhar músculo", e assegurou que o seu partido vai manter o compromisso, no âmbito da CDU, com o partido ecologista nas próximas eleições autárquicas, para tentar manter e conquistar mais do que os atuais 19 municípios que a coligação detém.

Já Heloísa Apolónia afirmou que, apesar de o PEV não ter conseguido eleger deputados nestas legislativas, vai manter as suas prioridades -- designadamente a defesa da biodiversidade, o combate às alterações climáticas ou o pacifismo -- e defendê-las no "o direto" com a população, incluindo nas autárquicas.

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 19:20:00
<![CDATA[PAN condena "gesto de grave violência 5f4m37 intolerância e ódio" para com ator]]> Política /politica/2804196/pan-condena-gesto-de-grave-violencia-intolerancia-e-odio-para-com-ator /politica/2804196/pan-condena-gesto-de-grave-violencia-intolerancia-e-odio-para-com-ator?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O PAN apresentou hoje, na Assembleia da República, um voto de condenação das agressões a um ator da companhia de teatro "A Barraca" por um grupo de extrema-direita, que classificou como um "gesto de grave violência, intolerância e ódio".]]> <![CDATA[

"Este incidente representa um gesto de grave violência, intolerância e ódio que não é issível num Estado de Direito Democrático e que infringe frontalmente os nossos valores constitucionais mais básicos, nomeadamente a liberdade de expressão, o direito à fruição e criação cultural e a liberdade de criação cultural", refere o projeto de voto divulgado pelo partido.

 

A deputada única do PAN quer que a Assembleia da República condene "as agressões feitas ao ator Adérito Lopes e demais atos de violência, intolerância e ódio para com os outros atores, equipa técnica e público" do teatro A Barraca, que ocorreram na terça-feira.

Inês de Sousa Real quer também que o parlamento manifeste a sua solidariedade para com a companhia de teatro e "o seu total empenho na defesa da liberdade de expressão, do direito à fruição e criação cultural e da liberdade de criação cultural face a quaisquer atos que os procurem atacar".

Na terça-feira, Dia de Portugal, um ator da companhia de teatro A Barraca, Adérito Lopes, foi agredido por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para o espetáculo com entrada livre "Amor é fogo que arde sem se ver", de homenagem a Camões.

Em declarações à agência Lusa, a diretora da companhia, a atriz e encenadora Maria do Céu Guerra, contou que a agressão ocorreu cerca das 20h00, quando os atores estavam a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos e, junto à porta, se cruzaram com "um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", relatou Maria do Céu Guerra, referindo o ator em causa teve de receber tratamento hospitalar.

O público só abandonou o espaço já depois das 22h00, acrescentou a atriz, que realçou que o sucedido só não foi pior por ter aparecido a Polícia de Segurança Pública (PSP).

Leia Também: Agressão a ator? Livre manifesta "profundo repúdio" quer investigação

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 18:32:00
<![CDATA[Agressão a ator? Livre manifesta "profundo repúdio" quer investigação]] 424l3y Política /politica/2804169/agressao-a-ator-livre-manifesta-profundo-repudio-quer-investigacao /politica/2804169/agressao-a-ator-livre-manifesta-profundo-repudio-quer-investigacao?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Livre apresentou hoje no parlamento um voto de condenação pelas agressões a um ator da companhia de teatro "A Barraca" por um grupo de extrema-direita, manifestando "profundo repúdio", e Rui Tavares exigiu uma investigação que "castigue os responsáveis".]]> <![CDATA[

"A agressão de que foi alvo o ator Adérito Lopes merece a mais veemente condenação e uma investigação que castigue os responsáveis. É inaceitável que uma peça seja cancelada por causa de um grupo neofascista. É o resultado de não haver clareza na rejeição do discurso de ódio", criticou o porta-voz do Livre Rui Tavares, na rede social 'X', antigo Twitter.

 

Também hoje, a bancada do Livre entregou na Assembleia da República uma pergunta ao Governo e um voto de condenação depois de na terça-feira à noite um ator da companhia de teatro "A Barraca" ter sido agredido por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para um espetáculo.

No voto de condenação, os seis deputados do Livre referem que segundo a diretora da companhia, a atriz Maria do Céu Guerra, por volta das 20:00 de terça-feira, "um grupo de neonazis com cartazes e programas" com várias frases xenófobas, começaram a provocar os atores e atrizes que iam chegando para o espetáculo.

Depois de "algumas provocações", lê-se no texto, o ator Adérito Lopes "foi violentamente agredido e teve de receber tratamento hospitalar", o que obrigou ao cancelamento do espetáculo.

Os deputados do Livre salientam que, na terça-feira, assinalavam-se 30 anos do assassinato de Alcindo Monteiro "por forças de extrema-direita" e que, também por essa razão, "este ataque deve ser motivo de condenação por todas as forças democráticas e pela Assembleia da República".

"O Livre manifesta o seu profundo repúdio pelas manifestações racistas e xenófobas que tiveram lugar no dia 10 de junho e que têm vindo a acontecer com cada vez maior frequência, designadamente aproveitando a realização de momentos culturais, como apresentações de livros ou de espetáculos teatrais", lê-se no projeto de voto.

O partido questionou ainda a ministra da istração Interna, Maria Lúcia Amaral, na qual alerta que este tipo de episódios faz parte de "um padrão crescente de ações intimidatórias e violentas levadas a cabo por grupos de extrema-direita em Portugal".

Para o Livre, a propagação de discursos de ódio, de violência e de ações que limitam a liberdade dos cidadãos e a radicalização "são inaceitáveis e contrárias aos valores fundamentais do Estado Português, exigindo ação urgente e estruturada por parte das autoridades e dos órgãos de soberania".

Neste contexto, o partido quer saber que avaliação é que o Governo liderado por Luís Montenegro faz da ameaça à segurança e ao Estado de Direito decorrente da atividade de grupos de extrema-direita e dos riscos associados ao seu crescente impacto e organização e que diligências tomou ou planeia tomar relativamente à "crescente atividade e violência de grupos de extrema-direita e ao seu impacto no dia-a-dia dos cidadãos e das cidadãs".

O Livre quer ainda saber que medidas é que o Governo pretende adotar para "prevenir os efeitos dos discursos extremistas e processos de radicalização, designadamente junto de crianças e jovens" e se o executivo está "pronto para, à imagem do que tem sido feito noutros países, requerer ao Supremo Tribunal de Justiça a classificação destes grupos como organizações fascistas".

Leia Também: Ataque a ator é "absolutamente inissível", diz Marques Mendes

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 17:57:26
<![CDATA[Ataque a ator é "absolutamente inissível" 3j1g2f diz Marques Mendes]]> Política /politica/2804122/ataque-a-ator-e-absolutamente-inissivel-diz-marques-mendes /politica/2804122/ataque-a-ator-e-absolutamente-inissivel-diz-marques-mendes?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ O candidato presidencial Luís Marques Mendes considerou hoje "absolutamente inissível" o ataque de terça-feira contra um ator do teatro "A Barraca", alegadamente por um grupo de extrema-direita, defendendo uma punição exemplar dos responsáveis.]]> <![CDATA[

No decorrer de uma visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, Marques Mendes defendeu que toda a "violência tem de ser condenada e sancionada pelos tribunais".

 

No caso da agressão contra o ator de "A Barraca", o candidato presidencial considerou ser ainda mais grave por visar "um símbolo da liberdade de expressão".

Em declarações à Lusa, a atriz Maria do Céu Guerra contou que a agressão ocorreu na terça-feira, por volta das 20:00, quando os atores estavam a chegar ao Cinearte, no Largo de Santos, em Lisboa.

Junto à porta, cruzaram-se "com um grupo de neonazis com cartazes, programas", com várias frases xenófobas, que começaram por provocar uma das atrizes.

"Entretanto, os outros atores estavam a chegar. Dois foram provocados e um terceiro foi agredido violentamente, ficou com um olho ferido, um grande corte na cara", afirmou a também encenadora, de 82 anos, que disse que o ator em causa teve de receber tratamento hospitalar.

Leia Também: Teatro Nacional D. Maria repudia ataque à companhia A Barraca

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 17:02:56
<![CDATA[Marques Mendes diz que quer ser "mediador ativo" entre Governo e oposição]] 1s5m5l Política /politica/2804112/marques-mendes-diz-que-quer-ser-mediador-ativo-entre-governo-e-oposicao /politica/2804112/marques-mendes-diz-que-quer-ser-mediador-ativo-entre-governo-e-oposicao?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ O candidato presidencial Luís Marques Mendes defendeu hoje que o Presidente da República deve assumir um papel de "mediador ativo" entre o Governo e a oposição e destacou a agricultura como uma das causas que pretende assumir caso seja eleito.]]> <![CDATA[

"Eu quero ser um Presidente que seja mediador, e não apenas moderador (...) um Presidente ativo, proativo, que faz pontes, entendimentos e convergências, quer para evitar crises, quer para resolver problemas, imes e bloqueios", afirmou, insistindo que o país "anda há 25 anos a marcar o" e que "os diagnósticos estão todos feitos".

 

Marques Mendes sublinhou a necessidade de transformar esses diagnósticos em soluções, apontando como prioridades a "ambição, a estabilidade e o diálogo político".

"Não vou ser um Presidente de braços cruzados", sublinhou.

O antigo presidente do PSD criticou também a visão de curto prazo na política nacional e apelou ao cumprimento dos mandatos governativos.

"Não podemos ter eleições todos os anos. Isso não é modo de vida", advertiu.

Durante a visita à feira Nacional da Agricultura, em Santarém, que este ano assinala os 50 anos da fundação da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), o candidato presidencial justificou a sua presença como sinal de que a agricultura deve ser reconhecida como um setor estratégico para a coesão territorial e a segurança alimentar.

"O setor agrícola tem um défice de 5 mil milhões de euros entre importações e exportações (...) Isso mostra que precisamos de produzir mais (...) A agricultura não pode continuar a ser o parente pobre da economia", afirmou.

O candidato garantiu que pretende "dar visibilidade política e estratégica" ao setor, embora sublinhe que as políticas públicas competem ao Governo.

"O Presidente não governa, mas pode ter causas. E esta é uma causa que merece ser puxada para cima", afirmou.

Questionado sobre os restantes candidatos à Presidência da República, como Gouveia e Melo, Joana Amaral Dias e António José Seguro, Marques Mendes recusou-se a entrar em confrontos diretos, frisando que fará uma campanha "pela positiva" e que o verdadeiro adversário é "o empobrecimento do país".

"O país precisa de autoestima e crescimento. E é por isso que estou nesta campanha", afirmou. 

Leia Também: Após críticas de Amaral Dias, a 'resposta': "Não entro nesse sistema"

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 16:54:03
<![CDATA[BE quer debate sobre RASI após agressão a ator]] 2l4p6e Política /politica/2804096/be-quer-debate-sobre-rasi-apos-agressao-a-ator /politica/2804096/be-quer-debate-sobre-rasi-apos-agressao-a-ator?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O BE quer que a próxima conferência de líderes agende um debate sobre o Relatório Anual de Segurança Interna 2024 com a presença do Governo, depois de um ator ter sido agredido por um grupo de extrema-direita.]]> <![CDATA[

Num pedido dirigido ao presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, a deputada única do BE, Mariana Mortágua, refere que na terça-feira à noite um ator da companhia de teatro A Barraca foi agredido por um grupo de extrema-direita, em Lisboa, quando entrava para um espetáculo.

 

"Há muito que o Bloco de Esquerda denuncia a ação perigosa de grupos de extrema-direita que atacam e procuram intimidar profissionais da cultura, profissionais de saúde e ativistas sociais e políticos que defendem os direitos humanos. Estas atuações da extrema-direita não estão, infelizmente, a ter o tratamento que deviam por parte dos poderes públicos", critica a deputada.

A bloquista recorda que em abril o partido já tinha questionado o Governo sobre a eliminação de um capítulo dedicado a organizações extremistas na versão final do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) e nota que "ainda hoje continua por explicar por que razão esse capítulo não aparece na versão oficial que chegou ao parlamento".

"Por estes motivos, proponho que a próxima Conferência de Líderes discuta o agendamento do debate do RASI 2024 com a presença do Governo", lê-se no documento, dirigido a Aguiar-Branco.

Em abril, PSD, CDS e Chega rejeitaram um requerimento do BE para que a comissão permanente da Assembleia da República debatesse, com a presença do Governo, a eliminação deste capítulo.

Esta rejeição foi fortemente criticada por PS, P e Livre, que acusaram PSD, CDS-PP e Chega de terem a "segurança na boca", mas não a quererem debater no parlamento.

Numa resposta enviada à Lusa na altura, o Sistema de Segurança Interna (SSI) itiu que existiu uma "versão de trabalho" do RASI que incluía informação sobre organizações extremistas, diferente da "versão oficial" apresentada na reunião do Conselho Superior de Segurança Interna.

Leia Também: "Impunidade". BE e P condenam ataque a ator e 'apontam dedo' ao Governo

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 16:35:41
<![CDATA["Histórico". PAN recebe Teddy e Alice na AR para "mudar regras" em voos]] 692c4n Política /politica/2804078/historico-pan-recebe-teddy-e-alice-na-ar-para-mudar-regras-em-voos /politica/2804078/historico-pan-recebe-teddy-e-alice-na-ar-para-mudar-regras-em-voos?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A deputada realçou que "não faz qualquer sentido que não exista uma regulamentação da legislação que permita que as famílias, em particular, no caso dos cães de assistência, incluindo assistência emocional, viajem com os animais na cabine".]]> <![CDATA[

A deputada única do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), Inês Sousa Real, recebeu, esta quarta-feira, o cão de assistência que foi impedido de embarcar num voo da TAP desde o Rio de Janeiro, no Brasil, até Lisboa, onde acompanharia uma criança autista de 12 anos, após uma separação de cerca de dois meses.

 

“Dia histórico para a proteção das famílias e dos animais em Portugal! Recebemos o Teddy e a Alice no Parlamento, para dar entrada da ‘Lei Teddy’, com vista a mudar as regras do transporte de animais de companhia e de assistência, e permitir que voem na cabine e não no porão”, escreveu Inês Sousa Real, na rede social X (Twitter).

Aos jornalistas, a deputada defendeu que "os animais não são mercadoria”, pelo que “não faz qualquer sentido que não exista uma regulamentação da legislação que permita que as famílias, em particular, no caso dos cães de assistência, incluindo assistência emocional, viajem com os animais na cabine".

Inês de Sousa Real salientou que o Código Civil "reconhece que os animais são seres vivos dotados de sensibilidade" e que este ano se assinalam 30 anos da lei de proteção animal. Nessa linha, apontou que a legislação deve também permitir que "todos os animais de companhia, de forma, evidentemente, regulamentada, com regras, com higiene, com segurança para todos os ageiros e para os próprios animais, possam viajar na cabine com os seus detentores".

"Isto é uma questão de sensibilidade e de empatia", defendeu, apelando aos restantes partidos que "votem a favor desta iniciativa, seja para que os animais de companhia não tenham que ser tratados como mercadoria, seja para que famílias como a da Alice possam viajar em segurança e com estabilidade emocional que estes casos pedem".

Renato Sá, pai da menina, agradeceu a Inês Sousa Real a atenção que o partido deu ao caso e disse estar emocionado. Em declarações aos jornalistas, mostrou-se "muito feliz e com uma expectativa muito grande de que outras crianças, e adultos também, possam beneficiar desta lei".

"Eu penso que esse projeto é uma questão suprapartidária, acho que não é questão de Governo ou oposição, isso é uma necessidade, isso é um direito das pessoas com deficiência. Eu não acredito que nenhum deputado vai ser contrário a uma iniciativa como essa", sustentou.

Recorde-se que Teddy chegou a Lisboa no final de maio, acompanhado pelo treinador, Ricardo Cazarotte, e pela irmã de Alice, Hayanne Porto, na sequência de um acordo estabelecido em negociações entre o Ministério de Portos e Aeroportos, o pai da menina e a TAP.

O diretor da TAP para o Brasil, Carlos Antunes, relatou ao jornal O Globo que o animal de 35 quilos era considerado um cão de apoio emocional que não estava a acompanhar uma pessoa portadora de deficiência, nem tinha um certificado válido. Apesar da ordem judicial emitida pela justiça brasileira, o embarque na cabine não foi permitido porque "violaria o manual de operações de voo" da empresa, complementou.

O responsável assinalou que foi dada a possibilidade de o animal embarcar no porão, mas a irmã da menina, Hayanne, recusou essa opção.

A família, por seu turno, contestou e disse que o certificado apresentado era aceite pelo Governo português.

A situação iniciou-se a 8 de abril, quando os pais, a menor e o animal voaram para Portugal. Nessa ocasião, a TAP também terá recusado o embarque de Teddy. Já a 16 de maio, um juiz emitiu uma ordem judicial para que o patudo viajasse com Hayanne.

O cão já terá acompanhado a menina numa viagem a Orlando, nos Estados Unidos, tendo sido treinado para ficar horas sem comer, por exemplo.

Na altura, a TAP confirmou ao Notícias ao Minuto que "propôs uma solução para que o Teddy [pudesse] voar dentro de dias a bordo de uma das [suas] aeronaves", mostrando-se "seguros de que a solução agora encontrada será aceite pela família em apreço".

Leia Também: PAN quer proibir transporte de animais de companhia no porão dos aviões

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 16:32:18
<![CDATA[Após críticas de Amaral Dias 455d5f a 'resposta': "Não entro nesse sistema"]]> Política /politica/2804050/apos-criticas-de-amaral-dias-a-resposta-nao-entro-nesse-sistema /politica/2804050/apos-criticas-de-amaral-dias-a-resposta-nao-entro-nesse-sistema?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato presidencial Luís Marques Mendes optou por saudar Joana Amaral Dias, que se juntou à corrida a Belém na terça-feira. Rejeitando entrar num "sistema de críticas", Marques Mendes apontou que aquilo de que Portugal precisa é de "ambição e autoestima."]]> <![CDATA[

O candidato presidencial Luís Marques Mendes condenou, esta quarta-feira, o ataque ao ator Adérito Lopes, sublinhando que para além de discursos "firmes" era preciso que houvesse também ação por parte das autoridades.

 

"O que se impõe são duas coisas: em primeiro lugar, condenar o ataque. Absolutamente inissível, intolerável, inaceitável. Toda a violência tem de ser combatida. Não pode haver qualquer tolerância", afirmou aos jornalistas, quando questionado sobre se se impunham medidas para impedir este tipo de criminalidade, levado a cabo pela extrema-direita.

Na Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, Marques Mendes apontou que se impunha ainda "para além de um discurso firme, a condenar o que tem de ser condenado, haja também ação dos tribunais a sancionar quem tem um comportamento desta violência."

Marques Mendes referiu que a situação era "inqualificável", dado também que se tratava de violência "em relação a um ator de teatro, que é símbolo da liberdade de expressão. Autoridades têm de exercer ação firme."

Joana Amaral Dias avança na corrida à Belém (e joga ao ataque)

Ainda em declarações na feira ribatejana, o candidato a chefe de Estado foi confrontando acerca das críticas de Joana Amaral Dias, que lançou na terça-feira a sua candidatura a Belém. No comício em Lisboa, Joana Amaral Dias considerou que nem Luís Marques Mendes, nem António José Seguro "farão frente" a Gouveia e Melo, porque estão "condicionados pela mesma agenda".

Joana Amaral Dias lança candidatura a Belém com ataques a Gouveia e Melo

Joana Amaral Dias lança candidatura a Belém com ataques a Gouveia e Melo 14615j

A candidata presidencial Joana Amaral Dias lançou hoje a sua corrida a Belém com ataques a Gouveia e Melo, que considerou "o pior do sistema", e caracterizou as eleições como "uma batalha em que se joga a pátria".

Lusa | 22:04 - 10/06/2025

"A respeito dos candidatos sou sempre muito claro: saúdo-os a todos. Se querem ser candidatos, merecem todo o respeito. Eu farei uma campanha pela positiva. Não vou entrar num sistema de críticas. O país precisa de coisas positivas e, sobretudo, de ambição e autoestima. De crescer e de se desenvolver", respondeu, apontando depois que o setor da agricultura era por norma um "parente pobre." "Mas temos de ajudar a mudar isso também", alertou.

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 15:53:01
<![CDATA[P insiste no gás de botija a 20 € e IVA a 6% na luz e telecomunicações]] w2o28 Política /politica/2804004/p-insiste-no-gas-de-botija-a-20-e-iva-a-6-na-luz-e-telecomunicacoes /politica/2804004/p-insiste-no-gas-de-botija-a-20-e-iva-a-6-na-luz-e-telecomunicacoes?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O P vai insistir na fixação do preço do gás de botija nos 20 euros e na redução para 6% do IVA da eletricidade, gás natural e telecomunicações, considerando que os custos atuais são incomportáveis para muitas famílias.]]> <![CDATA[

Em declarações aos jornalistas na Assembleia da República, a líder parlamentar do P, Paula Santos, afirmou que, nos últimos anos, se tem verificado que os grupos económicos que dominam o setor energético e das telecomunicações "têm obtido lucros chorudos à custa dos sacrifícios dos trabalhadores, dos reformados e das famílias".

 

Paula Santos salientou que "o elevado custo da energia, eletricidade, gás e telecomunicações" está a ter um "peso muito grande" no orçamento das famílias, em particular as que auferem rendimentos baixos, e nas micro, pequenas e médias empresas, defendendo que é preciso tomar medidas para o reduzir.

"Aquilo que nós propomos é a reposição do IVA a 6% para toda a eletricidade, para o gás natural, e o seu alargamento para o gás de botija e para o gás canalizado, e o IVA a 6% para as telecomunicações", frisou.

Paula Santos defendeu que estes "bens e serviços essenciais têm de ser de o para todas as famílias" e acrescentou que, no inverno, ninguém deve poder ficar privado de "ter a sua casa aquecida porque não consegue ar os custos com a energia".

Por outro lado, a líder parlamentar do P disse que o partido vai voltar também a apresentar uma proposta para fixar o preço do gás de botija nos 20 euros, salientando que atualmente, em Portugal, o valor é o dobro do que é praticado em Espanha.

"Não há nenhuma justificação lógica para que assim seja", considerou, referindo que, em Portugal, o gás de botija é a fonte principal de energia para mais de dois milhões de famílias.

Paula Santos frisou que estas propostas do P -- que o partido já tem apresentado em anteriores legislaturas, incluído na última, mas que não tem conseguido aprovar -- visam "enfrentar os elevados custos" de bens "fundamentais para a vida das famílias" portuguesas.

Nestas declarações aos jornalistas, a líder parlamentar do P abordou ainda a agressão, esta terça-feira à noite, por um grupo de extrema-direita, de um ator da companhia de teatro A Barraca, em Lisboa, quando entrava para um espetáculo com entrada livre de homenagem a Camões.

A deputada condenou o ato praticado por "grupos fascistas, neonazis", considerando-o "intolerável" e defendendo que "não pode haver complacência" em Portugal com "a violência e o discurso de ódio".

"Queremos também expressar a nossa solidariedade com os trabalhadores da área da cultura, com o Teatro da Barraca. Aquilo que se exige por parte do nosso país é, de facto, que se garanta o respeito e o cumprimento dos direitos, liberdades e garantias que a Constituição consagra", sustentou.

Questionada sobre uma notícia do Expresso que indica que o ataque contra o ator terá sido organizado por um grupo neonazi que foi retirado da versão final do Relatório Nacional de Segurança Interna (RASI), Paula Santos disse que, a confirmar-se, isso seria incompreensível.

"Não ouvimos até ao momento qualquer justificação por parte do Governo relativamente a esta matéria. Não se pode, naturalmente, ignorar, quando falamos de segurança interna, os riscos que estão presentes com grupos fascistas de extrema-direita. Naturalmente, esse é um elemento de preocupação", disse.

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 14:56:51
<![CDATA[PAN quer proibir transporte de animais de companhia no porão dos aviões]] 6g4e57 Política /politica/2803985/pan-quer-proibir-transporte-de-animais-de-companhia-no-porao-dos-avioes /politica/2803985/pan-quer-proibir-transporte-de-animais-de-companhia-no-porao-dos-avioes?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O PAN quer proibir o transporte de animais de companhia no porão dos aviões, defendendo que "não são mercadoria", e defende que a viagem se faça na cabine "em transportadoras adequadas que garantam segurança e conforto".]]> <![CDATA[

A deputada única do partido Pessoas-Animais-Natureza, Inês de Sousa Real, vai entregar no parlamento um projeto de lei que visa regular o transporte aéreo de animais e quer proibir "o transporte de animais de companhia no porão das aeronaves, salvo em situações de emergência".

 

"As companhias aéreas devem permitir o transporte de animais de companhia na cabine, devendo ser transportados em transportadoras adequadas que garantam segurança e conforto, e que possam ser acomodados de forma segura", lê-se também na iniciativa à qual a Lusa teve o.

O partido quer que as companhias aéreas ofereçam "alternativas para o transporte seguro de animais na cabine, considerando o tamanho, peso e características" de cada um e que, quando o transporte não porão "se mostre absolutamente necessário", garantam "sistemas de supervisão contínua para acompanhar as condições do animal durante o voo", mecanismos para "intervenção rápida em caso de emergência" e a "possibilidade de informar imediatamente o detentor sobre quaisquer situações adversas que possam ocorrer com o animal durante o voo".

O PAN recebeu hoje no parlamento Teddy, um cão de assistência de uma criança autista de 12 anos, que foi impedido de viajar com a família na cabine, num voo da TAP do Brasil para Portugal. O cão acabou por ficar longe da menina durante quase dois meses, tendo chegado no final de maio a Portugal.

Inês de Sousa Real falou com a família, a quem entregou a iniciativa, que apelidou de 'Lei Teddy'.

Aos jornalistas, a deputada defendeu que "os animais não são mercadoria, não faz qualquer sentido que não exista uma regulamentação da legislação que permita que as famílias, em particular, no caso dos cães de assistência, incluindo assistência emocional, viajem com os animais na cabine".

Inês de Sousa Real salientou que o Código Civil "reconhece que os animais são seres vivos dotados de sensibilidade" e que este ano se assinalam 30 anos da lei de proteção animal.

E considerou que a legislação deve também permitir que "todos os animais de companhia, de forma, evidentemente, regulamentada, com regras, com higiene, com segurança para todos os ageiros e para os próprios animais, possam viajar na cabine com os seus detentores".

"Isto é uma questão de sensibilidade e de empatia", defendeu, apelando aos restantes partidos que "votem a favor desta iniciativa, seja para que os animais de companhia não tenham que ser tratados como mercadoria, seja para que famílias como a da Alice possam viajar em segurança e com estabilidade emocional que estes casos pedem".

Renato Sá, pai da menina, agradeceu a Inês de Sousa Real a atenção que o partido deu ao caso e disse estar emocionado.

Já em declarações aos jornalistas, mostrou-se "muito feliz e com uma expectativa muito grande de que outras crianças, e adultos também, possam beneficiar desta lei".

Renato Sá deixou também um repto para que o projeto de lei seja aprovado por unanimidade.

"Eu penso que esse projeto é uma questão suprapartidária, acho que não é questão de governo ou oposição, isso é uma necessidade, isso é um direito das pessoas com deficiência. Eu não acredito que nenhum deputado vai ser contrário a uma iniciativa como essa", defendeu.

Leia Também: PAN critica escolhas de Montenegro e JPP ataca P por moção de rejeição

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 14:44:46
<![CDATA[Chega quer tirar nacionalidade a naturalizados que cometam crimes graves]] 4c2vk Política /pais/2803903/chega-quer-tirar-nacionalidade-a-naturalizados-que-cometam-crimes-graves /pais/2803903/chega-quer-tirar-nacionalidade-a-naturalizados-que-cometam-crimes-graves?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Chega vai entregar um projeto de lei que prevê a retirada da nacionalidade portuguesa a quem a tenha obtido por naturalização e cometa crimes graves ou incentive "o ódio ou humilhação da nação", anunciou hoje o partido.]]> <![CDATA[

Um projeto de lei desta natureza já tinha sido apresentado pelo Chega em 2021, quando André Ventura era deputado único, mas não tinha sido itido pela Assembleia da República, após a comissão de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias ter considerado que era inconstitucional, por atentar contra princípios da lei fundamental como a igualdade de tratamento ou o impedimento de qualquer pena acarretar a perda de direitos civis, profissionais ou políticos.

 

No projeto de lei hoje anunciado pelo Chega, o partido considera que "a nacionalidade não deve ser entendida como um direito absoluto e intocável, sobretudo quando é instrumentalizada para comprometer os valores e instituições da República".

"Deste modo, impõe-se a perda da nacionalidade adquirida por naturalização ou quando tenham dupla nacionalidade, nos casos em que o indivíduo pratique atos que atentem gravemente contra a soberania, a segurança nacional ou os princípios essenciais do Estado de Direito", lê-se na exposição de motivos do diploma.

O Chega defende que os crimes que devem acarretar a perda de nacionalidade incluem, por exemplo, a "participação em organizações terroristas, o envolvimento em crimes contra a segurança do Estado ou qualquer conduta que configure um atentado contra os fundamentos do Estado de direito democrático".

O partido propõe assim alterações à lei da nacionalidade para que, no artigo referente à perda da nacionalidade, e a estar estipulado que esta pode ser retirada a quem a tiver obtido por naturalização e seja "definitivamente condenado a penas efetivas superiores a três anos de prisão".

Além deste caso, perderia também a nacionalidade, "independentemente da pena aplicável", quem for "condenado por sentença transitada em julgado proferida ou revista e confirmada pelo tribunal português, pelo crime de terrorismo", ou por crimes como "ultraje de símbolos nacionais e regionais", "coação contra órgãos constitucionais" ou ligações com o estrangeiro.

Outra das situações previstas pelo Chega para a perda de nacionalidade seria a ofensa, "de forma ostensiva e notória, com objetivo de incentivar ao ódio ou humilhação da nação, a história nacional e os seus símbolos fundamentais".

Neste projeto de lei, o Chega propõe ainda que, nos critérios que constituem um fundamento de oposição à aquisição da nacionalidade portuguesa, e a estar igualmente previsto "a prática reiterada de comportamentos, condutas ou declarações ofensivas da dignidade da nação e dos seus símbolos políticos, históricos e culturais fundamentais".

Além destas medidas relativas à perda de nacionalidade, o partido propõe também no diploma que se restrinjam os critérios para a obtenção da nacionalidade portuguesa, designadamente para filhos de cidadãos estrangeiros que nasçam em Portugal.

Atualmente, a lei prevê que esses filhos possam ter automaticamente a nacionalidade portuguesa se um dos pais estiver a residir legalmente em Portugal há pelo menos dois anos.

O projeto de lei do Chega propõe que esse prazo e a ser de seis anos para cidadãos de países de língua oficial portuguesa e de dez anos para os restantes.

O partido quer ainda que, para quem se quiser naturalizar, e a ser obrigatório comprovarem "a existência de uma ligação efetiva à comunidade nacional", "possuírem capacidade para reger a sua pessoa e assegurar a sua subsistência", além de arem um "teste nacional de integração e cidadania" e provarem que "conhecem suficientemente a língua portuguesa".

Leia Também: Ataque a atores em Lisboa terá sido feito por grupo 'apagado' do RASI

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 12:39:27
<![CDATA[Insultos? "Gouveia e Melo quis ir buscar lã e saiu tosquiado"]] 4f2c Política /politica/2803750/insultos-gouveia-e-melo-quis-ir-buscar-la-e-saiu-tosquiado /politica/2803750/insultos-gouveia-e-melo-quis-ir-buscar-la-e-saiu-tosquiado?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Henrique Gouveia e Melo participou numa cerimónia do 10 de Junho de homenagem aos ex-combatentes, na qual ouviu gritos de traição e insultos racistas devido à presença do imã de Lisboa.]]> <![CDATA[

A antiga eurodeputada Ana Gomes comentou, na terça-feira, a atualidade política nacional, do episódio em que o candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo foi insultado à importância da colaboração com um governo minoritário.

 

Ainda com o tema da reforma do Estado em cima da mesa - que a semana ada 'ganhou vida' com um novo ministério -, Ana Gomes considerou: "O Estado para se reformar tem que se fortalecer naquilo em que nós precisamos do Estado. Há muitas matérias. Uma das que vai ser da maior importância no curto prazo é dos investimentos na Defesa."

Na SIC Notícias, a socialista foi também questionada acerca de eventuais pactos do Partido Social Democrata com o Partido Socialista (PS), para os quais José Luís Carneiro, candidato à liderança dos socialistas, já mostrou disponibilidade.

"É uma forma de permitir a governação do país. Não há reforma nenhuma do Estado - por mais prioritária que se diga - se se tem um governo minoritário e se não é possível fazer-se entendimentos com outros partidos", defendeu, apontando que os pactos propostos "são do interesse de todo o país e bastante consensuais", dirigindo-se, nomeadamente, à Defesa.

"É uma área onde tem haver consenso nos mecanismo de controlo, na transparência. É uma área que sabemos que no ado foi vitima de tremenda corrupção. Todos nos fomos vítimas. Isso não pode voltar a acontecer com os investimentos necessários para a Defesa", afirmou.

Da "polarização" aos insultos a Gouveia e Melo

Ana Gomes apontou ainda que é precisa uma estratégia de reindustrialização do Estado português, mas também uma estratégia de desenvolvimento económico, na qual é preciso "criar riqueza, mas também destruí-la."

A socialista relembrou o discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apontando que este referiu que é preciso cuidar do país - dada a situação polarizada. 

E, depois, exemplificou: "Como inclusivamente vimos hoje, na cerimónia em que o Almirante Gouveia e Melo quis ir buscar lã e, aparentemente, saiu tosquiado com os insultos dos infiltrados entre os veteranos, certamente gente ligada à extrema-direita. Essa polarização que o episódio revela é também o resultado de não se ter cuidado não apenas da geração de riqueza, mas da distribuição com justiça da riqueza."

Henrique Gouveia e Melo participou numa cerimónia do 10 de Junho de homenagem aos ex-combatentes, na qual ouviu gritos de traição e insultos racistas devido à presença do imã de Lisboa.

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 09:28:49
<![CDATA[Ex 6k6b1c ministro elogia discurso de Marcelo: "Visão de raça pura é erro grave"]]> Política /politica/2803752/ex-ministro-elogia-discurso-de-marcelo-visao-de-raca-pura-e-erro-grave /politica/2803752/ex-ministro-elogia-discurso-de-marcelo-visao-de-raca-pura-e-erro-grave?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ex-ministro do PSD Ângelo Correia elogiou o discurso de Marcelo nas comemorações do 10 de Junho.]]> <![CDATA[

O ex-ministro do PSD Ângelo Correia elogiou o discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia de comemoração do 10 de Junho, defendendo que o chefe de Estado esteve "muito bem" ao explicar que a "génese portuguesa é de muitas raças".

 

"O nosso ADN está polvilhado de ADN de muitos locais, de muitos sítios do mundo por onde ámos, de pessoas de muitos sítios e pessoas que vieram para Portugal e a Portugal. Dessa mistura genética surgiu o que é o português, isso é uma verdade elementar", explicou Ângelo Correia, num espaço de comentário na CNN Portugal.

O social-democrata sublinhou que é também por causa dessa "realidade genética" que não podemos excluir.

"Isso é um erro grave, moral, político e, acima de tudo, é um erro civilizacional. No momento que atravessamos e que o mundo pera um conjunto de situações, temos de perceber que estamos em convivência permanente com outros. A globalidade fez isso", acrescentou o ex-ministro do PSD.

No discurso de terça-feira, Marcelo descreveu os portugueses como uma mistura de povos vindos de todas as partes ao longo de séculos e defendeu que ninguém se pode dizer mais puro ou mais português.

Ao "recordar os quase 900 anos da pátria comum", Marcelo Rebelo de Sousa expressou "orgulho naqueles que a fizeram, vindos de todas as partes: gregos, fenícios, romanos, germânicos, nórdicos, judeus, mouros, africanos, latino-americanos e orientais".

Recorde-se que Marcelo, que termina o segundo mandato presidencial a 9 de março do próximo ano, fez na terça-feira o décimo e último discurso num 10 de Junho como Presidente da República.

Leia Também: Saída "de levezinho" e "loucos no poder". O que aconteceu no 10 de Junho?

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Notícias ao Minuto 2025-06-11 09:21:12
<![CDATA["Impunidade". BE e P condenam ataque a ator e 'apontam dedo' ao Governo]] 5y4510 Política /politica/2803642/impunidade-be-e-p-condenam-ataque-a-ator-e-apontam-dedo-ao-governo /politica/2803642/impunidade-be-e-p-condenam-ataque-a-ator-e-apontam-dedo-ao-governo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Ataque aconteceu antes de um espetáculo com entrada livre de homenagem a Camões. ]]> <![CDATA[

O Partido Comunista Português (P) e o Bloco de Esquerda (BE) condenaram o ataque que deixou ferido, na noite desta terça-feira, um ator da companhia de teatro A Barraca, em Lisboa, com criticas ao Governo. 

 

"Solidariedade total com Adérito Lopes, ator do teatro A Barraca agredido por neonazis. É urgente acabar com a impunidade destas associações criminosas (as tais que o Governo apagou do Relatório de Segurança Interna)", escreveu o ex-deputado António Filipe numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter). 

Também a coordenadora e deputada única do BE, Mariana Mortágua, reagiu ao sucedido. 

"Os neofascistas atacam os livros, o teatro e quem faz a cultura. Fazem-no porque acham que podem. O Governo do PSD retirou do relatório de segurança interna a ameaça da extrema-direita. É o maior risco à nossa democracia. Solidariedade com o teatro d’A Barraca. Vamos à luta", escreveu a bloquista na mesma rede social.

De realçar que o ator Adérito Lopes foi agredido, esta terça-feira, num ataque que levou ao cancelamento de uma sessão da peça 'Amor é um fogo que arde sem se ver', um espetáculo d'A Barraca no Teatro Cinearte, confirmou a atriz e encenadora Maria do Céu Guerra. 

Em declarações à RTP3, Maria do Céu Guerra disse que o ataque foi perpetrado por "um grupo de pessoas que vinha de uma manifestação no Martim Moniz". 

A encenadora e diretora da companhia apontou que na origem do ataque estão "motivações politicas". O grupo deixou um papel onde se lia: "Remigração. Portugal aos 'portuguezes'", associado ao grupo ultranacionalista Reconquista. Gritaram ainda frases como "defende o teu sangue". 

Após o ataque, os suspeitos "fugiram" e pelo menos uma pessoa terá sido detida pela Polícia de Segurança Pública (PSP). O Notícias ao Minuto entrou em o com a força de segurança que recusou, para já, adiantar qualquer informação. 

Peça de teatro cancelada e ator hospitalizado após ataque em Lisboa

Peça de teatro cancelada e ator hospitalizado após ataque em Lisboa 3uo3x

O grupo que perpetrou o ataque deixou um papel onde se lia: "Remigração. Portugal aos 'portuguezes'", associado ao grupo ultranacionalista Reconquista.

Notícias ao Minuto | 22:33 - 10/06/2025

Note-se que em abril, após o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) ter sido enviado para a Assembleia da República e publicado no 'site' do Governo, o Bloco de Esquerda pediu esclarecimentos ao Governo sobre o desaparecimento da versão final do capítulo dedicado a organizações extremistas.

Numa resposta enviada à Lusa na altura, o Sistema de Segurança Interna (SSI) itiu que existiu uma "versão de trabalho" do RASI que incluía informação sobre organizações extremistas, diferente da "versão oficial" apresentada na reunião do Conselho Superior de Segurança Interna.

"Qualquer outra versão a que a comunicação social possa ter tido o respeita a uma versão de trabalho sujeita a discussão e reformulações no Gabinete Coordenador de Segurança e no Conselho Superior de Segurança Interna", referiu o SSI, responsável pela elaboração do RASI.

O SSI esclareceu ainda que a versão publicada no 'site' do Governo corresponde à versão apresentada na reunião do Conselho Superior de Segurança Interna e à versão enviada aos deputados do parlamento, não tendo esclarecido o motivo pelo qual foi retirada a informação sobre organizações extremistas da versão de trabalho.

O assunto levou a que também o Partido Socialista (PS) pedisse esclarecimentos ao Governo sobre as diferentes versões do RASI.

Ainda em abril, PSD, CDS e Chega rejeitaram um requerimento do BE para que a comissão permanente da Assembleia da República debatesse, com a presença do Governo, a eliminação de um capítulo dedicado a organizações extremistas na versão final do RASI 2024.

Esta rejeição foi fortemente criticada por PS, P e Livre, que acusaram PSD, CDS-PP e Chega de terem a "segurança na boca", mas não a quererem debater no parlamento.

[Notícia atualizada às 23h51]

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 23:48:44
<![CDATA[Joana Amaral Dias lança candidatura a Belém com ataques a Gouveia e Melo]] 401ry Política /politica/2803617/joana-amaral-dias-lanca-candidatura-a-belem-com-ataques-a-gouveia-e-melo /politica/2803617/joana-amaral-dias-lanca-candidatura-a-belem-com-ataques-a-gouveia-e-melo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ A candidata presidencial Joana Amaral Dias lançou hoje a sua corrida a Belém com ataques a Gouveia e Melo, que considerou "o pior do sistema", e caracterizou as eleições como "uma batalha em que se joga a pátria".]]> <![CDATA[

Num comício na Praça do Martim Moniz, em Lisboa, acompanhado por algumas dezenas de pessoas, Joana Amaral Dias defendeu que o partido ADN, que apoia a sua candidatura, é a "única força política em Portugal contra os globalistas".

 

Isso é "fundamental quando o grande bloco central está a desenhar-se no parlamento, uma espécie de chapéu de três bicos com um terceiro vértice, chamado Gouveia e Melo. Enfim, péssimas notícias para a democracia e para a liberdade", considerou.

Para Joana Amaral Dias, Henrique Gouveia e Melo "veio para proteger os protegidos" e é o "expoente máximo do pior do sistema, ado pelos falcões da guerra e pela indústria das armas".

"Ele diz-se pró-vida, mas ele é o candidato pró-morte", acusou.

Sobre as restantes candidaturas já anunciadas, de Luís Marques Mendes e de António José Seguro, Joana Amaral Dias considerou que não "farão frente" a Gouveia e Melo, porque estão "condicionados pela mesma agenda".

"Os portugueses estão sem escolha, o país está bloqueado. Amigos, compatriotas, todos os portugueses, não há outra poção. Impende sobre mim o dever de dizer-vos hoje: sim, Portugal, sim, portugueses, sim, aqui estou", disse, anunciando que pretende construir uma alternativa numa altura em que, considerou, o país está "cambaleante, aturdido, desorientado, cabisbaixo, desnorteado, sem presente ou futuro".

"À nossa volta sobram, sobejam demasiados políticos e governantes que apenas ambicionam gerir a situação. Sem uma ideia, sem um rasgo, sem um rumo para Portugal", defendeu, acusando-os de estarem "muito bem adaptados à economia de guerra, à submissão a Bruxelas, aos gangues globalistas e aos colaboracionistas internos".

Joana Amaral Dias disse que está preparada para "restaurar e resgatar Portugal", considerando que as eleições presidenciais vão ser uma batalha política "em que se joga, nem mais nem menos, a pátria".

"Viver ou morrer. Continuar ou desistir. Lutar ou claudicar. Estou assim pronta, e totalmente dedicada, a esta que será a minha e a nossa derradeira batalha", disse, num palco improvisado, onde esvoaçava uma bandeira de Portugal.

Afirmando que o lema da sua candidatura vai ser "pão, paz e liberdade" e a "independência e soberania" são os "garantes desses desideratos", Joana Amaral Dias disse que a sua primeira prioridade vai ser a saúde e pretende lançar "um amplo debate sobre a promoção da natalidade".

"Há que inverter rapidamente o inverno demográfico, esta pirâmide demográfica, a extinção dos portugueses", defendeu.

Joana Amaral Dias disse ainda querer promover "uma auditoria às contas do Estado, que permitam cortes de despesas supérfluas" e, caso seja eleita Presidente da República, utilizar o seu magistério de influência para "valorizar a portugalidade e a língua que transporta" o que chamou de "base civilizacional" de Portugal.

A candidata defendeu ainda a necessidade de se desenvolver a ligação ferroviária entre Portugal e o resto da Europa e prometeu "enfrentar os três maiores lóbis do mundo", que disse ser a indústria farmacêutica, a "grande indústria alimentar" e a "grande indústria da saúde".

No final do discurso, Joana Amaral Dias deixou um apelo a "todos os que ainda não estão comprometidos com os três candidatos que já se apresentaram" para que se juntem à sua candidatura, antecipando que, se conseguir ar à segunda volta, vai ganhar as eleições.

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 22:04:22
<![CDATA["Partidos têm de pôr em comum soluções para resolver problemas concretos"]] 1k53m Política /politica/2803575/partidos-tem-de-por-em-comum-solucoes-para-resolver-problemas-concretos /politica/2803575/partidos-tem-de-por-em-comum-solucoes-para-resolver-problemas-concretos?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato presidencial e ex-líder socialista António José Seguro defendeu hoje a necessidade de uma "mudança política" em Portugal, apelando ao fim da "cultura das trincheiras" e à construção de consensos para enfrentar os principais desafios do país.]]> <![CDATA[

Em declarações à Lusa durante uma visita à Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, António José Seguro afirmou que "o país não pode continuar desta forma" e desafiou os partidos com assento parlamentar a "interpretar as escolhas dos portugueses" nas últimas eleições legislativas.

 

"Temos milhares de jovens que não conseguem aceder à habitação porque os preços são proibitivos. Temos cidadãos que esperam meses por cuidados de saúde (...) Os partidos têm de pôr em comum soluções para resolver os problemas concretos dos portugueses", afirmou o candidato.

António José Seguro considerou que o compromisso e o diálogo não diminuem os políticos, antes os valorizam, sublinhando que "os portugueses querem mudança porque estão a sentir demasiados problemas e poucas soluções para a sua vida".

No âmbito da sua visita à Feira Nacional de Agricultura, o ex-líder do PS destacou a importância do setor agrícola para a economia nacional, criticando a burocracia associada aos apoios ao setor agrícola.

"Conheço bem as dificuldades que os agricultores enfrentam, desde a produção ao escoamento dos produtos. A burocracia associada aos apoios existentes muitas vezes retira o agricultor da terra para o meter a preencher papéis", criticou.

Para o candidato, é necessário criar "soluções criativas", em articulação com as organizações representativas do setor, para apoiar os pequenos produtores e inverter uma lógica que "desvaloriza quem ainda quer produzir alimentos em Portugal".

"A agricultura e a produção de alimentos (...) são bons para a economia do país, porque criam emprego e criam valor (...) O problema do país não é falta de soluções. É falta de coragem política para as executar", acrescentou.

Questionado sobre o discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no âmbito das comemorações do 10 de Junho, António José Seguro ressalvou não o ter ouvido na íntegra, mas considerou tratar-se de uma "afirmação dos valores universais" e de um "apelo à coesão num momento de extremismos e divisões".

"Hoje é o dia 10 de Junho, é o dia da identidade nacional, é o dia da nossa união, é o dia da valorização das coisas boas que temos (...) É preciso perceber que nós, juntos e fortes, somos imbatíveis", concluiu. 

Leia Também: Ex-ministro Alberto Martins declara "apoio a António José Seguro"

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 19:47:25
<![CDATA["Extrema 1w2i3l direita está o tempo todo nos meios de comunicação social"]]> Política /politica/2803527/extrema-direita-esta-o-tempo-todo-nos-meios-de-comunicacao-social /politica/2803527/extrema-direita-esta-o-tempo-todo-nos-meios-de-comunicacao-social?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O co-porta-voz do Livre Rui Tavares pediu hoje à comunicação social que reflita sobre o que considerou ser uma cobertura desequilibrada entre esquerda e extrema-direita, lamentando que nenhum dirigente do seu partido tenha sido entrevistado desde as legislativas.]]> <![CDATA[

Em declarações aos jornalistas na Feira do Livro de Lisboa, onde apresentou o seu novo livro, 'Hipocritões e Olhigarcas', com o humorista Ricardo Araújo Pereira, Rui Tavares considerou que a instabilidade política que se tem vivido em Portugal nos últimos anos -- nenhum Governo cumpriu a legislatura desde 2019 -- tem beneficiado os partidos que apresentam "propostas que assentam no ressentimento das pessoas".

 

"Acho que há um diálogo a fazer, espero eu, agora, com alguma estabilidade política no nosso país, que também envolva outros setores da sociedade [para combater esse fenómeno]. Aquilo que, por exemplo, a pela comunicação social não deve ficar de fora deste diálogo", defendeu.

Rui Tavares observou que o Livre cresceu nas eleições legislativas de 18 de maio e o partido foi considerado um vencedor pela comunicação social, "mas a verdade é que, depois das eleições, não houve praticamente uma entrevista de fundo que nenhum dirigente do Livre desse".

"Olhamos para a extrema-direita que, percentualmente, à proporção, até cresce menos do que o próprio Livre e está o tempo todo nos meios de comunicação social. E eu recuso-me a achar que não se possa falar deste tema ou que seja um tema incómodo porque as editorias e as direções das televisões, de certa forma, são envolvidas nesse debate", disse.

Pelo contrário, prosseguiu, o que se verifica "é que a extrema-direita ataca a imprensa e os jornalistas todos os dias, e todos os dias é beneficiada, mesmo quando a extrema-direita tinha apenas um deputado único".

"Não vale a pena fazer uma reflexão acerca disto?", perguntou, acrescentando que o diz de uma "forma que não é agressiva", nem "menospreza o trabalho que a imprensa tem".

"Mas, que diabo, quando um partido que é dado como vencedor das eleições depois não é ouvido, as suas iniciativas não são cobertas, não há entrevistas que sejam feitas aos seus dirigentes... Basicamente é porque estamos a beneficiar aqueles que vão acabar por destruir o nosso regime", defendeu.

Para Rui Tavares, "a primeira coisa que toda a gente deveria fazer, o Presidente da República, outros partidos políticos, comunicação social, a sociedade em geral é, para derrotar a extrema-direita, em primeiro lugar, não a ajudar".

"E ela tem sido tão ajudada nos últimos anos", lamentou.

Depois de, na apresentação do seu livro, ter defendido que a melhor maneira de combater a extrema-direita é "captar a atenção", Rui Tavares foi questionado sobre como é que tenciona captar essa atenção se considera que há um terreno desequilibrado na cobertura política da comunicação social.

O dirigente do Livre respondeu que o seu partido procura captar a atenção "pessoa a pessoa", apresentando propostas "muito concretas, que mobilizam a imaginação e o entusiasmo" e que procuram ser universais, sem excluir ninguém.

"É isso que a esquerda tem de fazer para captar a atenção das pessoas e, depois, é verdade que, se o plano de jogo, o terreno de jogo não nos é favorável, bem, temos de criar o nosso próprio terreno de jogo", considerou.

Sobre os discursos feitos nas comemorações do dia 10 de Junho, em Lagos, pelo Presidente da República e pela escritora Lídia Jorge, Rui Tavares destacou a ideia de que Portugal se constrói "através da solidariedade, da entreajuda, daquilo que faz de Portugal um Portugal melhor".

"Contra aqueles que querem que Portugal seja construído através da divisão e do ódio, puxando pelos rancores e pelos ressentimentos que às vezes são o pior que nós temos e, acima de tudo, não nos fazem avançar", disse.

Leia Também: "O voto extremista pode estar associado a emoções em estado bruto"

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 18:08:33
<![CDATA[P e BE associam 70164w se a manifestação contra racismo]]> Política /politica/2803502/p-e-be-associam-se-a-manifestacao-contra-racismo /politica/2803502/p-e-be-associam-se-a-manifestacao-contra-racismo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Dirigentes nacionais do P e do BE associaram-se hoje à manifestação contra o racismo que juntou meio milhar de pessoas em Lisboa, para evocar a memória de Alcindo Monteiro, o jovem morto por violência racial há 20 anos.]]> <![CDATA[

"Alcindo Monteiro era um jovem luso-cabo-verdiano de 27 anos que saiu de casa para se divertir e nunca mais voltou, foi vítima de um crime de ódio e racista por fundamentalistas violentos", afirmou Joana Mortágua, dirigente do BE.

 

A manifestação evocativa de Alcindo Monteiro, morto a 10 de junho de 2005, foi a maior de sempre, juntando mais de meio milhar de pessoas, um "sinal dos tempos", como referiu o dirigente comunista António Filipe.

"São mais as pessoas que tomam consciência da gravidade do discurso de ódio", afirmou o dirigente do P.

Tratou-se de um "crime de ódio e racista que deve ser assinalado particularmente num momento em que se acentua na sociedade portuguesa, como noutras sociedades, um discurso de ódio perigoso", afirmou, acrescentando: "o discurso de ódio mata, não queremos que voltem a haver em Portugal crimes de ódio como aquele que vitimou Alcindo Monteiro".

Por isso, o "P está presente nesta manifestação para afirmar os valores antirracistas, valores da tolerância, da convivência democrática de quem vive em Portugal, independentemente da sua proveniência", explicou António Filipe.

Alcindo Monteiro foi morto por um grupo de neonazis há 20 anos, com agressões na rua Garrett e no Largo do Carmo, onde terminou hoje a manifestação, convocada pelos movimentos Frente Anti-Racista e Vida Junta.

Para Joana Mortágua, a adesão mostra que ainda há quem resista a um "grupo fundamentalista que vai crescendo em expressão, que está contra os direitos, contra a igualdade, contra os princípios bases da democracia e dos direitos humanos".

"De um lado está o extremismo e o fundamentalismo e do outro está a decência", resumiu.

"Hoje vemos esse fundamentalismo violento a crescer, ele já não é minoritário, é alimentado pelos discursos que legitimam o racismo e a xenofobia e o ódio pelo outro, o ódio pela diferença", explicou a dirigente bloquista.

Nesse sentido, "no dia de Portugal é bom celebrar que a nossa história também é uma história onde se inclui a luta contra o racismo, a luta de povos africanos pela sua libertação e a luta pela democracia. E nessa história faz parte também a celebração das vítimas do ódio racista e da violência racista como é o caso de há exatamente 20 anos", acrescentou ainda Joana Mortágua.

[Notícia atualizada às 17h17]

Leia Também: "Da história de Portugal também faz parte o combate antirracista"

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 17:08:39
<![CDATA[PSD e IL formam coligação em Vila Real encabeçada por Alina Vaz]] 435h41 Política /politica/2803470/psd-e-il-formam-coligacao-em-vila-real-encabecada-por-alina-vaz /politica/2803470/psd-e-il-formam-coligacao-em-vila-real-encabecada-por-alina-vaz?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O PSD e a Iniciativa Liberal (IL) vão avançar juntos na corrida à Câmara Municipal de Vila Real nas próximas eleições autárquicas, numa coligação encabeçada por Alina Vaz e hoje formalizada.]]> <![CDATA[

Em comunicado, os partidos revelaram que a coligação "Uma nova ambição" pretende marcar uma nova etapa e devolver o futuro e a ambição ao município.

 

"Vila Real tem tudo para liderar a região, todos sabemos que é possível fazer mais e melhor, mas foram 12 anos à margem e sempre à espera que as soluções viessem de Lisboa ou do Largo do Rato [sede do PS em Lisboa], enquanto outras cidades avançavam com estratégia e visão", afirmou Alina Vaz, citada na nota.

A diretora do Centro de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e presidente da concelhia social-democrata, que já havia sido anunciada como candidata social-democrata àquela câmara, referiu que a coligação nasce para pôr fim "a esse ciclo de taticismo e conformismo" de 12 anos de governação do PS.

Na sua opinião, há potencial e talento para valorizar, e há oportunidades para aproveitar.

"Enquanto outras capitais de distrito avançaram com estratégias claras, atraindo investimento, criando polos de inovação, fixando jovens, impulsionando as suas economias, Vila Real ficou à margem e perdeu em toda a linha", considerou.

Alina Vaz sublinhou que o concelho tem de voltar a inspirar a região, tem de reassumir a liderança e tem de crescer com visão, estratégia e propósito.

"É tempo de criar soluções de habitação que fixem os jovens e as suas famílias, é tempo de apoiar os pequenos empresários e de dar espaço às ideias que nascem e que resistem no nosso território e é tempo de reconhecer o trabalho dos profissionais da autarquia", frisou.

Já o coordenador do Núcleo de Vila Real da IL, António Carvalho, ressalvou que a coligação entre estes "dois partidos humanistas e reformistas" é uma união de esforços e "um sinal claro de que Vila Real voltará a ter futuro após as próximas eleições autárquicas".

No concelho, para além de Alina Vaz pela coligação PSD/IL, já foi também anunciada a candidatura do atual presidente do executivo, Alexandre Favaios, pelo PS, e de Alberto Moura, pelo Chega.

Em 2021, o PS ganhou as eleições autárquicas neste município com 17.472 votos (58,44%) e conquistou cinco mandatos e o PSD obteve 8.576 votos (28,68%) e dois mandatos, ficando o Chega em terceiro lugar com 1.246 votos (4,17%)

As eleições autárquicas devem realizar-se entre setembro e outubro.

Leia Também: Chega dá "benefício da dúvida", IL identifica "bandeiras liberais"

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 16:36:15
<![CDATA["Da história de Portugal também faz parte o combate antirracista"]] 546e31 Política /politica/2803466/da-historia-de-portugal-tambem-faz-parte-o-combate-antirracista /politica/2803466/da-historia-de-portugal-tambem-faz-parte-o-combate-antirracista?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Joana Mortágua lembrou morte de Alcindo Monteiro e defendeu necessidade de erguer um "muro" contra a "violência". ]]> <![CDATA[

A dirigente do Bloco de Esquerda Joana Mortágua assinalou, esta terça-feira, o 30.º aniversário da morte de Alcindo Monteiro, lembrando que da História de Portugal também fazem parte o "combate antirracista" e as "vítimas do ódio racista" e que é necessário "levantar um muro de decência" contra os extremismos. 

 

"Alcindo Monteiro foi morto, foi assassinado pela violência racista, foi vitima de um crime de ódio", começou por dizer Joana Mortágua, em declarações aos jornalistas à margem de um protesto antirracista em Lisboa. 

"É por isso que é bom lembrar que da História de Portugal também faz parte o combate antirracista e também fazem parte as vítimas do ódio racista", acrescentou, numa referência o facto de hoje também se celebrar o Dia de Portugal. 

Para a bloquista, "num tempo em que crescem os fundamentalismos, os extremismos", é "bom lembrar que os extremismos discursivos contra o outro nunca não só palavras". 

"Não são só discurso, legitimam atos, atos como aqueles que assassinou Alcindo Monteiro", sublinhou, defendendo que "contra o racismo, contra esse extremismo, contra a violência, tem de se levantar um muro de decência".

"Um muro para dizer que a violência não avança", completou a antiga deputada.

O homicídio de Alcindo Monteiro, português de origem cabo-verdiana, vítima de ódio racial, aconteceu na madrugada de 10 para 11 de junho de 1995, no Bairro Alto, depois de um grupo de cerca de 50 'skinheads' invadir as ruas do bairro lisboeta e atacar com violência várias pessoas. Onze foram julgados e condenados por homicídio, seis foram condenados por agressões e dois foram absolvidos.

Alcindo Monteiro tinha 27 anos quando foi assassinado.

Leia Também: BE destaca "ideia de Portugalidade aberta" no discurso de Marcelo

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 16:11:18
<![CDATA[CDS destaca justiça na decisão de Marcelo de condecorar Ramalho Eanes]] 3u452j Política /politica/2803425/cds-destaca-justica-na-decisao-de-marcelo-de-condecorar-ramalho-eanes /politica/2803425/cds-destaca-justica-na-decisao-de-marcelo-de-condecorar-ramalho-eanes?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder parlamentar do CDS elogiou hoje a condecoração do antigo Presidente da República Ramalho Eanes, considerando que o general teve um papel decisivo na consolidação da democracia, destacando a operação militar de 25 de Novembro.]]> <![CDATA[

Esta posição foi defendida por Paulo Núncio em declarações aos jornalistas, no final da sessão solene comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em Lagos, no distrito de Faro, que foram presididas pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Numa cerimónias que tiveram a presença do presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, e do primeiro-ministro, Luís Montenegro, o líder parlamentar do CDS referiu que "no dia 10 de Junho se deve comemorar Portugal".

"É um dia para sentirmos orgulho de ser portugueses, sentirmos orgulho da nossa História, sentirmos orgulho do nosso presente e do nosso futuro. Portugal tem todas as condições para ser um extraordinário país agora e no futuro", rematou.

Paulo Núncio destacou depois o ato de Marcelo Rebelo de Sousa condecorar o antigo Presidente da República, o general Ramalho Eanes

"Foi de uma enorme justiça a distinção do general António Ramalho Eanes. É um homem hoje reconhecido por todos os portugueses como um extraordinário patriota, um homem militar, um general, reconhecido pelos seus camaradas", sustentou.

O líder parlamentar acrescentou que Ramalho Eanes foi "um homem que teve um papel importante na transição da ditadura para a democracia e que depois teve um papel central no 25 de Novembro 1975.

"Quando comemoramos em 2025 os 50 anos do 25 de Novembro, ficou muito bem ao Presidente da República ter distinguido o general Ramalho Eanes como uma figura maior da nossa democracia, como uma figura maior dessa transição da ditadura para a democracia. E esta cerimónia ficou muito a ganhar com a distinção que foi feita ao general Ramalho Eanes", acrescentou.

Leia Também: AO MINUTO: "Somos portugueses porque somos universais"; Eanes condecorado

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 14:40:32
<![CDATA[Ventura avisa 6m2s1i Chega derruba Governo que devolva bens às antigas colónias]]> Política /politica/2803415/ventura-avisa-chega-derruba-governo-que-devolva-bens-as-antigas-colonias /politica/2803415/ventura-avisa-chega-derruba-governo-que-devolva-bens-as-antigas-colonias?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente do Chega avisou hoje que o seu partido procurará derrubar no parlamento um Governo que proceda à "revisão" e "culpabilização" da História de Portugal e à devolução de bens às antigas colónias.]]> <![CDATA[

André Ventura falava aos jornalistas no final da cerimónia comemorativa do 10 de Junho, em Lagos, no distrito de Faro, quando comentava o teor dos discursos proferidos pela presidente das comemorações, a escritora Lídia Jorge, e pelo chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Apesar de a questão da reparação de Portugal às suas antigas colónias não ter sido abordada em nenhum desses dois discursos, o presidente do Chega levantou o tema depois de ter sido confrontado pelos jornalistas com a ideia de um povo português multicultural inerente às intervenções de Marcelo Rebelo de Sousa e de Lídia Jorge.

André Ventura começou por assinalar aos jornalistas estar a ouvir da assistência palavras de apoio, elogiou o Presidente da República por ter abordado a questão dos antigos combatentes portugueses, mas lamentou que não se tenha falado "no excesso de imigração".

A seguir, sem se referir a Lídia Jorge, alertou para a possibilidade de o poder político entrar "num caminho perigoso de dizer que os portugueses são culpados pelo esclavagismo que houve no mundo".

"Esta semana vi Moçambique pedir a devolução de obras de arte, ou a devolução de qualquer riqueza portuguesa. Sem ofensa para ninguém, eu represento o meu país, que é Portugal. E Portugal não vai devolver nada", declarou.

"Se Portugal devolvesse o que quer que fosse a uma antiga província", de acordo com André Ventura, então eles "tinham que devolver os milhões que os portugueses investiram em estradas, em hospitais, em escolas, em cultura".

"Mentalizem-se disto, nós não vamos devolver nada a ninguém. E o Governo que tentar que Portugal reveja a sua História, culpando-se a si próprio, ou que devolva às antigas colónias o que quer que seja, da nossa parte cairá no Parlamento no dia seguinte, porque nós temos de ter orgulho na nossa História", reforçou.

O presidente do Chega assumiu que Portugal "teve o seu papel no mundo, teve o seu papel na criação de impérios, teve o seu papel no esclavagismo, teve o seu papel como outras nações do mundo tiveram".

"Outra coisa é chicotear-nos, bater-nos com o chicote nas costas e dizer nós somos responsáveis, nós vamos indemnizar-vos, nós vamos assumir a culpa. Não, Portugal não assume a culpa de nada a não ser de ter uma grande História", contrapôs.

"Não há quem possa dizer que é mais puro e mais português do que outro" 172s1j

O Presidente da República descreveu hoje os portugueses como uma mistura de povos vindos de todas as partes ao longo de séculos e defendeu que ninguém se pode dizer mais puro ou mais português.

Lusa | 13:18 - 10/06/2025

Depois do fim da cerimónia, já quando todos os representantes institucionais tinham abandonado a Avenida dos Descobrimentos em Lagos, o presidente do Chega esteve a cumprimentar durante cerca de 20 minutos e comentou que "as pessoas não deixam de apoiar o Chega".

"Quanto ao Presidente da República parece-me que quis, honestamente, dar uma centralidade aos antigos combatentes, mas lamento não ter existido uma palavra para o excesso de imigração que estamos a ter".

"Tanto se falou de multiculturalidade, da centralidade portuguesa, e os políticos continuam sem coragem para dizer que há um problema com a imigração em Portugal e que temos que lutar contra ela", acrescentou.

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 14:25:56
<![CDATA[César pede firmeza pedagógica e política contra "tendências totalitárias"]] l5m4g Política /politica/2803408/cesar-pede-firmeza-pedagogica-e-politica-contra-tendencias-totalitarias /politica/2803408/cesar-pede-firmeza-pedagogica-e-politica-contra-tendencias-totalitarias?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente e secretário-geral interino do PS, Carlos César, considerou hoje essencial uma atitude de firmeza pedagógica e política contra tendências totalitárias e afirmou que essas derivas ditatoriais não resolvem qualquer problema dos cidadãos. ]]> <![CDATA[

Carlos César falava aos jornalistas no final da cerimónia comemorativa do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que se realizaram em Lagos, no distrito de Faro.

 

Numa alusão ao discurso da comissária deste ano para as comemorações, a escritora e conselheira de Estado Lídia Jorge, que alertou contra a desumanidade e o racismo, entre outros aspetos, o presidente do PS afirmou ser "importante que haja firmeza pedagógica e política para não dar caminho a tendências totalitárias - tendências que infelizmente pululam no país".

"Penso que não podemos estar desatentos em relação a estes fenómenos, que são fenómenos da tentativa totalitária. E a atenção não é só dos políticos, mas também dos portugueses", sustentou.

Interrogado sobre a possibilidade de estar em curso "um revisionismo dos extremos", um ponto levantado pela escritora Lídia Jorge no seu discurso, Carlos César defendeu que "os portugueses não devem confundir a necessidade de resolver problemas que não têm sido resolvidos com derivas ditatoriais e totalitárias que não resolvem problema nenhum".

"As derivas totalitárias, pelo contrário, adensam a angústia e a inaptidão do Estado no seu relacionamento com os cidadãos", sustentou o presidente do PS.

Pelo contrário, de acordo com Carlos César, a solução a por se governar "bem, resolvendo problemas e demonstrando que a democracia é cenário próprio para que essa resolução chegue a bom termo".

"Não há nenhum regime alternativo à democracia que respeite as pessoas e que possa ser a sede própria de resolução dos problemas das pessoas", acrescentou.

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 13:55:41
<![CDATA[BE destaca "ideia de Portugalidade aberta" no discurso de Marcelo]] 24h6v Política /politica/2803407/be-destaca-ideia-de-portugalidade-aberta-no-discurso-de-marcelo /politica/2803407/be-destaca-ideia-de-portugalidade-aberta-no-discurso-de-marcelo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A dirigente do Bloco de Esquerda (BE) Joana Mortágua destacou hoje "a ideia de uma Portugalidade aberta" no discurso do Presidente da República no Dia de Portugal, que relacionou com o da escritora Lídia Jorge.]]> <![CDATA[

"Tentar abrir o sentido de Portugalidade é uma mensagem importante em tempos de crescimento da xenofobia, do racismo e dos conflitos construídos aparentemente em torno das identidades", afirmou.

 

Joana Mortágua falava à agência Lusa a propósito do discurso do chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, na cerimónia militar comemorativa do 10 de Junho, realizada em Lagos, no distrito de Faro.

Assinalando que a intervenção do Presidente foi "bastante curta e parte dela muito conectada com a de Lídia Jorge", a dirigente do BE lembrou que Marcelo disse que "não há nenhum português que possa dizer que é mais puro do que outro".

"É a ideia de uma Portugalidade aberta, de que a identidade fechada não faz sentido historicamente", salientou, considerando que "querer definir o que é ser português a partir de determinadas características fechadas é uma mentira histórica".

Joana Mortágua salientou também a parte do discurso em que o chefe de Estado defende melhores cuidados sobretudo para os pobres, reconhecendo que "há noção" de que em Portugal se vive "também tempos de profunda desigualdade económica".

"A centralidade dos problemas das pessoas comuns continua a estar na desigualdade económica, na crise da habitação, na pobreza, na necessidade de cuidarmos uns dos outros, de mantermos uma comunidade que se constrói a partir dessa solidariedade e não a partir de uma falsa ideia de identidade", sublinhou.

Sobre a intervenção de Lídia Jorge, conselheira de Estado que falava enquanto presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do 10 de Junho em Lagos, a dirigente bloquista defendeu que "é um discurso que merece ser estudado".

"É não só uma crítica à ignorância, mas uma crítica ao elogio da ignorância que parece fazer parte dos nossos tempos e uma capacidade extraordinária de falar da história de Portugal a partir de Camões, mas sem o fazer de um lugar purista, cristalizado, ossificado", vincou.

Para Joana Mortágua, a presidente da Comissão Organizadora das Comemorações do 10 de Junho em Lagos foi "capaz de fazer o elogio do povo que lutou pela liberdade e contra a opressão e que cedeu à diversidade".

"É um discurso que demonstra um enorme amor a Portugal e à História de Portugal, não a partir de sentimentos e de atitudes de exclusão e ódio, mas a partir, precisamente, do contrário, de sentimentos de liberdade, da possibilidade de repensar a história", realçou.

A dirigente do Bloco destacou também a "menção à escravatura" no discurso de Lídia Jorge, notando que essa alusão "ainda é rara ser feita quando se aborda a história de Portugal".

"Mas é importante e faz parte da nossa história termos lançado essa tragédia, sendo parcialmente responsáveis por essa tragédia humanitária", acrescentou.

Leia Também: "Temos o dever de nos recriar e cuidar melhor da nossa gente"

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 13:54:05
<![CDATA[P acusa Governo de criar novo ministério para servir "interesses"]] 12463s Política /politica/2803367/p-acusa-governo-de-criar-novo-ministerio-para-servir-interesses /politica/2803367/p-acusa-governo-de-criar-novo-ministerio-para-servir-interesses?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O secretário-geral do P, Paulo Raimundo, criticou esta terça-feira a criação do novo Ministério da Reforma do Estado, considerando tratar-se de uma "boa ação de propaganda" que visa servir os interesses dos grandes grupos económicos.]]> <![CDATA[

Em declarações aos jornalistas durante uma visita à Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, Paulo Raimundo alertou que o verdadeiro propósito da nova estrutura governativa não é resolver "os principais problemas do país".

 

"Não é para responder às questões da habitação, da saúde ou da segurança social. É para que o Estado sirva ainda mais os interesses daqueles que se acham donos do país, nomeadamente os 19 grupos económicos de quem ninguém fala e para quem há sempre benesses, benefícios fiscais e ajudas", afirmou o dirigente comunista.

Paulo Raimundo defendeu que a reforma do Estado deve assumir um papel ativo na resolução de problemas estruturais, como a precariedade laboral, os baixos salários, a falta de habitação e a necessidade de reforçar a rede pública de creches, afirmando que com este governo "não é isso que está em causa".

"Vamos continuar a bater-nos por uma reforma do Estado que responda à vida da maioria", garantiu.

Durante a visita à feira, que coincidiu com o Dia de Portugal, 10 de junho, o secretário-geral do P destacou ainda a importância do setor agrícola para a soberania alimentar e para o desenvolvimento do país, apontando críticas à política da União Europeia.

"Há uma pressão injustificada e profundamente injusta sobre a nossa agricultura (...) Esta feira mostra que o país pode e deve produzir mais alimentos", afirmou.

Paulo Raimundo criticou também o aumento da despesa previsto para a área da Defesa, defendendo que os recursos do Estado devem ser canalizados para outras áreas.

"Portugal não precisa gastar dinheiro que não tem na guerra. Precisa de investimento na habitação, na saúde, na agricultura, nas infraestruturas", afirmou, argumentando que, no setor da Defesa, as prioridades devem ser a recuperação do Arsenal do Alfeite e a valorização das carreiras dos militares.

O dirigente comunista alertou ainda para a realidade social do país, marcada por "dois milhões de pessoas na pobreza, incluindo 300 mil crianças", considerando que, perante este cenário, "gastar dinheiro na guerra" é uma opção que o P não acompanha.

"Se for preciso retificar o orçamento para investir nos salários, nas pensões, na saúde, na habitação, para tirar as crianças da pobreza, estamos disponíveis para todos esses esforços. Tudo o resto é mandar areia para os olhos", declarou.

Questionado sobre o futuro do partido, após a perda de um deputado nas últimas eleições, Paulo Raimundo garantiu que o P continuará a intervir "sobre aquilo que interessa na vida das pessoas".

"Isso não se resolve com conversa, resolve-se com medidas concretas. E é isso que vamos continuar a fazer", concluiu.

Leia Também: Opção do PS de "dar a mão" ao Governo é "errada", diz Paulo Raimundo

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 12:36:25
<![CDATA[Imigração? Chega quer "suspender" reagrupamento. Governo nega "milhares"]] 2s2d6l Política /politica/2803262/imigracao-chega-quer-suspender-reagrupamento-governo-nega-milhares /politica/2803262/imigracao-chega-quer-suspender-reagrupamento-governo-nega-milhares?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Chega vai pedir ao Governo que suspenda o reagrupamento familiar para controlar a situação migratória do país. Leitão Amaro nega "chegadas aos milhares" e garante que o reagrupamento familiar de imigrantes será limitado à capacidade de Portugal.]]> <![CDATA[

O Chega anunciou que vai apresentar um projeto de resolução para pedir ao Governo que "suspenda" temporariamente o reagrupamento familiar até à situação migratória "estar resolvida", impedindo assim que quem obteve uma autorização de residência válida em Portugal possa solicitar a entrada e permanência no país de familiares.

 

Para o líder do partido, André Ventura, o Executivo tem sido ineficaz nesta matéria e há milhares de imigrantes que "não deviam ter entrado".

"E agora entram, vêm as famílias e, portanto, podemos ar - só para que as pessoas tenham esta noção - de um milhão e meio para dois milhões de imigrantes em poucos meses. Isto é insustentável", alegou Ventura na segunda-feira.

Na opinião de André Ventura, a suspensão do reagrupamento familiar "não tem nada a ver com humanismo, com ser aceitável ou não", nem visa "penalizar ninguém", mas antes garantir que Portugal não se torna "um chamariz de imigração" - e acusou o Governo de ser ineficaz nesta matéria, defendendo ainda que, "para já, ninguém devia aceder ao reagrupamento familiar enquanto o país não regularizou meio milhão de pessoas". 

Questionado sobre se o pedido de suspensão pretende abranger os que entraram em Portugal ao abrigo do estatuto do refugiado, como por exemplo refugiados da Ucrânia, André Ventura distinguiu entre quem vem "de conflitos visíveis, notórios e compreensíveis" e imigrantes por outras razões.

Reagrupamento vai trazer "chegadas aos milhares"? "É falso"

Acusando André Ventura de "precipitação" e "'fake news'", o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, recordou que uma das promessas do atual Governo é regular o reagrupamento familiar de imigrantes, limitando-o à capacidade do país.

Reagrupamento?

Reagrupamento? "Falso que Governo tenha anunciado chegadas aos milhares" 1c6c1j

O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, recordou hoje que uma das promessas do atual Governo é regular o reagrupamento familiar de imigrantes, limitando-o à capacidade do país.

Lusa | 19:52 - 09/06/2025

"É falso que o Governo tenha anunciado chegadas aos milhares pelo reagrupamento familiar", salientou o ministro, numa publicação na rede social X (ex-Twitter).

O dirigente recordou que a proposta de Governo na campanha eleitoral já contemplava uma mudança da "lei para limitar o reagrupamento familiar à capacidade de integração do país".

Na proposta, a AD comprometia-se a "regular e ajustar a abertura dos canais de entrada (já previstos na lei) para cidadãos LP e do reagrupamento familiar, tendo em conta a capacidade finita de integração do País e de resposta dos serviços públicos".

Na semana ada, recorde-se, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) avisou que o número de estrangeiros vai aumentar com os pedidos de reagrupamento familiar de quem ficou regularizado e o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, prometeu moderação.

Dos 446 mil processos pendentes de manifestações de interesse existentes há um ano, cerca de 170 mil foram extintos por falta de resposta dos requerentes e 35 foram recusados, mas quem viu o seu processo aprovado tem direito a pedir o reagrupamento familiar.

À Lusa, fonte oficial do Governo disse que o reagrupamento familiar será limitado à capacidade da sociedade portuguesa integrar os imigrantes.

Leia Também: Familiares? "Só podemos integrar à medida da capacidade da sociedade"

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Notícias ao Minuto 2025-06-10 07:46:53
<![CDATA["Ativistas detidos por Israel são exemplos. Governos deviam segui 61394d lo"]]> Política /politica/2803203/ativistas-detidos-por-israel-sao-exemplos-governos-deviam-segui-lo /politica/2803203/ativistas-detidos-por-israel-sao-exemplos-governos-deviam-segui-lo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Veleiro, que se dirigia para a Faixa de Gaza transportando ajuda humanitária e 12 ativistas pró-palestinianos a bordo, chegou hoje a um porto em Israel, após ter sido apresado por militares israelitas,]]> <![CDATA[

Catarina Martins, eurodeputada do Bloco de Esquerda (BE), considerou, esta segunda-feira, que os ativistas que seguiam num navio humanitário com destino à Faixa de Gaza e foram detidos por Israel "são um exemplo". 

 

"Os ativistas que hoje foram detidos ilegalmente por Israel são um exemplo. Os governos de todo o mundo deviam segui-lo, em vez de optarem pelo silêncio cúmplice com o genocídio. Palestina Livre", escreveu a antiga coordenadora do BE numa publicação divulgada na rede X (antigo Twitter).

Num vídeo que acompanha a publicação, a bloquista reforçou esta ideia, criticando os governos que "nem sequer se levantam para defender estes ativistas". 

Recorde-se que o veleiro, que se dirigia para a Faixa de Gaza transportando ajuda humanitária e 12 ativistas pró-palestinianos a bordo, chegou hoje a um porto em Israel, após ter sido apresado por militares israelitas, no âmbito do bloqueio de longa data que impam ao território palestiniano.

Navio onde Greta Thunberg seguia já chegou a Israel. Ativistas detidos

Navio onde Greta Thunberg seguia já chegou a Israel. Ativistas detidos 4g443y

O veleiro atracou em Israel às 20h45 locais, 16h45 em Lisboa. Ativistas dizem que comida que levavam a bordo foi "confiscada". Telavive já disse que estão em curso os processos para que ativistas regressem ao seu país de origem.

Notícias ao Minuto | 19:15 - 09/06/2025

Escoltado por dois navios da Marinha israelita, o veleiro chegou ao porto de Ashdod ao anoitecer, por volta das 20h45 locais (18h45 de Lisboa), segundo a agência de notícias sa, AFP.

Anteriormente, a organização Flotilha da Liberdade, que organizou a viagem, tinha instado a pressão da comunidade internacional para confrontar Israel com a sua abordagem ao veleiro humanitário Madleen e detenção da tripulação de 12 pessoas, entre as quais a eurodeputada Rima Hassan e a ativista climática sueca Greta Thunberg.

Desde a apreensão do navio pelas autoridades israelitas até à chegada ao porto de Ashdod, o grupo pró-palestiniano emitiu um comunicado indicando: "Já aram 15 horas desde que vimos ou ouvimos falar dos nossos amigos e colegas. Não nos foi permitido qualquer o".

O Madleen transportava seis voluntários ses, um neerlandês, um turco, uma sueca, um brasileiro, uma alemã e um espanhol, e a Coligação Flotilha da Liberdade afirmou que os ativistas tinham sido "sequestrados pelas forças israelitas" quando tentavam entregar ajuda ao território.

"A embarcação foi abordada ilegalmente, a sua tripulação civil desarmada foi sequestrada e a sua carga vital --- incluindo leite para crianças, alimentos e material médico --- foi confiscada", afirmou a organização.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel indicou que a veleiro foi apreendido em águas internacionais, a cerca de 200 quilómetros da Faixa de Gaza, e descreveu a viagem como um golpe de relações públicas, escrevendo na rede social X: "O iate das 'selfies' das 'celebridades' está a caminho, em segurança, da costa de Israel".

O Governo israelita indicou ainda que os ativistas regressarão aos seus países de origem e a ajuda será enviada para a Faixa de Gaza através dos canais estabelecidos.

O Madleen procurava furar o bloqueio imposto por Israel a Gaza desde 02 de março, antes de os militares israelitas quebrarem o cessar-fogo em vigor com o movimento islamita palestiniano Hamas.

Desde então, Israel intensificou as suas operações no território, cuja população se encontra na totalidade, segundo a ONU, "sob o risco de morrer de fome".

O conflito na Faixa de Gaza foi desencadeado pelo ataque liderado pelo Hamas a 07 de outubro de 2023 no sul de Israel, onde fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, e 251 reféns.

Em retaliação, Israel lançou, horas depois, uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, que já fez quase 55 mil mortos, segundo números das autoridades locais que a ONU considera fidedignos, a destruição de quase todas as infraestruturas do território e a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.

Leia Também: Metsola em o com Israel para segurança de eurodeputada no navio

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 23:01:00
<![CDATA[Carneiro diz que revisão constitucional "não é uma prioridade política"]] 1z5c33 Política /politica/2803107/carneiro-diz-que-revisao-constitucional-nao-e-uma-prioridade-politica /politica/2803107/carneiro-diz-que-revisao-constitucional-nao-e-uma-prioridade-politica?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato à liderança do PS José Luís Carneiro considerou hoje que a revisão constitucional "não é uma prioridade política" nem para o seu partido nem para os portugueses, que estão é "preocupados com o quadro político e económico internacional".]]> <![CDATA[

Durante uma visita ao laboratório colaborativo em transformação digital (DTX), no Campus de Azurém, da Universidade do Minho, em Guimarães, José Luís Carneiro apelou ao "sentido de responsabilidade" dos partidos da direita perante a realidade internacional e os compromissos assumidos pelo país no reforço do investimento na Defesa.

 

"Nós, Partido Socialista, queremos acompanhar os esforços do país para cumprir e honrar os seus compromissos internacionais. E temos também o dever de chamar a atenção dos que estão em funções de maioria de que a realidade internacional interpela-nos a todos para um grande sentido de responsabilidade", afirmou o candidato à liderança do PS.

José Luís Carneiro disse que "contas públicas em ordem" significa "a confiança dos investidores internacionais, que são essenciais para capitalizar a economia e as empresas" nacionais.

Quanto a uma eventual revisão constitucional, o até agora único candidato à liderança do PS reiterou que essa "não é uma prioridade política" nem para o partido nem para o país, acrescentando que "os portugueses estão preocupados com o quadro político e económico".

José Luís Carneiro alertou para as previsões na União Europeia, que apontam, para este ano, "uma perda de cerca de um terço do produto interno europeu, da riqueza europeia", enquanto para 2026 indicam uma "perda de crescimento da economia em cerca de metade".

"Isto não deixará de ter consequências na nossa economia e nas nossas vendas ao exterior, porque cerca de 75% das nossas vendas são para o espaço europeu", avisou o único candidato a secretário-geral do PS até ao momento.

A acrescentar a esta conjuntura, segundo José Luís Carneiro, está o compromisso assumido por Portugal na área da Defesa, que "significa um investimento adicional de cerca de mais de mil duzentos e oitenta milhões de euros".

"Temos de estar todos conscientes de que este quadro económico tem ainda um adicional de despesa pública que tem que ver com o facto de o Estado ter de acompanhar os esforços europeus e atlânticos, para reforçar o investimento em Defesa. Temos de cumprir já este ano 2% do investimento em Defesa", recordou o socialista.

Segundo José Luís Carneiro, para enfrentar este cenário internacional e cumprir os compromissos assumidos externamente, é essencial que a economia portuguesa cresça e crie riqueza.

"A economia portuguesa tem de continuar a crescer e a criar riqueza. E só é possível continuar a crescer e a criar riqueza se for capaz de levar um choque tecnológico, uma incorporação tecnológica de elevado valor acrescentado. Temos de garantir que a nossa economia se consegue diversificar e ser ada no conhecimento, na criatividade, na inovação e no saber. É necessário que Portugal continue a fazer do investimento na ciência e no conhecimento, uma das suas principais prioridades", defendeu José Luís Carneiro.

Usando o laboratório colaborativo em transformação digital da Universidade do Minho como exemplo do bom trabalho que se faz no país a nível tecnológico, o candidato a secretário-geral do PS defendeu que o conhecimento que aí se produz, possa ser depois aplicado em várias áreas do Estado, nomeadamente na Defesa, na Segurança, nas Comunicações ou na Energia.

"Procurando promover o crescimento sustentável da economia baseado no conhecimento, na investigação e na inovação. E é importante que Portugal coloque como uma das suas principais prioridades de investimento público, o investimento na ciência, na investigação, no conhecimento e na transferência desse conhecimento para o tecido produtivo, empresarial e social", salientou José Luís Carneiro.

Leia Também: Carneiro deixa alerta ao Governo: "Contas públicas saudáveis é essencial"

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 18:50:51
<![CDATA[Livre questiona Governo sobre embarcação com ajuda intercetada por Israel]] 2f4k6f Política /politica/2803100/livre-questiona-governo-sobre-embarcacao-com-ajuda-intercetada-por-israel /politica/2803100/livre-questiona-governo-sobre-embarcacao-com-ajuda-intercetada-por-israel?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Livre questionou hoje o Governo português sobre que diligências está a tomar junto do Estado de Israel para condenar a interceção de uma embarcação com ajuda humanitária com destino à Faixa de Gaza.]]> <![CDATA[

Numa pergunta dirigida ao ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, a bancada do Livre refere que no domingo as autoridades israelitas intercetaram e bloquearam, "alegadamente em águas internacionais, a embarcação 'Madleen'", que, por iniciativa do movimento internacional Flotilha da Liberdade se dirigia para a Faixa de Gaza com ajuda humanitária.

 

Os deputados do Livre salientam que a iniciativa "tem um importante cariz simbólico, de contestação do bloqueio israelita à prestação de assistência humanitária essencial à sobrevivência da população de Gaza, e constitui um esforço de sensibilização da comunidade internacional para a situação que se vive" naquele enclave.

Sustentando que Israel está em violação de "preceitos básicos de Direito Internacional" e das medidas cautelares decretadas pelo Tribunal Internacional de Justiça em março de 2024, a bancada do Livre aponta que "a terem ocorrido em águas internacionais (como tem sido reportado), a interceção e o bloqueio da embarcação 'Madleen' e a detenção dos seus tripulantes, entre os quais se conta uma deputada ao Parlamento Europeu, poderão igualmente constituir violações do Direito Internacional do Mar".

"Impõe-se que o Estado Português, em linha com as suas obrigações jurídicas e morais, desenvolva todas as diligências e acione todos os meios à sua disposição para pôr termo às graves violações de Direito Internacional perpetradas pelo Estado de Israel e para punir os responsáveis por tais violações, bem como para assegurar que não facilita ou colabora (por ação ou omissão) com a sua perpetração", apelam.

Neste contexto, a bancada do Livre quer saber que diligências já foram tomadas pelo Governo Português junto do Estado de Israel, nomeadamente através de convocatória do Embaixador de Israel ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, "para condenar a interceção e o bloqueio da embarcação, e defender a libertação imediata e incondicional dos seus tripulantes".

Os deputados querem ainda saber que medidas é que o executivo liderado por Luís Montenegro vai tomar para promover "a urgente e significativa" prestação de assistência humanitária em Gaza, e se o Governo irá ou não "promover a participação ativa de Portugal nos processos judiciais em curso nas instâncias internacionais com vista a assegurar a proteção dos Direitos Humanos do povo palestiniano e o respeito pelo Direito Internacional".

No domingo, o governo de Israel ordenou ao seu exército que impeça o navio de ajuda humanitária que se encontra a caminho de Gaza de chegar à devastada capital do enclave palestiniano.

A ordem foi dada pelo ministro da Defesa israelita, Israel Katz, que alertou a ativista sueca e a restante tripulação do veleiro 'Madleen', o navio da Flotilha da Liberdade a caminho de Gaza para entregar ajuda humanitária, para que regressem, pois não conseguirão chegar ao enclave.

"Ordenei às FDI [Forças de Defesa de Israel] que atuem para impedir que o veleiro 'Madleen' chegue a Gaza. À antissemita Greta e seus amigos, digo claramente: regressem, pois não chegarão a Gaza", disse Katz, em declarações divulgadas pelo seu gabinete.

Katz acrescentou que Israel não permitirá que ninguém rompa o bloqueio naval ao território palestiniano, que, segundo alega, visa impedir o Hamas de importar armas.

A embarcação, com bandeira britânica e integrada na coligação Flotilha da Liberdade, partiu há precisamente uma semana da Sicília (Itália) com destino a Gaza, com o objetivo de "entregar ajuda humanitária, romper o bloqueio israelita e dar visibilidade ao sofrimento contínuo no enclave palestiniano".

Leia Também: Israel justifica bloqueio a Gaza com defesa do "mundo livre"

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 18:42:41
<![CDATA["Vamos solicitar ao Governo que suspenda o reagrupamento familiar"]] 1l3i2q Política /politica/2802839/vamos-solicitar-ao-governo-que-suspenda-o-reagrupamento-familiar /politica/2802839/vamos-solicitar-ao-governo-que-suspenda-o-reagrupamento-familiar?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O Chega vai apresentar um projeto de resolução para pedir ao Governo que suspenda temporariamente o reagrupamento familiar até à situação migratória "estar resolvida", anunciou hoje o líder do partido, que acusou o executivo de ineficácia nesta matéria.]]> <![CDATA[

"Queria anunciar que (...) nós vamos solicitar ao Governo que bloqueie e suspenda o reagrupamento familiar que está a pensar que possa acontecer nos próximos meses", anunciou André Ventura, em declarações aos jornalistas à porta de uma igreja evangélica em Loures onde, na semana ada, a PSP detetou um armazém utilizado para habitação ilegal de imigrantes.

 

O direito ao reagrupamento familiar está estabelecido na legislação portuguesa a quem obteve uma autorização de residência válida em Portugal, podendo solicitar a entrada e permanência no país de familiares.

Questionado se não lhe parece uma situação de humanismo que, quem entra legalmente em Portugal e tenha autorização de residência, possa trazer a sua família, André Ventura respondeu que essa questão "já devia ter sido posta antes".

"Eles não deviam ter entrado. E agora entram, vêm as famílias e, portanto, podemos ar -- só para que as pessoas tenham esta noção -- de um milhão e meio para dois milhões de imigrantes em poucos meses. Isto é insustentável", alegou.

Ventura defendeu que a suspensão do reagrupamento familiar "não tem nada a ver com humanismo, com ser aceitável ou não", nem visa "penalizar ninguém", mas antes garantir que Portugal não se torna "um chamariz de imigração", acusando o executivo de ser ineficaz nesta matéria.

Interrogado sobre durante quanto tempo é que essa suspensão deveria vigorar, Ventura respondeu: "Até termos a situação resolvida".

"Nós temos centenas de milhares de pessoas que ainda não viram a situação de imigração resolvida, ainda não conseguimos sequer expulsar os que tínhamos notificado que íamos expulsar... Quer dizer, vamos deixar entrar mais gente?", perguntou.

Questionado sobre se o pedido de suspensão pretende abranger os que entraram em Portugal ao abrigo do estatuto do refugiado, como por exemplo refugiados da Ucrânia, André Ventura distinguiu entre quem vem "de conflitos visíveis, notórios e compreensíveis" e imigrantes por outras razões.

"Uma coisa é quem venha de conflitos visíveis, notórios e compreensíveis, é o caso da Ucrânia (...) ou mulheres que vinham do Afeganistão. Nada disso acontece com quem está aqui: não são mulheres do Afeganistão que estão aqui [em Loures], à volta de Arroios ou no centro de Lisboa", disse.

Ventura defendeu em seguida que "para já, ninguém devia aceder ao reagrupamento familiar enquanto o país não regularizou meio milhão de pessoas".

"Isto parece-me uma evidência. Nós não regularizámos meio milhão e vamos deixar entrar mais meio milhão?", disse.

Na semana ada, a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) avisou que o número de estrangeiros vai aumentar com os pedidos de reagrupamento familiar de quem ficou regularizado e o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, prometeu moderação.

Dos 446 mil processos pendentes de manifestações de interesse existentes há um ano, cerca de 170 mil foram extintos por falta de resposta dos requerentes e 35 foram recusados, mas quem viu o seu processo aprovado tem direito a pedir o reagrupamento familiar.

À Lusa, fonte oficial do Governo disse que o reagrupamento familiar será limitado à capacidade da sociedade portuguesa integrar os imigrantes.

Leia Também: "Estou-me nas tintas se o Tribunal Constitucional nos dá credibilidade"

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 13:08:27
<![CDATA[Alexandra Leitão quer transportes grátis para todos que vivem em Lisboa]] 191y5h Política /politica/2802731/alexandra-leitao-quer-transportes-gratis-para-todos-que-vivem-em-lisboa /politica/2802731/alexandra-leitao-quer-transportes-gratis-para-todos-que-vivem-em-lisboa?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Alargar os transportes públicos gratuitos a todos os residentes do concelho é a primeira medida do programa de Alexandra Leitão, candidata pelo PS a Lisboa, para as eleições autárquicas.]]> <![CDATA[

A candidata à Câmara Municipal de Lisboa Alexandra Leitão pretende alargar os transportes públicos gratuitos a todos os residentes do concelho. Trata-se da primeira medida do programa da socialista para as eleições autárquicas e tem como principal objetivo uma "aposta clara" na sustentabilidade e aumento da "qualidade de vida urbana".

 

"É tempo de recentrar a prioridade no transporte público, garantindo mais conforto, melhor qualidade de serviço e maior eficiência: mais conforto nas paragens e estações; melhoria na frota e da circulação com mais corredores BUS e reforço da oferta e da fiabilidade do serviço, com maior cobertura e pontualidade", lê-se no comunicado da candidatura de Alexandra Leitão, divulgado esta segunda-feira.

Atualmente, os transportes públicos em Lisboa são gratuitos para os jovens até aos 23 anos e para pessoas a partir dos 65 anos.

A socialista considera que esta medida "segue o exemplo de medidas bem-sucedidas" do anterior Governo do PS e dá o exemplo do e Navegante Metropolitano, lançado há seis anos. 

"Demonstrou que tarifários íveis e universais promovem mudanças reais de comportamento e reduzem a dependência do automóvel", lembra a candidata à Câmara de Lisboa.

Além das questões ambientais, Alexandra Leitão considera que a medida terá também um grande impacto nos orçamentos familiares de quem vive na capital.

"Em 2023, [os transportes] representavam 11,3% da despesa das famílias em áreas urbanas, praticamente o mesmo peso que a alimentação (12,2%). Com esta proposta, Alexandra Leitão reafirma o compromisso com uma Lisboa mais justa, inclusiva e amiga do ambiente", acrescenta o comunicado.

Recorde-se que Alexandra Leitão decidiu não se candidatar à liderança do PS porque está focada na corrida autárquica. Na opinião da candidata do PS à Câmara de Lisboa, as eleições autárquicas são "fundamentais para o PS". O partido "tem de ganhar e vai ganhar".

Leia Também: Alexandra Leitão agradece "dedicação, empenho e coragem" de Pedro Nuno

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 11:14:32
<![CDATA[Navio humanitário? "Governo português deve condenar atuação de Israel"]] 32r9 Política /politica/2802703/navio-humanitario-governo-portugues-deve-condenar-atuacao-de-israel /politica/2802703/navio-humanitario-governo-portugues-deve-condenar-atuacao-de-israel?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, manifestou-se sobre a interceção ao veleiro de ajuda humanitária 'Madleen', que tem Greta Thunberg a bordo, e que se dirigia para a Faixa de Gaza, defendendo que "o Governo português deve condenar imediatamente a atuação de Israel". ]]> <![CDATA[

A coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, pediu para que o Governo condene "a atuação de Israel" que, durante a noite de domingo, desviou o veleiro 'Madleen' de ajuda humanitária, que tem a bordo 12 ativistas, incluindo a sueca Greta Thunberg, e que se dirigia para a Faixa de Gaza.

 

"A Flotilha da Liberdade, que levava ajuda humanitária a Gaza foi intercetada pelas forças israelitas. Está em causa o apoio ao povo de Gaza e a segurança dos ativistas, incluindo Greta Thunberg e Rima Hassan", escreveu Mariana Mortágua na rede social X (antigo Twitter). 

E acrescentou: "O Governo português deve condenar imediatamente a atuação de Israel". 

Recorde-se que a Freedom Flotilla Coalition (FFC), que fretou o navio, anunciou a abordagem do navio pela armada israelita.

"Perdeu-se a ligação com o Madleen. O exército israelita entrou a bordo do navio", anunciou a coligação através da rede social Telegram, afirmando que a tripulação tinha sido 'raptada pelas forças israelitas'.

A FFC denunciou ainda a existência de uma "clara violação do direito internacional", insistindo que a abordagem teve lugar em águas internacionais.

"Israel não tem autoridade legal para deter voluntários internacionais a bordo do Madleen", afirmou o diretor da organização, Huwaida Arraf.

A Frota da Liberdade, formada em 2010, é um movimento internacional não violento de solidariedade para com o povo palestiniano, com uma vertente humanitária, que se opõe ativamente ao bloqueio israelita à Faixa de Gaza.

Leia Também: Israel irá mostrar vídeos de ataques do Hamas a Greta e ativistas

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 10:46:09
<![CDATA["Portugal está mais seguro"? Bugalho ataca PS 3y4a13 "Desde que saíram"]]> Política /politica/2802686/portugal-esta-mais-seguro-bugalho-ataca-ps-desde-que-sairam /politica/2802686/portugal-esta-mais-seguro-bugalho-ataca-ps-desde-que-sairam?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Sebastião Bugalho aproveitou uma afirmação de José Luís Carneiro para atacar o último Governo do PS, do qual o socialista foi ministro da istração Interna.]]> <![CDATA[

O eurodeputado do PSD Sebastião Bugalho aproveitou uma afirmação do candidato a secretário-geral do PS e ex-ministro da istração Interna José Luís Carneiro para atacar o partido.

 

Depois de Carneiro ter afirmado que "hoje Portugal está mais seguro na regulação das suas fronteiras", Bugalho concordou: "Não é mentira" e acrescentou "desde que saíram do Governo".

"'Sim, hoje Portugal está mais seguro na regulação das suas fronteiras', diz o novo líder do PS. E não é mentira. Desde que saíram do Governo", escreveu Bugalho no X (ex-Twitter).

 

Recorde-se que no mês ado foram instalados novos sistemas de controlo de fronteiras nos aeroportos e portos marítimos, cujo objetivo é permitir uma gestão "mais rigorosa e eficiente da entrada e saída" de cidadãos no espaço Schengen.

Num comunicado conjunto de todas as entidades envolvidas, o Sistema de Segurança Interna (SSI), através da Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros, estrutura criada no SSI depois da extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, refere que Portugal entra "numa nova era na gestão de fronteiras" com a implementação dos novos sistemas de controlo.

Segundo o Sistema de Segurança Interna, os ageiros podem acompanhar o processo através dos canais digitais das entidades envolvidas - SIS, PSP, GNR, AIMA, ANA Aeroportos de Portugal, MNE - bem como informação prestada nos terminais.

Leia Também: Geringonça com Chega? AD diz que "não vai haver", mas ite "diálogo"

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 10:02:35
<![CDATA[Pedro Costa compara Governo a "melão" com "pouco sabor" e "partes podres"]] 4q3n8 Política /politica/2802636/pedro-costa-compara-governo-a-melao-com-pouco-sabor-e-partes-podres /politica/2802636/pedro-costa-compara-governo-a-melao-com-pouco-sabor-e-partes-podres?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Pedro Costa considera que a postura de Montenegro parece de "alguém que nunca foi primeiro-ministro".]]> <![CDATA[

O socialista Pedro Costa comparou o novo Governo a um "melão" com "pouco sabor, algumas partes verdes" e outras "já meio podres" e vê Luís Montenegro com a postura de "alguém que nunca foi primeiro-ministro".

 

"Luís Montenegro falou da necessidade de uma visão e trazer mais ambição. Parece o discurso de alguém que nunca foi primeiro-ministro, de alguém que é primeiro-ministro pela primeira vez. Temos ouvido que os governos são como os melões, mas este melão tem um problema: já está aberto. Sabemos que tem, maioritariamente, pouco sabor, algumas partes verdes e, do lado oposto do melão, algumas partes já meio podres", explicou Pedro Costa, no espaço de comentário na CNN Portugal.

Um por um, quem vai governar Portugal? Todos os nomes, pasta a pasta

Um por um, quem vai governar Portugal? Todos os nomes, pasta a pasta 644k6v

Os quase 60 novos governantes, entre ministros e Secretários de Estado, tomaram posse esta semana. Entre repetentes e estreantes, saiba quem é quem.

Notícias ao Minuto | 18:17 - 06/06/2025

Para o filho do ex-primeiro-ministro António Costa, a composição do novo Executivo traz "pouca novidade", mas a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, merece "especial destaque".

"Vai ser, mais do que um para-raios, um para-choques para Luís Montenegro, para os embates que terá durante o verão com urgências fechadas e com o relatório que provavelmente sairá da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde, sobre a greve do INEM onde, tudo indica, haverá responsabilidade da ministra ou da secretária de Estado", acrescentou o socialista.

Recorde-se que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, aceitou, na semana ada, a lista de 43 secretários de Estado proposta pelo primeiro-ministro, Luís Montenegro, para o XXV Governo Constitucional, mais duas secretarias de Estado do que no XXIV.

No total, o Executivo terá 60 governantes, contando com o primeiro-ministro, dos quais 20 são mulheres (33%), quando no anterior eram 24 em 59 (cerca de 40%).

Além de um novo Ministério, o da Reforma do Estado, com duas novas secretarias de Estado, há também uma mudança com significado político: Rui Freitas, até agora secretário de Estado Adjunto e da Presidência a a ser também da Imigração, uma área que tem estado no centro do debate.

Leia Também: Conselho de Ministros reúne-se esta 6.ª-feira às 15h (e tira nova foto)

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 08:53:26
<![CDATA[Sondagem z416v Maioria rejeita revisão constitucional. PS é parceiro preferido]]> Política /politica/2802620/sondagem-maioria-rejeita-revisao-constitucional-ps-e-parceiro-preferido /politica/2802620/sondagem-maioria-rejeita-revisao-constitucional-ps-e-parceiro-preferido?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A sondagem mostra uma sintonia nas posições dos eleitores da AD e do Chega.]]> <![CDATA[

A maioria dos portugueses rejeita, para já, a abertura de um processo de revisão constitucional, avança uma sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias e a TSF. Enquanto 51% defendem que não é o momento para alterar a Constituição, 41% concordam com a mudança.

 

À Direita são mais os que apoiam a revisão do que os que a rejeitam - com os eleitores da AD e Iniciativa Liberal divididos, mas com os do Chega a defenderem claramente o avanço da revisão.

Quem vota na AD e no Chega está em sintonia na defesa de propostas mais polémicas como a prisão perpétua, a castração química ou o reforço da proteção legal ao uso da força por parte da polícia.

Do lado dos que rejeitam estão, sobretudo, eleitores à Esquerda e mais velhos, do PS e do Livre.

Caso o processo de revisão constitucional avance, o PS é o partido preferido para um entendimento com o Governo da AD, com 30% dos inquiridos na sondagem a escolherem essa solução. Apenas 18% optam por um entendimento com o Chega - e destacam-se por serem os mais jovens.

Recorde-se que o tema da proposta de avanço de uma revisão constitucional foi colocado 'em cima da mesa' no final de maio, pelo então presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, com o objetivo de alcançar uma "sociedade mais aberta" para o país, diminuindo do "papel central" do Estado na economia.

No entanto, depois de ser indigitado como primeiro-ministro, Luís Montenegro afirmou que a proposta "não é uma prioridade" e indicou não estar disponível para discutir alterações nesta fase, itindo fazê-lo "lá mais para a frente".

"A revisão constitucional não é uma prioridade do Governo" 1j4245

O primeiro-ministro indigitado, e líder do PSD, Luís Montenegro, afirmou hoje que a revisão constitucional "não é uma prioridade" e indicou não estar disponível para discutir alterações nesta fase, itindo fazê-lo "lá mais para a frente".

Lusa | 19:52 - 29/05/2025

Na XV legislatura, o PSD apresentou um projeto próprio de revisão constitucional, mas a demissão do então primeiro-ministro António Costa em novembro de 2023 e a dissolução do Parlamento ditaram o fim antecipado dos trabalhos.

O 12.º processo de revisão da Constituição da República Portuguesa (só sete foram concluídos com sucesso) tinha sido desencadeado com a apresentação de um projeto do Chega, em outubro de 2022, seguido por todas as bancadas e deputados únicos, num total de oito projetos e 393 propostas de alteração, revogação e aditamento de artigos à lei fundamental.

Assim, aquela que seria a oitava revisão da Constituição - quase 20 anos depois da anterior mudança (2005) e mais de dez após a última grande tentativa de a alterar (2010/2011), falhada devido à dissolução do Parlamento - ficou mais uma vez pelo caminho, abrindo-se novo período de revisão ordinária a cada legislatura.

Leia Também: Manuel Monteiro desafia PSD e CDS a aproveitarem para rever Constituição

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 08:23:04
<![CDATA[1 375x1l 6 mil milhões votaram em 2024. 40% das eleições foram contestadas]]> Política /politica/2802589/1-6-mil-milhoes-votaram-em-2024-40-das-eleicoes-foram-contestadas /politica/2802589/1-6-mil-milhoes-votaram-em-2024-40-das-eleicoes-foram-contestadas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Mais de 1,6 mil milhões de pessoas votaram em 74 países em 2024, mas em 40% das eleições houve disputa sobre os resultados e dúvidas sobre a transparência eleitoral, de acordo com um relatório hoje divulgado.]]> <![CDATA[

Um relatório do Instituto Internacional para a Democracia e Apoio Eleitoral (International IDEA) - produzido no âmbito do seu Projeto de Integridade Eleitoral - connclui que no super-ciclo eleitoral de 2024 a desinformação, reformas controversas, violência política e catástrofes climáticas desafiaram eleições de 74 países.

 

O relatório do International IDEA faz um retrato complexo destas eleições (que incluíram as legislativas antecipadas em Portugal, em 10 de março do ano ado): enquanto muitos processos eleitorais foram bem organizados e pacíficos, vários países enfrentaram retrocessos democráticos, desinformação generalizada, violência política e ameaças à integridade eleitoral.

Os dados recolhidos apontam duas questões centrais para entender as dificuldades detetadas nas eleições de 2024: o papel dos meios de comunicação e o financiamento das campanhas eleitorais, que os analistas dizem revelar que a situação global das democracias se agravou.

"Este ciclo eleitoral refletiu, sobretudo, a qualidade das instituições democráticas. Quando essas instituições não são sólidas, as eleições não são credíveis", declarou o secretário-geral da International IDEA, Kevin Casas-Zamora, em entrevista à agência Lusa.

Casas-Zamora atribuiu ainda ao Presidente dos EUA, Donald Trump, a responsabilidade de em vários países, líderes políticos terem questionado os resultados eleitorais, depois de o líder republicano norte-americano ter negado os resultados das eleições de 2020, que perdeu para o ex-Presidente democrata Joe Biden.

"Se olharmos para os argumentos usados por forças políticas de vários países que pam em causa os resultados eleitorais, vemos, ponto por ponto, o argumentário usado por Trump nos Estados Unidos", disse o secretário-geral da IDEA.

O estudo conclui ainda que a cobertura dos meios de comunicação, em muitos contextos, revelou enviesamentos flagrantes, enquanto a influência do dinheiro nas campanhas favoreceu desproporcionalmente os candidatos com mais recursos, comprometendo o princípio de igualdade de condições.

Por outro lado, critica plataformas como Facebook e Instagram por abandonarem iniciativas de verificação de factos e acusa o proprietário da rede social X, Elon Musk, de envolvimento direto em processos eleitorais de vários países.

"É muito difícil ter eleições credíveis quando a liberdade de imprensa não existe, quando a liberdade de reunião está ameaçada, quando as instituições fundamentais para a democracia estão ausentes ou estão fragilizadas", disse Casas-Zamora.

Para os analistas do International IDEA, um outro sinal preocupante em 2024 foi o uso instrumental das reformas eleitorais por governos incumbentes para reforçar o seu poder.

Em países como a Geórgia e a Tunísia, alterações legislativas cruciais foram aprovadas sem amplo consenso político ou em momentos estratégicos, limitando a transparência e o escrutínio público.

Apesar dos avanços registados em algumas regiões --- como as mudanças pacíficas de poder em diversos países africanos ---, o relatório documenta 17 eleições com indícios de fraude, incluindo compra de votos e manipulação de resultados.

O caso da Venezuela é apontado como exemplar destes problemas: neste país sul-americano, um sistema de votação bem desenhado foi bloqueado por irregularidades no momento da contagem de votos, gerando resultados que não refletem a vontade popular.

O documento relata ainda casos de violência política que marcaram este ciclo eleitoral, com candidatos que foram alvo de ataques na Mongólia, Eslováquia, Coreia do Sul, África do Sul e Estados Unidos.

Os analistas denunciam também que no México e no Paquistão grupos armados atuaram com impunidade, enquanto em Moçambique, a violência foi fomentada pela própria máquina do Estado.

Numa outra vertente, o relatório conclui que em 43 eleições nacionais, a desinformação foi usada como arma para minar a confiança pública e deslegitimar candidatos.

O fenómeno é agravado por ameaças híbridas --- estratégias de interferência lideradas por atores estatais e não estatais --- oriundas de países como China, Irão e Rússia, com ações que visaram diretamente eleições em nações da União Europeia (UE), bem como na Geórgia, Moldova, Taiwan, Ilhas Salomão e EUA.

Apesar dos receios iniciais, o uso de inteligência artificial nos processos eleitorais mostrou-se ainda muito limitado, sendo maioritariamente usado em sátiras e não em estratégias de manipulação direta da informação política.

Perante este retrato eleitoral de 2024, o relatório da IDEA Internacional deixa várias recomendações para proteger a integridade das eleições nos próximos anos: proteger a reforma eleitoral contra abusos políticos; investir nas capacidades das comissões eleitorais; monitorizar proativamente o ambiente informativo; garantir segurança para funcionários e eleitores; promover a cooperação interinstitucional, incluindo organismos estatais e organizações da sociedade civil.

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Notícias ao Minuto 2025-06-09 06:08:19
<![CDATA[Marques Mendes enaltece "comunidade portuguesa como deve ser" em Newark]] 2v604p Política /politica/2802500/marques-mendes-enaltece-comunidade-portuguesa-como-deve-ser-em-newark /politica/2802500/marques-mendes-enaltece-comunidade-portuguesa-como-deve-ser-em-newark?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato presidencial Luís Marques Mendes enalteceu hoje os portugueses a residir na cidade norte-americana de Newark, defendendo ser uma "comunidade portuguesa como deve ser" e um "bom exemplo de integração", afastando preocupações significativas face a eventuais deportações.]]> <![CDATA[

Em declarações à Lusa em Newark, onde participa hoje nas celebrações do Dia de Portugal, Marques Mendes garantiu não ter encontrado uma "preocupação dominante" junto desta comunidade em relação às deportações em massa de imigrantes em situação ilegal prometidas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

 

"ito que existe [alguma preocupação], mas é reduzida, porque ninguém me falou desse tema. E falámos do Presidente Trump, das suas políticas, das suas decisões. ito que haja um caso ou outro, mas isso é pontual. Não é uma preocupação dominante aqui, da comunidade portuguesa", frisou.

"De resto, senti uma comunidade portuguesa muito bem integrada, por um lado, e muito ligada a Portugal, por outro. Ou seja, uma comunidade portuguesa como deve ser, que gosta dos Estados Unidos e gosta de Portugal. E, portanto, acho que há aqui um bom exemplo de integração", avaliou o antigo presidente do PSD.

Marques Mendes disse que foi convidado pela comissão que organiza as celebrações do Dia de Portugal em Newark a participar nas comemorações, tendo ficado "sensibilizado".

Newark, cidade no estado norte-americana de Nova Jérsia, acolhe hoje o tradicional desfile do Dia de Portugal, que percorrerá a Ferry Street - também conhecida como o coração do 'Little Portugal' devido à significativa comunidade portuguesa lá residente.

Tradicionalmente, as ruas de Newark recebem uma enchente de pessoas, maioritariamente portugueses vestidos a rigor com as cores da bandeira nacional, para assistir ao desfile do Dia de Portugal.

Em janeiro ado, logo após Donald Trump ter tomado posse, uma empresa de um português em Newark foi alvo de uma operação do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês), que, sem qualquer mandado, deteve três funcionários.

Desde então, vários portugueses em situação irregular no país itiram à Lusa que o medo está "instalado a 100%" entre imigrantes indocumentados nos Estados Unidos.

Até ao mês ado, pelo menos cerca de duas dezenas de famílias portuguesas já tinham regressado aos Açores pelos próprios meios para evitar uma deportação forçada por parte do Governo norte-americano, indicou à Lusa a presidente do Centro de Assistência aos Imigrantes de New Bedford.

Questionado pelo Lusa sobre que postura adotará em relação a Donald Trump se for eleito Presidente de Portugal, Marques Mendes evitou responder diretamente, mas defendeu uma "posição de prudência", com "abertura por lado e firmeza por outro".

"A política externa é conduzida pelo Governo, mas é articulada com o Presidente da República. Eu acho que há duas ou três questões importantes a ter em atenção. São cumulativas, não são alternativas. Primeiro, Portugal e os Estados Unidos têm uma relação de amizade muito antiga [...]. E nós devemos fazer tudo o que esteja ao nosso alcance para manter viva e atual esta relação", advogou.

Em segundo lugar, o candidato presidencial observou que Donald Trump "não vai ser Presidente para a vida inteira" e que as relações entre Portugal e os Estados Unidos devem-se colocar num plano "Estado-Estado".

"Independentemente de quem é Presidente [...], as relações têm momentos mais altos e também têm momentos mais baixos. Mas as pessoas am e a relação entre os países fica", sublinhou.

Por fim, recordou que Portugal integra a União Europeia, bloco que deve ter uma postura de prudência e firmeza.

"Prudência para não agravar ainda mais aquilo que já existe de agravamento nas relações entre os dois países. Na relação transatlântica", disse, defendendo igualmente um "espírito de abertura para negociar", em que se a "negociação a nada conduzir, então" há "que retaliar", referindo-se diretamente à questão das tarifas.

"É esta posição de prudência, de abertura para um lado e de firmeza por outro lado que eu acho que a União Europeia deve ter e que Portugal deve defender dentro da União Europeia", concluiu Mendes.

Leia Também: Marques Mendes quer lei que permita voto postal nas presidenciais

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Notícias ao Minuto 2025-06-08 22:40:17
<![CDATA[Marques Mendes quer lei que permita voto postal nas Presidenciais]] 51358 Política /politica/2802501/marques-mendes-quer-lei-que-permita-voto-postal-nas-presidenciais /politica/2802501/marques-mendes-quer-lei-que-permita-voto-postal-nas-presidenciais?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato presidencial Luís Marques Mendes lançará um apelo aos partidos na Assembleia da República e ao Governo por uma mudança na lei eleitoral até janeiro, para que os emigrantes possam votar por correspondência nas presidenciais.]]> <![CDATA[

Em declarações à Lusa em Newark, nos Estados Unidos, onde participa hoje nas celebrações do Dia de Portugal, Marques Mendes itiu que os emigrantes com quem se cruzou não percebem a dualidade de critérios de poderem votar por correspondência nas eleições para deputados, mas não para as presidenciais.

 

"As pessoas queixam-se muito, e com razão, que o voto devia ser eletrónico. E eu acho que sim. Quer em Portugal, quer fora de Portugal, já podia ser um voto eletrónico. Mas, sobretudo, as pessoas queixam-se de que há dois pesos e duas medidas", começou por dizer.

"Nas eleições para deputados, as pessoas votam por correspondência, o que é mais fácil. Nas eleições para Presidente da República, têm de ir ao consulado votar, o que é mais difícil. E as pessoas não percebem esta dualidade de critérios. E sentem que isto é uma discriminação", afirmou.

Nesse sentido, o candidato garantiu que fará "um apelo aos partidos na Assembleia da República e um apelo ao Governo, para que daqui até janeiro do próximo ano ainda possam mudar a lei eleitoral, pelo menos, para garantir a mesma coisa que acontece na eleição do deputado: o voto por correspondência".

O antigo presidente do PSD considera ainda existir tempo suficiente para proceder a essa alteração a tempo das presidenciais, agendadas para janeiro do próximo ano.

"Portanto, se os partidos se entenderem na Assembleia da República, eu julgo que ainda é possível fazer esta alteração à lei. E vou sugerir isso mesmo. A questão não é do interesse do candidato A ou B. É do interesse de Portugal. E é, sobretudo, do interesse de Portugal satisfazer os maiores anseios das comunidades portuguesas dispersas pelo mundo", acrescentou.

Newark, cidade no estado norte-americana de Nova Jérsia, acolhe hoje o tradicional desfile do Dia de Portugal, que percorrerá a Ferry Street - também conhecida como o coração do 'Little Portugal' devido à significativa comunidade portuguesa lá residente.

Tradicionalmente, as ruas de Newark recebem uma enchente de pessoas, maioritariamente portugueses vestidos a rigor com as cores da bandeira nacional, para assistir ao desfile do Dia de Portugal.

Além da questão do voto, Marques Mendes, que ou o dia junto das comunidades e assistiu ao desfile, disse sentiurpor parte da diáspora uma preocupação de "caráter estrutural", nomeadamente em relação à diminuição do apoio à educação, formação e ensino do português nos Estados Unidos.

O candidato presidencial assumiu que a comunidade "tem feito muito por ela própria", para manter algumas escolas que ensinam português em funcionamento, tendo considerado "fundamental" que o Estado português faça esse investimento.

"Todos se queixam que Portugal já apoiou mais do que apoia agora. Deram-me até um exemplo. Portugal mandava, periodicamente, uma boa quantidade de livros para esta cidade. E, ultimamente, isso desapareceu", explicou, sobre as queixas que recebeu na sua agem por Newark.

"Esta é uma queixa recorrente. As pessoas querem que as várias gerações continuem a saber português, a aprender português. E este é um investimento fundamental do Estado português", frisou.

Se for eleito Presidente da República, essa será uma das suas "prioridades", prometeu, em declarações à Lusa no centenário Sport Club Português de Newark, onde almoçou com membros da comunidade portuguesa.

"Porque nós não somos um território, somos uma nação. Somos 10 milhões em Portugal, mas cinco milhões um pouco por todo o mundo. Mas só somos essa diáspora forte se o ensino do português estiver muito vivo e atual", sublinhou.

Leia Também: "Quero ser o Presidente de todos os portugueses. Unir e não dividir"

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Notícias ao Minuto 2025-06-08 22:39:00
<![CDATA[Carneiro deixa alerta ao Governo 3f531x "Contas públicas saudáveis é essencial"]]> Política /politica/2802472/carneiro-deixa-alerta-ao-governo-contas-publicas-saudaveis-e-essencial /politica/2802472/carneiro-deixa-alerta-ao-governo-contas-publicas-saudaveis-e-essencial?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato à liderança do PS José Luís Carneiro realçou hoje a importância de Portugal ter contas públicas em ordem e estabilidade orçamental para atrair investimento direto estrangeiro, alertando o Governo para que atenda aos alertas internacionais.]]> <![CDATA[

"Já alertámos o Governo para a necessidade que há de atender aos alertas internacionais, porque termos contas públicas saudáveis é condição essencial para a atração de investimento direto estrangeiro", disse José Luís Carneiro.

 

O socialista realçou que é o investimento direto estrangeiro que contribui para financiar e para capitalizar as empresas nacionais e capitalizar a economia do país, adiantando que é dessa capitalização que é possível criar riqueza, emprego, mais rendimentos e melhorar as condições de vida das pessoas.

O único candidato a secretário-geral do PS até ao momento falava aos jornalistas à margem de uma sessão, com cerca de 150 militantes, que decorreu em Aveiro, onde apresentou as linhas mestras daquilo que será a moção da sua candidatura.

Acabado de chegar de São Brás de Alportel, onde participou na apresentação da candidatura autárquica do PS naquele concelho do Algarve, Carneiro disse que tem sido muito bem acolhido, assinalando que há um movimento que está a emergir das bases para a sociedade civil.

"Algo que me sensibiliza é que estão a aparecer muitas pessoas da sociedade civil. Ontem [sábado] na apresentação da candidatura, tivemos pessoas da economia, das empresas, da cultura, da inovação, da criatividade, que vieram ao nosso encontro transmitir-me que me querem apoiar, que me querem ajudar a reerguer o Partido Socialista, e essa é a minha primeira grande missão", afirmou.

José Luís Carneiro disse que se não surgir outra lista até ao dia 12, quando acaba o prazo para a apresentação das candidaturas, isso significa que há uma convergência para a unidade, tendo em vista fortalecer a capacidade de resposta e de diálogo com a sociedade civil.

"Quanto mais rapidamente nós nos reconstituirmos como uma força liderante da oposição, mais rapidamente nós conseguiremos também afirmar essa alternativa à sociedade portuguesa", acrescentou.

O candidato disse ainda que nos próximos tempos irá continuar a ouvir os militantes e a sociedade civil, para aperfeiçoar a moção que pretende levar ao futuro Congresso.

Quanto à decisão sobre quem o PS irá apoiar nas eleições presidenciais, Carneiro referiu que a prioridade neste momento são as eleições autárquicas, adiantando que no momento oportuno, os órgãos do PS tomarão uma decisão democrática sobre as eleições presidenciais.

Esta é a segunda vez no espaço de um ano e meio em que José Luís Carneiro se candidata à liderança do PS, depois de, em 2023, ter perdido a disputa interna para Pedro Nuno Santos.

Leia Também: "PS define a sua agenda". Carneiro avisa que prioridade são autárquicas

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Notícias ao Minuto 2025-06-08 20:17:40
<![CDATA[Raimundo acusa PS de desistir e dar "o corpo e a cabeça toda" ao Governo]] 1g3s2u Política /pais/2802400/raimundo-acusa-ps-de-desistir-e-dar-o-corpo-e-a-cabeca-toda-ao-governo /pais/2802400/raimundo-acusa-ps-de-desistir-e-dar-o-corpo-e-a-cabeca-toda-ao-governo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O secretário-geral do P acusou hoje o PS de "dar a mão, o braço, a perna, o corpo e a cabeça toda" à política de direita e ao Governo da República, e sublinhou igualmente a necessidade de enfrentar o Chega.]]> <![CDATA[

Discursando num almoço-comício, no Funchal, Paulo Raimundo salientou que a conjugação de resultados, nas eleições legislativas regionais da Madeira de março e nas legislativas nacionais de maio, nas quais a direita ganhou, "é muito desanimadora" e que há "mais dois problemas de fundo" a enfrentar.

 

Em causa está, por um lado, "a desistência do Partido Socialista, que está a dar a mão, o braço, a perna, o corpo e a cabeça toda à política direita e ao Governo da República", criticou. E, por outro lado, acrescentou, é preciso enfrentar a "opção de demagogia da mentira, da ilusão, daqueles que enchem a boca pelo povo, mas que quando têm a oportunidade são os maiores protagonistas da política antipopular, [...] nomeadamente o Chega".

Após a sua intervenção, em declarações aos jornalistas, o secretário-geral do P reiterou que sabe qual é o programa da AD (Aliança Democrática, que reúne PSD e CDS-PP) e que não o pode deixar "ar em claro", como é intenção do PS, justificando, assim, a já anunciada apresentação de uma moção de rejeição.

Na sua leitura, o PS, ao decidir viabilizar o Programa do Governo sob o argumento da "chamada estabilidade", torna-se "cúmplice" de uma "política errada" e "colocou-se junto das forças do retrocesso".

"Vai ficar para trás, porque a alternativa vai impor-se, vai abrir caminho e o PS tem de decidir: ou se junta ao retrocesso ou vem para a alternativa. Até agora, decidiu que vai para o retrocesso", reforçou.

Ainda durante o seu discurso no almoço, perante cerca de duas centenas de participantes, o dirigente reconheceu que o partido estaria "melhor do ponto de vista institucional" se tivesse elegido na Madeira nas regionais de 23 de março, e que os resultados das legislativas de 18 de maio também não foram satisfatórios, vincando, porém, que isso "não tira a confiança" nem "retira em nada a razão" da luta dos comunistas.

Paulo Raimundo reforçou que o P e a CDU (coligação que junta comunistas e Os Verdes) têm "toda a razão do seu lado" - são quem "enfrenta a ditadura da minoria", combate as injustiças e "quer que a vida da maioria melhore".

"E é aqui que estamos e é aqui que vamos continuar a travar a batalha, junto dos trabalhadores, junto das populações, a aprender com a característica e a ação própria da juventude", assumiu.

O líder comunista realçou que a CDU está pronta, na Madeira, para continuar "a tomar a iniciativa junto das populações" e a denunciar o Orçamento Regional, que disse ser "uma vergonha".

Paulo Raimundo garantiu igualmente que a coligação fará tudo "para transformar as eleições autárquicas numa grande ação de o popular", itindo que está em causa um sufrágio exigente "e um grande desafio".

E deixou o apelo: "Quem quiser trabalhar de forma honesta e competente é bem-vindo à Coligação Democrática Unitária, independentemente do voto que tiveram há 15 dias, ou há um mês, ou há três anos."

Leia Também: Opção do PS de "dar a mão" ao Governo é "errada", diz Paulo Raimundo

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Notícias ao Minuto 2025-06-08 16:00:22
<![CDATA[BE/Açores pede "estratégia que salve a SATA"]] 2u443d Política /politica/2802357/beacores-pede-estrategia-que-salve-a-sata /politica/2802357/beacores-pede-estrategia-que-salve-a-sata?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O BE/Açores considerou hoje que os resultados financeiros obtidos pelo grupo de aviação SATA em 2024 são "dramáticos" e pediu uma estratégia que salve a empresa e o transporte aéreo no arquipélago.]]> <![CDATA[

"A estratégia da direita para privatizar a SATA vai levar ao seu colapso e a um rombo gigantesco nas finanças dos Açores e no transporte aéreo na região", refere o partido num comunicado enviado às redações.

 

Para o BE açoriano, liderado por António Lima, "é urgente parar este caminho para o desastre que coloca em causa o transporte aéreo nos Açores e começar desde já a trabalhar numa estratégia que salve a SATA e o transporte aéreo" no arquipélago.

As duas companhias aéreas do grupo SATA, a Azores Airlines e a Sata Air Açores, fecharam 2024 com um prejuízo acumulado de 82,8 milhões de euros, mais do dobro do ano anterior, segundo dados divulgados pela empresa.

Em comunicado, a SATA avança que, no ano ado, a Sata Internacional - Azores Airlines (que opera de e para fora do arquipélago) registou um resultado líquido negativo de 71,2 milhões de euros, o que compara com um prejuízo de 26,08 milhões de euros em 2023.

Já a Sata Air Açores (responsável pelas ligações interilhas) reportou um resultado líquido negativo de 11,6 milhões de euros em 2024, contra 9,97 milhões de prejuízo no ano anterior.

O prejuízo acumulado das duas companhias somou assim 82,8 milhões de euros no ano ado, mais do dobro dos 36 milhões reportados em 2023.

Para o BE/Açores, o prejuízo do grupo em 2024 "é uma situação dramática, que revela o total falhanço da política do Governo Regional da coligação PSD, CDS e PPM, com o apoio do Chega, para a companhia aérea açoriana".

"Os resultados de 2024 são tão maus quanto o pior ano da pandemia, quando os aviões não saíram do chão", refere.

Segundo o partido, o grupo SATA "está numa situação limite e a sua sobrevivência está em risco".

"Tudo isto após 453 milhões de euros de ajudas públicas que a direita desbaratou", salienta, lembrando ter alertado "em devido tempo para o desastre que se anunciava e que o Governo Regional tentava esconder".

"Alertámos para a engenharia financeira que constitui o registo de 19 milhões de euros de impostos diferidos nas contas de 2022 para disfarçar prejuízos, alertámos para o registo de 12 milhões de euros para maquilhar as contas de 2021, que deveriam ter sido registados em 2020, e denunciámos um empréstimo ruinoso contratado à JP Morgan que custou seis milhões de euros em apenas nove meses", é referido.

Com o objetivo de melhorar a "'performance' financeira e económica" do grupo, "com particular destaque para a Azores Airlines", o Conselho de istração da Sata diz estar a executar o Plano de Sustentabilidade Financeira desenvolvido pelas equipas de gestão do grupo.

Este plano integra 41 medidas de curto, médio e longo prazos -- "a maioria delas já em execução" - que pretendem gerar um impacto financeiro de 65 milhões de euros através do aumento da receita e da eficiência operacional e da reestruturação dos serviços de e.

"Estamos convictos de que o ano de 2024 foi, por várias razões, um ano de inflexão e que o ano de 2025 será certamente um virar de página. A melhoria dos resultados obtidos nos primeiros meses de 2025 indicam que estamos no bom caminho", afirma o presidente executivo (CEO) do grupo SATA, Rui Coutinho, citado no comunicado.

Leia Também: "Salvar a SATA". PS/Açores disponível para diálogo com Governo Regional

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Notícias ao Minuto 2025-06-08 14:08:27
<![CDATA["Salvar a SATA". PS/Açores disponível para diálogo com Governo Regional]] 2f5r6s Política /politica/2802350/salvar-a-sata-psacores-disponivel-para-dialogo-com-governo-regional /politica/2802350/salvar-a-sata-psacores-disponivel-para-dialogo-com-governo-regional?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder do PS/Açores considerou hoje que a reestruturação do grupo de aviação SATA "falhou" e disse que o partido está disponível para o "salvar", em diálogo com o Governo Regional (PSD/CDS-PP/PPM), liderado pelo social-democrata José Manuel Bolieiro.]]> <![CDATA[

"Deixemos de lado as acusações inúteis e estéreis e as querelas partidárias. Está na hora de nos sentarmos - PS e Governo [Regional] -, para salvar a nossa SATA, a nossa mobilidade e os seus trabalhadores, antes que seja tarde demais", escreveu Francisco César na rede social Facebook.

 

A posição do líder socialista açoriano surgiu após ser conhecido que as duas companhias aéreas do grupo SATA, a Azores Airlines e a Sata Air Açores, fecharam 2024 com um prejuízo acumulado de 82,8 milhões de euros, mais do dobro do ano anterior, segundo dados divulgados pela empresa.

Em comunicado, a SATA avança que, no ano ado, a Sata Internacional - Azores Airlines (que faz ligações de e para fora do arquipélago) registou um resultado líquido negativo de 71,2 milhões de euros, o que compara com um prejuízo de 26,08 milhões de euros em 2023.

Já a Sata Air Açores (responsável pelas ligações interilhas) reportou um resultado líquido negativo de 11,6 milhões de euros em 2024, contra 9,97 milhões de prejuízo no ano anterior.

O prejuízo acumulado das duas companhias somou assim 82,8 milhões de euros no ano ado, mais do dobro dos 36 milhões reportados em 2023.

Na publicação, Francisco César escreveu que se tem assistido a um "verdadeiro caos operacional na Sata Air Açores e na Azores Airlines" e que a reestruturação do grupo falhou.

"Nos últimos cinco anos, a situação agravou-se e muito. Ninguém de boa-fé, perante os factos, pode dizer o contrário. Não nos interessa retirar proveitos políticos disto. Essa é uma discussão inútil e não é assim que a política deve ser feita. Queremos ajudar", referiu.

O PS açoriano também emitiu um comunicado sobre o assunto, em que o vice-presidente do grupo parlamentar afirmou que os prejuízos do grupo SATA "traduzem o fracasso completo do plano de reestruturação iniciado em 2021 e confirmam o fracasso da governação de José Manuel Bolieiro".

De acordo com Carlos Silva, citado na nota, os prejuízos agora divulgados "comprovam as dificuldades financeiras que o grupo enfrenta e a incapacidade de responder aos desafios que os açorianos sentem ao nível da mobilidade".

"Estamos a falar de um dos maiores prejuízos de sempre, quase equiparados aos verificados durante a pandemia, quando as aeronaves estavam paradas em terra", acrescentou.

O socialista afirmou que as opções tomadas nos últimos quatro anos pelo Governo Regional "arrastaram o grupo SATA para uma situação financeira pior do que a registada em 2020, com a agravante de terem desperdiçado um plano de reestruturação na ordem dos 453 milhões de euros".

Face aos resultados, o PS "exige explicações e responsabilidades a José Manuel Bolieiro, que tem promovido a instabilidade dentro do grupo SATA e tem arrastado a região para uma situação financeira ruinosa, cuja fatura recai sobre os açorianos".

"É por isso, inevitável que o governo de Bolieiro aceite o repto do PS/Açores para, em conjunto, encontrarmos soluções urgentes que salvem, efetivamente, a SATA", concluiu Carlos Silva.

Com o objetivo de melhorar a "'performance' financeira e económica" do grupo, "com particular destaque para a Azores Airlines", o Conselho de istração da SATA diz estar a executar o Plano de Sustentabilidade Financeira desenvolvido pelas equipas de gestão do grupo.

"Estamos convictos que o ano de 2024 foi, por várias razões, um ano de inflexão e que o ano de 2025 será certamente um virar de página. A melhoria dos resultados obtidos nos primeiros meses de 2025 indicam que estamos no bom caminho", afirma o presidente executivo (CEO) do grupo, Rui Coutinho, citado no comunicado.

Leia Também: Azores Airlines e Sata Air Açores mais do que duplicam prejuízo

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Notícias ao Minuto 2025-06-08 13:42:12
<![CDATA[Ex 6k6b1c ministro Alberto Martins declara "apoio a António José Seguro"]]> Política /politica/2802275/ex-ministro-alberto-martins-declara-apoio-a-antonio-jose-seguro /politica/2802275/ex-ministro-alberto-martins-declara-apoio-a-antonio-jose-seguro?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ex-ministro Alberto Martins declarou hoje apoio à candidatura presidencial de António José Seguro, elogiando a sua "idoneidade cívica, experiência política e integridade" e defendendo que os valores de Abril não podem ser postos em causa por lideranças autoritárias.]]> <![CDATA[

"Apoio António José Seguro pela sua idoneidade cívica, experiência política e integridade", lê-se numa nota de Alberto Martins enviada à agência Lusa, na qual o ex-ministro e ex-líder parlamentar do PS considera que, nos diversos lugares da sua intervenção pública, António José Seguro "afirmou-se pela exigência, ponderação e lucidez".

 

"O seu currículo (desde o parlamento português e europeu, ao Governo e à liderança do PS, entre outros) é conhecido, e reconhecido, e qualificam-no para o desempenho do alto cargo de Presidente da República", considera.

Alberto Martins, ministro da Reforma do Estado e da istração Pública entre 1999 e 2002 e, depois, ministro da Justiça entre 2009 e 2011, sustenta que, mesmo quando esteve afastado da vida política e partidária, António José Seguro "soube manter uma atitude de intocável distância e dignidade cívica".

Por outro lado, Alberto Martins considera que "um Presidente da República deve ser uma personalidade inspirada e inspiradora, contribuindo, no âmbito das suas competências, para as necessárias mudanças coletivas que a sociedade portuguesa, como parte ativa, exige".

"E, com António José Seguro, com a sua natural capacidade de diálogo, experiência participativa e rigor de procedimentos, cumpra e faça cumprir a Constituição da República", escreve Alberto Martins.

Depois, numa alusão a um eventual apoio do PS à candidatura de António José Seguro, Alberto Martins recorda que "os Presidentes da República Mário Soares e Jorge Sampaio triunfaram quando o partido se uniu em defesa dos seus valores e de uma candidatura única".

"A situação política nacional e internacional exige que os valores identitários do 25 de Abril não possam ser postos em causa por lideranças institucionais conservadoras e autoritárias", defende.

Além de ministro, Alberto Martins foi líder parlamentar do PS nos últimos dois anos da liderança de António José Seguro, entre 2013 e 2014, e durante a maioria absoluta de José Sócrates, de 2005 a 2009.

Foi também um dos protagonistas da Crise Académica de 1969, quando, enquanto presidente da Associação Académica de Coimbra, pediu a palavra ao então chefe de Estado, Américo Thomaz.

A Crise Académica de 1969 eclodiu devido a uma intensa agitação social e política em Coimbra, sendo desencadeada pela recusa do governo em dar a palavra aos estudantes da Universidade de Coimbra, levando a um forte período de contestação estudantil, que culminou no 25 de Abril de 1974.

O ex-secretário-geral do PS António José Seguro anunciou esta terça-feira que será candidato a Presidente da República, considerando que o país precisa de "mudança e esperança numa vida melhor", numa altura em que, disse, falta estabilidade e confiança.

Leia Também: "PS define a sua agenda". Carneiro avisa que prioridade são autárquicas

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Notícias ao Minuto 2025-06-08 09:13:51
<![CDATA[Aníbal Pinto fez 'chover' dinheiro no anúncio da candidatura no Porto]] 2b4q2m Política /politica/2802111/anibal-pinto-fez-chover-dinheiro-no-anuncio-da-candidatura-no-porto /politica/2802111/anibal-pinto-fez-chover-dinheiro-no-anuncio-da-candidatura-no-porto?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A candidatura de Aníbal Pinto à Câmara do Porto, pela Nova Direita, fez hoje 'chover' uma quantidade indeterminada de notas de cinco euros sobre os apoiantes quando o cabeça de lista terminou o discurso, iniciativa que, prometeu, vai continuar a acontecer.]]> <![CDATA[

Questionado sobre a largada de dezenas de notas a partir de um drone no final da intervenção, Aníbal Pinto explicou que "a maior felicidade é contribuir para a felicidade das pessoas" e que, em vez de fazer o anúncio da candidatura num hotel, a sua equipa decidiu que "parte do orçamento da campanha vai reverter sempre a favor dos apoiantes e dos portuenses".

 

"Vamos sempre atirar notas, vamos sempre fazer chover dinheiro. Muita gente não acreditava, mas pelos vistos choveu mesmo, eram notas verdadeiras, como não podia deixar de ser", prometeu o advogado, que concorre como independente na lista da Nova Direita, sem, contudo, divulgar quanto dinheiro caiu sobre os cerca de 50 apoiantes presentes, dizendo apenas que "dava para alugar meia dúzia de salas num hotel de cinco estrelas".

Sobre o seu programa, Aníbal Pinto começou por falar de habitação e propôs que a autarquia "venda todas as casas sociais que tem, permitindo a quem mora nessas casas que possa comprá-las por valores simbólicos de 20 ou 30 mil euros, e que essas possam recorrer ao banco com a câmara como fiadora".

Desta forma, prosseguiu, "as pessoas continuam a pagar a sua mensalidade, que é parca, mas podem num curto espaço de tempo ou a médio prazo ter uma casa que é a sua, deixando de ter o problema se os filhos vão ficar com a casa".

"Se a Câmara Municipal de Porto vender a habitação social que existe neste momento, que é um cancro, que é um custo tremendo para a câmara, pode fazer a maior operação financeira", angariando "mais de 300 milhões de euros e, com esse dinheiro associado a 50 milhões que já estão programados para a nova habitação, então sim, podem resolver o problema da habitação, construindo não cinco mil, mas 10 mil casas", indicou.

Aníbal Pinto defende também o aumento da taxa turística para os cinco euros por noite, estimando um ganho anual na ordem dos 50 milhões de euros para o município, para depois investir na cidade.

No capítulo da segurança, o candidato quer "polícias gratificados nos sítios que sejam necessários, não só à noite, mas no comércio, no Bonfim, nos sítios onde há problemas". Essa gratificação "ficaria a cargo dos comerciantes", que, entretanto, receberiam "benesses da câmara para compensar esse custo em termos de licenciamento".

Quanto à mobilidade, para Aníbal Pinto a solução para tirar os carros da cidade é a criação de "uma portagem urbana", uma medida que reconheceu ser impopular, mas que deve ser aplicada a quem visitar o Porto, garantindo que não se aplica a quem vai trabalhar ou estudar para a cidade, ou mesmo visitar familiares, para assim privilegiar o recurso aos transportes para entrar na cidade.

"Transportes, já agora, que o Porto tinha a obrigação de fornecer aos portuenses de forma gratuita", defendeu.

Questionada sobre a largada de dinheiro hoje e nos próximos eventos da candidatura, a presidente da Nova Direita, Ossanda Líber recusou ser uma forma de comprar votos.

"Como assim comprar votos? Olha, se tiver um 'outdoor' na rua a dizer, 'olha, vou reduzir em 10% o IVA', é dinheiro na mesma, não é?", argumentou.

Até agora, foram confirmadas as candidaturas à Câmara do Porto de Manuel Pizarro, pelo PS, Pedro Duarte, pelo PSD, Diana Ferreira, pela CDU, Nuno Cardoso, pelo movimento Porto Primeiro, Vitorino Silva (conhecido como Tino de Rans), pelo RIR, António Araújo, do movimento Porto à Porto, Aníbal Pinto, pela Nova Direita, Sérgio Aires, pelo BE, e do atual vice-presidente Filipe Araújo, também como independente.

O atual executivo é composto por seis eleitos pelo movimento independente de Rui Moreira, três eleitos pelo PS, dois do PSD, um da CDU e um do BE.

As eleições autárquicas deverão ocorrer entre 22 de setembro e 14 de outubro deste ano.

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 22:58:14
<![CDATA["PS define a sua agenda". Carneiro avisa que prioridade são autárquicas]] 3h613z Política /politica/2802162/ps-define-a-sua-agenda-carneiro-avisa-que-prioridade-sao-autarquicas /politica/2802162/ps-define-a-sua-agenda-carneiro-avisa-que-prioridade-sao-autarquicas?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ O candidato a líder socialista, José Luís Carneiro, avisou hoje que é o PS que define a hierarquia das suas prioridades e que a primeira são as autárquicas, referindo que, com as presidenciais em 2026, "cada coisa a seu tempo".]]> <![CDATA[

"Sei que há quem esteja centrado nas eleições presidenciais. [...] Compreendo e saúdo os que têm coragem e disponibilidade para servir o país. Lá chegaremos, mas, quero que fique muito claro: é o PS que define a sua agenda e é o PS que define a hierarquia das suas prioridades", avisou José Luís Carneiro na reta final do discurso de quase 40 minutos de apresentação da sua candidatura a secretário-geral do PS, que decorre esta tarde nos jardins do Largo do Rato, em Lisboa.

 

Sem nunca citar o nome do ex-líder do PS António José Seguro, que esta semana apresentou que será candidato a Belém, José Luís Carneiro apontou que "as autárquicas serão já em fins de setembro, princípio de outubro", e "as presidenciais serão só em 2026".

"Cada coisa a seu tempo. Sei bem qual é o meu dever no que respeita à defesa da autonomia e unidade estratégica do PS", enfatizou.

Apesar de identificar vários desafios, o ex-ministro e deputado deixou claro que a "prioridade imediata são as eleições autárquicas".

"As eleições autárquicas são um momento decisivo na integração de jovens e de mulheres na vida política. Quero que seja uma orientação para os nossos dirigentes: é necessário ter mais mulheres e mais jovens nas nossas listas", apelou.

Carneiro antecipou que nas autárquicas serão defendidas "as marcas das autarquias socialistas" e que "os autarcas do PS e o trabalho que desenvolvem ao serviço das populações são uma das grandes riquezas" do partido que pretende liderar.

"Estaremos em todo o país em listas próprias, mas procuraremos convergências progressistas onde elas se revelarem necessárias, sólidas e ganhadoras", antecipou.

A descentralização, as políticas sociais, o desenvolvimento regional e a valorização das economias locais integram o "património no poder local democrático".

"Todos temos o dever de estarmos ao lado dos milhares de autarcas e candidatos a autarcas que, hoje e por todo o país, estão em diálogo com as comunidades locais. É lá que mais se rejuvenesce a esperança quotidiana na melhoria das condições de vida", enfatizou.

O discurso de apresentação da candidatura, sob o lema "Ouvir e dar voz às pessoas", foi escutado por várias caras socialistas conhecidas, estando na primeira fila Manuel Alegre ou Maria de Belém Roseira, assim como Fernanda Tadeu, a mulher do ex-primeiro-ministro e presidente do Conselho Europeu António Costa.

Vários atuais e antigos deputados, eurodeputados ou ex-ministros marcaram presença, entre os quais Edite Estrela, Sérgio Sousa Pinto, Ana Catarina Mendes, Capoulas Santos, Pedro Silva Pereira, Ana Catarina Mendes, António Mendonça Mendes, Paulo Cafôfo, Ana Mendes Godinho ou Inês de Medeiros.

No final do discurso, após o qual ainda falaram mais apoiantes de Carneiro, o socialista - que se volta a candidatar à liderança do PS um ano e meio depois -- assegurou que se apresenta "com o espírito de servir o PS e de servir Portugal".

"Temos de ir de encontro às pessoas, de saber falar com elas. Ouvi-las onde elas estiverem. Fazer-lhes sentir que são escutadas e que a sua opinião conta, ouvir-nos mais uns aos outros", defendeu.

Com o objetivo de "restabelecer uma relação de confiança" entre o PS e os portugueses, José Luís Carneiro quer "voltar a fazer do PS o partido central" do sistema político: "o partido do socialismo democrático, um partido progressista, aberto, tolerante e agregador".

"Como candidato a secretário-geral do PS irei ao encontro de todos. Procurarei a unidade e conto com todos. Sou corajoso, ponderado e firme nas minhas decisões. [...] Caminhemos juntos ao encontro dos portugueses e certamente voltaremos a ser de novo o grande partido de Portugal", apelou.

[Notícia atualizada às 20h28]

Leia Também: Carneiro promete oposição a "retrocessos", mas abertura a "consensos"

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 19:52:01
<![CDATA[Carneiro promete oposição a "retrocessos" 1n5666 mas abertura a "consensos"]]> Política /politica/2802149/carneiro-promete-oposicao-a-retrocessos-mas-abertura-a-consensos /politica/2802149/carneiro-promete-oposicao-a-retrocessos-mas-abertura-a-consensos?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato à liderança do PS José Luís Carneiro prometeu hoje que, caso seja eleito, o partido será "determinado e enérgico na oposição" perante o que considerar retrocessos, mas também não terá receio em "promover consensos democráticos".]]> <![CDATA[

"Temos de ser determinados e enérgicos na oposição àquilo de que discordamos e que vemos como retrocessos, como temos de ser responsáveis, ponderados e ativos na procura de caminhos que aprofundam os consensos democráticos na nossa sociedade", afirmou José Luís Carneiro na apresentação da sua candidatura à liderança do PS, no Largo do Rato, em Lisboa.

 

Carneiro defendeu que o partido "não é um partido da crítica pela crítica, nem é um partido que possa transigir com caminhos de retrocesso económico e social".

"Comigo na liderança, o PS não terá receio de promover consensos democráticos, nem será tíbio na oposição ao regresso das políticas que ponham em causa os valores e os princípios fundamentais do socialismo democrático", reforçou.

Afirmando que o PS é um "pilar do regime democrático" e o "líder do espaço progressista", Carneiro prometeu depois defender a Constituição da República, numa altura em que tanto a IL como o Chega anunciaram que pretendem rever a lei fundamental.

"Jurámos e defendemos a Constituição da República, acreditamos no aprofundamento da democracia e queremos um Portugal mais europeu, mais próspero e mais coeso. Tudo o que tivermos de fazer para o garantir, faremos sem estados de alma e com a convicção de estarmos a cumprir os nossos deveres perante as cidadãs e os cidadãos", avisou.

Depois, sem nunca referir explicitamente qualquer partido, José Luís Carneiro disse ser um homem "que sabe a diferença entre o fascismo e a democracia" e que não tem "grandes dúvidas sobre a grande superioridade do regime democrático dos últimos cinquenta anos", em contraponto com os "horrores da ditadura" do Estado Novo.

"Todos os que tentarem desvalorizar a grande obra da democracia serão sempre os nossos primeiros e os nossos maiores adversários", avisou.

Sobre os consensos democráticos para os quais se manifestou disponível, Carneiro elencou as áreas da política externa e europeia, a Defesa, a segurança, a Justiça e a organização e reforma do Estado.

Apesar desta abertura a diálogos, o candidato à liderança do PS deixou críticas ao executivo da AD (PSD/CDS-PP), avisando em particular que "é bom que o Governo tenha em atenção os alertas sobre a situação económica e financeira internacional".

"Sejamos claros: derramar o saldo orçamental, legado pelos governos do PS, sobre os problemas que são estruturais pode comprar momentaneamente a paz social, mas não é a solução de fundo de que o país precisa", sustentou.

Manifestando-se orgulho no trabalho que foi feito pelos governos do PS nos quais participou -- liderados por António Costa --, José Luís Carneiro defendeu que os "progressistas não se podem deixar prender na crítica fácil, têm de se empenhar na resolução dos problemas que as pessoas enfrentam, seja qual for o domínio em que atuam".

"Para o fazerem, têm de ter programas bem fundamentados, ideias claras e caminhos bem estudados", sustentou, antes de apresentar o que disse ser um "pacto de confiança" para a próxima década, com "metas claras" para o futuro do país.

Nesse pacto, anunciou, irá constar uma política de aumento dos rendimentos e de redução da carga fiscal para que o salário médio em Portugal alcance em 10 anos o salário médio europeu.

O pacto teria ainda como objetivo garantir uma habitação condigna no prazo de 10 anos a todas as famílias e assegurar que Portugal é "capaz de se autoabastecer de eletricidade com recurso a fontes renováveis" até 2035.

Esta é a segunda vez no espaço de um ano e meio em que José Luís Carneiro se candidata à liderança do PS, depois de, em 2023, ter perdido a disputa interna para Pedro Nuno Santos.

[Notícia atualizada às 20h48]

Leia Também: PS? Carneiro é "candidato por opção, mas também por sentido de dever"

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 19:26:39
<![CDATA[PS? Carneiro é "candidato por opção 3n374b mas também por sentido de dever"]]> Política /politica/2802133/ps-carneiro-e-candidato-por-opcao-mas-tambem-por-sentido-de-dever /politica/2802133/ps-carneiro-e-candidato-por-opcao-mas-tambem-por-sentido-de-dever?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[José Luís Carneiro, até agora o único na corrida à sucessão de Pedro Nuno Santos no PS, garantiu que irá "honrar os valores e os princípios" do partido.]]> <![CDATA[

José Luís Carneiro afirmou, este sábado, que tem a "visão" que os militantes do Partido Socialista (PS) e os portugueses "pretendem" para o partido e justificou que volta a ser candidato ao cargo de secretário-geral "por opção" e  "sentido de dever".

 

"Volto a ser candidato porque continuo convencido de que a visão que defendo para o PS, o modo como entendo que se deve posicionar na sociedade portuguesa, correspondem ao que os militantes e os portugueses pretendem", disse no seu discurso na apresentação da candidatura, na sede do PS, em Lisboa. 

O socialista garantiu aos fundadores do PS presentes no evento que irá "honrar os valores e os princípios que da clandestinidade trouxeram até à liberdade e às conquistas fundamentais que fizeram deste país, um dos países mais desenvolvidos da Europa".

"Contem com a minha força, com a minha determinação e com a minha coragem", defendeu. "Sou candidato por opção, mas também por sentido de dever"

O candidato a secretário-geral do PS apelou à união interna no partido, sem "golpes recíprocos" ou ficar a olhar para dentro, assegurando que não fará "ataques pessoais e superficiais na praça pública".

"Apelo aos socialistas para que se unam na sua diversidade, para iniciar o caminho de volta que a defesa dos nossos ideais nos pede", afirmou.

O ex-ministro do PS - que até agora é o único na corrida à sucessão de Pedro Nuno Santos - avisou que "aqueles que serão deixados para trás por políticas neoliberais", "discriminados por políticas conservadoras", ou que não verão melhorias na sua qualidade de vida, nos salários ou serviços públicos, não perdoarão o partido se ficar a "olhar para o umbigo".

"Não nos perdoarão se ficarmos agora a olhar para nós próprios ou nos entretivermos a golpear reciprocamente a nossa credibilidade e as nossas qualidades, em vez de nos organizarmos para os defendermos a eles, que são a razão de ser e de existirmos como partido", afirmou.

José Luís Carneiro reconheceu que o PS está a "viver um momento difícil" e teve um "resultado que não desejava" nas legislativas de maio, tendo perdido votos "para a direita em todos os grupos sociais".

"O que procurarei fazer e vos peço que façam é uma análise profunda daquilo em que falhámos, de quando falhámos, do que devíamos ter feito diferente", disse.

No entanto, logo de seguida, pediu que se "desengane quem confunde essa reflexão com tentações de ajustes de contas internos e com cedência a tentativas de aproveitamentos por parte" dos principais opositores do PS, uma agem do seu discurso que mereceu vários aplausos da plateia.

"Análise e debate? Sim, ao máximo. Ataques pessoais e superficiais na praça pública? Não, nunca. Comigo, não contam com isso", assegurou, apelando a que a reflexão se faça "com sentido de autocrítica rigoroso e sem vedetismos de quem sobreponha aspirações individuais próximas ou longínquas à defesa do interesse superior" do partido.

Procurando demarcar-se de outros líderes políticos, José Luís Carneiro disse que, "por vezes, os dirigentes dos grandes partidos gostam excessivamente de se ouvir a si mesmo e a uns aos outros", distanciando-se "do que pensa o povo".

"A democracia necessita que a maior preocupação de um político seja outra: a de saber ouvir", disse, acrescentando que o PS tem o "dever de saber ouvir e dar voz às pessoas e às suas expressões cívicas e instituições".

"O PS que defendo e quero reerguer convosco assumirá esse dever, terá essa capacidade e repensar-se-á da base às cúpulas. Acredito que esse é o caminho que temos de percorrer em conjunto para voltarmos a fazer do PS o maior partido português", afirmou.

José Luís Carneiro defendeu que o PS "é o grande partido da esquerda democrática em Portugal" e manifestou-se convicto de que os valores que defende "continuam a ter vocação maioritária no país".

"E cabe-nos a nós, socialistas que neste momento conduzem o partido, estar à altura da responsabilidade de os defender e promover", sustentou.

No início do seu discurso, José Luís Carneiro deixou uma "saudação fraternal" a Pedro Nuno Santos, afirmando que procurou sempre "colaborar com lealdade" com o ex-secretário-geral do PS.

[Notícia atualizada às 20h10]

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 18:33:31
<![CDATA[Opção do PS de "dar a mão" ao Governo é "errada" 561q4q diz Paulo Raimundo]]> Política /politica/2802067/opcao-do-ps-de-dar-a-mao-ao-governo-e-errada-diz-paulo-raimundo /politica/2802067/opcao-do-ps-de-dar-a-mao-ao-governo-e-errada-diz-paulo-raimundo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O secretário-geral do P disse hoje que a "opção" do PS de "dar a mão ao Governo" e "viabilizar a sua política é errada" e que o país "chegou ao que chegou pelos compromissos de regime" entre PSD e PS.]]> <![CDATA[

"O PS decidiu por sua opção própria não só dar a mão ao Governo, como viabilizar a sua política. É uma opção errada, na nossa opinião, mas está assumida e é com eles", disse Paulo Raimundo, em Viana do Castelo.

 

Questionado pelos jornalistas sobre os cinco pactos de regime propostos por José Luís Carneiro na candidatura à liderança do PS, o líder comunista afirmou que não os conhece "com pormenor" e adiantou que o país "chegou ao que chegou pelos compromissos de regime entre o PSD e o PS".

"Não houve nada que acontecesse no nosso país que não tivesse um compromisso de regime do PS e do PSD. Até as revisões constitucionais", frisou.

Durante o discurso que proferiu hoje no jardim marginal de Viana do Castelo durante uma sessão pública da CDU, Paulo Raimundo acrescentou não ter ficado "nada" irado com a recondução da ministra da Saúde no "novo-velho Governo" que tomou posse esta semana por considerar que Ana Paula Martins está a "cumprir à risca o desmantelamento do Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

"Está a cumprir o Programa do Governo, os desígnios daqueles que querem fazer da doença um negócio. A ministra da Saúde está a levar à risca as ordens e orientações que tem, desmantelar o SNS e transferir para o setor privado, para os grandes grupos económicos, o negócio da doença. Está a cumprir à risca e é por isso que ela se mantém de pedra e cal para cumprir esse desígnio", afirmou aos militantes que participaram na sessão pública.

Já em declarações aos jornalistas, questionou a criação do Ministério da Reforma do Estado e da istração Pública.

"Modernizar o Estado para quê? [...] Para o Estado responder melhor às situações do SNS, da habitação, da escola, é para isso? Sabemos que não. Vai-se reformar o Estado para que o Estado corresponda aos interesses daqueles que querem sacar mais recursos, mais benefícios, mais benesses. Não são os do Rendimento Social de Inserção que estão a contar com isso", criticou.

Sobre a junção das pastas da Cultura, Juventude e Desporto num ministério único, Paulo Raimundo disse que "expressa bem um pensamento".

"É revelador que a opção do Governo tenha sido acabar com o Ministério da Cultura [...]. Não nos vale muito ter um Ministério da Cultura que depois não tenha uma política cultural para o país, ao serviço das pessoas e ao serviço daqueles que trabalham na cultura, mas é um sinal", observou, recusando pronunciar-se sobre a nomeação da jurista Margarida Balseiro Lopes para o cargo.

Paulo Raimundo apenas referiu que não tem curso superior, mas está convencido de que dava "um belo ministro da Cultura".

Leia Também: Paulo Raimundo diz que se deve investir "tudo" na paz e não na guerra

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 15:10:48
<![CDATA[Paulo Raimundo diz que se deve investir "tudo" na paz e não na guerra]] h2o35 Política /politica/2802044/paulo-raimundo-diz-que-se-deve-investir-tudo-na-paz-e-nao-na-guerra /politica/2802044/paulo-raimundo-diz-que-se-deve-investir-tudo-na-paz-e-nao-na-guerra?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[ O secretário-geral do P defendeu este sábado que Portugal deve investir "tudo" na diplomacia para alcançar a paz, em vez de gastar 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para se "armar até aos dentes".]]> <![CDATA[

"Se gastassem um doze avos do dinheiro que querem gastar na guerra a investir na diplomacia, nas viagens para as conversas, nos os telefónicos, nos telefones por satélite - há tanta coisa ao dispor hoje -, não tínhamos chegado à situação a que chegámos. Nunca", disse Paulo Raimundo, referindo-se à guerra na Ucrânia.

 

O líder comunista, que falava aos jornalistas no final de uma sessão pública no jardim marginal de Viana do Castelo, itiu que o caminho da diplomacia "é muito difícil", mas alertou que "os povos não precisam de guerra, precisam de paz".

"Que se invista tudo na paz. É difícil, muito difícil. Não pode é haver hipocrisias nem cinismos. Não podemos estar neste investimento todo na guerra, no armamento e, depois, perante um genocídio que está a acontecer em Gaza, na Palestina, nada. Há umas bocas, umas condenações verbais, nada. Não vamos a lado nenhum assim", afirmou.

Paulo Raimundo referiu perceber "o que vai na cabeça dos que querem fazer negócio com o armamento", mas não percebe "o que vai na cabeça de alguns".

"Portugal vai gastar 5% do Orçamento do Estado. A União Europeia vai gastar 800 mil milhões de euros em armamento. Ficamos armados até aos dentes contra o inimigo e o inimigo vai fazer o quê? [...] Vai rearmar-se e quando chegarmos ao fim desta brincadeira, entre aspas, que não é brincadeira nenhuma, o que é que vai acontecer? [...] Vamos à guerra aberta entre potências nucleares? Quem é que fica cá para contar a história?", questionou.

Segundo o dirigente, há quem esteja convencido de que vai cá ficar para contar a história, mas está enganado: "Isto, quando sobrar, sobra para todos, por mais fundo que for o 'bunker' de cada um. Nós não queremos isso."

O secretário-geral da NATO propôs na quinta-feira, oficialmente, que os líderes da organização concordem, na cimeira deste mês, em Haia, aumentar os gastos com defesa para 5% do PIB, para cobrir os custos das capacidades militares da organização.

"Vou propor um plano de investimento global que totalizará 5% do PIB em investimento na defesa: 3,5% do PIB para gastos puros com Defesa com base nos custos globais para atingir os novos objetivos de capacidade que os ministros acabaram de acordar e 1,5% do PIB anual em investimentos relacionados com a defesa e a segurança, como infraestruturas e indústria", disse Mark Rutte, numa conferência de imprensa após uma reunião dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica.

Na semana ada, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, recordou que Portugal é um membro fundador da Aliança Atlântica e vai cumprir os objetivos de investimento na Defesa.

"Obviamente que há aqui duas etapas, uma etapa é a etapa dos 2% [do PIB], em que Portugal não estava ainda no nível que é exigível para os países da NATO. Além disso, temos depois esta proposta dos 5%, mas, como sabe, o secretário-geral, Mark Rutte, dividiu isso em 3,5%, que será justamente de investimento na defesa no sentido mais clássico e tradicional do termo, e depois 1,5% em infraestruturas", especificou.

Na quinta-feira, o primeiro-ministro anunciou que Portugal vai antecipar o objetivo de atingir o investimento de 2% do PIB em Defesa "se possível já este ano", sem pôr em causa as contas certas ou funções sociais.

Na parte final do seu discurso de tomada de posse, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, Luís Montenegro afirmou que este plano será ultimado "nos próximos dias" e desenvolvido "nos próximos anos", assegurando que dele dará "conhecimento prévio aos dois maiores partidos da oposição", numa referência ao Chega e ao PS.

"Nesse contexto, apresentarei na próxima cimeira da NATO a antecipação do objetivo de alcançarmos 2% do PIB nos encargos desta área, se possível já este ano de 2025", anunciou.

Leia Também: "Para onde é que vai a riqueza que está a ser criada?"

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 14:10:30
<![CDATA[PS defende "recondução" de Mário Centeno e acusa Ventura de "ignorância"]] 1y5f43 Política /politica/2802008/ps-defende-reconducao-de-mario-centeno-e-acusa-ventura-de-ignorancia /politica/2802008/ps-defende-reconducao-de-mario-centeno-e-acusa-ventura-de-ignorancia?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O PS considerou este sábado que a competência do governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, é reconhecida e seria necessária "muita justificação" para não ser reconduzido para um segundo mandato e acusou o líder do Chega de ignorância.]]> <![CDATA[

"O professor Mário Centeno é provavelmente das pessoas mais qualificadas em Portugal e seria necessária muita justificação, ou uma justificação muito plausível, para a sua não recondução", afirmou o deputado do PS António Mendonça Mendes em declarações à agência Lusa.

 

Mendonça Mendes considerou que Mário Centeno -- que, antes de ser nomeado governador do Banco de Portugal (BdP), em 2020, foi ministro das Finanças do PS -- é "uma pessoa reconhecida pelos portugueses, e em particular pelo setor que supervisiona, como alguém muito competente, muito rigoroso e muito independente na sua função".

"E, por isso, o professor Mário Centeno é alguém que não esconde aquilo que é o seu pensamento, mas nunca, em nenhuma circunstância, exerce o seu mandato para além daquilo que é a sua obrigação", afirmou.

O deputado do PS, que foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais em três governos, dois dos quais integrados por Mário Centeno, reagiu ainda às declarações do líder do Chega, André Ventura, que, esta sexta-feira, pediu a audição na Assembleia da República do governador do BdP, acusando-o de ter guardado as previsões económicas para depois das eleições com o intuito de favorecer o Governo da AD, o que Mendonça Mendes considerou ignorância.

"A ignorância é muito atrevida", considerou o deputado do PS, que salientou que o BdP é uma "entidade independente e muito respeitada", que, em 2023, 2024 e 2025, publicou sempre o seu Boletim Económico em março, junho, outubro e dezembro.

"O Banco de Portugal divulga o seu Boletim Económico nas datas que estão previamente definidas. Portanto, quem desconhece isso, naturalmente que depois se atreve a dizer coisas que não correspondem à verdade", criticou.

O mandato de Mário Centeno à frente do BdP termina em 20 de julho e o governador já se mostrou disponível para continuar, mas a decisão está agora nas mãos do Governo da AD.

Esta sexta-feira, na conferência de imprensa em que apresentou o Boletim Económico de junho, Mário Centeno disse estar "sempre disponível para o país", quando questionado sobre o seu futuro após o final do mandato enquanto governador do BdP.

"Eu tenho um mandato para cumprir, diria cumprido, estarei sempre disponível para o país, seja no Governo, seja no BdP, seja numa universidade a fazer o que gosto mais que é falar", disse o governador do BdP, quando questionado sobre o seu futuro, na conferência de imprensa de apresentação do Boletim Económico de junho.

Leia Também: Chega acusa Banco de Portugal de favorecer Governo (e chama Centeno à AR)

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 12:19:54
<![CDATA[Carneiro apresenta candidatura à liderança do PS. O que defende?]] 3e4a4k Política /politica/2801907/jose-luis-carneiro-apresenta-candidatura-a-lideranca-do-ps-que-defende /politica/2801907/jose-luis-carneiro-apresenta-candidatura-a-lideranca-do-ps-que-defende?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[As eleições interinas do PS estão marcadas para os dias 27 e 28 de junho, sendo que a data limite para apresentação de candidaturas é dia 12 de junho.]]> <![CDATA[

José Luís Carneiro apresenta, este sábado, pelas 17h30, a sua candidatura a secretário-geral do Partido Socialista (PS), na sede nacional do partido, em Lisboa. Esta é a segunda vez que concorre, depois de, há cerca de um ano e meio, ter perdido as eleições internas para Pedro Nuno Santos. 

 

Note-se que, até ao momento, José Luís Carneiro foi o único que se apresentou à 'corrida'. No entanto, houve vários os nomes a ser falados para a liderança do partido, tais como Fernando Medina, Duarte Cordeiro, Mariana Vieira da Silva ou Miguel Prata Roque.

As eleições interinas estão marcadas para os dias 27 e 28 de junho.

Disponível logo após eleições

"Face aos resultados eleitorais e à decisão do secretário-geral do PS, entendo que os militantes socialistas devem promover uma reflexão profunda e abrir um novo ciclo que honre a história do Partido Socialista. Contando com todos e promovendo a inclusão, a coesão e a unidade do PS, na riqueza da sua diversidade", pode ler-se numa nota enviada à agência Lusa por José Luís Carneiro.

E acrescenta: "Como sempre, estarei disponível para servir o meu partido e para servir Portugal".

José Luís Carneiro disponível para servir PS e pede

José Luís Carneiro disponível para servir PS e pede "reflexão profunda" 5f2j4f

O antigo candidato à liderança socialista José Luís Carneiro assegurou hoje que estará disponível para servir o PS e Portugal, considerando que o partido deve fazer "uma reflexão profunda" e abrir um novo ciclo, contribuindo para a estabilidade política.

Lusa | 19:44 - 19/05/2025

"PS tem uma responsabilidade fundamental com o país"

O candidato à liderança do PS e ex-ministro da istração Interna defendeu que o "PS tem uma responsabilidade fundamental com o país" e que, por isso, tem "de continuar o esteio da esperança", razões que o levaram a tomar a decisão de avançar com a candidatura. 

"Decidi disponibilizar-me, mantendo o diálogo com os meus camaradas, para servir o PS e o país. É necessário manter esse diálogo e aguardar pelas decisões dos órgãos, que vão decidir sobre a proposta que o presidente do partido vai apresentar. Nada poderá obstaculizar essa disponibilidade, mas é preciso colocá-la nos termos do diálogo que tem de continuar a ocorrer com os meus camaradas", justificou.

José Luís Carneiro deixou ainda claro que está "fora da opção do bloco central", por considerar que "não é necessário" e "seria prejudicial aos dois partidos" itindo, ainda assim, compromissos com a AD.

"Nada poderá obstaculizar" disponibilidade de Carneiro "para servir o PS" 6y271n

José Luís Carneiro considera que Pedro Nuno Santos "teve grande dignidade ao colocar o seu lugar à disposição" e itiu já ter dialogado com muitos camaradas".

Cátia Carmo | 21:27 - 19/05/2025

Objetivo? "Repensar o PS e a sua relação com o país"

O deputado socialista, José Luís Carneiro, quer "repensar o PS e a sua relação com o país" e defende "consensos democráticos" em cinco áreas de soberania, incluindo "uma reforma eleitoral, a começar pelas autarquias".

Estes são alguns dos tópicos da moção da candidatura de José Luís Carneiro a secretário-geral do PS, até agora a única, ideias avançadas pelo Expresso e confirmadas à Lusa, na véspera da sua apresentação oficial.

Segundo estas linhas gerais, a moção estará "em evolução com o objetivo de recolher os contributos da sociedade portuguesa".

Será ainda lançada uma reflexão que tem por base "ouvir e dar voz às pessoas".

Carneiro quer repensar o PS, consensos democráticos e reforma eleitoral

Carneiro quer repensar o PS, consensos democráticos e reforma eleitoral 311o5j

O candidato à liderança socialista José Luís Carneiro quer "repensar o PS e a sua relação com o país" e defende "consensos democráticos" em cinco áreas de soberania, incluindo "uma reforma eleitoral a começar pelas autarquias".

Lusa | 14:00 - 06/06/2025

Spinumviva? "É público que a PGR tem em curso uma averiguação para procurar esclarecer dúvidas"

José Luís Carneiro, defendeu que cabe à justiça averiguar a empresa familiar de Luís Montenegro, a Spinumviva, notando que é o que lhe parece "razoável, adequado e sensato".

"O Partido Socialista não pode abdicar de nenhum dos instrumentos de escrutínio da ação do Governo. As comissões de inquérito são um dos instrumento de escrutínio do Governo. Contudo, é público que a Procuradoria-Geral da República tem em curso uma averiguação para procurar esclarecer dúvidas que ainda prevalecem sobre esses assuntos. Deixemos que o assunto seja tratado pela Justiça. É aquilo que me parece razoável, adequado, sensato à luz daquilo que são as informações que dispomos nesta altura", afirmou.

Spinumviva?

Spinumviva? "Deixemos que o assunto seja tratado pela Justiça" 5w924

José Luís Carneiro afirmou que "a decisão não é única do secretário-geral", uma vez que há "órgãos constituídos", tais como a Direção Nacional do PS e o grupo parlamentar.

Notícias ao Minuto com Lusa | 13:40 - 27/05/2025

E as Presidenciais? "Há uma decisão de Seguro e deve ser reconhecida como um ato de coragem"

José Luís Carneiro salientou ainda não estar "investido da legitimidade" para se pronunciar acerca da posição do partido quanto à candidatura de António José Seguro às eleições presidenciais de 2026.

"Sou candidato à liderança do Partido Socialista, teremos eleições no dia 27 e no dia 28 deste mês, e a primeira palavra que posso deixar é de que há uma decisão de António José Seguro e ela deve ser reconhecida como um ato de coragem, um ato de cidadania e é de saudar a sua disponibilidade", disse.

O socialista notou ainda que a decisão de [António José Seguro] concorrer a Belém é uma "decisão unipessoal", destacando que "não são candidaturas partidárias" e que são resultado de "um ato de cidadania e da subscrição do apoio dos cidadãos".

Decisão de Seguro?

Decisão de Seguro? "Deve ser reconhecida como ato de coragem e cidadania" 664p5

O socialista António José Seguro formalizou a sua candidatura a Belém, esta terça-feira.

Maria Gouveia | 23:07 - 03/06/2025

Leia Também: José Luis Carneiro apresenta candidatura a secretário-geral do PS

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 07:32:26
<![CDATA[Ex 6k6b1c presidente da Câmara de Gondomar demite-se da presidência do PS local]]> Política /politica/2801860/ex-presidente-da-camara-de-gondomar-demite-se-da-presidencia-do-ps-local /politica/2801860/ex-presidente-da-camara-de-gondomar-demite-se-da-presidencia-do-ps-local?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ex-presidente da Câmara de Gondomar, Marco Martins, apresentou na sexta-feira ao líder do PS, Carlos César, a demissão da presidência da concelhia local, lê-se na carta aos militantes a que a Lusa teve o.]]> <![CDATA[

No documento de duas páginas, Marco Martins, que assumiu a 01 de fevereiro, a tempo inteiro, a liderança da empresa Transportes Metropolitanos do Porto, escreve tudo ter feito no seu último mandato "para preparar a sucessão e permitir que o PS continuasse a governar Gondomar" período em que disse ter apoiado e promovido o candidato socialista à câmara, que recebeu largo apoio da comissão política.

 

O ex-autarca escreve ter-se disponibilizado, a pedido do presidente substituto da câmara, "Luís Filipe Araújo, e de inúmeros militantes, para ser cabeça de lista à Assembleia Municipal e, assim, ajudar ainda mais o PS", uma situação que se alterou depois com a "recusa" do atual líder autárquico que afirmou "não precisar do apoio" de Marco Martins.

Na carta com duas páginas, o ex-autarca socialista diz-se vítima de "um total desrespeito, desconsideração, ostracização e tentativa de apagar quem tanto deu ao PS (...) e de tudo o que foi feito pela câmara".

Marco Martins acusa ainda o seu sucessor de ter alterado a forma como lidava com ele, nomeadamente a partir de 01 de fevereiro, quando assumiu as funções na autarquia, "cortando com o ado, marginalizando pessoas e travando projetos que estavam em curso", afirmando "viver-se hoje um clima de medo na Câmara de Gondomar".

No sentido de resolver a situação disse ter-se disponibilizado para "esclarecer situações", mas que "sempre se recusaram a falar" com ele, revelou o ex-dirigente socialista que afirmou ter dado nota do que estava a acontecer "aos órgãos nacionais do partido, incluindo o próprio secretário-geral, e inúmeras vezes ao presidente da distrital do Porto", a quem disse ter "pedido a intervenção (...) mas que sempre desvalorizou as coisas".

Após "ter esgotado todas as diligências", prossegue Marco Martins, decidiu apresentar na sexta-feira ao presidente do PS a demissão do cargo de presidente da concelhia do PS Gondomar com efeitos imediatos.

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 07:02:29
<![CDATA[José Luis Carneiro apresenta candidatura a secretário 26p2 geral do PS]]> Política /politica/2801890/jose-luis-carneiro-apresenta-candidatura-a-secretario-geral-do-ps /politica/2801890/jose-luis-carneiro-apresenta-candidatura-a-secretario-geral-do-ps?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ex-ministro José Luís Carneiro apresenta este sábado a sua candidatura a secretário-geral do PS, até agora a única na corrida à sucessão de Pedro Nuno Santos, que se demitiu após a derrota nas legislativas de 18 de maio.]]> <![CDATA[

A sessão de apresentação da candidatura à liderança socialista está marcada para hoje, às 17h30, na sede nacional do PS, em Lisboa, sendo esta a segunda vez que José Luís Carneiro concorre, depois de há cerca de um ano e meio ter perdido a disputa interna para Pedro Nuno Santos.

 

Até este momento, o deputado do PS é o único que se apresentou a esta corrida, depois de nomes como os ex-ministros Duarte Cordeiro, Fernando Medina ou Mariana Vieira da Silva se terem posto de fora da corrida, assim como o ex-secretário de Estado Miguel Prata Roque, que na sexta-feira também afastou essa hipótese.

As eleições diretas para escolher o novo secretário-geral do PS vão decorrer em 27 e 28 de junho, sendo a data limite para apresentação das candidaturas 12 de junho.

Numa nota enviada à Lusa um dia depois da pesada derrota nas legislativas de 18 de maio que ditou a saída de Pedro Nuno Santos, José Luis Carneiro assegurou que estaria disponível para servir o PS e Portugal e considerou que o partido deve fazer "uma reflexão profunda" e abrir um novo ciclo.

"Face aos resultados eleitorais e à decisão do secretário-geral do PS, entendo que os militantes socialistas devem promover uma reflexão profunda e abrir um novo ciclo que honre a história do Partido Socialista. Contando com todos e promovendo a inclusão, a coesão e a unidade do PS, na riqueza da sua diversidade", enfatizou então.

O candidato à liderança do PS tem defendido que o partido deve ser um garante de estabilidade e viabilizar o programa do Governo.

Numa entrevista à RTP, o socialista afirmou ainda que contribuirá para viabilizar o Orçamento do Estado e afastou desde logo "um psicodrama" na eleição do presidente do parlamento porque o PS não tinha o direito de vetar o nome da AD.

Sobre as presidenciais, Carneiro referiu que "há uma deliberação da Comissão Nacional do PS" segundo a qual "quem decidir avançar ser candidato, deve avançar".

"Os órgãos do partido reunirão, avaliarão e decidirão sobre quem apoiar. Os militantes são livres de fazerem as suas opções e não há um regime sancionatório para aqueles que exercem a sua liberdade e a sua autonomia com responsabilidade", apontou então.

De acordo com os tópicos da moção da candidatura, o dirigente socialista quer "repensar o PS e a sua relação com o país" e defende "consensos democráticos" em cinco áreas de soberania, incluindo "uma reforma eleitoral a começar pelas autarquias".

Segundo estas linhas gerais, a moção estará "em evolução com o objetivo de recolher os contributos da sociedade portuguesa" e o objetivo do dirigente socialista é "repensar o PS e a sua relação com o país".

Será ainda lançada uma reflexão que tem por base "ouvir e dar voz às pessoas".

Carneiro manifesta ainda disponibilidade para "consensos democráticos" em cinco áreas de soberania nas quais considera ser natural que estes existam: política externa e europeia, defesa, segurança, justiça e organização do Estado.

Nas eleições legislativas de 18 de maio, o PS ficou reduzido a 58 deputados e ou a ser a terceira força política no parlamento, apesar de se manter em segundo lugar em termos de percentagem de votos, por um curtíssima margem de distância em relação ao Chega.

Leia Também: Carneiro quer repensar o PS, consensos democráticos e reforma eleitoral

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Notícias ao Minuto 2025-06-07 06:26:53
<![CDATA["Para onde é que vai a riqueza que está a ser criada?"]] 4o5f38 Política /politica/2801790/para-onde-e-que-vai-a-riqueza-que-esta-a-ser-criada /politica/2801790/para-onde-e-que-vai-a-riqueza-que-esta-a-ser-criada?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Paulo Raimundo, secretário-geral do P considerou que enquanto as políticas económicas do país não mudarem o Produto Interno Bruto (PIB) não irá crescer de forma acentuada.]]> <![CDATA[

O líder comunista comentava as previsões hoje conhecidas do Banco de Portugal (BdP), que reviu em forte baixa a estimativa do crescimento da economia portuguesa este ano, de 2,3% para 1,6%, no Boletim Económico de junho, divulgado esta sexta-feira.

 

À margem de uma sessão pública sobre o nordeste transmontano, perguntado pelos jornalistas, Paulo Raimundo não se mostrou surpreendido, afirmando que essa tem sido a média das últimas duas décadas, salvo "um ou dois anos" de exeções, como a altura pandémica, e que acredita que assim se vai manter.

"(...) Enquanto mantivermos este modelo económico assente em baixos salários, na pressão brutal sobre a maioria e mãos largas em benefícios fiscais para as grandes empresas... É razão para estamos preocupados com essas previsões de crescimento económico. Mas enquanto estamos a prever e não estamos, enquanto estamos todos apertados, a Banca tem por dia 13 milhões de euros de lucros", afirmou o dirigente.

Para Paulo Raimundo, "alguma coisa aqui não está bem" e deixou a pergunta: "Para onde é que vai a riqueza que está a ser criada?"

O secretário-geral do P falou hoje em Mirandela, no distrito de Bragança, onde esteve na antiga estação ferroviária, agora reconvertida num espaço cultural, numa ação que também foi o pontapé de saída para a campanha para as eleições autárquicas na região, com a presença de vários candidatos já conhecidos.

Leia Também: PIB deve ser investido na "vida das pessoas" e não "na guerra"

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 21:10:02
<![CDATA[PIB deve ser investido na "vida das pessoas" e não "na guerra"]] 715z6t Política /politica/2801782/pib-deve-ser-investido-na-vida-das-pessoas-e-nao-na-guerra /politica/2801782/pib-deve-ser-investido-na-vida-das-pessoas-e-nao-na-guerra?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Paulo Raimundo, secretário-geral do P afirmou hoje em Mirandela que o país deve investir o Produto Interno Bruto (PIB) para melhorar a vida das pessoas em vez de em material de guerra, bastando para isso fazer essa opção.]]> <![CDATA[

O líder comunista falou aos jornalistas no final de uma sessão pública sobre o nordeste transmontano, naquele concelho do distrito de Bragança, onde considerou que o país não tem recursos ilimitados, mas que tem os meios suficientes para melhorar a vida das pessoas e obras fundamentais avançar, sendo preciso fazer opções.

 

"(...) Nós temos duas opções: ou investimos 5% do Produto Interno Bruto (PIB) na guerra, ou investimos o dinheiro necessário para melhorar a vida das pessoas. É um princípio terrível", considerou o secretário-geral.

Paulo Raimundo continuou dizendo que poderia ser compreensível investir mais no setor por motivos como melhorar as oficinais de material militar, ajudar os ex-combatentes ou incrementar os atuais salários e condições de trabalho do ramo.

"Ainda se fosse assim, estamos disponíveis para isso. Achamos importante. A ideia de caminhar para a loucura de 5% do PIB é apenas para responder às vontades daqueles que querem vender material de guerra", rematou o dirigente.

A sessão decorreu na estação ferroviária desativada, agora convertida em Estação das Artes, um espaço cultural, e serviu de pontapé de saída na região para as eleições autárquicas, com a presença de vários candidatos do distrito, incluído a candidata por Mirandela, Vera Correia.

Paulo Raimundo disse que a escolha do local acabou por ser um "ato de resistência", porque o partido acredita que o Sistema de Mobilidade do Tua ainda possa ser uma realidade e que o comboio possa regressar.

Perguntado antes sobre esse tema, que usou para engrenar na questão dos recursos nacionais e da necessidade de opções que possam servir as populações, lembrou e que, até à presente data, "não foi feito nada".

O plano deveria ter entrado em funcionamento em março 2017, como contrapartida da construção da barragem de Foz-Tua, repondo a circulação ferroviária entre a zona do empreendimento até Mirandela e o investimento de 10 milhões de euros.

"As explicações do Ministério [das Infraestruturas], mas até nos podiam ter convencido. Do ponto de vista concreto, é que não avançou nada (...)", reiterou Paulo Raimundo.

Leia Também: Raimundo diz que projeto de integração social de Setúbal é "exemplo"

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 20:45:23
<![CDATA[Ventura acusa Montenegro 76569 "Mais uma traição àquela que foi a votação"]]> Política /pais/2801758/ventura-acusa-montenegro-mais-uma-traicao-aquela-que-foi-a-votacao /pais/2801758/ventura-acusa-montenegro-mais-uma-traicao-aquela-que-foi-a-votacao?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O líder do Chega acusou hoje o primeiro-ministro de querer trair a votação dos portugueses nas últimas eleições legislativas e avisou que o seu partido "não vai fazer acordos, como outros fizeram", se estiverem em causa "políticas erradas".]]> <![CDATA[

"A expressão do primeiro-ministro hoje mesmo, de dizer, quando confrontado pelos jornalistas, que governará um bocadinho para os dois lados, um bocadinho para o lado do PS, um bocadinho para o lado da Chega, é mais uma traição àquela que foi a votação dos portugueses no dia 18", afirmou André Ventura.

 

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, o presidente do Chega considerou que "os portugueses não votaram um bocadinho no PS, por isso deram dos piores resultados da sua história" àquele partido e "disseram que não querem o Partido Socialista".

"Se Luís Montenegro não compreende isto, terá que compreender da pior forma nos próximos meses. O Chega não veio para fazer arranjos como os outros fizeram em 50 anos, o Chega não vai fazer acordos como os outros fizeram de arranjinhos de lugares ou de políticas erradas nos últimos 50 anos", salientou.

André Ventura afirmou que o Chega não vai "olhar para o lado ou ignorar a corrupção, a imigração, o enriquecimento ilícito, a subsidiodependência, o aumento dos lugares no Estado, só para garantir estabilidade".

"O primeiro-ministro decidirá se quer fazer um bocadinho para o Chega ou um bocadinho para o PS. Mas é errado, porque a população portuguesa quis uma mudança, propôs essa mudança e votou essa mudança no dia 18. Ignorá-los é ignorar o que mais de profundo a democracia tem, o voto, a escolha, a escolha legítima da população", defendeu.

Governo?

Governo? "A planar para Esquerda, para Direita", mas sempre "em frente" 3e3g47

O primeiro-ministro reivindicou hoje uma posição central no panorama político português e previu um Governo "a planar", umas vezes mais para a Esquerda, outras mais para Direta, "mas sempre para a frente".

Lusa | 16:06 - 06/06/2025

O primeiro-ministro reivindicou hoje uma posição central no panorama político português e previu um Governo "a planar", umas vezes mais para a esquerda, outras mais para direta, "mas sempre para a frente".

No início do primeiro Conselho de Ministros do XXV Governo Constitucional, que hoje ficou completo com a posse dos secretários de Estado, o executivo tirou uma foto de família na residência oficial de São Bento, em ambiente descontraído.

Questionado pelos jornalistas se as negociações vão ser mais à esquerda ou mais à direita - ou seja, mais com o PS ou mais com o Chega -, Luís Montenegro respondeu: "Nós como somos centrais tanto vamos um bocadinho para um lado como um bocadinho para o outro".

Já à pergunta se será assim que prevê governar, o primeiro-ministro deu uma resposta um pouco mais completa. "Exatamente, sempre com esta forma muito polivalente de andar a subir, a descer, a planar, para a esquerda, para a direita e para o centro, mas sempre para a frente", afirmou.

"Caso não nos deem uma explicação..."

Nesta conferência de imprensa, o presidente do Chega defendeu que o reagrupamento familiar não pode ser uma forma para aumentar o número de imigrantes no país e adiantou que vai questionar o Governo sobre esta matéria.

"Caso não nos deem uma explicação sobre quem vai entrar, aquilo que exigiremos ao Governo é que feche as fronteiras", afirmou Ventura.

O líder do Chega voltou também a comentar a constituição do novo Governo, e considerou que tem "poucas novidades, pouco acréscimo de competência, pouco acréscimo de capacitação política".

É "um Governo que basicamente continua a ser constituído ou por membros do círculo fechado de Luís Montenegro ou por membros próximos do aparelho partidário do PSD", criticou.

André Ventura criticou também a escolha de João Manuel Esteves para secretário de Estado do Ambiente, que foi constituído arguido em 2020 no âmbito da Operação Éter.

Sobre o governo-sombra do Chega, disse que começará hoje a fazer convites e que vai "começar pelas pastas da justiça e do combate à corrupção, que são as mais importantes" para o partido.

[Notícia atualizada às 21h48]

Leia Também: Chega acusa Banco de Portugal de favorecer Governo (e chama Centeno à AR)

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 20:02:11
<![CDATA[Chega acusa Banco de Portugal de favorecer Governo (e chama Centeno à AR)]] 2h2f6r Política /politica/2801752/chega-acusa-banco-de-portugal-de-favorecer-governo-e-chama-centeno-a-ar /politica/2801752/chega-acusa-banco-de-portugal-de-favorecer-governo-e-chama-centeno-a-ar?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente do Chega anunciou hoje que vai pedir a audição do governador do Banco de Portugal no Parlamento, depois de questionar se a divulgação das previsões económicas depois as eleições teve como objetivo favorecer o Governo.]]> <![CDATA[

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, André Ventura disse "estranhar que apenas hoje, alguns dias depois das eleições, o Banco de Portugal [BdP] venha rever em baixa a previsão do crescimento da economia para o próximo ano".

 

O líder do Chega acusou o BdP de tentar "esconder a realidade dos portugueses durante a campanha eleitoral", considerando que estes dados "eram importantes para a escolha dos portugueses".

"Fizemos a campanha, as propostas e os debates com base num modelo de crescimento que afinal não era real, e com base em previsões económicas que afinal não eram reais. Se isto não é ser muleta do sistema, então não sei o que é. O Banco de Portugal tem de ser uma instituição independente, as instituições financeiras têm de ser independentes", defendeu, considerando que se não forem capazes disso, terão de ser mudadas.

André Ventura sugeriu que o BdP, queria "fazer um favor ao governo", andar "com o Governo ao colo", e "ocultar a realidade dos portugueses", apesar de o governador ser um ex-ministro de um governo socialista, e considerou estar em causa "uma fraude".

Questionado sobre o facto de Mário Centeno ter sido ministro das Finanças de um governo liderado pelo PS, Ventura respondeu: "Acho que quis fazer um favor ao sistema, porque PS e PSD são a mesma coisa".

O presidente do Chega indicou que o partido vai chamar Mário Centeno à Assembleia da República, para "dar uma explicação sobre porque é que os números mudaram e o que é que aconteceu que levasse a uma mudança drástica destes números".

André Ventura disse que o partido vai também "questionar o Governo sobre os números que tem, porque já ninguém se entende" sobre as previsões "para o próximo ano".

"Vamos questionar hoje o ministro das Finanças sobre os valores reais da previsão de crescimento do Governo para o próximo ano, porque nenhuma política se pode fazer sem ter números coerentes e sérios em matéria de crescimento económico. O país precisa de crescer economicamente", defendeu.

O Banco de Portugal (BdP) reviu em forte baixa a estimativa do crescimento da economia portuguesa este ano, de 2,3% para 1,6%, segundo o Boletim Económico de junho, divulgado hoje.

Esta revisão face ao último boletim, de março, ocorreu depois da contração da atividade no primeiro trimestre do ano, com uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5% em cadeia, que "não foi antecipada", segundo explica o BdP no documento.

Estas previsões são assim mais pessimistas do que as do executivo, sendo que no Orçamento do Estado para 2025, o Governo tinha apontado para um crescimento do PIB de 2,1% mas reviu em alta essa projeção no Relatório Anual de Progresso, entregue a Bruxelas, para 2,4%.

O BdP continua também a prever um regresso aos saldos orçamentais negativos já este ano, tendo agravado a previsão do défice de 2026 para 1,3% do PIB.

Já no boletim de dezembro, o último que incluiu projeções orçamentais, o banco central tinha previsto um défice de 0,1% do PIB este ano, previsão que mantém, mas agrava agora a perspetiva do saldo orçamental negativo de 2026 de 1% para 1,3%.

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 19:54:41
<![CDATA[Miguel Prata Roque fora da corrida eleitoral para a liderança do PS]] 3u214b Política /politica/2801637/miguel-prata-roque-fora-da-corrida-eleitoral-para-a-lideranca-do-ps /politica/2801637/miguel-prata-roque-fora-da-corrida-eleitoral-para-a-lideranca-do-ps?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O ex-secretário de Estado Miguel Prata Roque decidiu não concorrer às eleições diretas para a liderança do PS por entender que estas apenas serão "para completar o atual mandato" de Pedro Nuno Santos e ainda sem um "debate profundo, plural e clarificador".]]> <![CDATA[

"As eleições diretas marcadas para 27 e 28 de junho circunscrevem-se à escolha de alguém para completar o atual mandato do secretário-geral cessante, que terminaria em janeiro de 2026", pode ler-se num comunicado enviado por Miguel Prata Roque à agência Lusa.

 

Segundo o socialista, a Comissão Nacional do PS não marcou o Congresso Nacional para discussão de moção política global e eleição dos órgãos nacionais nem a eleição de delegados ao Congresso Nacional.

"A única preocupação do Semear Esperança é assegurar que a renovação se faz. Que as coisas mudam. Não havendo, por ora, lugar a um debate profundo, plural e clarificador sobre a estratégia futura a adotar, o movimento Semear Esperança não apresentará candidato às Eleições Diretas de 27 e 28 de junho", justificou.

No entanto, Miguel Prata Roque antecipa que "a seu tempo" e "no final do atual mandato dos órgãos nacionais do PS", o seu movimento irá "avaliar a eficácia e o grau de execução dessa agenda de futuro".

"Há uma nova geração de futuro que precisa de espaço para respirar. O movimento Semear Esperança entende que cabe ao Partido Socialista abrir essas portas e janelas", começa por dizer no comunicado.

O ex-governante defende que é preciso criar um Laboratório de Inovação Governativa para "debater e elaborar uma Agenda de Futuro, que permita ao PS voltar a ser governo em 2029" e realizar uma Cimeira do Futuro onde se discuta esta agenda durante os anos de 2027-2028.

"Abrir o PS à participação de pessoas independentes e às experiências sociais e empresariais mais inovadoras", defendeu.

Segundo Prata Roque, o seu movimento partilhou esta agenda com o anunciado candidato a secretário-geral do PS José Luís Carneiro -- até agora o único que avançou -- que "transmitiu ao movimento Semear Esperança que partilha dessa preocupação em abrir o PS ao exterior e a uma nova forma de fazer política.

"E que se dispõe a acolher essas (ou algumas dessas) propostas, caso venha a ser eleito", acrescenta.

Leia Também: Carneiro quer repensar o PS, consensos democráticos e reforma eleitoral

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 16:51:27
<![CDATA[BE critica "viragem à direita" e prevê cortes na despesas sociais]] 2kn6w Política /politica/2801552/be-critica-viragem-a-direita-e-preve-cortes-na-despesas-sociais /politica/2801552/be-critica-viragem-a-direita-e-preve-cortes-na-despesas-sociais?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A coordenadora do BE considerou hoje que a orgânica e a composição do XV Governo Constitucional mostra uma "viragem à direita" e antecipou que um maior investimento em Defesa vai ser feito com cortes nas despesas sociais.]]> <![CDATA[

"Há claramente uma viragem à direita por parte deste Governo e essa viragem à direita, como em todos os países que estão a virar à direita, faz parte e uma receita, que é cortar nas despesas sociais e aumentar as despesas militares", afirmou Mariana Mortágua em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

 

A coordenadora do BE aludia ao discurso do primeiro-ministro, Luís Montenegro, na tomada de posse do XXV Governo Constitucional, esta quinta-feira em Lisboa, no qual anunciou que Portugal vai antecipar o objetivo de atingir o investimento de 2% do PIB em Defesa, "se possível já este ano", sem pôr em causa as contas certas ou as funções sociais.

Mariana Mortágua considerou que o investimento em Defesa tem sido feito em detrimento da despesa social, afirmando que é o que se vê no projeto orçamental da istração dos Estados Unidos de Donald Trump e "é isso que vai estar em causa em Portugal".

"Temos o secretário-geral a exigir 5% dos orçamentos para armamento. Isto não se faz sem cortar em despesa social, ou seja, saúde, Segurança Social, tudo o que nós precisamos para funcionar enquanto sociedade. Temos as maiores desconfianças relativamente a este futuro orçamental e à direção que o Governo está a tomar", disse.

Sobre a orgânica do XXV Governo Constitucional, Mariana Mortágua criticou a decisão de o primeiro-ministro, Luís Montenegro, criar um Ministério da Reforma do Estado, "sem se dizer o que é essa reforma do Estado".

"É uma inspiração liberal dos piores exemplos que temos dos Estados Unidos da América ou da Argentina", defendeu, antes de criticar a escolha da ex-provedora de Justiça Maria Lúcia Amaral para ministra da istração Interna.

Para Mariana Mortágua, Maria Lúcia Amaral "tem um cadastro na sua luta contra liberdades individuais e medidas mais progressistas, incluindo na habitação".

"Eu recordo que, quando era Provedora de Justiça, a atual ministra da istração Interna pediu a fiscalização constitucional da norma que impedia o aumento das rendas, num momento de aflição para o país. Esta não é uma escolha ao acaso", defendeu, criticando ainda o facto de ter deixado de existir um ministério autónomo da Cultura.

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 15:38:09
<![CDATA[Carneiro quer repensar o PS 281d2t consensos democráticos e reforma eleitoral]]> Política /politica/2801498/carneiro-quer-repensar-o-ps-consensos-democraticos-e-reforma-eleitoral /politica/2801498/carneiro-quer-repensar-o-ps-consensos-democraticos-e-reforma-eleitoral?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato à liderança socialista José Luís Carneiro quer "repensar o PS e a sua relação com o país" e defende "consensos democráticos" em cinco áreas de soberania, incluindo "uma reforma eleitoral a começar pelas autarquias".]]> <![CDATA[

Estes são alguns dos tópicos da moção da candidatura de José Luís Carneiro a secretário-geral do PS, até agora a única, ideias avançadas hoje pelo Expresso e confirmadas à Lusa, na véspera da sua apresentação oficial.

 

Segundo estas linhas gerais, a moção estará "em evolução com o objetivo de recolher os contributos da sociedade portuguesa" e o objetivo do dirigente socialista é "repensar o PS e a sua relação com o país".

Será ainda lançada uma reflexão que tem por base "ouvir e dar voz às pessoas".

Carneiro manifesta ainda disponibilidade para "consensos democráticos" em cinco áreas de soberania nas quais considera ser natural que estes existam: política externa e europeia, defesa, segurança, justiça e organização do Estado.

Quanto à defesa, o candidato à liderança do PS refere que "a capacitação militar-industrial deve ser uma iniciativa estratégica do Estado, que oriente as necessidades de investimento em defesa para o desenvolvimento económico, tecnológico e social do país, para a promoção da autonomia estratégica nacional e para a integração ativa do país nos esforços comuns de segurança e defesa europeias".

"O PS procura uma segurança eficaz e ao mesmo tempo humanista. Importa garantir as funções da polícia de patrulhamento e de proximidade, de acordo com as prioridades estabelecidas ao nível dos Conselhos Locais de Segurança", aponta, no caso da segurança.

Quanto à justiça, e tendo em conta as dificuldades do país nesta área, José Luís Carneiro pede "uma reflexão abrangente por parte de todos os agentes" para que se chegue a um "Compromisso para a Justiça.

"O PS defende uma reforma eleitoral a começar pelas autarquias, reforçando o seu parlamentarismo e permitindo executivos mais funcionais", acrescenta ainda, deixando claro que "a revisão da Constituição não é uma prioridade do PS".

O candidato a líder do PS propõe ainda uma "Agenda Portugal" que será organizada segundo as principais áreas da governação, a Declaração de Princípios do PS e alinhada com a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável.

"O PS rejeita a privatização da saúde, a mercantilização das pensões e a desorçamentação a escola pública", enfatiza, pedindo o "crescimento sustentável da economia e dos rendimentos, com base nas 'contas certas'".

Qualificação do emprego e a dignidade do trabalho ou" grande Pacto Nacional para a Habitação" são outras das metas de José Luís Carneiro, que quer liderar "propostas políticas no campo da proteção e regeneração ambiental e da ação climática" e melhorar a qualidade da democracia e da prevenção e combate à corrupção.

"Reforço dos meios das forças e serviços de segurança e proteção civil. A segurança é um dos principais ativos do país e não nos podemos dar ao luxo de o perder", defende ainda.

O ex-ministro quer ainda um reforço da capacidade nacional de acolhimento e integração dos trabalhadores migrantes de que o país necessita.

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 14:00:26
<![CDATA[Gouveia e Melo desvaloriza críticas do líder parlamentar do PSD]] 5cq37 Política /pais/2801490/gouveia-e-melo-desvaloriza-criticas-do-lider-parlamentar-do-psd /pais/2801490/gouveia-e-melo-desvaloriza-criticas-do-lider-parlamentar-do-psd?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo desvalorizou hoje as críticas que lhe foram feitas pelo líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, lembrando que ele apoia o seu adversário Marques Mendes na corrida a Belém.]]> <![CDATA[

"O doutor Hugo Soares, eventualmente, fará a sua estratégia, não sei se é pessoal ou se é a do Governo, mas é uma estratégia, com certeza, de apoio a um outro candidato. E, portanto, vale o que vale, eu não estou preocupado com isso", respondeu Henrique Gouveia e Melo.

 

Gouveia e Melo reagia às críticas do líder parlamentar do PSD, que o acusou de ter "lacunas colossais" no seu pensamento político.

À margem do Fórum Luso-Angolano de Jovens Empresários, na Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE), no Porto, o almirante na reserva assumiu ter "ouvido duro" para certas críticas que lhe são dirigidas com determinados objetivos.

"Eu devo ter esse ouvido duro que não as consigo perceber ou ouvir. Eu sou pela positiva", atirou.

Na quarta-feira, em entrevista à Antena 1, o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, considerou que o candidato presidencial Gouveia e Melo tem "lacunas colossais" no seu pensamento, sobretudo na forma como encara a estabilidade política.

O também líder parlamentar do PSD criticou a forma como o almirante na reserva itiu dar posse a um governo liderado por André Ventura, na sua prestação na TVI/CNN na segunda-feira à noite.

Henrique Gouveia e Melo vincou que, ao contrário do que dizem, não é contra os partidos até porque os partidos são "instituições fundamentais" da democracia portuguesa.

"Eu não sou contra os partidos, essa ideia é completamente errada, eu sou contra os partidos acharem que só pessoas dos partidos podem fazer política, algo que é completamente diferente", frisou.

O candidato presidencial insistiu que não gosta que os partidos achem que só os atores partidários é que podem concorrer a uma eleição presidencial porque essa é uma ideia "fraca em termos do que é a democracia".

O almirante na reserva ressalvou que a sua verdadeira preocupação, o foco da sua candidatura, é como pode ou não contribuir para Portugal.

Leia Também: Reforma do Estado? "Vamos ver se é executado ou se é marketing político"

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 13:56:23
<![CDATA[Reforma do Estado? "Vamos ver se é executado ou se é marketing político"]] 6a318 Política /pais/2801449/reforma-do-estado-vamos-ver-se-e-executado-ou-se-e-marketing-politico /pais/2801449/reforma-do-estado-vamos-ver-se-e-executado-ou-se-e-marketing-politico?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo assumiu hoje que é bom que o Governo de Luís Montenegro tenha na sua agenda a reforma do Estado, mas espera que essa se realize e que não seja "marketing político".]]> <![CDATA[

"Fico muito contento pelo Governo atual ter na sua agenda reformar o Estado e reformar muitas das coisas que a sociedade portuguesa já sentia como necessárias há muitos anos. Agora, temos que ver a extensão e a profundidade e se as reformas vão ou não ser executadas ou são marketing político", afirmou Henrique Gouveia e Melo aos jornalistas, depois de ter participado no Fórum Luso-Angolano de Jovens Empresários, no Porto.

 

Questionado sobre se concorda com a criação do Ministério da Reforma do Estado, o almirante na reserva salientou que a forma prática como se vai fazer a reforma é do poder executivo.

"Eu não tenho que dizer se vejo com bons olhos ou não [a criação do ministério]. O que interessa é que essa reforma seja realizada, ou seja, e das palavras e das intenções", reforçou.

E, nessa questão, o futuro Presidente da República pode ter um papel importante não só em apoiar essas reformas, mas como em contribuir, de alguma forma, com o foco que põe ou não na população sobre a importância da reforma, vincou o antigo chefe do Estado-Maior da Armada.

"Eu acredito que há uma forte vontade de reformar o Estado e de contribuir para o desenvolvimento de uma nova economia e podem contar comigo nesse processo porque, aliás, esse é um dos meus temas e, portanto, estarei muito alinhado com o Governo que queira fazer isso", assumiu.

Em sua opinião, é bom ter um Governo que anuncia que a reforma do Estado é um dos temas importantes da sua governação.

"Mas, agora, temos que ver exatamente o que é que vamos reformar. Reformamos a justiça ou não reformamos a justiça? Reformamos a burocracia ou não?", interrogou.

Para Gouveia e Melo, a reforma do Estado não pode ser só fazer pequenas simplificações, tem de ser algo muito mais profundo.

Todos os portugueses anseiam por essa reformar há muito tempo, considerou.

O presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos, Gonçalo Saraiva Matias, é o ministro Adjunto e da Reforma do Estado, uma nova pasta deste novo Governo de Luís Montenegro.

Leia Também: Candidatura de Seguro? "É bem-vinda" e "todos estão à minha altura"

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 13:15:53
<![CDATA[Aguiar 4t4g5m Branco espera que não se repita falha na eleição de 'vice' na AR]]> Política /politica/2801382/aguiar-branco-espera-que-nao-se-repita-falha-na-eleicao-de-vice-na-ar /politica/2801382/aguiar-branco-espera-que-nao-se-repita-falha-na-eleicao-de-vice-na-ar?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O presidente da Assembleia da República lamentou hoje a falha na eleição de um vice-presidente e também de um vice-secretário para a mesa do parlamento, mas manifestou-se confiante que essa situação será ultraada numa segunda votação.]]> <![CDATA[

José Pedro Aguiar-Branco falava aos jornalistas após ter participado na sessão de boas-vindas e inaugurado a exposição "40 anos de Portugal Europeu" no Centro Interpretativo da Assembleia da República.

 

Na terça-feira, na primeira sessão da presente Legislatura, José Pedro Aguiar-Branco foi reeleito presidente da Assembleia da República com 202 votos favoráveis em 230, obtendo a segunda maior votação de sempre em democracia.

Porém, na mesma votação, os deputados do Chega Diogo Pacheco Amorim e Filipe Melo não atingiram os 116 votos necessários para serem eleitos respetivamente vice-presidente e vice-secretário da Assembleia da República, o que levou o líder do Chega, André Ventura, a falar em "traição".

Perante os jornalistas, José Pedro Aguiar-Branco começou por afirmar que, do ponto de vista pessoal, a votação que recebeu traduz "um acréscimo de responsabilidade" em relação ao exercício das suas funções.

"Significa que sou depositário de uma confiança grande por parte dos deputados em relação ao que esperam de mim, com exemplo também do que foi o meu mandato anterior", disse, apontando então características como o respeito pelas ideias de cada deputado, a urbanidade no exercício do debate democrático e o objetivo de reforçar a capacidade para se chegar a consensos.

Já no que respeita à eleição falhada de dois deputados do Chega, o antigo ministro social-democrata afirmou que "desejava que esse episódio não tivesse acontecido", esperando agora que na segunda votação, marcada para o próximo dia 18, essa situação de ime seja "superada".

"Acredito que assim será e espero que isto também não seja uma situação que venha a perturbar outros consensos que possam ser necessários fazer, sobretudo relativamente a matérias que impactam muito em relação ao que os portugueses esperam do parlamento. Portanto, era melhor não tivesse acontecido esse episódio, aconteceu e espero que não volte a acontecer, que seja superado e que possamos dar a estabilidade e a normalidade democrática que as pessoas desejam", acentuou o presidente da Assembleia da República.

Interrogado se acredita num amplo consenso político para que os investimentos em Defesa atinjam os 2% do PIB (Produto Interno Bruto) ainda este ano, como referiu o primeiro-ministro, Luís Montenegro, na quinta-feira, no seu discurso de posse como líder do executivo, José Pedro Aguiar-Branco manifestou-se otimista.

"Penso que há um largo consenso na sociedade portuguesa sobre matérias associadas à Defesa, à nossa segurança coletiva, num mundo que está perigoso, que está exigente", sustentou.

A atual conjuntura internacional, na perspetiva do presidente da Assembleia da República, "obriga cada um dos países a reforçar os contributos para a área da Defesa, nomeadamente no quadro da União Europeia ou da NATO".

"É uma realidade que merece um larguíssimo consenso na sociedade portuguesa e entre os políticos representados na Assembleia da República. Portanto, acredito que vai ser possível chegarmos a consensos nessa matéria. Até estou otimista de que essa será uma das matérias em que talvez com maior facilidade seja possível encontrar esses consensos - e o meu papel, enquanto presidente da Assembleia da República, será o contribuir para que isso aconteça", acrescentou.

Leia Também: Presidente da AR reeleito, mas 'vices' causam discórdia: "Traição"

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 12:49:49
<![CDATA[P acusa executivo de mobilizar recursos públicos para a guerra]] 2i3v48 Política /politica/2801386/p-acusa-executivo-de-mobilizar-recursos-publicos-para-a-guerra /politica/2801386/p-acusa-executivo-de-mobilizar-recursos-publicos-para-a-guerra?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A líder parlamentar do P acusou hoje o Governo de estar a canalizar recursos públicos para a indústria da guerra, numa alusão à promessa do primeiro-ministro de tentar atingir este ano um investimento de 2% do PIB em Defesa.]]> <![CDATA[

"Claramente demonstra uma opção. Em vez de resolver os problemas do país -- os salários, as pensões, a saúde, habitação, educação --, a opção do Governo é canalizar recursos públicos, do Estado, que deviam ser mobilizados para dar respostas aos trabalhadores e ao povo, para a guerra", afirmou Paula Santos em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

 

A líder parlamentar do P referia-se ao facto de, na quinta-feira, num discurso na cerimónia de tomada de posse do XXV Governo Constitucional, em Lisboa, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, ter anunciado que Portugal vai antecipar o objetivo de atingir o investimento de 2% do PIB em Defesa, "se possível já este ano", sem pôr em causa as contas certas ou funções sociais.

Paula Santos recordou que o P tem sido "muito crítico" relativamente a esta opção do Governo e defendeu que o aumento do investimento em Defesa não está a ser feito para cumprir a Constituição da República, que estabelece que "é obrigação do Estado assegurar a defesa nacional", mas antes para "satisfazer os interesses de outros".

"Estou a falar, naturalmente, da NATO, da União Europeia (UE) e dos Estados Unidos da América e, portanto, isso revela bem a opção do Governo para a corrida armamentista, para a guerra, quando aquilo que é necessário era, de facto, que o Governo, se concentrasse e se esforçasse no plano diplomático para as soluções específicas para os conflitos que existem neste momento", sustentou.

Sobre o resto do discurso de Luís Montenegro na tomada de posse do XXV Governo Constitucional, Paula Santos disse ter ouvido "sem surpresa" e considerou que o primeiro-ministro mostrou "uma clara opção de prosseguir as opções" do anterior executivo.

"Ou seja, uma opção política assente em baixos salários, baixas pensões, uma opção política assente no modelo económico de exploração dos trabalhadores, de concentração da riqueza nos grupos económicos e não ao serviço do interesse do nosso país", disse.

Paula Santos manifestou ainda "grande preocupação" no que diz respeito aos serviços públicos, frisando que o primeiro-ministro não se referiu no seu discurso às questões da saúde, habitação, ou "direitos sociais do Estado".

"Nós conhecemos bem o pensamento quer do PSD ou do CDS relativamente a esta matéria, que é claramente no sentido de um Estado mínimo, de privatização, de tornar direitos um negócio para os grupos económicos", criticou.

Leia Também: P diz que foi criado ministério para dar "golpada a serviços públicos"

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 12:13:49
<![CDATA[Governo completo! Os 43 novos secretários de Estado já tomaram posse]] 32q4k Política /politica/2801296/ja-tomaram-posse-os-43-novos-secretarios-de-estado-do-xxv-governo /politica/2801296/ja-tomaram-posse-os-43-novos-secretarios-de-estado-do-xxv-governo?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Cerimónia aconteceu no Palácio da Ajuda.]]> <![CDATA[

Já tomaram posse os 43 secretários de Estado do XXV Governo Constitucional, um dia depois da entrada em funções do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e dos seus 16 ministros. O momento ficou assinalado numa cerimónia que teve início às 12h00, desta sexta-feira, no Palácio da Ajuda.

 

Os 43 secretários de Estado - 29 homens e 14 mulheres - foram chamados um a um, por ordem hierárquica, para prestar juramento e o auto de posse.

Inês Domingos,  secretária de Estado dos Assuntos Europeus, foi a primeira a tomar posse. Rui Miguel Ladeira Pereira, secretário de Estado das Florestas, foi o último.

Como há um ano, houve algumas mudanças na ordem hierárquica destes governantes, em relação à lista divulgada oficialmente na quinta-feira à noite. A cerimónia, realizada na Sala dos Embaixadores do Palácio Nacional da Ajuda, durou pouco mais de meia hora.

"Última posse do mandato"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou que hoje teve a "última posse do mandato", que termina em março do próximo ano. "Está feito, última posse do mandato". Marcelo Rebelo de Sousa deixou estas breves palavras aos jornalistas à saída do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, onde decorreu a tomada de posse dos 43 secretários de Estado do XXV Governo Constitucional.

"Está feito, última posse do mandato", assinala Marcelo 6c5g2m

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assinalou que hoje teve a "última posse do mandato", que termina em março do próximo ano.

Lusa | 14:05 - 06/06/2025

Assistiram à cerimónia o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco, o primeiro-ministro e todos os ministros do XXV Governo Constitucional, que tomaram posse na quinta-feira.

As caras: Novas e antigas

No Ministério da Economia e da Coesão Territorial, Hélder Reis ou a primeiro na hierarquia de secretários de Estado. O mesmo aconteceu no Ministério do Ambiente e Energia com Jean Barroca e no Ministério do Trabalho com Adriano Rafael Moreira, que aram ambos a ter a denominação de Adjunto.

Entre os secretários de Estado, há 13 caras novas (30% do total), com destaque para o vice-presidente do PSD Rui Rocha, o antigo vice-presidente na direção de Rui Rio e ex-autarca de Ovar Salvador Malheiro, ou João Manuel Esteves, que até final de março foi presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, onde cumpria o terceiro mandato.

O deputado e economista do Banco de Portugal João Valle e Azevedo, o antigo assessor jurídico de os Coelho Tiago Macieirinha, o diretor-geral da Google em Portugal Bernardo Correia ou a analista da OCDE para o Ensino Superior Cláudia Sarrico são outras das novidades.

Fica assim completa a constituição do novo Governo, que é composto, no total, por 60 governantes, contando com o primeiro-ministro, dos quais 20 são mulheres (33%), quando no anterior eram 24 em 59 (cerca de 40%).

Confira a lista completa dos novos secretários de Estado: 

Ministério dos Negócios Estrangeiros

Secretária de Estado dos Assuntos Europeus
Inês Carmelo Rosa Calado Lopes Domingos

Secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação
Ana Isabel Marques Xavier

Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
Emídio Ferreira dos Santos Sousa

Ministério das Finanças

Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento
José Maria Gonçalves Pereira Brandão de Brito

Secretária de Estado dos Assuntos Fiscais
Cláudia Maria dos Reis Duarte Melo de Carvalho

Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças
João Alexandre da Silva Lopes

Secretária de Estado da istração Pública
Marisa da Luz Bento Garrido Marques Oliveira

Ministério da Presidência

Secretário de Estado Adjunto da Presidência e Imigração
Rui Armindo da Costa Freitas

Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Tiago Meneses Moutinho Macieirinha

Secretário de Estado da Presidência
João Mário McMillan da Cunha Valle e Azevedo

Ministério da Economia e da Coesão Territorial

Secretário de Estado da Economia
João Rui da Silva Gomes Ferreira

Secretário de Estado do Planeamento e Desenvolvimento Regional
Hélder Manuel Gomes dos Reis

Secretário de Estado da istração Local e Ordenamento do Território
Silvério Rodrigues Regalado

Secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços
Pedro Manuel Monteiro Machado

Ministério da Reforma do Estado

Secretário de Estado para a Digitalização
Bernardo Gomes Pereira Correia

Secretário de Estado para a Simplificação
Paulo António Magro da Luz

Ministério da Defesa Nacional

Secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional
Álvaro António Magalhães Ferrão de Castelo Branco

Secretário de Estado Adjunto da Política da Defesa Nacional
Nuno Maria Herculano de Carvalho Pinheiro Torres

Ministério das Infraestruturas e Habitação

Secretário de Estado das Infraestruturas
Hugo Morato Alface do Espírito Santo

Secretária de Estado da Mobilidade
Cristina Maria dos Santos Pinto Dias

Secretária de Estado da Habitação
Patrícia Gonçalves Costa de Machado Santos

Ministério da Justiça

Secretário de Estado Adjunto e da Justiça
Gonçalo Pedro da Cunha Viegas Pires

Secretária de Estado da Justiça
Ana Luísa da Silva Gonçalves Machado

Ministério da istração Interna

Secretário de Estado Adjunto da istração Interna
Paulo Jorge Simões Ribeiro

Secretário de Estado da istração Interna
Telmo Augusto Gomes de Noronha Correia

Secretário de Estado da Proteção Civil
Rui Alexandre Novo e Rocha

Ministério da Educação, Ciência e Inovação

Secretário de Estado Adjunto e da Educação
Manuel Alexandre Mateus Homem Cristo

Secretária de Estado da istração Escolar
Maria Luísa Gaspar do Pranto Lopes de Oliveira

Secretária de Estado da Ciência e Inovação
Helena Cristina de Matos Canhão

Secretária de Estado do Ensino Superior
Cláudia Sofia Sarrico Ferreira da Silva

Ministério da Saúde

Secretária de Estado da Saúde
Ana Margarida Pinheiro Povo

Secretário de Estado da Gestão da Saúde
Francisco Nuno Rocha Gonçalves

Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social

Secretário de Estado da Segurança Social
Susana Filipa de Moura Lima

Secretária de Estado da Ação Social e da Inclusão
Maria Clara Gonçalves Marques Mendes

Secretário de Estado do Trabalho
Adriano Rafael Sousa Moreira

Ministério do Ambiente e Energia

Secretário de Estado do Ambiente
João Manuel do Amaral Esteves

Secretário de Estado da Energia
Jean Paulo Gil Barroca

Ministério da Cultura, Juventude e Desporto

Secretária de Estado Adjunta da Juventude e da Igualdade
Carla Maria de Pinho Rodrigues

Secretário de Estado da Cultura
Alberto Fernando da Silva Santos

Secretário de Estado do Desporto
Pedro Miguel Pereira Dias

Ministério da Agricultura e Mar

Secretário de Estado das Pescas e do Mar
Salvador Malheiro Ferreira da Silva

Secretário de Estado da Agricultura
João Manuel Moura Rodrigues

Secretário de Estado das Florestas
Rui Miguel Ladeira Pereira

Leia Também: Os 'bastidores' e os juramentos. Assim foi a tomada de posse do Governo

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 12:01:38
<![CDATA[Candidatura de Seguro? "É bem 314o4f vinda" e "todos estão à minha altura"]]> Política /politica/2801376/candidatura-de-seguro-e-bem-vinda-todos-estao-a-minha-altura /politica/2801376/candidatura-de-seguro-e-bem-vinda-todos-estao-a-minha-altura?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[Henrique Gouveia e Melo desvalorizou ainda as críticas de que tem sido alvo, frisando que é "pela positiva". ]]> <![CDATA[

O candidato à Presidência da República Henrique Gouveia e Melo afirmou, esta sexta-feira, "que todos os candidatos" estão à sua "altura", considerando que a candidatura de António José Seguro é "bem-vinda". 

 

"Todos os candidatos estão à minha altura. Não podemos desprezar ninguém que se candidate à Presidência da República. Têm tanto direito como eu de se candidatar", afirmou, em declarações aos jornalistas, no Porto, depois de ser interrogado sobre a candidatura do antigo secretário-geral do PS e a desistência da liberal Mariana Leitão. 

Para Gouveia e Melo, a candidatura de António José Seguro "é bem-vinda, representa uma área política mito bem definida". "Estou muito contente por essa área política também se começar a definir", apontou.

Confrontado com as críticas que lhe foram feitas pelo social-democrata Hugo Soares, o candidato a Belém desvalorizou. "Devo ter um ouvido duro. Certas críticas que me vêm muito dirigidas, com determinados objetivos, eu devo ter esse ouvido duro, que não as consigo perceber ou ouvir. Eu sou pela positiva", atirou.

Na mesma linha, fez questão de esclarecer que não é "contra os partidos". "Eu não sou contra os partidos e essa ideia é completamente errada. Eu sou é contra pessoas dos partidos acharem que só pessoas dos partidos podem fazer política, que é uma coisa completamente diferente", esclareceu.

De realçar que  o secretário-geral do PSD considerou que Gouveia e Melo tem "lacunas colossais" no seu pensamento, sobretudo na forma como encara a estabilidade política.

Gouveia e Melo desvaloriza críticas do líder parlamentar do PSD

Gouveia e Melo desvaloriza críticas do líder parlamentar do PSD 71245j

O candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo desvalorizou hoje as críticas que lhe foram feitas pelo líder parlamentar do PSD, Hugo Soares, lembrando que ele apoia o seu adversário Marques Mendes na corrida a Belém.

Lusa | 13:56 - 06/06/2025

[Notícia atualizada às 14h10]

Leia Também: Agora que Seguro confirmou... Eis o perfil dos candidatos presidenciais

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 11:58:43
<![CDATA[Conselho de Ministros reúne 2t54p se esta 6.ª-feira às 15h (e tira nova foto)]]> Política /politica/2801305/conselho-de-ministros-reune-se-esta-6-feira-as-15h-e-tira-nova-foto /politica/2801305/conselho-de-ministros-reune-se-esta-6-feira-as-15h-e-tira-nova-foto?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A nota do gabinete do chefe do executivo refere que haverá lugar a uma fotografia de grupo do novo Governo.]]> <![CDATA[

O XXV Governo Constitucional reúne-se hoje às 15h00 em Conselho de Ministros, na residência oficial do primeiro-ministro, anunciou o gabinete de Luís Montenegro, em comunicado.

 

A nota do gabinete do chefe do executivo refere que haverá lugar a uma fotografia de grupo do novo Governo.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, e os 16 ministros do XXV Governo Constitucional tomaram posse na quinta-feira, no palácio da Ajuda, estando prevista para as 12h00 de hoje a posse dos secretários de Estado.

Leia Também: Secretários de Estado tomam hoje posse: Caras novas, saídas e quem é quem

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 10:51:47
<![CDATA[Manuel Monteiro desafia PSD e CDS a aproveitarem para rever Constituição]] j1f46 Política /politica/2801192/manuel-monteiro-desafia-psd-e-cds-a-aproveitarem-para-rever-constituicao /politica/2801192/manuel-monteiro-desafia-psd-e-cds-a-aproveitarem-para-rever-constituicao?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O antigo líder do CDS-PP Manuel Monteiro desafia o PSD e o seu partido a aproveitarem o novo quadro parlamentar para avançarem com uma revisão constitucional, considerando que ela só não se concretizará se uma parte da direita tiver medo.]]> <![CDATA[

 "Um desafio para a AD e principalmente para cada um dos partidos que a integram, o PSD e o CDS-PP. Cabe-lhes decidir. Ou lideram a mudança ou se encolhem e encostam aprisionados por declarações vagas e ´nãos´ desligados dos tempos novos e incompreensíveis para a maioria dos que, como eu, em si votaram nas últimas eleições legislativas", escreve Manuel Monteiro num artigo de opinião publicado na edição de hoje do jornal Diário do Minho.

 

Para o ex-líder centrista, "do que se trata agora não é o de fazer uma revisão constitucional contra ninguém, mas apenas de dar, finalmente, o o necessário para corrigir erros que persistem e que não fazem sentido continuar".

"Devemos querer uma Constituição que deixe a democracia respirar, que permita aos governos governar de acordo com os seus programas, e que saiba garantir os princípios fundamentais de identidade comum. Uma Constituição, em suma, que não seja nem da direita nem da esquerda, que seja a Constituição de e para Portugal independentemente de quem governa, independentemente de quem está na maioria ou na minoria", defende o constitucionalista e presidente do Instituto Amaro da Costa, o 'Think tank' do CDS.

Monteiro pergunta depois se a revisão da lei fundamental pode mesmo avançar e, em seguida, dá a resposta em jeito de desafio: "Pode isso suceder? Pode. Como? Se uma parte da direita, não tiver medo de o ser".

O ex-líder centrista considera que o processo de revisão constitucional, que deverá ser aberto quando entrarem no parlamento os já anunciados projetos da Iniciativa Liberal e do Chega, deve avançar, até porque existe hoje "uma nova realidade parlamentar".

Esta ideia surge depois de o primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro, ter afastado a ideia de uma revisão da lei fundamental no início da legislatura, e definido a reforma do Estado como prioridade.

Numa intervenção num Conselho Nacional do PSD no final de maio, Montenegro classificou a revisão constitucional como "um assunto arrumado" neste momento e elegeu a modernização e simplificação da istração pública como "trave mestra" da futura governação.

Monteiro lembra que, no novo quadro parlamentar, "à direita do PS, pela primeira vez desde 1975, há uma maioria de dois terços que pode mudar a Constituição sem ter de pedir licença aos que estão à sua esquerda".

"E essa nova realidade é também um imenso desafio", argumenta ainda Manuel Monteiro, para quem "o imobilismo da Constituição foi garantindo o imobilismo de um sistema programado para assegurar o rotativismo da terceira República".

"Na realidade, salvaguardadas as duas primeiras revisões constitucionais, em 1982 e 1989, em que de facto PS e PSD convergiram num impulso libertador e vieram ao encontro do que o CDS desde a sua fundação defendia, as mais profundas reformas constitucionais foram determinadas por condicionantes da política europeia a que Portugal tinha aderido", escreve.

Leia Também: CDS-PP mantém os mesmos dois secretários de Estado no novo Governo

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 07:22:25
<![CDATA[Secretários de Estado tomam hoje posse 536s Caras novas, saídas e quem é quem]]> Política /politica/2801163/secretarios-de-estado-do-xxv-governo-tomam-posse-no-palacio-da-ajuda /politica/2801163/secretarios-de-estado-do-xxv-governo-tomam-posse-no-palacio-da-ajuda?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A cerimónia está agendada para as 12h00 no Palácio da Ajuda, em Lisboa.]]> <![CDATA[

O Presidente da República dá posse aos 43 secretários de Estado do XXV Governo Constitucional, um dia depois da entrada em funções do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e dos seus 16 ministros.

 

A cerimónia está agendada para as 12h00 no Palácio da Ajuda, em Lisboa.

O novo Governo tem menos mulheres do que o anterior executivo, também liderado por Luís Montenegro, mais um elemento e apresenta uma renovação de 30% ao nível das secretarias de Estado.

No total, o Executivo terá 60 governantes, contando com o primeiro-ministro, dos quais 20 são mulheres (33%), quando no anterior eram 24 em 59 (cerca de 40%).

As caras novas e as saídas

Entre os secretários de Estado hoje conhecidos, há 13 caras novas (30% do total), com destaque para o vice-presidente do PSD Rui Rocha, o antigo vice-presidente na direção de Rui Rio e ex-autarca de Ovar Salvador Malheiro, ou João Manuel Esteves, que até final de março foi presidente da Câmara Municipal de Arcos de Valdevez, onde cumpria o terceiro mandato.

O deputado e economista do Banco de Portugal João Valle e Azevedo, o antigo assessor jurídico de os Coelho Tiago Macieirinha, o diretor-geral da Google em Portugal Bernardo Correia ou a analista da OCDE para o Ensino Superior Cláudia Sarrico são outras das novidades.

Pasta a pasta: Estes são os secretários de Estado do XXV Governo

Pasta a pasta: Estes são os secretários de Estado do XXV Governo 31u5c

A lista é composta por 43 secretários de Estado. O anúncio surge após o Presidente da República ter dado posse ao primeiro-ministro e aos 16 ministros do XXV Governo Constitucional.

Notícias ao Minuto | 22:09 - 05/06/2025

Entre as saídas do Governo (11 ao nível das secretarias de Estado), destaque para José Cesário, que ocupou em vários Governos do PSD a pasta das Comunidades, na qual é substituído por Emídio Sousa, que era até agora secretário de Estado do Ambiente, e foi número dois por Aveiro nas legislativas de 18 de maio.

Saem também do Governo secretários de Estado no XXIV executivo como Cristina Vaz Tomé, na Saúde, ou Paulo Marcelo, na Presidência, que foram eleitos deputados e poderão agora regressar ao Parlamento, tal como José Cesário, que foi cabeça de lista pelo círculo de Fora da Europa.

Há secretários de Estado que trocam de Ministério, como Ana Isabel Xavier, que a da Defesa para os Negócios Estrangeiros, e outros que mudam devido a alterações na orgânica do Governo, como acontece nas pastas da Economia, Cultura e Desporto.

Há vários Ministérios que não alteram qualquer secretário de Estado, como as Finanças, a Coesão Territorial (que 'herda' os secretários de Estado da Economia), a istração Interna (apesar de ter mudado o titular da pasta) ou as Infraestruturas e Habitação ou Trabalho.

Pelo contrário, na Justiça foram mudados os dois secretários de Estado, enquanto os Assuntos Parlamentares são o único Ministério sem qualquer secretaria de Estado (por terem perdido o Desporto e a Comunicação Social para outras pastas).

Além de um novo Ministério, o da Reforma do Estado, com duas novas secretarias de Estado, há também uma mudança com significado político: Rui Freitas, até agora secretário de Estado Adjunto e da Presidência a a ser também da Imigração, uma área que tem estado no centro do debate.

Leia Também: Quase um terço dos secretários de Estado são novos e há menos mulheres

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Notícias ao Minuto 2025-06-06 06:13:35
<![CDATA["Livre" 4p5e20 Seguro quer retribuir em Belém. PS? "Todo o tempo para decidir"]]> Política /politica/2801109/livre-seguro-quer-retribuir-em-belem-ps-todo-o-tempo-para-decidir /politica/2801109/livre-seguro-quer-retribuir-em-belem-ps-todo-o-tempo-para-decidir?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A apresentação da sua candidatura a Belém será feita no próximo dia 15 de junho, nas Caldas da Rainha.]]> <![CDATA[

O candidato presidencial António José Seguro deu, esta quinta-feira, uma entrevista acerca da sua candidatura, oficializada esta semana, depois de alguns meses 'na mira'.

 

Em entrevista à CNN Portugal, o antigo secretário-geral do Partido Socialista explicou que ponderou, pediu o conselho de amigos e verificou se havia condições para tal.

"Qualquer decisão tem um impacto. Não só nas minhas atividades, como quando tiver que suspender alguma delas, nos meus rendimentos. Tenho compromissos. Tive de fazer essa ponderação porque não vivo da política, vivo do meu trabalho, como esmagadora maioria dos portugueses", apontou.

No processo, António José Seguro ponderou ainda as alterações de condições a 18 de maio, com as Legislativas. "E saber se eu tinha ou não condições para fazer aquilo que eu mais gosto, que é promover consensos, criar condições de conciliação, para que as pessoas resolvem de vez problemas dos portugueses, que vêm a acumular-se."

Quanto à decisão para avançar na candidatura a Belém, Seguro explicou que esta era uma "retribuição":  "Senti que é um dever da minha parte, um dever cívico e um dever do meu país. Quero retribuir o que um país me deu em formação, educação, oportunidades. Não há propriamente um dia. Quando houve esse clique, é agora que o vou dizer. E disse."

E o apoio do PS?

Sublinhando que é um "homem livre" e que não tem amarras "nenhumas", o socialista defendeu que "não tinha que esperar por ninguém", mas que tinha também "muita gente" consigo - dentro do Partido Socialista e noutros partidos.

Seguro apontou que o PS não está nunca situação "fácil" e que tem "todo o tempo do mundo para decidir" o que fazer quanto à corrida a Belém. "Mas a convicção e escolha são minhas porque sou um homem livre", atirou.

"Agora o Partido Socialista decidirá da melhor maneira. O Partido Socialista está numa situação que não é fácil, que é uma situação difícil. E, portanto, tem todo o tempo do mundo para decidir o que deve fazer nestas eleições Presidenciais", assegurou.

Questionado sobre se compreenderia que o PS não apoiasse formalmente a candidatura de um antigo secretário-geral do partido como é o seu caso, o socialista disse que "esse é um princípio que existe no PS".

"Mas eu não estou aqui em nome do Partido Socialista. Nem falo pelo Partido Socialista. O que lhe posso dizer é que eu sinto que nos eleitores, nos militantes, nos dirigentes, nos autarcas, nos presidentes de câmara, há uma grande simpatia e uma grande satisfação com a minha disponibilidade e com a minha candidatura", enfatizou.

A apresentação da sua candidatura a Belém será feita no próximo dia 15 de junho, nas Caldas da Rainha.

Leia Também: Agora que Seguro confirmou... Eis o perfil dos candidatos presidenciais

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Notícias ao Minuto 2025-06-05 23:37:30
<![CDATA["Abreu Amorim tem todas as condições para ser melhor ministro do que fui"]] 505i4k Política /politica/2801106/abreu-amorim-tem-todas-as-condicoes-para-ser-melhor-ministro-do-que-fui /politica/2801106/abreu-amorim-tem-todas-as-condicoes-para-ser-melhor-ministro-do-que-fui?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O candidato do Partido Social Democrata (PSD) à Câmara Municipal do Porto sustentou que "o ónus da prova está do lado do Chega", tendo em conta "o que aconteceu nos últimos anos".]]> <![CDATA[

O ex-ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, considerou, esta quinta-feira, que Carlos Abreu Amorim “tem todas as condições para ser muito melhor ministro” do que o próprio, ao mesmo tempo que realçou que, se houver problemas no Parlamento, “será por irresponsabilidade das oposições”.

 

Questionado quando à escolha do antigo secretário de Estado para assumir a pasta dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte enalteceu que o social-democrata “é uma pessoa muitíssimo bem preparada, em todos os aspetos, quer do ponto de vista da sua bagagem intelectual, académica e política, quer da sua atitude comportamental”.

“Acho que vai ser, certamente, um fator de consensos, de geração de um ambiente propício a que as tais reformas que o país tanto carece possam ser implementadas, com o apoio do Parlamento”, disse, em entrevista à SIC Notícias.

O candidato do Partido Social Democrata (PSD) à Câmara Municipal do Porto ilustrou que, “por vezes, a imagem pública de uma pessoa é muito diferente da imagem real”, razão pela qual reforçou que “Carlos Abreu Amorim tem todas as condições para ser muito melhor ministro do que fui e para ser um construtor de muitas pontes, de muito diálogo, porque ele é uma pessoa bastante mais ponderada, moderada”.

“Temos trabalhado em conjunto e temos estado muito alinhados. Ele foi um braço direito muito importante para mim no último ano e acho que tem todas as condições para, não precisando de conselhos, fazer um excelente trabalho”, reiterou.

"Há inequivocamente um partido que é maioritário"

Pedro Duarte frisou ainda que “não há três forças repartidas” no Parlamento, apesar de ter reconhecido que o mosaico político na Assembleia da República (AR) está muito fragmentado.

Há uma força que é claramente maioritária e que está muito distante dos outros dois partidos. Ao contrário do que aconteceu na legislatura anterior, desta vez há inequivocamente um partido que é maioritário. Do ponto de vista da estabilidade do país, acho que isso vai ser uma diferença grande”, esclareceu.

E acrescentou: “Há todas as condições para que, desta vez, os partidos da oposição tenham outro sentido de responsabilidade e de Estado, e de zelar pela estabilidade política. Acho que todos nós, portugueses, estamos saturados de crises políticas, de eleições umas atrás das outras. Seguindo aquilo que a nossa Constituição diz, e bem, desde a sua origem, os mandatos são de quatro anos. Portanto, quando se dá posse a um Governo, se viabiliza um programa de Governo, é suposto dar uma oportunidade para que esse Governo execute esse programa. Espero que aconteça isso nos próximos anos. […] Se tivermos problemas no Parlamento, será por irresponsabilidade das oposições.”

“Se o Chega atingir uma determinada maturidade, talvez seja possível ter uma relação democrática normal”

Face ao crescimento exponencial do Chega, o ex-ministro apontou que “o Governo tem de dialogar com todos”, principalmente por não ter maioria absoluta.

“Quem tem funções governativas tem de ter um papel muito institucional. Portanto, tem de olhar para as oposições sem as distinguir, evidentemente olhando para o peso de cada um, mas não tem de fazer opções. As opções estão do lado da oposição”, disse.

O social-democrata sustentou, contudo, que “o ónus da prova está do lado do Chega”, tendo em conta “o que aconteceu nos últimos anos”.

Eles é que vão ter de provar que vão ter sentido de responsabilidade, porque não o tiveram, objetivamente. Apercebemo-nos de que, da parte particularmente de André Ventura, mas dentro de todo o partido, há uma oscilação muito grande dependendo do dia. Se o Chega atingir uma determinada maturidade, talvez seja possível ter uma relação democrática normal, em termos parlamentares. Mas acho que, se permanecer naquilo que tem vindo a ser a conduta dos últimos anos, isso é impossível”, advertiu.

Pedro Duarte confessou também ter “esperança” na relação de proximidade entre o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e o líder do Chega, tendo em conta que “não são gostos pessoais, caprichos ou gostos que estão em cima da mesa”.

“Sou crente, portanto vamos acreditar que sim e ter essa esperança [que a relação vai correr bem]. Compreendo que o primeiro-ministro tenha de ter essa atitude, porque quando estamos no desempenho de funções públicas desta natureza, não são gostos pessoais, caprichos ou gostos que estão em cima da mesa. É respeitar as regras democráticas. Nós somos democratas e temos de ser democratas quando os resultados nos são favoráveis, mas temos também de ser democratas quando os resultados não são a nosso favor”, disse.

Recorde-se que o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, deu esta quinta-feira posse ao primeiro-ministro e aos 16 ministros do XXV Governo Constitucional, o segundo Executivo PSD/CDS-PP chefiado por Luís Montenegro.

A posse dos secretários de Estado está marcada para sexta-feira, às 12h00, também no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

Leia Também: Pasta a pasta: Estes são os secretários de Estado do XXV Governo

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Notícias ao Minuto 2025-06-05 23:07:48
<![CDATA[Mariana Leitão fora das Presidenciais para se focar na "liderança da IL"]] 5d583s Política /politica/2801090/mariana-leitao-fora-das-presidenciais-para-se-focar-na-lideranca-da-il /politica/2801090/mariana-leitao-fora-das-presidenciais-para-se-focar-na-lideranca-da-il?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[A dirigente da Iniciativa Liberal Mariana Leitão anunciou hoje que retira a sua candidatura a Presidente da República para se concentrar na luta pela presidência do partido.]]> <![CDATA[

"Vou retirar a minha candidatura à Presidência da República", disse a também líder parlamentar da IL, entrevista no programa 'Prime Time' da CNN Portugal, alegando que "o ciclo político mudou".

 

Mariana Leitão justificou que nesta fase pode ser "mais útil focando-se na liderança da IL". "Acho que é mais útil para a Iniciativa Liberal e para o país", salientou.

Quanto à corrida a Belém, Mariana Leitão considerou que, apesar da sua desistência, "o espaço pela luta dos valores liberais deverá ser depois ocupado".

"Mais à frente ver-se-á por quem", afirmou.

Recorde-se que, na quarta-feira, Mariana Leitão anunciou que se vai candidatar à liderança da Iniciativa Liberal, afirmando ter a vontade de "agregar um movimento que inspire uma mudança no país" e contar com o "contributo de todos".

"Sou candidata à liderança da Iniciativa Liberal", anunciou Mariana Leitão numa publicação nas nas redes sociais, na qual afirmou que decidiu avançar porque tem "a vontade e a capacidade de agregar um movimento que inspire uma mudança no país".

"Quero inspirar potencial". Mariana Leitão candidata-se à liderança da IL 4v3s2n

Mariana Leitão anunciou que avança com a candidatura à liderança da Iniciativa Liberal recusando a ideia de que o "que temos hoje é o melhor que Portugal pode ser."

Notícias ao Minuto | 21:06 - 04/06/2025

"Sem medo de ser liberal, com coragem para erguer as nossas bandeiras liberais sem qualquer hesitação, sem moderar a afirmação dos valores liberais em toda a sua plenitude", lia-se ainda.

Mariana Leitão afirmou que, caso seja eleita presidente, a IL será líder "da defesa da liberdade económica, política e social, do direito a cada um fazer o seu caminho e escolher a forma como vive a sua vida, do direito a cada um ver o esforço do seu trabalho recompensado, do direito a cada um dar o máximo e ver o seu mérito reconhecido".

"Seremos líderes na defesa da liberdade individual, o bem mais precioso, protegendo-a contra os abusos do Estado e de quaisquer formas de coletivismo que limitem, ou tentem limitar, a justa ambição e iniciativa dos portugueses", prometeu.

"Quero inspirar todo o potencial da IL, somando os contributos de todos, para que sejamos a referência incontornável das ideias que transformam e das soluções que fazem avançar Portugal", frisou.

Numa alusão à demissão de Rui Rocha da liderança do partido, anunciada no sábado, Mariana Leitão refere que o partido "construiu muito" nos últimos anos e teve "relevância na afirmação das ideias liberais no país".

"Mas, agora que o país inicia um novo ciclo político, também a IL precisa de iniciar um novo ciclo de energia e transformação", sustentou.

Eleita deputada nestas Legislativas como cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Lisboa, Mariana Leitão foi reeleita esta terça-feira líder parlamentar da IL e já anunciou uma candidatura presidencial às eleições de janeiro de 2026.

Com 42 anos e licenciada em Relações Internacionais, Mariana Leitão aderiu à IL em junho de 2019, tendo sido, entre 2020 e 2022, presidente do Conselho Nacional do partido e, entre 2022 e 2024, chefe de gabinete do Grupo Parlamentar da IL.

Na última Convenção Nacional da IL, em fevereiro, foi eleita vice-presidente do partido, na lista para a direção apresentada por Rui Rocha, que se demitiu da liderança neste do partido este sábado.

[Notícia atualizada às 23h55]

Leia Também: "Quero inspirar potencial". Mariana Leitão candidata-se à liderança da IL

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Notícias ao Minuto 2025-06-05 22:42:49
<![CDATA[Novo Executivo representa a "mesma política" com os "mesmos cúmplices"]] 4q6x32 Política /politica/2801044/novo-executivo-representa-a-mesma-politica-com-os-mesmos-cumplices /politica/2801044/novo-executivo-representa-a-mesma-politica-com-os-mesmos-cumplices?utm_source=rss-politica&utm_medium=rss&utm_campaign=rssfeed <![CDATA[O secretário-geral do P, Paulo Raimundo, reiterou que vai apresentar uma moção de rejeição ao novo Governo da AD, que tomou hoje posse, deixando criticas à "mesma política" de direita, aos "mesmos cúmplices" e "apoiantes".]]> <![CDATA[

"Novo Governo, a mesma política, os mesmos cúmplices e os mesmos apoiantes dessa política. Aquilo que precisamos é que se cumpra e faça cumprir a Constituição no que diz respeito aos salários, às pensões, ao Serviço Nacional da Saúde [SNS], à Habitação, na Educação, nos Direitos das Crianças, na Paz, na Justiça", afirmou o líder comunista.

 

Em declarações aos jornalistas, em Grândola, no distrito de Setúbal, à margem da apresentação da cabeça de lista da CDU à câmara deste concelho nas eleições autárquicas deste ano, Fátima Luzia, o secretário-geral do P disse que vai manter a moção de rejeição ao Governo.

"Claro, não é uma moção de rejeição às pessoas do Governo, não é a A, B ou C", mas "à política do Governo", afiançou Paulo Raimundo, acrescentando que o novo executivo de Luís Montenegro vai "acentuar o que vem de trás".

O P, disse, não olha "para as composições, as pessoas não são irrelevantes, o que conta é a política, mas se duvidas houvesse sobre a política basta ver a grande continuidade deste Governo para perceber o que aí está".

Questionado sobre as suas preocupações em relação às políticas do atual Governo, Paulo Raimundo argumentou que o país "não pode esperar nada" relativamente a matérias como a saúde, a educação ou a habitação.

"Tivemos um Governo que apostou tudo a desmantelar o SNS" e que "na 25.ª hora encaminhou-se para privatizar 174 centros de saúde e mais cinco hospitais pelas vias das PPP", exemplificou.

E acrescentou que, neste momento, "temos 85 mil estudantes sem um professor a alguma disciplina, vão sair 4 mil professores no final do ano letivo e vão entrar 400, o que se pode esperar deste Governo".

Já no que respeita à política de habitação, argumentou, "todas as medidas que [o Governo] tomou não foi para resolver nenhum problema", mas "para criar um nicho para jovens endinheirados" quando "todos os outros ficaram de fora".

"O que se pode esperar de um Governo que persiste na 'lengalenga' [de] que é preciso crescer para depois distribuir, quando temos mais de 2,5 milhões de trabalhadores que ganham menos de mil euros de salário por mês brutos e 800 mil trabalhadores que ganham o salário mínimo nacional e ao mesmo tempo temos esta concentração cada vez maior da riqueza", sublinhou.

Para Paulo Raimundo, o Governo que hoje tomou posse vai "continuar o que tem em curso" e até fazer "pior" no caso da Segurança Social e do SNS.

"Quer por a mão no dinheiro da Segurança Social, quer de uma vez por todas abrir o pacote das privatizações, quer continuar e acelerar o desmantelamento do SNS e quer alterar as leis laborais que, na prática, significa mais precariedade para acrescentar à precariedade que já existe".

E reafirmou que, da parte do P, só se pode esperar o confronto: "Ou amochamos e ficamos à espera que o tempo leve ou enfrentamos. Há uns que amocham, da nossa parte enfrentamos", concluiu.

Leia Também: Ministros do XXV Governo já tomaram posse. Os discursos (e quem é quem?)

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Notícias ao Minuto 2025-06-05 20:54:09